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Administração 
Geral e Pública e Atendimento 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
ORGANIZAÇÃO POLÍTICO- ADMINISTRATIVA 
ENTES FEDERADOS: Autonomia, sendo que a União quando representa o Estado Federal passará a ter soberania. 
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (ESTADO FEDERAL): Soberania 
Não existe direito de secessão na República Federativa do Brasil. 
R.F.B 
FORMAÇÃO FÍSICO/ GEOGRÁFICA 
R.F.B 
ORGANIZAÇÃO ESTRUTURA POLÍTICA 
ESTADOS 
DF 
MUNICÍPIOS 
ESTADOS 
DF 
MUNICÍPIOS 
UNIÃO
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PODER EXTROVERSO: É o poder que a Administração Pública tem de constituir unilateralmente obrigações para terceiros. 
ELEMENTOS DO ESTADO: Povo, Território e Poder Soberano e para alguns autores governo também. 
Na CF/88 o Estado Federal é Cláusula Pétrea. E a União os estados-membros, o distrito federal e os municípios possuem autonomia política, administrativa e financeira. Essa autonomia se subdivide em três: auto-organização, auto governo e autoadministração. 
WELFARE STATE OU ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL 
O Welfare State – Estado de Bem estar Social - surgiu devido a aspectos tais como: crescimento da economia e do emprego, da globalização e do comércio, também pelo avanço da democracia e aumento da solidariedade no período do pós-guerra. Veio como uma forma de amenizar os efeitos da concentração de renda. O Estado passa a figurar como promotor do bem comum. 
ESTADO LIBERAL 
WELFARE STATE 
ESTADO NEOLIBERAL
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Para Marshall são três as fases do Estado de Bem Estar Social: 
1ª Conquista dos Direitos Civis; 
2ª Conquista dos Direitos Políticos e da Cidadania; 
3ª Conquista dos Direitos Sociais. 
SENTIDOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
SUBJETIVO/ORGÂNICO/FORMAL: Refere-se aos órgãos, pessoas jurídicas e agentes; 
OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL: Refere-se as atividades de fomento (incentivo), intervenção, polícia administrativa e serviço público. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CENTRALIZADA 
A atividade é desempenhada pela Administração Direta. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DESCENTRALIZADA 
A atividade é desempenhada pela Administração Indireta. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
ÓRGÃO 
ATIVIDADES 
ENTIDADES 
AGENTES 
PÚBLICOS
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DESCENTRALIZAÇÃO 
AUTARQUIA FUNDAÇÃO PÚBLICA EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PERSONALIDADE JURÍDICA 
Direito Público 
Direito Público (fundação autárquica) ou Direito Privado 
Direito Privado 
Direito Privado CRIAÇÃO E EXTINÇÃO 
Lei específica 
Decreto do P. Executivo ou Lei específica 
Decreto Poder Executivo 
Decreto Poder Executivo AUTORIZAÇÃO PARA CRIAÇÃO E EXTINÇÃO 
- 
Lei específica 
Lei específica 
Lei específica AQUISIÇÃO DE PERSONALIDADE JURÍDICA 
Com a lei instituidora 
Lei instituidora ou registro no cartório de PJ dos atos constitutivos 
Registro dos atos constitutivos em inscrição em cartório ou junta comercial 
Registro dos atos constitutivos em inscrição em cartório ou junta comercial FORMA JURÍDICA 
- 
- 
Qualquer forma 
Sociedade Anônima (S/A) NATUREZA DA ATIVIDADE 
Serviços Públicos ou atividade administrativa 
Caráter Social 
Atividades econômicas ou Serviços Públicos não exclusivos 
Atividade econômica REGIME JURÍDICO DE PESSOAL 
Lei 8.112/90 
Pública: lei 8.112/90 
Privada: CLT 
CLT 
CLT COMPOSIÇÃO DO CAPITAL 
Público 
Público 
100% Público 
Público e Privado PATRIMÔNIO 
Público 
Público ou Privado 
Privado 
Privado BENS 
Impenhoráveis 
Impenhoráveis os destinados a sua atividade 
Penhoráveis e impenhoráveis os destinados à prestação de serviços 
Penhoráveis e impenhoráveis os destinados à prestação de serviços LITÍGIO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO 
Justiça Federal 
CLT: Justiça do Trabalho 
Justiça Federal 
CLT: Justiça do Trabalho 
Justiça do Trabalho 
Justiça do Trabalho DEMAIS AÇÕES 
Justiça Federal 
Justiça Federal 
Justiça Federal 
Justiça Estadual 
DESCONCENTRAÇÃO 
Distribuição interna de competências – dentro da mesma pessoa jurídica. Pode ocorrer na Administração Direta e na Administração Indireta. 
DESCENTRALIZAÇÃO 
Pessoas jurídicas distintas da União, estados-membros, DF e municípios desempenham funções estatais. 
POR OUTORGA: Transfere competência + execução 
POR DELEGAÇÃO: Transfere somente execução
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Agora um pouco de Gestão Pública... 
A Gestão Pública e a Gestão Privada possuem convergências, similaridades e divergências, diferenças que as caracterizam como tais. Abaixo uma pequena comparação destes dois aspectos. 
A Administração Pública atua por meio de atos administrativos e, de acordo com os princípios da autotutela, revê os seus atos eivados de vício de ilicitude. E o resultado pode direcionar à revogação do ato ou a sua anulação. 
Mas o que são atos administrativos mesmo???? 
É quando a Administração Pública agindo em prol da coletividade (interesses públicos do povo) emana atos unilaterais, uma vez que o interesse público deve ser preservado em detrimento dos interesses particulares. 
Voltando... 
A revogação dos atos administrativos serve para os que forem inconvenientes e inoportunos e só podem ser pela Administração revogados. Seus efeitos são prospectivos – pra frente (ex nunc). 
Já para anular o ato é preciso que haja ilegalidade. A anulação pode ser feita pela Administração através da autotutela ou pelo Poder Judiciário (quando provocado). Seus efeitos são retroativos - pra trás (ex tunc). 
CONVERGÊNCIAS 
Busca pela eficiência; 
Prestação de Contas aos cidadãos (accountability); 
Técnicas de planejamento, organização, direção e controle e técnicas de motivação e avaliação de resultados. 
DIVERGÊNCIAS 
A iniciativa privada tem como finalidade principal o lucro e sua sobrevivência enquanto que o setor público visa prestar serviços de qualidade para sociedade (dever); 
O pagamento pelo serviço no Setor Público dá-se por meio de impostos e a atuação é limitada pelo disposto em lei.
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E como é feito o controle dentro da Administração ???? 
O Controle dos atos da Administração pode ser exercido pelo povo através dos mecanismos constitucionais resguardados aos cidadãos, como dito anteriormente pela autotutela ou controle interno feito pela própria Administração, o Controle do Poder Judiciário que não se afasta (Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição), Controle pelo Ministério Público e finalmente o Controle Legislativo (ex.: CPI). 
UM POUCO DE HISTÓRIA... 
A história do Brasil data de seu descobrimento no ano de 1500, passando pelo período pré- colonial, colonial, período imperial, republicano conforme elucida figura abaixo. 
No período pré-colonial o Brasil ocupava espaço secundário na economia de Portugal já que seu comercio era feito com as Índias. No período colonial começou- se a dar mais importância para o Brasil e suas terras passavam a ser divididas em capitanias hereditárias. Esse foi o primeiro sistema administrativo implantado e baseava-se no patrimonialismo da Coroa Portuguesa. As principais características desse período foram: formalismo, lentidão e morosidade na comunicação com a metrópole (Portugal) e corrupção generalizada com ações arbitrárias dos governantes. 
De 1808 (Chegada da Corte Portuguesa ao Brasil) até 1822 vivia-se o período colonial com marcas ainda do patrimonialismo. Era uma época de corrupção e peculato (delito praticado por funcionário público em razão do cargo que ocupa). PERÍODO PRÉ-COLONIAL PERÍODO COLONIAL PERÍODO IMPERIAL PERÍODO REPUBLICANO 
1500 
Descobrimento do Brasil 
1531 
Início da Colonização 
1822 
Independência do Brasil 
1889 
Proclamação da República 
HOJE
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O Período Imperial é dividido em primeiro reinado – quando D. Pedro I governou o Brasil como Imperador – período regencial – Brasil sendo governado por regência de três autoridades – e segundo reinado – antecipação da maioridade de D. Pedro II. Esta época marca a continuidade do patrimonialismo com base na troca de favores. 
Entrando no Período Republicano temos a Proclamação da República até os dias atuais. O Período Republicano é dividido em: República Velha, Era Vargas, República Populista, Ditadura Militar e Nova República. A República Velha formou uma elite patrimonialista que vivia de rendas do Estado. A Constituição Federal da época (1891) provia maior descentralização política. 
Na Era Vargas o mundo enfrentava forte crise econômica em decorrência da quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929. Buscou-se então a centralização econômica e fechamento do mercado para valorizar o produto mais comercializado que era o café. Nesta época houve racionalização do serviço público por meio da padronização, normatização e controle das ações estatais. 
Criou-se então o DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público) cujas principais realizações eram: ingresso no serviço público por concurso, racionalização de métodos, critérios gerais e uniformes de classificação de cargos, organização e aperfeiçoamento das administrações de pessoal e orçamentária e padronização das compras estatais. Era a burocracia entrando em funcionamento com instauração do Estado de Bem Estar Social – wellfare state. 
A República Populista com posse do presidente Dutra (ex-ministro da guerra de Getúlio Vargas) foi marcada pelo conservadorismo e retorno aos hábitos patrimonialistas e clientelistas. 
Ao contrário do que a maioria pensa a época de ditadura militar visava uma Administração Pública mais eficiente e foi neste período que surgiu o tão famoso Decreto- Lei n. 200 de 1967. Este decreto preconizava a descentralização, distinção entre Administração Direta e Indireta, expansão das empresas estatais, sistema de mérito, bases do controle interno e externo e normas de aquisição e contratação de bens e serviços. Entretanto algumas práticas patrimonialistas foram evidenciadas principalmente no que diz respeito à contratação de pessoal pela Administração Indireta. 
Surgiu também o PND (Programa Nacional de Desburocratização) que apontava para o enxugamento da máquina estatal e atendimento do cidadão.
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Após o Período militar veio a Nova República – José Sarney - cujas marcas são a extinção do DASP, hiperinflação, a Constituição Federal de 1988 –simbolizava um retrocesso aos ideias burocráticos já que visava a descentralização política e centralização administrativa. 
O governo de Collor de Mello vislumbrava a política do Estado mínimo com privatizações das estatais, abertura da economia e deterioração do salário do funcionalismo. Mesmo assim foram os primeiros passos rumo à Reforma Gerencial. 
A efetiva reforma gerencial ocorreu a partir do governo de FHC (Fernando Henrique Cardoso) com ações em o Estado deveria coordenar e regular a economia, criação do MARE (Ministério da Administração e Reforma do Estado) e elaboração do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (Pdrae). 
O governo Lula enfrentou problemas na dívida pública que chegava a níveis extremos, desigualdade social como uma das maiores do mundo e para reorganizar a Administração promoveu políticas de contenção de gastos públicos, promoveu programas de transferência de rendas às classes mais pobres, aumentou a governança pública, instituiu o GesPública – programa que visava a promoção da excelência no exercício da gestão pública e respectiva qualidade dos serviços públicos ao cidadão – PAC e PAC2 para um maior crescimento econômico. O decreto 5.378 instituiu o programa GesPública que tinha também como objetivo aumentar a competitividade do país promovendo eficiência, eficácia e efetividade com uma gestão democrática, participativa, transparente e ética.
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ESQUEMATIZANDO... 
PRÉ-COLONIAL 
DESCOBRIMENTO DO BRASIL 
1808 
CHEGADA DA CORTE PORTUGUESA 
MARCAS PATRIMONIALISTAS 
PRIMEIRO REINADO DE D. PEDRO I MARCA PATRIMONIALISTA 
PERÍODO REGENCIAL 
MARCA PATRIMONIALISTA 
PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA 1889 PATRIMONIALISTA 
1930 
ERA VARGAS BUROCRACIA WELFARE STATE 
REPÚBLICA POPULISTA BUROCRÁTICO COM TRAÇOS PATRIMONIALISMO E CLIENTELISMO 
DITADURA MILITAR 
DECRETO 200/67 E PND BUROCRÁTICO 
NOVA REPÚBLICA 
SARNEY EXTINÇÃO DO DASP E CF/88 BUROCRÁTICO 
COLLOR 
ESTADO MÍNIMO E INÍCIO REFORMA GERENCIAL 
FHC 
REFORMA GERENCIAL MARE Pdrae 
LULA 
GOVERNAÇA 
GASTOS 
GESPÚBLICA 
PAC E PAC2 
GERENCIAL 
XHOJE
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DESPOIS DA HISTÓRIA VEM A CONCEITUAÇÃO... 
Modelos teóricos da Administração Pública 
Pela ordem cronológica dos anos identificou-se no Brasil três estágios – modelos – da Administração Pública: patrimonialismo, burocracia e administração gerencial. O modelo Patrimonialista destaca dominação entre a autoridade política e o povo, apropriação da coisa pública, nepotismo, corrupção e a troca de favores que também é chamada de clientelismo. O foco naquela época era atender às demandas da elite governante e total descaso pelas demandas sociais. Esse período era marcado também por desorganização administrativa do Estado e arbitrariedade das decisões. 
O modelo Burocrático surge como uma resposta à parcialidade das Abordagens Clássicas (Fayol e Taylor) excessivamente mecanizada e das Relações Humanas de Mayo (centrada no indivíduo). Suas marcas são a organização racional, cargos formalmente bem definidos, hierarquia representado no organograma, autoridade, formalização, impessoalidade nas relações, meritocracia e responsabilidades claras e delimitadas. Por seus padrões rígidos teve como pontos negativos a resistência às inovações, processos lentos, foco nas rotinas e no controle dos meios, excesso de regras e falta de criatividade. 
Modelo Gerencial tem como marco importante o surgimento do New Public Management (NPM) – Nova Gestão Pública - que foi um movimento do final da década de 1970. O escopo deste modelo eram as práticas do setor privado que poderiam vir a ser aplicadas no setor público. Eram ideias neoliberais de Estado Mínimo num primeiro momento que acabaram por modificar-se e passar a defender o papel do Estado como regulador e controlador voltado para o cidadão. Suas principais características são: redução de gastos e maior transparência, começam a aparecer os contratos com agências pelo poder público, gestão por desempenho e melhoria da qualidade do serviço com satisfação do consumidor (cidadão-cliente).
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ORÇAMENTO PÚBLICO X PRÁTICA DA GESTÃO POR RESULTADOS 
O ciclo de gestão do Governo Federal ou ciclo de planejamento e orçamento federal significa a efetiva implantação das políticas públicas pelo Estado. A metodologia utilizada pelo governo é o ciclo PDCA (plan, do, check, act) – planejamento, ação, controle e tomar providências. O PPA (plano plurianual) institui de forma regionalizada diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e outras delas decorrentes e as relativas aos programas de duração continuada. A LDO (lei de diretrizes orçamentárias) compreende metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e orientará a elaboração da LOA (lei orçamentária anual), disporá sobre alterações tributárias e estabelecerá política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. A LOA é instrumento executório do orçamento público. Deve ter compatibilidade com o PPA e LDO e conter três orçamentos: orçamento fiscal, de investimento e da seguridade social. 
Seguindo uma lógica temos o planejamento. Esta é a etapa inicial do processo. É onde se identificam as necessidades sociais e se elaboram estratégias para definir quais áreas carecem de mais investimento. Passando para etapa seguinte temos a programação que é um passo em que haverá a organização das ações de governo. Seu resultado final é o PPA. O terceiro passo é a orçamentação que significa traçar em nível tático e operacional as ações. Nesta etapa os recursos serão alocados conforme a necessidade resultando na LOA. A etapa de número 4 diz respeito à execução orçamentária. Nesta fase há a efetiva operacionalização das políticas. Fase 5 trata do controle e avaliação que parece ocorrer só no 
Cidadania, transparência e accountability 
Povo como cidadão 
Descentralização = implementação de políticas públicas 
NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – NEW PUBLIC MANAGEMENT 
Qualidade, planejamento estratégico, modelo contratual 
Povo como cliente/consumidor 
Descentralizar= forma de aproximar prestadores de serviços aos consumidores 
PUBLIC SERVICE ORIENTATION 
Eficiência 
Redução de Custos 
Povo como financiador do setor público 
Descentralização = eficiência 
CONSUMERISM 
GERENCIALISMO PURO
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finalzinho do processo, mas na realidade ocorre em todo o processo. São os controles internos e externos. A última fase é a revisão. Neste momento é hora de se realizar ajustes e reformular planos e programas. 
Com o ciclo abaixo percebemos que há, sim, similaridades entre a gestão pública e privada, principalmente no que tange ao planejamento. 
ADMINISTRAÇÃO GERAL 
EXCELÊNCIA DOS SERVIÇOS 
O atendimento de qualidade é condição essencial para a satisfação do usuário do sistema. Algumas atitudes são primordiais na hora de tratar com pessoas tais como: apresentação impecável, postura, empatia, escutar o que está sendo dito com atenção, simpatia, gentileza, rapidez, tranquilidade, precisão e compromisso. 
GESTÃO PÚBLICA 
1. PLANEJAMENTO 
2. PROGRAMAÇÃO 
3. ORÇAMENTAÇÃO 
4. EXECUÇÃO 
5. CONTROLE E AVALIAÇÃO 
6. REVISÃO
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GESTÃO POR RESULTADOS 
Para a Administração gerencial, a preocupação chave são os resultados. Nessa gestão o planejamento deve estar vinculado ao orçamento que orienta a ação e também na motivação dos servidores para o alcance das metas e objetivos. Um exemplo de gestão por resultados são os contratos de gestão. Esse contrato é uma parceria e estabelece objetivos e metas a serem atingidos pela instituição, em determinado período de tempo. Outro exemplo é a avaliação de desempenho que serve para determinar a adequação e alcance dos objetivos, avaliar eficiência, eficácia e economicidade, avaliar efetividade das ações, cumprimento das normas e possibilitar o aprendizado organizacional. 
GESTÃO DE QUALIDADE 
Para atingir a qualidade Deming estabeleceu alguns princípios descritos abaixo: 
A qualidade total representa a busca da satisfação do cliente e dos demais interessados, busca pela excelência organizacional. 
1. Constância; 
2. Nova filosofia; 
3. Não generalizar e avaliar tudo com base em preços; 
4. Melhorias no sistema produtivo e de serviço; 
5. Treinamento; 
6. Liderança; 
7. Afastar o medo (passar segurança); 
8. Eliminar barreiras entre as áreas e o meio; 
9. Remover metas de orgulho da execução; 
10. Programa de educação e aperfeiçoamento sólidos; 
11. Agir no sentido da concretização dos planos.
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NORMAS ISO 
É uma organização internacional de padronização cujas principais atividades são: elaboração de padrões para especificação e métodos de trabalho em diversas áreas da sociedade com exceção do setor eletroeletrônico. A série 9000 se refere ao sistema de gestão da qualidade. Muito embora sirvam como padrões, as normas da ISSO não garantem qualidade. 
Mas o que é qualidade para o serviço público???? 
Na Administração Pública a qualidade é a satisfação das necessidades e expectativas do cidadão usuário do sistema em primeiro lugar. Outra qualificação para qualidade no serviço público é a redução do custo dos serviços e melhoria continua dos processos. 
EXEMPLOS DE PROGRAMAS DE QUALIDADE IMPLEMENTADOS 
PBQP – PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE – COLLOR; 
QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM 1991; 
PROGRAMA DE QUALIDADE E PARTICIPAÇÃO-1995; 
PROGRAMA DE REESTRUTURAÇÃO E QUALIDADE DOS MINISTÉRIOS- 1995; 
PROGRAMA QUALIDADE E PARTICIPAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – 1996; 
PROGRAMA DE QUALIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO – 1999; 
GESPÚBLICA – 2005 
GESPÚBLICA MISSÃO 
PROMOVER A EXCELÊNCIA EM GESTÃO PÚBLICA FINALIDADE 
MELHORAR QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS AO CIDADÃO 
AUMENTAR COMPETITIVIDADE NO PAÍS OBJETIVOS 
ELIMINAR DÉFICIT INSTITUCIONAL 
MELHORAR GOVERNANÇA 
AUMENTAR EFICIÊNCIA 
ASSEGURAR EFICÁCIA E EFETIVIDADE 
PROMOVER GESTÃO DEMOCRÁTICA
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Mas o que é serviço de qualidade para o cidadão???? 
A completa satisfação decorre de serviços de excelência e excelência no atendimento. Um exemplo de atitude de qualidade foi a carta de serviços que nada mais é do que um documento que informa quais são os serviços prestados ao cidadão e formas de utilização. 
CLIENTES DO SERVIÇO PÚBLICO 
FNQ – FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE 
É um sistema gerencial que definiu fundamentos e os critérios de excelência em gestão. Os fundamentos são os seguintes: 
PENSAMENTO SISTÊMICO; 
APRENDIZADO ORGANIZACIONAL; 
CULTURA DE INOVAÇÃO; 
LIDERANÇA E CONTÂNCIA DE PROPÓSITOS; 
ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS E INFORMAÇÕES; 
VISÃO DE FUTURO; 
GERAÇÃO DE VALOR; 
VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS; 
CONHECIMENTO SOBRE O CLIENTE E O MERCADO; 
DESENVOLVIMENTO DE PARCERIAS; 
RESPONSABILIDADE SOCIAL. 
PRIMÁRIOS BENEFICIÁRIOS DIRETOS 
COMPLIERS SE SUBMETEM AS NORMAS DA ADMINISTRAÇÃO 
STAKEHOLDER 
SECUNDÁRIOS BENEFICIARIOS INDIRETOS
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Para manter a qualidade é necessário investimento em infraestrutura e tecnologia de ponta. 
GOVERNO ELETRÔNICO, TI, SI E TRANSPARÊNCIA 
Para aumentar a competitividade e apoiar o desenvolvimento econômico e social são utilizadas as tecnologias de informação. Essa tecnologia utiliza a informação como matéria-prima e dado ao seu potencial inovador, passaram a ocupar um papel estratégico. Os SI ou sistemas de informação utilizam a informação de forma eficiente com entrada de dados, processamento e saída de dados. O governo eletrônico começou a ser usado na década de 80. Governo eletrônico ou governo digital é um instrumento que visa melhoria dos serviços públicos e o relacionamento com a sociedade utilizando-se de tecnologias da informação e comunicação. Serve também como uma forma de prestação de contas – accountability. Todos esses instrumentos resultam em transparência que para a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) significa dentre outros o incentivo à participação popular com acompanhamento pela sociedade. 
NOVAS TECNOLOGIAS GERENCIAIS 
BENCHMARKING 
Segundo o programa GesPública, benchmarking é o processo contínuo de medição de produtos, serviços e práticas (processos), em relação aos concorrentes mais competitivos, ou empresas reconhecidamente líderes de mercado. Nesse processo busca-se identificar o melhor do melhor para poder dar início ao processo de reestruturação da empresa. Nem sempre é fácil de ser implementado. Para o setor público o benchmarkig é utilizado para melhorar a prestação de serviços e para a inciativa privada serve para aumentar a competitividade. 
DIAGRAMA ISHIKAWA 
É um diagrama de causa e efeito ou também chamado de Diagrama Espinha de Peixe. Ele expressa de forma fácil e simples causas e efeitos de um processo ou problema. 
ANÁLISE SWOT (FOFA) 
Diagnóstico de ambiente interno e externo. Significa força, fraqueza, oportunidade e ameaça sendo que a análise das forças e fraquezas corresponde a uma análise interna, oportunidades e ameaças é a análise de ambiente externo. 
FERRAMENTAS DE DIAGNÓSTICO
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DOWNSIZING 
Significa enxugamento. Para que este ocorre deve-se reduzir níveis hierárquicos, ou seja, enxugamento organizacional. Faz a transferência de operações não essenciais para terceiros concentrando o foco nas atividades que são sua competência principal (core business). 
CICLO PDCA 
É uma ferramenta que tem como objetivo o controle e melhoria dos processos. Também chamado de Ciclo de Melhorias Contínuas, o PDCA visa maximizar a eficiência e alcance da excelência dos serviços prestados. 
DIAGRAMA DE PARETO 
É um gráfico de barras que demonstra os problemas mais importantes e o ponto de partida para sua solução. 
MATRIZ GUT 
É uma ferramenta auxilio à tomada de decisão e resolução de problemas. Indica a criticidade (gravidade), urgência e tendência para cada problema identificado. Tem formato de matriz lembrando uma tabela com notas que variam. 
PLANEJAR PLAN 
EXECUTAR DO 
CONTROLAR CONTROL 
CORRIGIR ACT 
FERRAMENTA DE DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES
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ORÇAMENTO PARTICIPATIVO 
É uma técnica orçamentária em que a alocação de alguns recursos do orçamento público é decidida com a participação direta da população. Ele estimula o exercício da cidadania, destaca o caráter educativo do orçamento. Ao contrário do que muitos pensam, apenas parte dos recursos disponíveis para investimentos são colocados para decisão da população, ou seja, parte. NÃO SE PODE FALAR AINDA EM ORÇAMENTO PARTICIPATIVO NO ÂMBITO FEDERAL. 
REENGENHARIA 
Conhecido como como processo radical de mudanças dentro de uma empresa, provoca fortes alterações na organização abandonando processos existentes e começando do zero. Esse processo é top-down- de cima para baixo. 
BALANCED SCORECARD - BSC 
É uma ferramenta utilizada para melhorar a interação da empresa com o ambiente e direcionamento de ações de longo prazo. Utilizando indicadores financeiros e não financeiros o BSC analisa variáveis críticas do desempenho organizacional. O foco deste sistema está no comportamento e não no controle. Suas principais inovações são: mapa estratégico, fortalecimento do papel de liderança e feedback institucional. O Balanced Scorecard foi primeiramente utilizado pelo setor público em 1995 com a reforma gerencial. Apesar de sua utilização até agora não houve um modelo padronizado para a área pública. 
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
É a primeira das atividades administrativas (planejar, executar, controlar e corrigir – PDCA) e consiste em estabelecer objetivos e definir a maneira mais adequada para alcança-los. Suas características são: adaptação da organização a um ambiente multável, planejamento orientado para o futuro, aprendizagem organizacional, maior eficiência, eficácia e efetividade das ações das organizações.
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GERINDO PROJETOS, PROCESSOS E CONTRATOS 
Projetos é algo cuja execução é única, não rotineira, com tempo determinado e que envolve dispêndio de esforços e recursos para promover uma mudança ou criação de algo novo seja bem ou serviço. Seu ciclo de vida se resume ao conjunto de todas as suas fases. Antes de sua aplicação é feito um estudo de viabilidade considerando as saídas – resultados – que podem produzir. 
Falando sobre processos, para o GesPública este consiste no conjunto de decisões que transformam insumos em valores gerados ao cliente/cidadão. A gestão de processos é um mecanismo utilizado para identificar, representar, minimizar riscos e implementar processos de negócios dentro e entre organizações. 
FLUXOGRAMA É a ferramenta utilizada para mapeamento dos PROCESSOS. Veja o exemplo abaixo: 
Pedido de Material 
Levantar custos 
Tem na empresa? 
Informar disponibilidade 
Fornecer 
Receber Material 
SIM 
NÃO
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Cada caixinha verde é uma etapa do processo. O Fluxograma todo é o processo todo, final. Existem caixinhas de formatos diferentes para indicar processo inicial, final, questionamentos e ações possíveis. 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO 
Departamentalizar é agrupar indivíduos e tarefas em uma organização visando como resultado o espelho da estrutura organizacional. Existe departamentalização por função (funcional), por processo, por produto/serviço, por projeto, por cliente, por área geográfica e matricial. A forma de representar graficamente a departamentalização é feita pelo organograma – representação da hierarquia e unidades administrativas conforme demonstrado abaixo: 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÃO 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSO 
DIRETORIA GERAL 
GERENCIA DE PRODUÇÃO 
GERÊNCIA FINANCEIRA 
GERÊNCIA DE RH 
DIRETORIA GERAL 
DIRETOR ADMINISTRATIVO 
PROCESSO DE ADM. FINANCEIRA 
DIRETOR DE OPERAÇÕES 
PROCESSO DE PRODUÇÃO 
DIRETOR DE MARKETING 
PROCESSO DE VENDAS 
PROCESSO DE PROMOÇÃO
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTO/SERVIÇO 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROJETO 
DIRETORIA GERAL 
PRODUTO/SERVIÇO A 
PRODUTO/SERVIÇO B 
PRODUTO/SERVIÇO C 
DIRETORIA GERAL 
ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS 
DIRETORIA DE PESSOAL 
PROJETOS 
PROJETO A 
PROJETO D
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DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTE 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO GEOGRÁFICA 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL 
DIRETORIA 
CLIENTE A 
CLIENTE B 
CLIENTE C 
MATRIZ 
REGIONAL A 
REGIONAL B 
REGIONAL C 
DIRETORIA GERAL 
COORDENAÇÃO DE PROJETOS 
PROJETO ALTA 
PROJETO BETA 
COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES 
RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS 
COORDENAÇÃO DE MARKETING 
RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
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GESTÃO DE CONTRATOS 
Retirando os casos de dispensa e inexigibilidade de licitação, todos os contratos públicos celebrados com terceiros passaram anteriormente pelo processo licitatório. Os licitantes vencedores firmarão contrato com a administração e DEVERÃO demonstrar possuir condições necessárias para o cumprimento do objeto contratado, em termos de capacidade técnica e econômico-financeira, além de atender requisitos de qualidade. 
A gestão de contratos na Administração não se resume apenas à assinatura do contrato, mas também ao acompanhamento, fiscalização da execução dos contratos e o respectivo recebimento do objeto do contrato. Esta fiscalização feita pela Administração não exclui a responsabilidade do contratado decorrente da execução inadequada do contrato e suas consequências. 
GOVERNABILIDADE, GOVERNANÇA E ACCOUTABILITY 
Governabilidade tem relação com o poder político em si. É a capacidade política de governar levando-se em consideração a legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade. Sem legitimidade política, não há possibilidade de governabilidade. Governança é a capacidade de governar, decidir e implementar políticas públicas, ou seja, é a competência técnica para atuar. Accountability é um termo em inglês que significa aumentar a responsabilização dos governantes através da prestação de contas. No Brasil o accountability ainda é pouco visto, muito embora haja investimentos do governo federal em tecnologia de informação. 
FONTES: Administração Pública para Concursos – Abordagem Completa – Renato Fenili 
Administração Pública – Augostinho Vicente Paludo

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Administração Geral e Pública e atendimento

  • 1. 18 de setembro de 2014 1 Administração Geral e Pública e Atendimento ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO- ADMINISTRATIVA ENTES FEDERADOS: Autonomia, sendo que a União quando representa o Estado Federal passará a ter soberania. REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL (ESTADO FEDERAL): Soberania Não existe direito de secessão na República Federativa do Brasil. R.F.B FORMAÇÃO FÍSICO/ GEOGRÁFICA R.F.B ORGANIZAÇÃO ESTRUTURA POLÍTICA ESTADOS DF MUNICÍPIOS ESTADOS DF MUNICÍPIOS UNIÃO
  • 2. 18 de setembro de 2014 2 PODER EXTROVERSO: É o poder que a Administração Pública tem de constituir unilateralmente obrigações para terceiros. ELEMENTOS DO ESTADO: Povo, Território e Poder Soberano e para alguns autores governo também. Na CF/88 o Estado Federal é Cláusula Pétrea. E a União os estados-membros, o distrito federal e os municípios possuem autonomia política, administrativa e financeira. Essa autonomia se subdivide em três: auto-organização, auto governo e autoadministração. WELFARE STATE OU ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL O Welfare State – Estado de Bem estar Social - surgiu devido a aspectos tais como: crescimento da economia e do emprego, da globalização e do comércio, também pelo avanço da democracia e aumento da solidariedade no período do pós-guerra. Veio como uma forma de amenizar os efeitos da concentração de renda. O Estado passa a figurar como promotor do bem comum. ESTADO LIBERAL WELFARE STATE ESTADO NEOLIBERAL
  • 3. 18 de setembro de 2014 3 Para Marshall são três as fases do Estado de Bem Estar Social: 1ª Conquista dos Direitos Civis; 2ª Conquista dos Direitos Políticos e da Cidadania; 3ª Conquista dos Direitos Sociais. SENTIDOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA SUBJETIVO/ORGÂNICO/FORMAL: Refere-se aos órgãos, pessoas jurídicas e agentes; OBJETIVO/MATERIAL/FUNCIONAL: Refere-se as atividades de fomento (incentivo), intervenção, polícia administrativa e serviço público. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA CENTRALIZADA A atividade é desempenhada pela Administração Direta. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DESCENTRALIZADA A atividade é desempenhada pela Administração Indireta. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ÓRGÃO ATIVIDADES ENTIDADES AGENTES PÚBLICOS
  • 4. 18 de setembro de 2014 4 DESCENTRALIZAÇÃO AUTARQUIA FUNDAÇÃO PÚBLICA EMPRESA PÚBLICA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PERSONALIDADE JURÍDICA Direito Público Direito Público (fundação autárquica) ou Direito Privado Direito Privado Direito Privado CRIAÇÃO E EXTINÇÃO Lei específica Decreto do P. Executivo ou Lei específica Decreto Poder Executivo Decreto Poder Executivo AUTORIZAÇÃO PARA CRIAÇÃO E EXTINÇÃO - Lei específica Lei específica Lei específica AQUISIÇÃO DE PERSONALIDADE JURÍDICA Com a lei instituidora Lei instituidora ou registro no cartório de PJ dos atos constitutivos Registro dos atos constitutivos em inscrição em cartório ou junta comercial Registro dos atos constitutivos em inscrição em cartório ou junta comercial FORMA JURÍDICA - - Qualquer forma Sociedade Anônima (S/A) NATUREZA DA ATIVIDADE Serviços Públicos ou atividade administrativa Caráter Social Atividades econômicas ou Serviços Públicos não exclusivos Atividade econômica REGIME JURÍDICO DE PESSOAL Lei 8.112/90 Pública: lei 8.112/90 Privada: CLT CLT CLT COMPOSIÇÃO DO CAPITAL Público Público 100% Público Público e Privado PATRIMÔNIO Público Público ou Privado Privado Privado BENS Impenhoráveis Impenhoráveis os destinados a sua atividade Penhoráveis e impenhoráveis os destinados à prestação de serviços Penhoráveis e impenhoráveis os destinados à prestação de serviços LITÍGIO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO Justiça Federal CLT: Justiça do Trabalho Justiça Federal CLT: Justiça do Trabalho Justiça do Trabalho Justiça do Trabalho DEMAIS AÇÕES Justiça Federal Justiça Federal Justiça Federal Justiça Estadual DESCONCENTRAÇÃO Distribuição interna de competências – dentro da mesma pessoa jurídica. Pode ocorrer na Administração Direta e na Administração Indireta. DESCENTRALIZAÇÃO Pessoas jurídicas distintas da União, estados-membros, DF e municípios desempenham funções estatais. POR OUTORGA: Transfere competência + execução POR DELEGAÇÃO: Transfere somente execução
  • 5. 18 de setembro de 2014 5 Agora um pouco de Gestão Pública... A Gestão Pública e a Gestão Privada possuem convergências, similaridades e divergências, diferenças que as caracterizam como tais. Abaixo uma pequena comparação destes dois aspectos. A Administração Pública atua por meio de atos administrativos e, de acordo com os princípios da autotutela, revê os seus atos eivados de vício de ilicitude. E o resultado pode direcionar à revogação do ato ou a sua anulação. Mas o que são atos administrativos mesmo???? É quando a Administração Pública agindo em prol da coletividade (interesses públicos do povo) emana atos unilaterais, uma vez que o interesse público deve ser preservado em detrimento dos interesses particulares. Voltando... A revogação dos atos administrativos serve para os que forem inconvenientes e inoportunos e só podem ser pela Administração revogados. Seus efeitos são prospectivos – pra frente (ex nunc). Já para anular o ato é preciso que haja ilegalidade. A anulação pode ser feita pela Administração através da autotutela ou pelo Poder Judiciário (quando provocado). Seus efeitos são retroativos - pra trás (ex tunc). CONVERGÊNCIAS Busca pela eficiência; Prestação de Contas aos cidadãos (accountability); Técnicas de planejamento, organização, direção e controle e técnicas de motivação e avaliação de resultados. DIVERGÊNCIAS A iniciativa privada tem como finalidade principal o lucro e sua sobrevivência enquanto que o setor público visa prestar serviços de qualidade para sociedade (dever); O pagamento pelo serviço no Setor Público dá-se por meio de impostos e a atuação é limitada pelo disposto em lei.
  • 6. 18 de setembro de 2014 6 E como é feito o controle dentro da Administração ???? O Controle dos atos da Administração pode ser exercido pelo povo através dos mecanismos constitucionais resguardados aos cidadãos, como dito anteriormente pela autotutela ou controle interno feito pela própria Administração, o Controle do Poder Judiciário que não se afasta (Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição), Controle pelo Ministério Público e finalmente o Controle Legislativo (ex.: CPI). UM POUCO DE HISTÓRIA... A história do Brasil data de seu descobrimento no ano de 1500, passando pelo período pré- colonial, colonial, período imperial, republicano conforme elucida figura abaixo. No período pré-colonial o Brasil ocupava espaço secundário na economia de Portugal já que seu comercio era feito com as Índias. No período colonial começou- se a dar mais importância para o Brasil e suas terras passavam a ser divididas em capitanias hereditárias. Esse foi o primeiro sistema administrativo implantado e baseava-se no patrimonialismo da Coroa Portuguesa. As principais características desse período foram: formalismo, lentidão e morosidade na comunicação com a metrópole (Portugal) e corrupção generalizada com ações arbitrárias dos governantes. De 1808 (Chegada da Corte Portuguesa ao Brasil) até 1822 vivia-se o período colonial com marcas ainda do patrimonialismo. Era uma época de corrupção e peculato (delito praticado por funcionário público em razão do cargo que ocupa). PERÍODO PRÉ-COLONIAL PERÍODO COLONIAL PERÍODO IMPERIAL PERÍODO REPUBLICANO 1500 Descobrimento do Brasil 1531 Início da Colonização 1822 Independência do Brasil 1889 Proclamação da República HOJE
  • 7. 18 de setembro de 2014 7 O Período Imperial é dividido em primeiro reinado – quando D. Pedro I governou o Brasil como Imperador – período regencial – Brasil sendo governado por regência de três autoridades – e segundo reinado – antecipação da maioridade de D. Pedro II. Esta época marca a continuidade do patrimonialismo com base na troca de favores. Entrando no Período Republicano temos a Proclamação da República até os dias atuais. O Período Republicano é dividido em: República Velha, Era Vargas, República Populista, Ditadura Militar e Nova República. A República Velha formou uma elite patrimonialista que vivia de rendas do Estado. A Constituição Federal da época (1891) provia maior descentralização política. Na Era Vargas o mundo enfrentava forte crise econômica em decorrência da quebra da Bolsa de Nova Iorque em 1929. Buscou-se então a centralização econômica e fechamento do mercado para valorizar o produto mais comercializado que era o café. Nesta época houve racionalização do serviço público por meio da padronização, normatização e controle das ações estatais. Criou-se então o DASP (Departamento Administrativo do Serviço Público) cujas principais realizações eram: ingresso no serviço público por concurso, racionalização de métodos, critérios gerais e uniformes de classificação de cargos, organização e aperfeiçoamento das administrações de pessoal e orçamentária e padronização das compras estatais. Era a burocracia entrando em funcionamento com instauração do Estado de Bem Estar Social – wellfare state. A República Populista com posse do presidente Dutra (ex-ministro da guerra de Getúlio Vargas) foi marcada pelo conservadorismo e retorno aos hábitos patrimonialistas e clientelistas. Ao contrário do que a maioria pensa a época de ditadura militar visava uma Administração Pública mais eficiente e foi neste período que surgiu o tão famoso Decreto- Lei n. 200 de 1967. Este decreto preconizava a descentralização, distinção entre Administração Direta e Indireta, expansão das empresas estatais, sistema de mérito, bases do controle interno e externo e normas de aquisição e contratação de bens e serviços. Entretanto algumas práticas patrimonialistas foram evidenciadas principalmente no que diz respeito à contratação de pessoal pela Administração Indireta. Surgiu também o PND (Programa Nacional de Desburocratização) que apontava para o enxugamento da máquina estatal e atendimento do cidadão.
  • 8. 18 de setembro de 2014 8 Após o Período militar veio a Nova República – José Sarney - cujas marcas são a extinção do DASP, hiperinflação, a Constituição Federal de 1988 –simbolizava um retrocesso aos ideias burocráticos já que visava a descentralização política e centralização administrativa. O governo de Collor de Mello vislumbrava a política do Estado mínimo com privatizações das estatais, abertura da economia e deterioração do salário do funcionalismo. Mesmo assim foram os primeiros passos rumo à Reforma Gerencial. A efetiva reforma gerencial ocorreu a partir do governo de FHC (Fernando Henrique Cardoso) com ações em o Estado deveria coordenar e regular a economia, criação do MARE (Ministério da Administração e Reforma do Estado) e elaboração do Plano Diretor de Reforma do Aparelho do Estado (Pdrae). O governo Lula enfrentou problemas na dívida pública que chegava a níveis extremos, desigualdade social como uma das maiores do mundo e para reorganizar a Administração promoveu políticas de contenção de gastos públicos, promoveu programas de transferência de rendas às classes mais pobres, aumentou a governança pública, instituiu o GesPública – programa que visava a promoção da excelência no exercício da gestão pública e respectiva qualidade dos serviços públicos ao cidadão – PAC e PAC2 para um maior crescimento econômico. O decreto 5.378 instituiu o programa GesPública que tinha também como objetivo aumentar a competitividade do país promovendo eficiência, eficácia e efetividade com uma gestão democrática, participativa, transparente e ética.
  • 9. 18 de setembro de 2014 9 ESQUEMATIZANDO... PRÉ-COLONIAL DESCOBRIMENTO DO BRASIL 1808 CHEGADA DA CORTE PORTUGUESA MARCAS PATRIMONIALISTAS PRIMEIRO REINADO DE D. PEDRO I MARCA PATRIMONIALISTA PERÍODO REGENCIAL MARCA PATRIMONIALISTA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA 1889 PATRIMONIALISTA 1930 ERA VARGAS BUROCRACIA WELFARE STATE REPÚBLICA POPULISTA BUROCRÁTICO COM TRAÇOS PATRIMONIALISMO E CLIENTELISMO DITADURA MILITAR DECRETO 200/67 E PND BUROCRÁTICO NOVA REPÚBLICA SARNEY EXTINÇÃO DO DASP E CF/88 BUROCRÁTICO COLLOR ESTADO MÍNIMO E INÍCIO REFORMA GERENCIAL FHC REFORMA GERENCIAL MARE Pdrae LULA GOVERNAÇA GASTOS GESPÚBLICA PAC E PAC2 GERENCIAL XHOJE
  • 10. 18 de setembro de 2014 10 DESPOIS DA HISTÓRIA VEM A CONCEITUAÇÃO... Modelos teóricos da Administração Pública Pela ordem cronológica dos anos identificou-se no Brasil três estágios – modelos – da Administração Pública: patrimonialismo, burocracia e administração gerencial. O modelo Patrimonialista destaca dominação entre a autoridade política e o povo, apropriação da coisa pública, nepotismo, corrupção e a troca de favores que também é chamada de clientelismo. O foco naquela época era atender às demandas da elite governante e total descaso pelas demandas sociais. Esse período era marcado também por desorganização administrativa do Estado e arbitrariedade das decisões. O modelo Burocrático surge como uma resposta à parcialidade das Abordagens Clássicas (Fayol e Taylor) excessivamente mecanizada e das Relações Humanas de Mayo (centrada no indivíduo). Suas marcas são a organização racional, cargos formalmente bem definidos, hierarquia representado no organograma, autoridade, formalização, impessoalidade nas relações, meritocracia e responsabilidades claras e delimitadas. Por seus padrões rígidos teve como pontos negativos a resistência às inovações, processos lentos, foco nas rotinas e no controle dos meios, excesso de regras e falta de criatividade. Modelo Gerencial tem como marco importante o surgimento do New Public Management (NPM) – Nova Gestão Pública - que foi um movimento do final da década de 1970. O escopo deste modelo eram as práticas do setor privado que poderiam vir a ser aplicadas no setor público. Eram ideias neoliberais de Estado Mínimo num primeiro momento que acabaram por modificar-se e passar a defender o papel do Estado como regulador e controlador voltado para o cidadão. Suas principais características são: redução de gastos e maior transparência, começam a aparecer os contratos com agências pelo poder público, gestão por desempenho e melhoria da qualidade do serviço com satisfação do consumidor (cidadão-cliente).
  • 11. 18 de setembro de 2014 11 ORÇAMENTO PÚBLICO X PRÁTICA DA GESTÃO POR RESULTADOS O ciclo de gestão do Governo Federal ou ciclo de planejamento e orçamento federal significa a efetiva implantação das políticas públicas pelo Estado. A metodologia utilizada pelo governo é o ciclo PDCA (plan, do, check, act) – planejamento, ação, controle e tomar providências. O PPA (plano plurianual) institui de forma regionalizada diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e outras delas decorrentes e as relativas aos programas de duração continuada. A LDO (lei de diretrizes orçamentárias) compreende metas e prioridades da Administração Pública Federal, incluindo despesas de capital para o exercício financeiro subsequente e orientará a elaboração da LOA (lei orçamentária anual), disporá sobre alterações tributárias e estabelecerá política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. A LOA é instrumento executório do orçamento público. Deve ter compatibilidade com o PPA e LDO e conter três orçamentos: orçamento fiscal, de investimento e da seguridade social. Seguindo uma lógica temos o planejamento. Esta é a etapa inicial do processo. É onde se identificam as necessidades sociais e se elaboram estratégias para definir quais áreas carecem de mais investimento. Passando para etapa seguinte temos a programação que é um passo em que haverá a organização das ações de governo. Seu resultado final é o PPA. O terceiro passo é a orçamentação que significa traçar em nível tático e operacional as ações. Nesta etapa os recursos serão alocados conforme a necessidade resultando na LOA. A etapa de número 4 diz respeito à execução orçamentária. Nesta fase há a efetiva operacionalização das políticas. Fase 5 trata do controle e avaliação que parece ocorrer só no Cidadania, transparência e accountability Povo como cidadão Descentralização = implementação de políticas públicas NOVA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – NEW PUBLIC MANAGEMENT Qualidade, planejamento estratégico, modelo contratual Povo como cliente/consumidor Descentralizar= forma de aproximar prestadores de serviços aos consumidores PUBLIC SERVICE ORIENTATION Eficiência Redução de Custos Povo como financiador do setor público Descentralização = eficiência CONSUMERISM GERENCIALISMO PURO
  • 12. 18 de setembro de 2014 12 finalzinho do processo, mas na realidade ocorre em todo o processo. São os controles internos e externos. A última fase é a revisão. Neste momento é hora de se realizar ajustes e reformular planos e programas. Com o ciclo abaixo percebemos que há, sim, similaridades entre a gestão pública e privada, principalmente no que tange ao planejamento. ADMINISTRAÇÃO GERAL EXCELÊNCIA DOS SERVIÇOS O atendimento de qualidade é condição essencial para a satisfação do usuário do sistema. Algumas atitudes são primordiais na hora de tratar com pessoas tais como: apresentação impecável, postura, empatia, escutar o que está sendo dito com atenção, simpatia, gentileza, rapidez, tranquilidade, precisão e compromisso. GESTÃO PÚBLICA 1. PLANEJAMENTO 2. PROGRAMAÇÃO 3. ORÇAMENTAÇÃO 4. EXECUÇÃO 5. CONTROLE E AVALIAÇÃO 6. REVISÃO
  • 13. 18 de setembro de 2014 13 GESTÃO POR RESULTADOS Para a Administração gerencial, a preocupação chave são os resultados. Nessa gestão o planejamento deve estar vinculado ao orçamento que orienta a ação e também na motivação dos servidores para o alcance das metas e objetivos. Um exemplo de gestão por resultados são os contratos de gestão. Esse contrato é uma parceria e estabelece objetivos e metas a serem atingidos pela instituição, em determinado período de tempo. Outro exemplo é a avaliação de desempenho que serve para determinar a adequação e alcance dos objetivos, avaliar eficiência, eficácia e economicidade, avaliar efetividade das ações, cumprimento das normas e possibilitar o aprendizado organizacional. GESTÃO DE QUALIDADE Para atingir a qualidade Deming estabeleceu alguns princípios descritos abaixo: A qualidade total representa a busca da satisfação do cliente e dos demais interessados, busca pela excelência organizacional. 1. Constância; 2. Nova filosofia; 3. Não generalizar e avaliar tudo com base em preços; 4. Melhorias no sistema produtivo e de serviço; 5. Treinamento; 6. Liderança; 7. Afastar o medo (passar segurança); 8. Eliminar barreiras entre as áreas e o meio; 9. Remover metas de orgulho da execução; 10. Programa de educação e aperfeiçoamento sólidos; 11. Agir no sentido da concretização dos planos.
  • 14. 18 de setembro de 2014 14 NORMAS ISO É uma organização internacional de padronização cujas principais atividades são: elaboração de padrões para especificação e métodos de trabalho em diversas áreas da sociedade com exceção do setor eletroeletrônico. A série 9000 se refere ao sistema de gestão da qualidade. Muito embora sirvam como padrões, as normas da ISSO não garantem qualidade. Mas o que é qualidade para o serviço público???? Na Administração Pública a qualidade é a satisfação das necessidades e expectativas do cidadão usuário do sistema em primeiro lugar. Outra qualificação para qualidade no serviço público é a redução do custo dos serviços e melhoria continua dos processos. EXEMPLOS DE PROGRAMAS DE QUALIDADE IMPLEMENTADOS PBQP – PROGRAMA BRASILEIRO DA QUALIDADE E PRODUTIVIDADE – COLLOR; QUALIDADE E PRODUTIVIDADE NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM 1991; PROGRAMA DE QUALIDADE E PARTICIPAÇÃO-1995; PROGRAMA DE REESTRUTURAÇÃO E QUALIDADE DOS MINISTÉRIOS- 1995; PROGRAMA QUALIDADE E PARTICIPAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – 1996; PROGRAMA DE QUALIDADE NO SERVIÇO PÚBLICO – 1999; GESPÚBLICA – 2005 GESPÚBLICA MISSÃO PROMOVER A EXCELÊNCIA EM GESTÃO PÚBLICA FINALIDADE MELHORAR QUALIDADE DOS SERVIÇOS PRESTADOS AO CIDADÃO AUMENTAR COMPETITIVIDADE NO PAÍS OBJETIVOS ELIMINAR DÉFICIT INSTITUCIONAL MELHORAR GOVERNANÇA AUMENTAR EFICIÊNCIA ASSEGURAR EFICÁCIA E EFETIVIDADE PROMOVER GESTÃO DEMOCRÁTICA
  • 15. 18 de setembro de 2014 15 Mas o que é serviço de qualidade para o cidadão???? A completa satisfação decorre de serviços de excelência e excelência no atendimento. Um exemplo de atitude de qualidade foi a carta de serviços que nada mais é do que um documento que informa quais são os serviços prestados ao cidadão e formas de utilização. CLIENTES DO SERVIÇO PÚBLICO FNQ – FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE É um sistema gerencial que definiu fundamentos e os critérios de excelência em gestão. Os fundamentos são os seguintes: PENSAMENTO SISTÊMICO; APRENDIZADO ORGANIZACIONAL; CULTURA DE INOVAÇÃO; LIDERANÇA E CONTÂNCIA DE PROPÓSITOS; ORIENTAÇÃO POR PROCESSOS E INFORMAÇÕES; VISÃO DE FUTURO; GERAÇÃO DE VALOR; VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS; CONHECIMENTO SOBRE O CLIENTE E O MERCADO; DESENVOLVIMENTO DE PARCERIAS; RESPONSABILIDADE SOCIAL. PRIMÁRIOS BENEFICIÁRIOS DIRETOS COMPLIERS SE SUBMETEM AS NORMAS DA ADMINISTRAÇÃO STAKEHOLDER SECUNDÁRIOS BENEFICIARIOS INDIRETOS
  • 16. 18 de setembro de 2014 16 Para manter a qualidade é necessário investimento em infraestrutura e tecnologia de ponta. GOVERNO ELETRÔNICO, TI, SI E TRANSPARÊNCIA Para aumentar a competitividade e apoiar o desenvolvimento econômico e social são utilizadas as tecnologias de informação. Essa tecnologia utiliza a informação como matéria-prima e dado ao seu potencial inovador, passaram a ocupar um papel estratégico. Os SI ou sistemas de informação utilizam a informação de forma eficiente com entrada de dados, processamento e saída de dados. O governo eletrônico começou a ser usado na década de 80. Governo eletrônico ou governo digital é um instrumento que visa melhoria dos serviços públicos e o relacionamento com a sociedade utilizando-se de tecnologias da informação e comunicação. Serve também como uma forma de prestação de contas – accountability. Todos esses instrumentos resultam em transparência que para a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) significa dentre outros o incentivo à participação popular com acompanhamento pela sociedade. NOVAS TECNOLOGIAS GERENCIAIS BENCHMARKING Segundo o programa GesPública, benchmarking é o processo contínuo de medição de produtos, serviços e práticas (processos), em relação aos concorrentes mais competitivos, ou empresas reconhecidamente líderes de mercado. Nesse processo busca-se identificar o melhor do melhor para poder dar início ao processo de reestruturação da empresa. Nem sempre é fácil de ser implementado. Para o setor público o benchmarkig é utilizado para melhorar a prestação de serviços e para a inciativa privada serve para aumentar a competitividade. DIAGRAMA ISHIKAWA É um diagrama de causa e efeito ou também chamado de Diagrama Espinha de Peixe. Ele expressa de forma fácil e simples causas e efeitos de um processo ou problema. ANÁLISE SWOT (FOFA) Diagnóstico de ambiente interno e externo. Significa força, fraqueza, oportunidade e ameaça sendo que a análise das forças e fraquezas corresponde a uma análise interna, oportunidades e ameaças é a análise de ambiente externo. FERRAMENTAS DE DIAGNÓSTICO
  • 17. 18 de setembro de 2014 17 DOWNSIZING Significa enxugamento. Para que este ocorre deve-se reduzir níveis hierárquicos, ou seja, enxugamento organizacional. Faz a transferência de operações não essenciais para terceiros concentrando o foco nas atividades que são sua competência principal (core business). CICLO PDCA É uma ferramenta que tem como objetivo o controle e melhoria dos processos. Também chamado de Ciclo de Melhorias Contínuas, o PDCA visa maximizar a eficiência e alcance da excelência dos serviços prestados. DIAGRAMA DE PARETO É um gráfico de barras que demonstra os problemas mais importantes e o ponto de partida para sua solução. MATRIZ GUT É uma ferramenta auxilio à tomada de decisão e resolução de problemas. Indica a criticidade (gravidade), urgência e tendência para cada problema identificado. Tem formato de matriz lembrando uma tabela com notas que variam. PLANEJAR PLAN EXECUTAR DO CONTROLAR CONTROL CORRIGIR ACT FERRAMENTA DE DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES
  • 18. 18 de setembro de 2014 18 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO É uma técnica orçamentária em que a alocação de alguns recursos do orçamento público é decidida com a participação direta da população. Ele estimula o exercício da cidadania, destaca o caráter educativo do orçamento. Ao contrário do que muitos pensam, apenas parte dos recursos disponíveis para investimentos são colocados para decisão da população, ou seja, parte. NÃO SE PODE FALAR AINDA EM ORÇAMENTO PARTICIPATIVO NO ÂMBITO FEDERAL. REENGENHARIA Conhecido como como processo radical de mudanças dentro de uma empresa, provoca fortes alterações na organização abandonando processos existentes e começando do zero. Esse processo é top-down- de cima para baixo. BALANCED SCORECARD - BSC É uma ferramenta utilizada para melhorar a interação da empresa com o ambiente e direcionamento de ações de longo prazo. Utilizando indicadores financeiros e não financeiros o BSC analisa variáveis críticas do desempenho organizacional. O foco deste sistema está no comportamento e não no controle. Suas principais inovações são: mapa estratégico, fortalecimento do papel de liderança e feedback institucional. O Balanced Scorecard foi primeiramente utilizado pelo setor público em 1995 com a reforma gerencial. Apesar de sua utilização até agora não houve um modelo padronizado para a área pública. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO É a primeira das atividades administrativas (planejar, executar, controlar e corrigir – PDCA) e consiste em estabelecer objetivos e definir a maneira mais adequada para alcança-los. Suas características são: adaptação da organização a um ambiente multável, planejamento orientado para o futuro, aprendizagem organizacional, maior eficiência, eficácia e efetividade das ações das organizações.
  • 19. 18 de setembro de 2014 19 GERINDO PROJETOS, PROCESSOS E CONTRATOS Projetos é algo cuja execução é única, não rotineira, com tempo determinado e que envolve dispêndio de esforços e recursos para promover uma mudança ou criação de algo novo seja bem ou serviço. Seu ciclo de vida se resume ao conjunto de todas as suas fases. Antes de sua aplicação é feito um estudo de viabilidade considerando as saídas – resultados – que podem produzir. Falando sobre processos, para o GesPública este consiste no conjunto de decisões que transformam insumos em valores gerados ao cliente/cidadão. A gestão de processos é um mecanismo utilizado para identificar, representar, minimizar riscos e implementar processos de negócios dentro e entre organizações. FLUXOGRAMA É a ferramenta utilizada para mapeamento dos PROCESSOS. Veja o exemplo abaixo: Pedido de Material Levantar custos Tem na empresa? Informar disponibilidade Fornecer Receber Material SIM NÃO
  • 20. 18 de setembro de 2014 20 Cada caixinha verde é uma etapa do processo. O Fluxograma todo é o processo todo, final. Existem caixinhas de formatos diferentes para indicar processo inicial, final, questionamentos e ações possíveis. DEPARTAMENTALIZAÇÃO Departamentalizar é agrupar indivíduos e tarefas em uma organização visando como resultado o espelho da estrutura organizacional. Existe departamentalização por função (funcional), por processo, por produto/serviço, por projeto, por cliente, por área geográfica e matricial. A forma de representar graficamente a departamentalização é feita pelo organograma – representação da hierarquia e unidades administrativas conforme demonstrado abaixo: DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÃO DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSO DIRETORIA GERAL GERENCIA DE PRODUÇÃO GERÊNCIA FINANCEIRA GERÊNCIA DE RH DIRETORIA GERAL DIRETOR ADMINISTRATIVO PROCESSO DE ADM. FINANCEIRA DIRETOR DE OPERAÇÕES PROCESSO DE PRODUÇÃO DIRETOR DE MARKETING PROCESSO DE VENDAS PROCESSO DE PROMOÇÃO
  • 21. 18 de setembro de 2014 21 DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTO/SERVIÇO DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROJETO DIRETORIA GERAL PRODUTO/SERVIÇO A PRODUTO/SERVIÇO B PRODUTO/SERVIÇO C DIRETORIA GERAL ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS DIRETORIA DE PESSOAL PROJETOS PROJETO A PROJETO D
  • 22. 18 de setembro de 2014 22 DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTE DEPARTAMENTALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DEPARTAMENTALIZAÇÃO MATRICIAL DIRETORIA CLIENTE A CLIENTE B CLIENTE C MATRIZ REGIONAL A REGIONAL B REGIONAL C DIRETORIA GERAL COORDENAÇÃO DE PROJETOS PROJETO ALTA PROJETO BETA COORDENAÇÃO DE OPERAÇÕES RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS COORDENAÇÃO DE MARKETING RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
  • 23. 18 de setembro de 2014 23 GESTÃO DE CONTRATOS Retirando os casos de dispensa e inexigibilidade de licitação, todos os contratos públicos celebrados com terceiros passaram anteriormente pelo processo licitatório. Os licitantes vencedores firmarão contrato com a administração e DEVERÃO demonstrar possuir condições necessárias para o cumprimento do objeto contratado, em termos de capacidade técnica e econômico-financeira, além de atender requisitos de qualidade. A gestão de contratos na Administração não se resume apenas à assinatura do contrato, mas também ao acompanhamento, fiscalização da execução dos contratos e o respectivo recebimento do objeto do contrato. Esta fiscalização feita pela Administração não exclui a responsabilidade do contratado decorrente da execução inadequada do contrato e suas consequências. GOVERNABILIDADE, GOVERNANÇA E ACCOUTABILITY Governabilidade tem relação com o poder político em si. É a capacidade política de governar levando-se em consideração a legitimidade do Estado e do seu governo com a sociedade. Sem legitimidade política, não há possibilidade de governabilidade. Governança é a capacidade de governar, decidir e implementar políticas públicas, ou seja, é a competência técnica para atuar. Accountability é um termo em inglês que significa aumentar a responsabilização dos governantes através da prestação de contas. No Brasil o accountability ainda é pouco visto, muito embora haja investimentos do governo federal em tecnologia de informação. FONTES: Administração Pública para Concursos – Abordagem Completa – Renato Fenili Administração Pública – Augostinho Vicente Paludo