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Os músculos são órgãos constituídos
principalmente por tecido
muscular, especializado em contrair e
realizar movimentos, geralmente em
resposta a um estímulo nervoso.
Tecido Muscular Estriados ou Esquelético
 Voluntário
Tecido Muscular Liso ou Visceral
 Involuntário
Músculo Cardíaco ou Miocárdio
 Involuntário
MÚSCULO LISO OU VISCERAL
Involuntário
Localizado nos vasos sangüíneos, vias aéreas e
maioria dos órgãos da cavidade abdômino-
pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema
nervoso autônomo.
MÚSCULO CARDÍACO OU MIOCÁRDIO
Involuntário
Este tipo de tecido muscular forma a maior parte do
coração dos vertebrados. O músculo cardíaco
carece de controle voluntário. É inervado pelo
sistema nervoso autônomo.
MÚSCULO ESTRIADO OU ESQUELÉTICO
Voluntário
É inervado pelo sistema nervoso central e, como este
se encontra em parte sob controle consciente,
chama-se músculo voluntário. As contrações do
músculo esquelético permitem os movimentos dos
diversos ossos e cartilagens do esqueleto.
O sistema muscular
esquelético constitui a
maior parte da musculatura
do corpo, essa musculatura
recobre totalmente o
esqueleto e está presa aos
ossos, sendo responsável
pela movimentação
corporal.
Características gerais dos
músculos esqueléticos
40% do peso corporal
Associados ao esqueleto
Propriedade contrátil
Contração rápida e lenta
Metabolismo aeróbico/ anaeróbico
Diferenças interssexuais
Outras funções dos músculos esqueléticos
Termorregulaçao
Neoglicogenese durante o jejum prolongado
CONTRAÇÃO ISOTÔNICA CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA
A contração muscular proporciona desenvolvimento
de força mecânica ou ( tensão). Essa força causa
movimento ou se opõe a uma carga (peso).
Músculos fásicos
Músculos tônicos
As fibras musculares cardíacas
estão eletricamente acopladas
Músculo estriado cardíaco: Involuntário
Músculo Liso : Involuntário
Músculo estriado esquelético: Voluntário
Existem 2 tipos de musculatura estriada esquelética:
• Postural ou Estática
• Dinâmica
5 estruturas geram movimento no organismo: ( Sistema Articular Elementar )
• Elo rígido
• Musculatura dinâmica - Age sobre as articulações sinoviais
• Articulação sinovial
• Neurônio aferente
• Neurônio eferente
Tecido Conjuntivo – Tendões e fáscias
Tecido Muscular – Tecido que caracteriza o músculo
Tecido Nervoso ;Tecido Vascular;Tecido Sanguíneo
Todos os músculos estriados esqueléticos são revestidos por uma fáscia
(músculo que reveste todos os músculos estriados esqueléticos) , formado
por tecido conjuntivo; porém um grupo de músculo estriado esquelético não
são revestidos pela fáscia; os músculos da face.
Os músculos da face; além de não ser
revestidos pela fáscia, possuem apenas uma
fixação óssea, diferente dos outros que
possuem pelos menos duas fixações ósseas.
Ex: Reto femoral.
O músculo da face tem a capacidade de gerar
interação com o meio externo; 80% da
comunicação se dá pela expressão facial;
Localizados acima da face muscular e apenas e
uma fixação óssea.
1. Osso;
2. Tendões (origem e inserção);
3. Músculo;
4. Fascículo – conjunto de fibras musculares;
5. Fibra muscular – célula muscular;
6. Envoltórios;
 Epimísio – fáscia de tecido conjuntivo que envolve todo o
músculo;
 Perimísio – envolve o fascículo;
 Endomísio – envolve cada fibra muscular.
O encurtamento das fibras musculares
gera tensão mecânica nas
extremidades que aplicadas aos
ossos, através dos tendões e
ligamentos pode estabilizar
articulações (postura) ou move-lo (
movimento) .
FIBRAS MUSCULARES
-Excitáveis como os neurônios (geram e propagam PA ).
- Contráteis (encurta-se quando estimulado)
- Extensiveis (pode ser estirado)
- Elásticos (retorna ao seu comprimento de repouso após o estiramento)
Organização morfológica do músculo esquelético
Os filamentos finos deslizam-se sobre os grossos na
presença de Ca.
SARCÔMERO: Unidade contrátil da fibra muscular
Músculo
Células musculares
O deslizamento dos filamentos finos sobre os
grossos causam a contração do sarcômero, ou seja, a
contração das fibras musculares.
FILAMENTO GROSSO
FILAMENTO FINO
O sarcômero é constituído de moléculas com propriedades mecânicas ATP e Ca dependentes
Músculo
relaxado
Músculo
contraído
RELAÇÃO DE INERVAÇAO
Alta: PRECISÂO
1: poucas fibras
Baixa : POTENCIA MECANICA
1: muitas fibras
JUNÇÃO NEURO-MUSCULAR
Sinapse entre a neurônio motor e a fibra
muscular esquelética
A sinapse neuromuscular ocorre na região do
sarcolema denominada placa motora para onde
os NT são liberados.
O NT nas fibras musculares esqueléticas é a
acetilcolina cujo receptor é ionotrópico e
nicotínico .
EVENTOS DA NEUROTRANSMISSAO
1. Chegada do PA nos terminais
2. Liberação de acetilcolina (Ach)
3. Complexo receptor -Ach
4. Abertura de canais de Na NT-dependentes
5. Potencial pós-sináptico = Potencial de
Placa
6. Abertura de Canais Na e K voltagem
dependentes, fora da placa motora
7. Geração e propagação do PA pelo
sarcolema
A freqüência de resposta das fibras musculares é
diretamente proporcional a freqüência de
estimulação.
A freqüência de PA nas fibras é diretamente
proporcional a força de contração muscular.
PA no axônio
1. Condução do PA pelo sarcolema
2. Despolarização dos Túbulos T
3. Abertura de canais de Ca++ voltagem dependentes
do retículo sarcoplasmático
4. Difusão de Ca++
5. Aumento de [Ca++] no mioplasma
6. Inicio da contração muscular
TRANSDUÇÃO ELETRO-MECÂNICA
 Despolarização do sarcolema
 Estimulação do retículo sarcoplasmático
 Ação do cálcio e de ATP, provocando o deslizamento da actina sobre a
miosina (contração muscular).
O estímulo para a contração é geralmente um impulso nervoso que
se propaga pela membrana das fibras musculares, atingindo o
retículo sarcoplasmático (um conjunto de bolsas membranosas
citoplasmáticas onde há cálcio armazenado), que libera íons de
cálcio no citoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o
cálcio desbloqueia os sítios de ligação de actina, permitindo que se
ligue a miosina, iniciando a contração muscular.
CONTRAÇÃO ISOTÔNICA CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA
Não há encurtamento
das fibras musculares
ou movimento articular).
Contração estática
Há encurtamento muscular.
As fibras musculares se
encurtam e ocorre a
realização de trabalho.
Contração dinâmica
Contração Muscular
Contração
Estiramento
Receptores musculares
Fusos musculares
Detectam a variação do comprimento muscular
O que detectam os ÓRGAO TENDINOSOS DE GOLGI?
Variação da tensão mecânica sobre os tendões. Estão em série
com às FE
O que detectam os FUSOS MUSCULARES?
Variação de comprimento das fibras
musculares. Estão paralelos às FE
Receptores proprioceptivos musculares
Motoneurônios  recebem uma cópia da informação proprioceptiva e realizam ajustes automáticos
reflexos necessários. As unidades ordenadoras (os motonêuronios) recebem informações a cerca da
tensão e da variação do comprimento das fibras musculares.
Motoneuronio alfa
Fibras aferentes
Anulo-espirais
Região
não-contratil
Porção contrátil
Fibras intrafusais
Capsula
Fibras extrafusais
Fibras aferentes
em buquê
Motoneuronio gama
Quais são as funções dos Fusos
Musculares?
A carga (1) estira as FE (2) e as fibras do fuso
muscular (3). O estiramento da região central do fuso
estimulam as terminações aferentes que dispararam
PA em direção ao SNC. A chegada desse impulsos
causam a estimulação dos motoneurônios  do
próprio músculo.
O fuso detecta variação do comprimento das FE
durante o estiramento e provoca a sua contração.1
2 3
Músculo em repouso
Fuso sensível
Músculo em contração
Sem a co-ativação gama
Fuso perde sensibilidade
Músculo em contração
Co-ativação gama
Fuso sensível
Mas e durante a contração das FE? O que aconteceria? Os fusos
conseguem detectar a variação do comprimento das FE?
Motoneuronio alfa (1) causa contração extra-fusal
(2) O encurtamento causa afrouxamento da região do fuso
(3) e perde sensibilidade.
Como restaurar a sensibilidade do fuso durante a contração?
1
2 3
Contração
Extrafusal
Contração
Intrafusal
Vias descendentes
 g
Para que serve o sistema gama?
Regular a sensibilidade do fuso muscular DURANTE a contração muscular
SEM a co-ativaçao gama, o
fuso fica insensível às
variações de comprimento
durante a contração muscular
COM a co-ativaçao gama, o fuso
AJUSTA a sua sensibilidade às
variações de comprimento
durante a contração muscular
Contração
Contração
Reflexo miotático
REFLEXO MIOTÁTICO: estimulação do fuso muscular
causando contração reflexa do músculo.
FUNÇÕES: Garantir o tônus muscular
Controle sobre o comprimento muscular
Proteção contra estiramento passivo
Excepcionalmente monossinaptico
O martelo atinge o tendão do músculo quadríceps e causa
estiramento passivo tanto das FE e das FI (fusos musculares).
As fibras aferentes Ia levam as informações para o sistema da
coluna dorsal mas através de colaterais excitam os
motoneurônios  homônimos.
Resultado: contração reflexa (extensão da perna)
Neste caso, o fuso detectou o aumento de comprimento
muscular e estimulou diretamente os neurônios motores
extensores.
A AÇAO DA GRAVIDADE estira constantemente os fusos;
mesmo o músculo estando em repouso. Este estiramento causa
uma contração reflexa chamada de TONUS MUSCULAR de
repouso.
Contração
Receptores musculares
Órgãos Tendinosos de Golgi
detectam a variação da tensão muscular
REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO
A estimulação dos órgãos tendinosos de Golgi modula (podendo
inibir) a contração muscular.
Função: Proteção contra contração excessiva
Controle sobre o nível de excitação dos motoneurônios
Arco reflexo dissinaptico
Reflexo miotático inverso
Durante a contração das FE além da co-ativaçâo gama
nos fusos, os órgãos tendinosos de Golgi também são
estimulados.
As fibras aferentes Ib disparam PA e as informações são
levadas pelo sistema da coluna dorsal mas através de
colaterais excitam os interneuronios inibitórios que
fazem sinapse com os motoneurônios  em franca
atividade.
Resultado: relaxamento do músculo
Quais são as funções dos Órgãos Tendinosos de Golgi?
Estimulo: Estimulo cutâneo nociceptivo
Resposta: Flexão do membro afetado
As fibras aferentes nociceptivas (dor rápida), através de
interneurônio excitatório, estimulam os neurônios
motores flexores causando a contração dos músculos
flexores do membro afetado do mesmo lado.
Função: Proteção contra estímulos nociceptivos
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Sistema muscular

  • 1.
  • 2. Os músculos são órgãos constituídos principalmente por tecido muscular, especializado em contrair e realizar movimentos, geralmente em resposta a um estímulo nervoso.
  • 3. Tecido Muscular Estriados ou Esquelético  Voluntário Tecido Muscular Liso ou Visceral  Involuntário Músculo Cardíaco ou Miocárdio  Involuntário
  • 4. MÚSCULO LISO OU VISCERAL Involuntário Localizado nos vasos sangüíneos, vias aéreas e maioria dos órgãos da cavidade abdômino- pélvica. Ação involuntária controlada pelo sistema nervoso autônomo.
  • 5. MÚSCULO CARDÍACO OU MIOCÁRDIO Involuntário Este tipo de tecido muscular forma a maior parte do coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo sistema nervoso autônomo.
  • 6. MÚSCULO ESTRIADO OU ESQUELÉTICO Voluntário É inervado pelo sistema nervoso central e, como este se encontra em parte sob controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações do músculo esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto.
  • 7. O sistema muscular esquelético constitui a maior parte da musculatura do corpo, essa musculatura recobre totalmente o esqueleto e está presa aos ossos, sendo responsável pela movimentação corporal.
  • 8. Características gerais dos músculos esqueléticos 40% do peso corporal Associados ao esqueleto Propriedade contrátil Contração rápida e lenta Metabolismo aeróbico/ anaeróbico Diferenças interssexuais Outras funções dos músculos esqueléticos Termorregulaçao Neoglicogenese durante o jejum prolongado CONTRAÇÃO ISOTÔNICA CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA A contração muscular proporciona desenvolvimento de força mecânica ou ( tensão). Essa força causa movimento ou se opõe a uma carga (peso). Músculos fásicos Músculos tônicos
  • 9.
  • 10. As fibras musculares cardíacas estão eletricamente acopladas Músculo estriado cardíaco: Involuntário
  • 11. Músculo Liso : Involuntário
  • 13. Existem 2 tipos de musculatura estriada esquelética: • Postural ou Estática • Dinâmica 5 estruturas geram movimento no organismo: ( Sistema Articular Elementar ) • Elo rígido • Musculatura dinâmica - Age sobre as articulações sinoviais • Articulação sinovial • Neurônio aferente • Neurônio eferente
  • 14. Tecido Conjuntivo – Tendões e fáscias Tecido Muscular – Tecido que caracteriza o músculo Tecido Nervoso ;Tecido Vascular;Tecido Sanguíneo Todos os músculos estriados esqueléticos são revestidos por uma fáscia (músculo que reveste todos os músculos estriados esqueléticos) , formado por tecido conjuntivo; porém um grupo de músculo estriado esquelético não são revestidos pela fáscia; os músculos da face.
  • 15. Os músculos da face; além de não ser revestidos pela fáscia, possuem apenas uma fixação óssea, diferente dos outros que possuem pelos menos duas fixações ósseas. Ex: Reto femoral. O músculo da face tem a capacidade de gerar interação com o meio externo; 80% da comunicação se dá pela expressão facial; Localizados acima da face muscular e apenas e uma fixação óssea.
  • 16. 1. Osso; 2. Tendões (origem e inserção); 3. Músculo; 4. Fascículo – conjunto de fibras musculares; 5. Fibra muscular – célula muscular; 6. Envoltórios;  Epimísio – fáscia de tecido conjuntivo que envolve todo o músculo;  Perimísio – envolve o fascículo;  Endomísio – envolve cada fibra muscular.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. O encurtamento das fibras musculares gera tensão mecânica nas extremidades que aplicadas aos ossos, através dos tendões e ligamentos pode estabilizar articulações (postura) ou move-lo ( movimento) .
  • 21.
  • 22. FIBRAS MUSCULARES -Excitáveis como os neurônios (geram e propagam PA ). - Contráteis (encurta-se quando estimulado) - Extensiveis (pode ser estirado) - Elásticos (retorna ao seu comprimento de repouso após o estiramento)
  • 23. Organização morfológica do músculo esquelético Os filamentos finos deslizam-se sobre os grossos na presença de Ca. SARCÔMERO: Unidade contrátil da fibra muscular Músculo Células musculares
  • 24. O deslizamento dos filamentos finos sobre os grossos causam a contração do sarcômero, ou seja, a contração das fibras musculares. FILAMENTO GROSSO FILAMENTO FINO O sarcômero é constituído de moléculas com propriedades mecânicas ATP e Ca dependentes
  • 26. RELAÇÃO DE INERVAÇAO Alta: PRECISÂO 1: poucas fibras Baixa : POTENCIA MECANICA 1: muitas fibras JUNÇÃO NEURO-MUSCULAR Sinapse entre a neurônio motor e a fibra muscular esquelética A sinapse neuromuscular ocorre na região do sarcolema denominada placa motora para onde os NT são liberados. O NT nas fibras musculares esqueléticas é a acetilcolina cujo receptor é ionotrópico e nicotínico .
  • 27. EVENTOS DA NEUROTRANSMISSAO 1. Chegada do PA nos terminais 2. Liberação de acetilcolina (Ach) 3. Complexo receptor -Ach 4. Abertura de canais de Na NT-dependentes 5. Potencial pós-sináptico = Potencial de Placa 6. Abertura de Canais Na e K voltagem dependentes, fora da placa motora 7. Geração e propagação do PA pelo sarcolema A freqüência de resposta das fibras musculares é diretamente proporcional a freqüência de estimulação. A freqüência de PA nas fibras é diretamente proporcional a força de contração muscular. PA no axônio
  • 28. 1. Condução do PA pelo sarcolema 2. Despolarização dos Túbulos T 3. Abertura de canais de Ca++ voltagem dependentes do retículo sarcoplasmático 4. Difusão de Ca++ 5. Aumento de [Ca++] no mioplasma 6. Inicio da contração muscular TRANSDUÇÃO ELETRO-MECÂNICA
  • 29.  Despolarização do sarcolema  Estimulação do retículo sarcoplasmático  Ação do cálcio e de ATP, provocando o deslizamento da actina sobre a miosina (contração muscular). O estímulo para a contração é geralmente um impulso nervoso que se propaga pela membrana das fibras musculares, atingindo o retículo sarcoplasmático (um conjunto de bolsas membranosas citoplasmáticas onde há cálcio armazenado), que libera íons de cálcio no citoplasma. Ao entrar em contato com as miofibrilas, o cálcio desbloqueia os sítios de ligação de actina, permitindo que se ligue a miosina, iniciando a contração muscular.
  • 30. CONTRAÇÃO ISOTÔNICA CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA Não há encurtamento das fibras musculares ou movimento articular). Contração estática Há encurtamento muscular. As fibras musculares se encurtam e ocorre a realização de trabalho. Contração dinâmica Contração Muscular
  • 31.
  • 33. O que detectam os ÓRGAO TENDINOSOS DE GOLGI? Variação da tensão mecânica sobre os tendões. Estão em série com às FE O que detectam os FUSOS MUSCULARES? Variação de comprimento das fibras musculares. Estão paralelos às FE Receptores proprioceptivos musculares Motoneurônios  recebem uma cópia da informação proprioceptiva e realizam ajustes automáticos reflexos necessários. As unidades ordenadoras (os motonêuronios) recebem informações a cerca da tensão e da variação do comprimento das fibras musculares.
  • 34. Motoneuronio alfa Fibras aferentes Anulo-espirais Região não-contratil Porção contrátil Fibras intrafusais Capsula Fibras extrafusais Fibras aferentes em buquê Motoneuronio gama
  • 35. Quais são as funções dos Fusos Musculares? A carga (1) estira as FE (2) e as fibras do fuso muscular (3). O estiramento da região central do fuso estimulam as terminações aferentes que dispararam PA em direção ao SNC. A chegada desse impulsos causam a estimulação dos motoneurônios  do próprio músculo. O fuso detecta variação do comprimento das FE durante o estiramento e provoca a sua contração.1 2 3
  • 36. Músculo em repouso Fuso sensível Músculo em contração Sem a co-ativação gama Fuso perde sensibilidade Músculo em contração Co-ativação gama Fuso sensível Mas e durante a contração das FE? O que aconteceria? Os fusos conseguem detectar a variação do comprimento das FE?
  • 37. Motoneuronio alfa (1) causa contração extra-fusal (2) O encurtamento causa afrouxamento da região do fuso (3) e perde sensibilidade. Como restaurar a sensibilidade do fuso durante a contração? 1 2 3
  • 39. Para que serve o sistema gama? Regular a sensibilidade do fuso muscular DURANTE a contração muscular SEM a co-ativaçao gama, o fuso fica insensível às variações de comprimento durante a contração muscular COM a co-ativaçao gama, o fuso AJUSTA a sua sensibilidade às variações de comprimento durante a contração muscular Contração Contração
  • 40. Reflexo miotático REFLEXO MIOTÁTICO: estimulação do fuso muscular causando contração reflexa do músculo. FUNÇÕES: Garantir o tônus muscular Controle sobre o comprimento muscular Proteção contra estiramento passivo Excepcionalmente monossinaptico O martelo atinge o tendão do músculo quadríceps e causa estiramento passivo tanto das FE e das FI (fusos musculares). As fibras aferentes Ia levam as informações para o sistema da coluna dorsal mas através de colaterais excitam os motoneurônios  homônimos. Resultado: contração reflexa (extensão da perna) Neste caso, o fuso detectou o aumento de comprimento muscular e estimulou diretamente os neurônios motores extensores. A AÇAO DA GRAVIDADE estira constantemente os fusos; mesmo o músculo estando em repouso. Este estiramento causa uma contração reflexa chamada de TONUS MUSCULAR de repouso.
  • 41. Contração Receptores musculares Órgãos Tendinosos de Golgi detectam a variação da tensão muscular
  • 42. REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO A estimulação dos órgãos tendinosos de Golgi modula (podendo inibir) a contração muscular. Função: Proteção contra contração excessiva Controle sobre o nível de excitação dos motoneurônios Arco reflexo dissinaptico Reflexo miotático inverso Durante a contração das FE além da co-ativaçâo gama nos fusos, os órgãos tendinosos de Golgi também são estimulados. As fibras aferentes Ib disparam PA e as informações são levadas pelo sistema da coluna dorsal mas através de colaterais excitam os interneuronios inibitórios que fazem sinapse com os motoneurônios  em franca atividade. Resultado: relaxamento do músculo Quais são as funções dos Órgãos Tendinosos de Golgi?
  • 43. Estimulo: Estimulo cutâneo nociceptivo Resposta: Flexão do membro afetado As fibras aferentes nociceptivas (dor rápida), através de interneurônio excitatório, estimulam os neurônios motores flexores causando a contração dos músculos flexores do membro afetado do mesmo lado. Função: Proteção contra estímulos nociceptivos Reflexo polissinaptico Reflexo flexor ou reflexo de retirada