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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 
FIAMFAAM – CENTRO UNIVERSITÁRIO 
MAYARA VIRGULINO DE OLIVEIRA 
CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL 
SÃO PAULO 
2014
MAYARA VIRGULINO DE OLIVEIRA 
CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL 
Monografia apresentada à Banca 
Examinadora do Centro Universitário 
Das Faculdades Metropolitanas Unidas, 
Como exigência final para a obtenção 
De título de Graduação em Arquitetura e Urbanismo 
Sob a orientação do Professor Paulo Pignanelli. 
SÃO PAULO 
2014
MAYARA VIRGULINO DE OLIVEIRA 
CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL 
Monografia apresentada à Banca 
Examinadora do Centro Universitário 
Das Faculdades Metropolitanas Unidas, 
Como exigência final para a obtenção 
De título de Graduação em 
Arquitetura e Urbanismo 
Sob a orientação do Professor 
Paulo Pignanelli. 
Data de Aprovação: 
/ / 
Banca Examinadora: 
Prof. Dr. Paulo Pignanelli 
FIAMFAAM – Orientador 
Prof. Dr. André Ventura Pinto 
Prof. Dr. Denise Gomes Ruprecht 
SÃO PAULO 
2014
Primeiramente a Deus, pela força e por 
erguer minha fé por todas as vezes que ela 
caiu. 
Aos meus pais por me ajudarem a completar 
esta etapa da minha vida e principalmente a 
minha mãe, por ficar comigo inúmeras 
madrugadas acordada. 
Aos meus amigos e amigas que me 
incentivaram e que me apoiaram mesmo 
quando o tempo faltou para com eles. 
AGRADEÇO
LISTA DE FIGURAS 
Figura 01 Ilustração da ABBR no ano de sua inauguração 10 
Figura 02 Vista aérea do Sarah Rio de Janeiro 12 
Figura 03 Vista lateral do Centro de Reabilitação Giséle e 
Jacques Szlezynger 
13 
Figura 04 Vista frontal do Instituto Municipal de Reabilitação 14 
Figura 05 Limite do centro expandido, com o centro histórico 
ao centro e com indicações do entorno 
16 
Figura 06 Indicação das estações de metrô e pontos de 
ônibus próximos ao terreno 
17 
Figura 07 Mapa do Sara Brasil de 1930, com indicação do 
terreno e configuração das vias do entorno na 
época 
18 
Figura 08 Mapa do zoneamento da região da Subprefeitura da 
Sé, com prioridade ao terreno e entorno 
Mapa da Subprefeitura da Sé anexo (Anexo 01) 
20 
Figura 09 Quadro de características de aproveitamento, 
dimensionamento e ocupação dos lotes 
Quadro da Subprefeitura da Sé anexo (Anexo 02) 
21 
Figura 10 Principais pontos próximos do terreno 22 
Figura 11 Mapa de Uso do Solo 23 
Figura 12 Mapa Sistema Viário 24 
Figura 13 Gegran com a delimitação do terreno e a 
declividade 
25 
Figura 14 Ortofoto do terreno e suas vias imediatas 26 
Figura 15 Vista do Viaduto Beneficência Portuguesa 27 
Figura 16 Vista do muro da Rua Vergueiro 27 
Figura 17 Vista Aérea do Hospital Sarah Kubitschek – 
Fortaleza 
29
Figura 18 Planta Pavimento Subsolo 30 
Figura 19 Planta Pavimento Térreo 30 
Figura 20 Planta 1º Pavimento 31 
Figura 21 Planta 2º Pavimento 31 
Figura 22 Corte AA 31 
Figura 23 Corte BB 32 
Figura 24 Corte CC 32 
Figura 25 Vista aérea do Hospital Sarah Kubitschek – Rio de 
Janeiro 
33 
Figura 26 Planta Pavimento Térreo 34 
Figura 27 Planta Pavimento Técnico 34 
Figura 28 Corte AA 34 
Figura 29 Corte BB 35 
Figura 30 Corte CC 35 
Figura 31 Corte DD 35 
Figura 32 Vista Frontal do Centro de Reabilitação Motora 36 
Figura 33 Planta Pavimento Térreo 37 
Figura 34 Planta 1º Pavimento 38 
Figura 35 Planta 2º Pavimento 38 
Figura 36 Elevação da Fachada de Acesso 39 
Figura 37 Croqui - relação volumétrica da entorno com o 
projeto 
41 
Figura 38 Croqui - implantação dos prédios no terreno 41 
Figura 39 Croqui - estudos de rampas e da passarela feitos ao 
longo do processo 
42 
Figura 40 Croqui - estudos de volumetria dos prédios ao longo 
do processo 
42 
Figura 41 Croqui - estudos de volumetria dos prédios definida 
no projeto 
42 
Figura 42 Foto - relação do terreno com o Centro Cultural de 
São Paulo e com os edifícios do entorno 
43
SUMÁRIO 
Introdução 7 
1. Histórico Temático 9 
1.1 Breve Histórico dos Centros de Reabilitação no Brasil 9 
1.2 Panorama Atual das Pessoas com Deficiência e das Instituições 
de Reabilitação 
11 
1.3 Centro Especializado em Reabilitação 15 
2. Analise Urbana e Socioeconômica 16 
2.1 Inserção Urbana 16 
2.2 Legislação Urbana 20 
2.3 Terreno Escolhido 25 
3. Estudos de Caso 28 
3.1 Hospital Sarah Kubitschek Fortaleza 29 
3.2 Hospital Sarah Kubitschek Rio de Janeiro 33 
3.3 Centro de Reabilitação Motora, Vicente López, Argentina 36 
4. O projeto 40 
4.1 Necessidades Conceituais e Urbanas 40 
4.2 Partido Arquitetônico Adotado 41 
4.3 Programa 45 
Conclusão 47 
Bibliografia 48 
Anexo1 50 
Anexo 2 52 
Manual de Ambiência dos Centros Especializados em Reabilitação (CER) e 
54 
das Oficinas Ortopédicas 
Implantação – Plantas – Cortes – Fachadas 79
ANEXO 1
ANEXO 2
ANEXO 3
PROJETO
Oliveira,Mayara Virgulino 
Centro Especializado em Reabilitação / Mayara 
Virgulino de Oliveira.- 2014. 
79 f. :il. 
Monografia (Bacharelado em Arquitetura e 
Urbanismo) – Faculdades Metropolitanas Unidas 
FIAM-FAAM Centro Universitário, São Paulo, 2014. 
1. Reabilitação. 2. Saúde. 3. Espaço Público. 
CDD 720
P á g i n a | 7 
  
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho, desenvolvido para a conclusão do curso de 
Arquitetura e Urbanismo, tem como tema central a implantação de um centro 
especializado em reabilitação física e social (CER). 
O número de pessoas com algum tipo de deficiência física ou mental 
vem aumentando no Brasil. Segundo dados do Censo do IBGE de 2010, há 
cerca de 2.759.004 pessoas, totalizando 24% da população da cidade de São 
Paulo. 
Esses dados só comprovam a necessidade de se estudar as 
necessidades dessas pessoas especiais e adequar nossas cidades para que 
todos possam usufruí-las, sem exceção. 
Com base em uma pesquisa bibliográfica, em estudos de caso, em 
levantamentos “in loco” e em diretrizes pré-estabelecidas pelo Governo Federal 
e Ministério da Saúde, foi possível desenvolver o programa de necessidades 
do centro de reabilitação. 
Tendo como proposta central a implantação de um equipamento público 
que tirasse proveito da grande concentração de hospitais e clínicas do entorno, 
ao mesmo tempo em que oferecesse serviços complementares de saúde, o 
CER é um exemplo a ser seguido. 
Incorporando serviços de saúde e educação, áreas de lazer e 
entretenimento, o CER é um edifício multifuncional que interage com o bairro 
em que está inserido oferecendo a população um atendimento diversificado. 
Como não poderia deixar de ser, o edifício está adequado ao desenho 
universal oferecendo plenas condições de uso para pessoas com qualquer tipo 
de deficiência. Além disso, a arquitetura do edifício dialoga com o entorno por 
meio de edificações de gabarito baixo implantadas em cotas diferentes, 
respeitando assim também a natureza do terreno.
P á g i n a | 8 
  
Esta monografia foi desenvolvida em 4 (quatro) capítulos, como se 
segue: 
· A fim de investigar a história dos centros de reabilitação no Brasil e no mundo, 
no capítulo 1 é apresentado um histórico temático sobre o tema, um 
levantamento das pessoas com deficiência no Brasil e na cidade de São Paulo 
e um breve panorama da evolução dos centros de reabilitação citando os 
principais centros de reabilitação nacionais e internacionais, sendo finalizado 
com dados sobre o projeto do CER; 
· Já no capítulo 2 é tratada a análise urbana e socioeconômica da região 
escolhida para abrigar o CER abrangendo a inserção urbana no bairro com 
relação à cidade de São Paulo, o histórico do terreno e do bairro. Ainda são 
tratados temas pertinentes à análise urbana, tais como: a legislação 
urbanística, lei de zoneamento, uso do solo, sistema viário, principais 
referenciais e dados específicos da quadra escolhida para a inserção do 
projeto; 
· Estudos de caso nacionais e internacionais são apresentados no capítulo 3; 
· Por ultimo é apresentado o projeto no capítulo 4 por meio da explicação do 
programa de necessidades, do partido adotado e do memorial descritivo.
P á g i n a | 9 
  
1. 1. HISTÓRICO TEMÁTICO 
1.1 Breve Histórico dos Centros de Reabilitação no Brasil 
O surgimento dos centros de reabilitação no Brasil está vinculado à 
epidemia de poliomielite no país, que ocorreu na década de 1950, deixando um 
grande número de vítimas. 
Poliomielite é uma doença contagiosa aguda que pode infectar crianças e 
adultos e provocar paralisia ou até a morte. Atualmente a doença foi 
praticamente erradicada devido à vacinação sistemática das crianças. 
No Rio de Janeiro, em 1954, a Associação Brasileira Beneficente de 
Reabilitação (ABBR)1 foi criada para auxiliar as vitimas da doença. Foi 
necessário especializar profissionais para a formação de fisioterapeutas e 
terapeutas ocupacionais (profissão inexistente até o momento), que são 
especializados em tratamentos de distúrbios mentais, físicos, emocionais e 
sociais. Assim começou o interesse na criação de centros especializados em 
reabilitação, para tratamento as pessoas com algum tipo de deficiência. 
                                                            
1 Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) atua essencialmente no Rio de 
Janeiro, prestando atendimento de reabilitação com limitação de atividade motora. É 
considerada de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal.
P á g i n a | 10 
  
Figura 01. Fonte: http://www.abbr.org.br/abbr/historico/, acesso em 17 ago. 2013. 
Ilustração da ABBR no ano de sua inauguração. 
Em 1956, a Escola de Reabilitação do Rio de Janeiro, idealizada pelo 
arquiteto Fernando Lemos2 e o empresário Charles Murray, formou seus 
primeiros alunos e assim o Presidente Juscelino Kubitscheck, em 1957, 
inaugurou o Centro de Reabilitação da ABBR, o primeiro a utilizar a concepção 
moderna de reabilitação como um processo integrado, o qual, definido pela 
Organização Mundial da Saúde, persiste em aplicação de medidas médicas, 
sociais, educativas e profissionais, a fim de preparar ou readaptar o indivíduo 
para que alcance a sua integração total na sociedade. 
Atualmente, o Centro de Reabilitação da ABBR trabalha com consultas e 
procedimentos médicos, diagnóstico, reabilitação (fisioterapia, terapia 
ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, musicoterapia, estimulação 
pedagógica e serviço social), além de oficina ortopédica, contando com 
unidades para grandes incapacidades (Unidade Crânio-Encefálico, de 
Amputados, Raquimedular, de Mielopatias e Doenças Neuromusculares e 
Infanto-Juvenil), pequenas incapacidades e um centro de medicina esportiva. 
                                                            
2 Arquiteto Fernando Lemos congregou um grupo da elite social do Estado do Rio de Janeiro e 
lutou no tratamento de seu único filho vitima da paralisia infantil, o que lhe fez idealizar a 
fundação da Associação, proporcionando aos deficientes físicos um atendimento médico 
diferente, pois englobaria todas as modalidades de assistência médico-social.
P á g i n a | 11 
  
1.2 Panorama Atual das Pessoas com Deficiência e das 
Instituições de Reabilitação 
De acordo com o Censo do IBGE de 2010 relacionado às pessoas com 
deficiência, o total de pessoas que declararam, naquele ano, que possuíam 
pelo menos uma deficiência severa no país foi de 12.777.207 pessoas, sendo 
6,7% da população total. Na cidade de São Paulo foi declarado um total de 
2.759.004 pessoas com alguma deficiência, sendo 24% da população total. 
O Censo investigou as deficiências visual, auditiva, motora e 
mental/intelectual, resultando nos valores abaixo: 
• População residente com deficiência visual – 2.274.466; 
• População residente com deficiência auditiva – 516.663; 
• População residente com deficiência motora – 674.409; 
• População residente com deficiência mental/intelectual - 127.549 
pessoas. 
Atualmente a maior referência de centro de reabilitação no Brasil é a Rede 
Sarah de Hospitais de Reabilitação3. A rede conta com nove unidades 
hospitalares localizadas em: Brasília (DF), Salvador (BA), São Luís (MA), Belo 
Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Macapá (AP) e Belém 
(PA). 
Visando a cidade de São Paulo, estão sendo criados alas dentro dos 
hospitais para tratamentos auxiliando as pessoas com deficiência, pela falta de 
centros especializados na cidade de São Paulo, os mais conhecidos na área 
são: Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital das Clínicas e Hospital Sírio- 
Libanês. 
A mais nova entidade da Rede Sarah, inaugurada em maio de 2009, foi a 
Sarah Rio de Janeiro (Centro Internacional Sarah de Neurorreabilitação e 
Neurociências), projetada pelo arquiteto João Filgueiras Lima4. É voltada ao 
tratamento de doenças neurológicas, em uma área construída de 52.000m². 
                                                            
3 Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação é mantida pelo Governo Federal. E uma entidade de 
serviço social autônomo, de direito privado e sem fins lucrativos. 
4 João Filgueiras Lima, conhecido como Lelé, nasceu no Rio de Janeiro em 1932. Formou-se 
em arquitetura na atual UFRJ, em 1955. Entre os seus principais projetos estão a Prefeitura de 
Salvador (1986) e o Beijódromo da UnB (2009).
P á g i n a | 12 
  
Figura 02. Fonte: http://www.sarah.br/Cvisual/Sarah/, acesso em 25 ago. 2013. 
Vista aérea do Sarah Rio de Janeiro. 
O Centro de Reabilitação Giséle e Jacques Szlezynger do Hospital Israelita 
Albert Einstein, inaugurado em maio de 2003, foi o primeiro centro de 
reabilitação de alta complexidade em um hospital privado no Brasil. Conta com 
uma área de ortopedia especializada nas áreas de fisioterapia e terapia 
ocupacional, contando com um ginásio de cinesioterapia e piscina terapêutica 
em uma área de mais de 2.000 m².
P á g i n a | 13 
  
Figura 03. Fonte: http://www.cbca-acobrasil.org.br/copa2014/obras-em-aco-ver. 
php?cod_biblioteca=14, acesso em 10 nov. 2013. 
Vista lateral do Centro de Reabilitação Giséle e Jacques Szlezynger. 
Há alguns anos, na América Latina, não houve um desenvolvimento 
especializado para a área de tratamento para deficientes, com exceção do 
Brasil e de Cuba, onde houve importante interesse na recuperação dos 
deficientes físicos, porém utilizando uma arquitetura pré-fabricada sem 
identidade representativa da sua função. 
Fugindo deste critério, foi construído o Centro de Reabilitação Motora na 
Argentina (Instituto Municipal de Reabilitação - IMRVL) que prioriza a solução 
estética e arquitetônica, com inauguração em 2004, projetado pelo arquiteto 
Claudio Vekstein e Marta Tello 5em uma área de terreno de 1.355m² e área 
construída de 4.000m². 
                                                            
5 Claudio Vekstein e Marta Tello, nasceu em Buenos Aires em 1965. Formou-se em Arquitetura 
e Urbanismo na Universidade de Buenos Aires. Entre os seus principais projetos estão o 
monumento em homenagem a Amancio Williams (1999), passeio marítimo e anfiteatro da 
Costa de Vicente López (2000 - 2001).
P á g i n a | 14 
  
Figura 04. Fonte: http://arqmartinmotta.blogspot.com.br/2012/04/guardia-hospital-municipal- 
e-instituto.html , acesso em 26 ago. 2013. 
Vista frontal do Instituto Municipal de Reabilitação.
P á g i n a | 15 
  
1.3 Centro Especializado em Reabilitação 
O governo federal junto com o ministério da saúde criou um manual de 
ambiência dos centros especializados em reabilitação (CER) e das oficinas 
ortopédicas (anexo 1) para auxiliar na criação e projeção destes centros. 
De acordo com o manual: 
“O conceito de Ambiência trazido na Política Nacional de Humanização é 
definido como espaço físico, social, profissional e de relações interpessoais 
que deve estar relacionado a um projeto de saúde voltado para a atenção 
acolhedora, resolutiva e humana.” 
“O CER é um ponto de atenção ambulatorial especializada em reabilitação 
que realiza diagnóstico, avaliação, orientação, estimulação precoce e 
atendimento especializado em reabilitação, concessão, adaptação e 
manutenção de tecnologia assistiva, constituindo-se em referência para a rede 
de atenção à saúde no território (...). Todo atendimento realizado no CER será 
realizado de forma articulada com os outros pontos de atenção da Rede de 
Atenção à Saúde, cuja construção envolverá a equipe, o usuário e sua família.” 
O objetivo é valorizar a inclusão, circulação, autonomia, conforto térmico, 
acústico e luminoso, acolhimento, privacidade e interação interpessoal e 
espacial, fazendo com que a estimulação da percepção ambiental dos 
trabalhadores, usuários e familiares seja feita através de cor, luz, textura, sons 
e cheiros, respeitando os princípios de acessibilidade através do desenho 
universal e em especial da NBR 9050.
P á g i n a | 16 
  
2. 2. ANÁLISE URBANA E SOCIOECONÔMICA 
2.1 Inserção Urbana 
O terreno localizado na Rua Vergueiro 470 está inserido no Distrito da 
Liberdade, integrante da subprefeitura da Sé. É uma região do centro 
expandido de São Paulo, localizado ao redor do centro histórico e delimitado 
pelo chamado mini anel-viário6. Esta região concentra a maior parte dos 
serviços, empregos e equipamento culturais e de lazer da cidade de São Paulo. 
Figura 05. Fonte: http://www.vivaocentro.org.br/, acesso em 06 nov. 2013. 
Limite do centro expandido, com o centro histórico ao centro e com indicações do 
entorno. 
                                                            
6 Mini anel-viário é composto pelas Marginais Tietê e Pinheiros, as avenidas Salim Farah Maluf, 
Afonso d’Escragnolle Taunay, Bandeirantes, Juntas Provisórias, Presidente Tancredo 
Neves, Luís Inácio de Anhaia Melo e o Complexo Viário Maria Maluf.
P á g i n a | 17 
  
O terreno é atendido pelas estações de metrô São Joaquim e Vergueiro 
da Linha Azul (ligação Norte/Sul), que tem interligação/acesso a outras linhas, 
como: Linha Verde, Vermelha e Amarela do Metrô e Linha Rubi e Coral da 
CPTM, além de ser acessível por ônibus, com um ponto em frente ao terreno 
na Rua Vergueiro, ou seja, o terreno tem facilidade de acesso pelo transporte 
público. 
Figura 06. Fonte: Google Maps modificado. 
Autoria Própria, acesso em 13 mar. 2014. 
Indicação das estações de metrô e pontos de ônibus próximos ao terreno. 
A região é conhecida por sua caracterização de influência da cultura 
japonesa, vista nas ruas e nas feiras locais e nos diversos artigos facilmente 
achados na região. A população se instalou nesta área, no ano de 1912, devido 
à concentração de imóveis com porões para aluguel, de baixo valor e assim 
podiam se instalar em local de locomoção facilitada para os locais de trabalho. 
Assim ao passar dos anos a área teve a sua caracterização de acordo com a 
concentração da população residente.
P á g i n a | 18 
  
Figura 07. Fonte: http://www.saojudasnu.blogger.com.br/2005_01_01_archive.html. 
Sara Brasil 1930 modificado. Autoria Própria, acesso em 20 set. 2013. 
Mapa do Sara Brasil de 1930, com indicação do terreno e configuração das vias do 
entorno na época. 
Na figura 07, podemos verificar a configuração do entorno do terreno no 
ano de 1930, antes do Plano de Avenidas7, idealizado pelo Francisco Prestes 
Maia8. 
O terreno era alinhado entre a Rua Vergueiro e o antigo córrego Itororó, 
que foi canalizado, com o Plano de Avenidas, se tornando a Avenida Itororó, 
mais tarde alterado para Avenida Anhangabaú. 
A Avenida só foi inaugurada em 1969, como ligação entre o centro da 
cidade e o aeroporto de Congonhas. Em 1958, a Avenida Anhangabaú passou 
a ser chamada de Avenida 23 de Maio. 
Atualmente a Avenida 23 de Maio consiste em uma via expressa em sua 
totalidade, não tendo um endereço de nenhum estabelecimento residencial ou 
comercial. Ocupa uma faixa com largura total de 80m para permitir a 
                                                            
7 O Plano de Avenidas visava à remodelação e extensão do sistema viário de São Paulo, 
estruturando um sistema radial perimetral. 
8 Francisco Prestes Maia nasceu em Amparo em 1896. Formou-se engenheiro-arquiteto pela 
Escola Politécnica de São Paulo – Poli, em 1917. Foi premiado no 4º Congresso Pan- 
Americano de Arquitetos no Rio de Janeiro com o Estudo de um Plano de Avenidas para a 
Cidade de São Paulo – conhecido como Plano de Avenidas.
P á g i n a | 19 
  
arborização dos locais com as barreiras de contenção em áreas de grande 
declividade. É uma das mais movimentadas Avenidas do Município de São 
Paulo, que faz ligação dos bairros da subprefeitura da Vila Mariana à região 
central da cidade, fazendo parte do corredor Norte-Sul. 
O terreno foi adquirido pela Companhia do Metropolitano de São Paulo9 
e foi utilizado na década de 70 como canteiro de obras para as obras do metrô 
Vergueiro, que foi inaugurado em 17 de fevereiro de 1975. O Metrô Vergueiro 
tem uma capacidade de 20.000 passageiros por hora/pico e a média de 
entrada de passageiros nessa estação é entre 28.000 a 30.000 passageiros 
por dia útil, segundo dados da Companhia do Metropolitano de São Paulo. 
                                                            
9 Companhia do Metropolitano de São Paulo, conhecido como Metrô, é responsável pelo 
planejamento, projeto, construção e operação do sistema de transporte metropolitano. 
Atualmente com 74,3 km de linhas ferroviárias divididas em cinco linhas, que são as linhas 
azul, verde, vermelha, amarela e lilás.
P á g i n a | 20 
  
2.2 Legislação Urbana 
O terreno esta localizado na Zona de Centralidade Polar (ZCP-a)10, a 
qual limita que a ocupação máxima do terreno seja de 70% do lote (taxa de 
ocupação máxima), o coeficiente de aproveitamento (quantidade de metros 
quadrados que podem ser construídos) é de até duas vezes e meio o tamanho 
do terreno e a taxa de permeabilidade mínima (área permeável do terreno) 
deve ser de 15% do lote no mínimo. O gabarito de altura máximo não é limitado 
e os recuos de fundo, lateral e frente de 5m deverão ser respeitados. 
De acordo com o IBGE - Censos demográficos de 2010, atualmente este 
distrito possui população de aproximadamente 69.092 hab., residentes em 
3,7km², resultando numa densidade de 18,674 hab./km². 
Figura 08. Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br modificado. Autoria Própria, 
acesso em 15 set. 2013. 
Mapa do zoneamento da região da Subprefeitura da Sé, com prioridade ao terreno e 
entorno. Mapa da Subprefeitura da Sé anexo (Anexo 02) 
                                                            
10 Zona de Centralidade Polar (ZCP-a) são porções destinadas a atividades específicas de 
áreas centrais.
P á g i n a | 21 
  
Podemos concluir que a área é muito consolidada, com alto índice de 
área verticalizada e permeabilidade baixa, mas que por estar em uma área de 
várzea (o terreno é alto) deveria ter a taxa de permeabilidade maior. 
Figura 09. Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br. Autoria Própria, acesso em 15 set. 2013. 
Quadro de características de aproveitamento, dimensionamento e ocupação dos lotes. 
Quadro da Subprefeitura da Sé anexo (Anexo 03) 
No mapa indicado na figura 10, podemos verificar que em um raio de 600m 
do terreno podemos encontrar as seguintes instituições: 
1. Hospital Paulistano e Pronto Socorro 
2. Hospital Beneficência Portuguesa 
3. Hospital Alemão Oswaldo Cruz 
4. Shopping Paulista 
5. HCor – Hospital do Coração 
6. Centro Cultural São Paulo 
7. Universidade UNIP 
8. Tênis Clube Paulista 
9. Universidade UNIP Clínicas 
10. Igreja e Colégio Santo Agostinho 
11. Hospital Servidor Público 
12. Policia Militar 
13. Hospital A. C. Camargo 
14. Universidade UNINOVE
P á g i n a | 22 
  
O entorno tem grande concentração de usos institucionais, 
principalmente grande quantidade de hospitais e universidades ligadas à área 
da saúde que terão ligação direta a proposta deste TFG. 
Figura10. Fonte: Gegran 1973. Autoria Própria, modificado em 27 ago. 2013. 
O mapa acima mostra os principais pontos próximos do terreno.
P á g i n a | 23 
  
Figura 11. Fonte: Mapa Digital da Cidade modificado. 
Autoria Própria, modificado em 15 set. 2013. 
Mapa de Uso do Solo 
O uso do solo da área é misto, como é possível ver no mapa da figura 
11, com grandes glebas de área residenciais de baixo e alto gabarito e área 
mistas e comerciais, além das áreas institucionais de escolas, instituições 
culturais e hospitais, importantes características da área, conforme legislação.
P á g i n a | 24 
  
Figura 12. Fonte: Mapa Digital da Cidade modificado. 
Autoria Própria, modificado em 15 set. 2013. 
Mapa Sistema Viário 
O terreno tem acesso direto a Rua Vergueiro que é uma via estrutural e 
de importante ligação Zona Norte/Sul. 
As ruas laterais ao terreno são a Rua Santana do Paraiso (via coletora) 
que é usada somente pelas pessoas residentes e esquina com Viaduto 
Beneficência Portuguesa (via estrutural) que tem acesso a Rua 13 de Maio e a 
Avenida Paulista. 
A Avenida 23 de Maio fica na área posterior ao acesso do terreno, mas é 
inacessível devido a grande declividade e por ser uma via expressa de 
circulação rápida e intensa.
P á g i n a | 25 
  
2.3 Terreno Escolhido 
A área do terreno escolhido é de 14.494,38m², com 248,15m de 
extensão pela Rua Vergueiro. O desnível máximo entre a Rua Vergueiro e a 
Avenida 23 de Maio é de 27m. Existem algumas árvores junto a Avenida 23 de 
Maio que serão mantidas. 
Figura 13. Fonte: Gegran modificado. Autoria Própria – 21/10/2013. 
Gegran com a delimitação do terreno e a declividade.
P á g i n a | 26 
  
Figura 14. Fonte: Google Maps – 21/10/2013. 
Ortofoto do terreno e suas vias imediatas. 
O terreno utilizado como canteiro de obras, atualmente tem usos 
provisórios, com duas quadras e uma área de estacionamento. Este cercado 
por um muro de concreto com altura de 2m e tem dois portões em sua 
extremidade na Rua Vergueiro.
P á g i n a | 27 
  
Figura 15. Fonte: Arquivo Pessoal – 08/10/2013. 
Vista do terreno do Viaduto Beneficência Portuguesa. 
Figura 16. Fonte: Arquivo Pessoal – 08/10/2013. 
Vista do muro do terreno na Rua Vergueiro.
P á g i n a | 28 
  
3. 3. ESTUDOS DE CASO 
A fim de investigar, estudar e analisar o programa ideal para o 
desenvolvimento de um centro de reabilitação física e social foi investigado e 
analisado três estudos de caso. 
A seguir seguem os estudos de dois centros de reabilitação no Brasil, 
da Rede Sarah Kubitschek e um centro de reabilitação na Argentina.
P á g i n a | 29 
  
3.1 Hospital Sarah Kubitschek Fortaleza 
Figura 17. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/jorge-isaac-peren-estudo-sobre- 
a-obra-de-joao-filgueiras-lima-lele-hospital-sarah-29-10-2007.html, acesso em 
25 out 2013. 
Vista Aérea do Hospital Sarah Kubitschek – Fortaleza. 
Ficha Técnica 
Hospital Sarah Kubitschek - Fortaleza, CE 
Local 
Fortaleza/CE, Brasil 
Conclusão da obra 
2001 
Área do terreno 
77.545,42 m2 
Área construída 
16.551,48 m2 
Arquitetura 
João Filgueiras Lima, Lelé 
O objetivo do projeto, como na maioria dos projetos de João Filgueiras 
Lima (Lelé), visa melhores soluções bioclimáticas para favorecer a ventilação e 
iluminação natural, buscando economia e rapidez na construção. 
O projeto escolhido como estudo de caso é de grande importância 
devido a utilização do terreno em relação à área ocupada e área verde.
P á g i n a | 30 
  
O Hospital Sarah Kubitschek – Fortaleza é conhecido como SARAH-Fortaleza 
e dedica-se em especial a reabilitação de crianças e adultos, 
contando com atendimento ambulatorial e unidades de internação. O nome foi 
uma homenagem a Sarah Kubitschek, primeira dama do Brasil em 1960. 
A solução arquitetônica encontrada para o terreno de grandes 
dimensões foi mista horizontal-vertical mais compacta, assim ocupa menos o 
solo e garante a preservação de uma grande área arborizada. 
Figura 18. Fonte: www.iar.unicamp.br. 
Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. 
Planta Pavimento Subsolo 
No subsolo está à área administrativa, com os serviços gerais e as 
centrais de rebaixamento, ar condicionado e material. 
Figura 19. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. 
Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. 
Planta Pavimento Térreo
P á g i n a | 31 
  
No bloco horizontal (nível térreo) está o ambulatório, a fisioterapia, a sala 
de gesso, o raio-X, o centro cirúrgico, o laboratório, o primeiro estágio de 
treinamento e com acesso restrito à biblioteca e o centro de criatividade. 
Figura 20. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. 
Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. 
Planta Pavimento Tipo 
Figura 21. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. 
Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. 
Planta 2º Pavimento 
Figura 22. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. 
Acesso em 12 set. 2013. 
Corte AA
P á g i n a | 32 
  
Figura 23. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. 
Acesso em 12 set. 2013. 
Corte BB 
Figura 24. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. 
Acesso em 12 set. 2013. 
Corte CC 
O bloco vertical do hospital está organizado com apartamentos e 
enfermarias com circulação periférica, dividida para médicos e pacientes e uma 
circulação diferenciada para o público. 
O projeto valoriza a utilização de áreas verdes, espelho d’água, piscinas 
internas, externas e varandas que favorecem a humanização do 
tratamento e de convivência, além de uso de ventilação e iluminação naturais.
P á g i n a | 33 
  
3.2 Hospital Sarah Kubitschek Rio de Janeiro 
Figura 25. Fonte:http://blog.opovo.com.br/fisioterapiaesaude/o-hospital-sarah-rio/. 
Acesso em 25 out 2013. 
Vista aérea do Hospital Sarah Kubitschek – Rio de Janeiro. 
Ficha Técnica 
Hospital Sarah Kubitschek – Rio de Janeiro, RJ 
Local 
Rio de Janeiro/RJ, Brasil 
Conclusão da obra 
2009 
Área do terreno 
87.000 m2 
Área construída 
54.376 m2 
Arquitetura 
João Filgueiras Lima, Lelé 
O objetivo foi propor soluções que priorizassem os espaços públicos 
caracterizados por novas práticas para serem praticadas pelos usuários 
individualmente com seu médico ou em grupo, atingindo a integração 
interpessoal. 
A solução arquitetônica encontrada por Lelé teve como propósito a 
flexibilidade e a extensibilidade da construção, permitindo alteração de layout
P á g i n a | 34 
  
e/ou expansões futuras e com os sistemas utilizados o hospital pode ser 
ventilado naturalmente ou artificialmente. 
Figura 26. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. 
Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. 
Planta Pavimento Térreo 
Figura 27. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. 
Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. 
Planta Pavimento Técnico 
Figura 28. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. 
Acesso em 12 set. 2013. 
Corte AA
P á g i n a | 35 
  
Figura 29. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. 
Acesso em 12 set. 2013. 
Corte BB 
Figura 30. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. 
Acesso em 12 set. 2013. 
Corte CC 
Figura 31. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. 
Acesso em 12 set. 2013. 
Corte DD 
Foram projetadas grandes coberturas, com pés direitos variáveis, 
superiores a 8m, formando grandes “sheds”, com suas disposições 
desvinculadas dos espaços internos. Os pés direitos garantem uma grande 
circulação de ar ventilado e luz natural. 
A organização do espaço segue o padrão dos Hospitais Sarah Brasil, 
para o bom funcionamento geral do edifício. O hospital é constituído de quatro 
edifícios interligados para o serviço técnico, internação, serviços gerais, centro 
de estudos, residência e auditório. Na área do hospital foi utilizado o sistema 
horizontal e tipologia linear com a maior parte do programa no térreo.
P á g i n a | 36 
  
3.3 Centro de Reabilitação Motora, Vicente López, Argentina 
Figura 32. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta-tello- 
centro-de-19-10-2005.html. 
Acesso em 25 out 2013. 
Vista Frontal do Centro de Reabilitação Motora. 
Ficha Técnica 
Instituto Municipal de Reabilitação (IMRVL) 
Local 
Vicente López, Argentina 
Conclusão da obra 
2004 
Área do terreno 
1.355 m2 
Área construída 
4.000 m2 
Arquitetura 
Claudio Vekstein e Marta Tello 
O objetivo do projeto foi qualificar ambientalmente o território municipal 
que se caracterizava pelos contrastes sociais e econômicos e por sua 
desordem urbana. 
A solução arquitetônica encontrada por Claudio Vekstein e Marta Tello 
foi densa e complexa, utilizando a regularidade de um terreno de dimensões
P á g i n a | 37 
  
pequenas no meio de um quarteirão consolidado. O programa foi distribuído 
pelos andares, considerando-se as faixas etárias dos pacientes, os escritórios, 
os consultórios e os setores de reabilitação. 
Figura 33. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta- 
tello-centro-de-19-10-2005.html. 
Arte da Autora, acesso em 05 out. 2013. 
Planta Pavimento Térreo. 
No térreo, o programa é dividido em entrada de carros e de pedestres, a 
área administrativa com recepção e espera seguido pelos consultórios e a 
enfermaria, reabilitação cardíaca, terapia ocupacional, recreação e esportes, 
vestiários, fisioterapia de adultos e piscina de hidroterapia, com a grande 
circulação e rampas e escadas de acesso ao andar superior e um pátio interno 
de convivência.
P á g i n a | 38 
  
Figura 34. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta- 
tello-centro-de-19-10-2005.html. 
Arte da Autora, acesso em 05 out. 2013. 
Planta 1º Pavimento. 
No primeiro pavimento a circulação vertical e as rampas direcionam para 
a área administrativa com a diretoria, a espera e o arquivo, seguidos pelo ateliê 
de pintura, sala de aulas, psiquiatria infantil, psicologia, fonoaudiologia, terapia 
ocupacional, fisioterapia infantil, atividades ao ar livre e terraço. 
Figura 35. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta- 
tello-centro-de-19-10-2005.html. 
Arte da Autora, acesso em 05 out. 2013. 
Planta 2º Pavimento.
P á g i n a | 39 
  
Figura 36. Fonte: http://www.slideshare.net/lucpaixao/centro-de-reabilitao-motoraargentina. 
Acesso em 05 out. 2013. 
Elevação da Fachada de Acesso. 
No segundo pavimento a área administrativa é mais reservada aos 
funcionários com refeitório e vestiários e a área de serviço engloba o auditório, 
biblioteca, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia infantil e 
a área de terraço direcionada a área central do projeto. 
O projeto se inseriu no contexto urbano, interligado com uma avenida de 
trânsito intenso e um entorno consolidado, a fachada ficou como marca do 
projeto, devido ao brise utilizado do tipo em tela de concreto armado perfurado 
com as letras que identificam a instituição. Internamente o projeto recebeu um 
pátio delimitado pelas curvas contínuas das rampas que tem configuração 
variável, definida pelas dimensões diferenciadas do programa interno, tornou-se 
um elemento expressivo da ideia de movimentação, que é o fundamento 
essencial do centro de reabilitação.
P á g i n a | 40 
  
4. 4. O PROJETO 
4.1 Necessidades Conceituais e Urbanas 
O Centro Especializado em Reabilitação tem como principal conceito a 
implantação de um projeto específico de atendimento aos deficientes físicos, 
motores e portadores de necessidade especiais, em um terreno com grande 
concentração de hospitais e faculdades no entorno, que serão o apoio ao 
projeto. 
A organização do espaço, determinado pelo Ministério da Saúde se 
qualifica como CER IV, pois integra quatro modalidades de reabilitação, sendo: 
auditiva, física, intelectual e visual. 
A cidade de São Paulo conta com poucos centros especializados em 
atividades para deficientes, pois os mesmos encontram-se dentro dos hospitais 
gerais, o que demonstra a falta de preocupação em projetos específicos e com 
as pessoas deficientes que são excluídas pelo desenho urbano da cidade. 
Porém o projeto especializado na área pode dar um maior suporte e 
enfatizar a importância de locais inseridos na cidade de forma sutil, destacando 
a necessidade do desenho universal na urbanização da cidade. 
Desde o inicio do processo de criação deste projeto, o objetivo foi o uso 
de todo o terreno, usufruindo suas áreas de acordo com suas características de 
declividade, entorno e usos. 
A inclinação do terreno foi na sua maior parte respeitada, movimentando 
os níveis na área onde os prédios foram implantados, respeitando a volumetria 
do entorno. Estabelecendo uma proporção com o Centro Cultural São Paulo, o 
terreno foi dividido de forma que o acesso aconteça todo pela Rua Vergueiro. 
Com o decorrer do processo, o estudo de implantação e da evolução 
volumetria, o espaço começou a ganhar desenho e harmonia, tecendo essa 
relação que era o ponto chave do projeto.
P á g i n a | 41 
  
4.2 Partido Arquitetônico Adotado 
Para este projeto, desde o inicio, o conceito foi utilizar as características 
do terreno, implantar o programa de forma linear seguindo a declividade do 
terreno. 
Figura 37. Fonte: Autoria Própria – 27/08/2013. 
O croqui acima mostra uma relação volumétrica da entorno com o projeto. 
Figura 38. Fonte: Autoria Própria – 10/04/2014. 
O croqui acima mostra a implantação dos prédios no terreno.
P á g i n a | 42 
  
A proposta foi utilizar a área da Rua Vergueiro, locando o 
estacionamento e o acesso principal para o Prédio 1 e para o Prédio 2. Na 
esquina da Rua Vergueiro com o Viaduto Beneficência Portuguesa, foi locada a 
praça de acesso ao terreno e o restaurante de porte pequeno para dar suporte 
às pessoas do CER e do entorno imediato. 
A relação com o entorno se estabelece a partir da volumetria, a qual 
respeita o gabarito dos edifícios e a relação de uso, da declividade do terreno e 
da volumetria estabelecida com o Centro Cultural de São Paulo que fica na 
quadra ao lado. 
Figura 39. Fonte: Autoria Própria – 27/08/2013. 
O croqui acima mostra os estudos de rampas e da passarela feitos ao longo do 
processo. 
Figura 40. Fonte: Autoria Própria – 27/08/2013. 
O croqui acima mostra os estudos de volumetria dos prédios ao longo do 
processo. 
Figura 41. Fonte: Autoria Própria – 10/04/2014. 
O croqui acima mostra os estudos de volumetria dos prédios definida no 
projeto.
P á g i n a | 43 
  
Figura 42. Fonte: Google Earth, modificado – 27/08/2013. 
A foto acima mostra a relação do terreno com o Centro Cultural de São Paulo e com 
os edifícios do entorno. 
O Prédio 1 tem seu programa direcionado especificamente aquele 
exigido pelo Governo Federal para centros especializados em reabilitação e 
segue o layout adotado como padrão pelo Ministério da Saúde. O acesso ao 
prédio é feito pela Rua Vergueiro, na cota +791.00, para pedestres e veículos, 
o terreno compreende uma garagem descoberta e área externa para embarque 
e desembarque de ambulância e veiculo adaptado. O programa está dividido 
em quatro pavimentos com acesso por escada e dois elevadores. A estrutura 
do prédio é em aço pré-fabricado com uso de brise para proteção da insolação, 
pois o prédio esta na direção norte/sul tendo a maior face direcionada na 
direção leste/oeste. O público alvo são as pessoas com alguma deficiência na 
mobilidade física que vai ao CER para fazer o tratamento ou à consulta com o 
profissional especializado. 
O Prédio 2 tem seu programa livre, com atividades relacionadas à 
reabilitação que dão suporte ao centro e as salas de aulas que serão para 
cursos específicos da área ou podem ser utilizados pelas faculdades do 
entorno dando suporte à educação ou à orientação aos profissionais do CER. 
O acesso ao prédio é feito pela Rua Vergueiro, na cota +795.00, para
P á g i n a | 44 
  
pedestres. O programa esta dividido em quatro pavimentos, sendo dois para as 
salas de aula e dois para as atividades livres com acesso por escadas e dois 
elevadores. A estrutura é a mesma do Prédio 1 com peças pré-fabricadas de 
aço e brise. O público alvo são pessoas das residências do entorno, pessoas 
com deficiência que estão em tratamento e os alunos ou profissionais da área. 
O Prédio 3 é um restaurante que atende a população do entorno. O 
acesso é feito pela Rua Vergueiro, na cota +798.00, para pedestres. O 
programa é o padrão para restaurante. 
A praça de acesso atende a toda população do entorno, valorizando a 
área e servindo como integração do projeto com a cidade. O acesso é pela Rua 
Vergueiro e pela esquina do Viaduto Beneficência Portuguesa, na cota 
+800.00. A praça, de característica seca para suportar a intensa circulação de 
pedestres, possui mobiliário para exercício da população e a vegetação 
existente foi mantida.
P á g i n a | 45 
  
4.3 Programa 
Tipo Unidade / Ambiente Qtd. 
Tabela 1 - Área Especializada de Reabilitação Auditiva 
1.1 Consultório Diferenciado (Otorrinolaringologia) 01 
1.2 Sala de atendimento individualizado com cabine de audiometria (Sala com cabine 
acústica, campo livre, reforço visual e equipamentos para avaliação audiológica) 
01 
1.3 Sala para Exame complementar Potencial Evocado Auditivo (EOA - emissões 
otoacústicas) e BERA 
01 
1.4 Sala de atendimento individualizado (Sala para seleção e adaptação AASI - 
Aparelho de amplificação sonora individual) 
01 
Tabela 2 - Área Especializada de Reabilitação Física 
2.1 Consultório Diferenciado (Fisiatria, Ortopedia ou Neurologia) 01 
2.2 Sala de Preparo de paciente (consulta de enfermagem, triagem, biometria) 01 
2.3 Salão para cinesioterapia e mecanoterapia (Ginásio) 01 
2.4 Box de terapias (eletroterapia) 04 
Tabela 3 - Área Especializada de Reabilitação Intelectual 
3.1 Consultório Diferenciado (Neurologista) 01 
Tabela 4 - Área Especializada de Reabilitação Visual 
4.1 Consultório Diferenciado (Oftalmológico) 01 
4.2 Sala de atendimento individualizado (Laboratório de Prótese Ocular) 01 
4.3 Consultório Indiferenciado (Sala de Orientação de Mobilidade) 01 
4.4 Consultório Indiferenciado (Sala de orientação para uso funcional de recursos para 
baixa visão) 
01 
Tabela 5 - Área Comum de Habilitação/ Reabilitação 
5.1 Sala de triagem médica e/ou de enfermagem (Sala de Triagem) 06 
5.2 Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar para avaliação clínico-funcional) 
06 
5.3 Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva) 01 
5.4 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo infantil) 03 
5.5 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto) 03 
5.6 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico infantil) 03 
5.7 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico adulto) 03 
5.8 Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação Precoce) 02 
5.9 Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida Prática - AVP) 01 
5.10 Sala de reunião 01 
5.11 Áreas de Convivência Interna 01 
Tabela 6 - Apoio Administrativo e Recepção
P á g i n a | 46 
  
6.1 Sanitários Independentes (feminino e masculino) 04 
6.2 Fraldário 01 
6.3 Sala de espera/recepção 01 
6.4 Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes 
(feminino e masculino) 
02 
6.5 Almoxarifado 01 
6.6 Sala de arquivo 01 
6.7 Sala do setor administrativo 04 
6.8 Depósito de Material de Limpeza (DML) 01 
6.9 Copa/ refeitório 01 
6.10 Sala de armazenamento temporário de resíduos 01 
Tabela 7 - Área externa 
7.1 Área de convivência externa 01 
7.2 Área externa para embarque e desembarque de veículo adaptado 01 
7.3 Área externa para embarque e desembarque de ambulância 01 
7.4 Sala para equipamento de geração de energia elétrica alternativa 01 
7.5 Abrigo externo de resíduos sólidos 01 
7.6 Garagem (descoberta) 01 
Tabela 8 – Áreas Extras / Livres 
8.1 Sala de cursos 20 
8.2 Sala de palestra / eventos 02 
8.3 Sala de estimulação pedagógica infantil 01 
8.4 Sala de estimulação pedagógica para adolescentes 01 
8.5 Ateliê de artes 01 
8.6 Sala de pedagogia 02 
8.7 Exposição das artes feitas no centro 02 
8.8 Musicoterapia 01 
8.9 Sala de T.I. 01 
8.10 Sala de atividades 01 
8.11 Sala de equipamentos 01 
8.12 Sala de apoio 01 
8.13 Sanitário / Vestiários 04 
8.14 Piscina de hidroterapia / pilates / terapia aquática 01 
8.15 Recepção 01 
8.16 Café / Lanchonete 01
P á g i n a | 47 
  
CONCLUSÃO 
A partir da investigação de estudos de caso e do histórico sobre o tema 
foi possível constatar que boa parte dos centros de reabilitação estão inseridos 
junto aos hospitais e clínicas, padronizando todos os tipos de tratamento. 
As pessoas com deficiência física e social precisam de atenção e não 
podem ser tratadas como pacientes normais de hospitais. Contudo, a 
proximidade a hospitais é importante, pois estes possuem uma infraestrutura 
mais habilitada para determinados tratamentos. 
Dessa forma, optou-se por construir uma edificação independente, em 
um terreno próprio, porém próxima de hospitais. Com acesso fácil, tanto para 
veículos (através da Avenida 23 de Maio e Rua Vergueiro) quanto para 
pedestres (através do Metrô Vergueiro e ônibus da região), o local escolhido 
para implantar o CER está próximo de importantes hospitais de São Paulo e 
apresenta uma grande área capaz de abrigar as necessidades do centro 
especializado em reabilitação (distribuídos em dois prédios) e um restaurante 
para atender as pessoas do centro e o entorno imediato. 
O resultado obtido foi o desenvolvimento de um projeto democrático que 
atenda não só as pessoas em fase de reabilitação quanto à população local.
P á g i n a | 48 
  
5. BIBLIOGRAFIA 
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documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de 
Janeiro, 2002. 
· LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. Ruttkay. 
Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW Editores,1997. 
· LATORRACA, G. João Filgueiras Lima - Lelé. São Paulo: Instituto Lina Bo 
e P.M. Bardi; Lisboa: Ed. Blau, 1999. 
· LIMA, João F. CTRS Centro de Tecnologia da Rede Sarah. Brasília: 
Sarah Letras; São Paulo: Fundação Bienal/Pro Editores, 1999. 66p. 
· LIMA, João Filgueiras. O que é ser arquiteto: memórias profissionais de 
Lelé; em depoimento a Cynara Menezes. Rio de Janeiro: Record, 1999. 
· STIEL, Valdemar Corrêa; História dos Transportes Coletivos em São 
Paulo, São Paulo: Editora da Univerdade de São Paulo/ Editora Mc Graw- 
Hill do Brasil, 1978 
· VEKSTEIN, C.; TELLO, M., Letras Perfuradas em placa de concreto 
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Ltda., Setembro 2005, p. 76-83 
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http://www.abbr.org.br/abbr/historico/historico.html >. Acesso em 17 ago. 
2013. 
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obra. Disponível em: < http://www.slideshare.net/lucpaixao/centro-de-reabilitao- 
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www.google.com >. Acesso em 05 set. 2013. 
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http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/jorge-isaac-peren-estudo-sobre-a-obra- 
de-joao-filgueiras-lima-lele-hospital-sarah-29-10-2007.html > Acesso 
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http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.134/3975 > Acesso 
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· REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO, Dados sobre a 
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em 17 ago. 2013.
Manual de Ambiência dos Centros Especializados 
em Reabilitação (CER) e das Oficinas Ortopédicas 
Orientações para Elaboração de Projetos (Construção, Reforma e Ampliação) 
Abril/2013 
www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia 
pessoacomdeficiencia@saude.gov.br
ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia 
pessoacomdeficiencia@saude.gov.br 
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2 
SUMÁRIO 
1. AMBIÊNCIA 
1.1 O que se entende por Ambiência na Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com 
Deficiência................................................................................................................................... 3 
2. OS OBJETOS 
2.1 Qual a diferença entre Construção, Ampliação e Reforma? ............................................... 5 
3. O CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) 
3.1 O que é um Centro Especializado em Reabilitação (CER)? ................................................. 7 
3.2 Quais são as áreas e ambientes necessários de um Centro Especializado em Reabilitação 
(CER)? ......................................................................................................................................... 8 
4. OFICINAS ORTOPÉDICAS 
4.1 O que é uma Oficina Ortopédica? ..................................................................................... 14 
4.2 Quais são as áreas e os ambientes necessários de uma Oficina Ortopédica? .................. 14 
5. GLOSSÁRIO 
5.1 Atribuições assistenciais dos ambientes de CER e Oficina Ortopédica ............................. 16 
5.2 Instalações ........................................................................................................................ 21
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3 
1. AMBIÊNCIA 
1.1. O que se entende por Ambiência na Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com 
Deficiência 
O conceito de Ambiência trazido na Política Nacional de Humanização é definido como 
espaço físico, social, profissional e de relações interpessoais que deve estar relacionado a um 
projeto de saúde voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana (Brasil, 2006). 
Sabemos que os modos de compor essas ambiências produzem determinados efeitos e 
alterações nos processos de trabalho e nas relações de convivência num determinado lugar. 
Portanto, o espaço deve ir além dos aspectos físico, funcional e normativo, valorizando as 
dimensões da inclusão, circulação e autonomia de trabalhadores, usuários e familiares nesses 
serviços. 
A proposta é que os serviços da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência, 
disponham de ambiências confortáveis e acolhedoras, utilizando componentes que 
estimulem as dimensões sensoriais e que favoreçam, a um só tempo, privacidade e interação 
das pessoas entre si e com os espaços, especialmente com a cor, a luz, as texturas, os sons, os 
cheiros. 
E ainda, como em todo espaço de qualidade, deverão estar contempladas boas 
condições de conforto térmico, acústico e luminoso, priorizando-se a iluminação e ventilação 
naturais, segurança, estabilidade e sustentabilidade das edificações. 
Esses componentes, quando presentes na concepção da ambiência, atuam como 
qualificadores e modificadores do espaço estimulando a percepção ambiental. e, quando 
utilizados com equilíbrio e harmonia, criam ambiências acolhedoras que podem contribuir no 
processo de produção de saúde e de espaços saudáveis.
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As singularidades do indivíduo, variáveis conforme o grau de capacidade e 
funcionalidade, devem ser consideradas nas ofertas de apoio aos indivíduos, respeitando 
suas escolhas, compensações e potencialidades.  
As dimensões e significados espaciais relacionam-se aos estímulos sensoriais 
promovidos. As superfícies são áreas de contato inicial com objetos e espaços, devendo 
receber cuidados especiais para servirem como instrumentos de informação espacial. Por 
exemplo, o contraste facilita a leitura visual, contrariamente ao ofuscamento. Superfícies 
reverberantes distorcem a compreensão auditiva da dimensão espacial. Espaços livres de 
barreiras físicas, com dimensões apropriadas para acesso, mobilidade e manipulação 
independente do tamanho e restrições do corpo, entre outros. 
As inclinações de pisos devem também serem pensadas tanto para pessoas que se 
locomovem por meio da propulsão de cadeiras de rodas, como para idosos ou pessoas com 
mobilidades reduzida. 
Todos os espaços devem observar os princípios da acessibilidade, em especial da NBR 
9050 e do desenho universal, estabelecendo espaços de uso democrático onde todas as 
pessoas, inclusive àquelas com Deficiência Física, Sensorial e/ou Intelectual, seja temporária 
ou permanente, tenham condições iguais de uso, compreensão e expressão. 
Os princípios do desenho universal ampliam a compreensão das diferenças de 
habilidades e de interações com objetos e espaços e reforçam fisicamente o atendimento aos 
princípios do SUS, de modo equitativo. Para tanto é necessário que a ambiência seja pensada 
de modo a: 
- eliminar barreiras arquitetônicas e comunicacionais; 
- promover acesso, respeitando as capacidades individuais; 
- atender aos diferentes níveis de compreensão dos indivíduos; 
- promover legibilidade espacial e informativa; 
- prevenir riscos, ofertando ao trabalhador e usuário segurança física e psicológica 
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4 
para ocupar e atuar no espaço; 
- promover o menor desgaste físico, mental e emocional possível; e
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- garantir adequada ergonomia, considerando a flexibilidade dos espaços, 
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capacidades e funcionalidade dos trabalhadores e usuários.
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2. OS OBJETOS 
2.1. Qual a diferença entre Construção, Ampliação e Reforma? 
Para o Ministério da Saúde, os objetos referentes aos serviços de arquitetura e/ou de 
engenharia são assim classificados: 
· CONSTRUÇÃO de unidade de saúde: Construção de uma nova edificação 
desvinculada funcionalmente ou fisicamente de algum estabelecimento já existente. 
· REFORMA de unidade de saúde: alteração em ambientes sem acréscimo de 
área física, ou seja, não há aumento de área construída, podendo incluir vedações e/ou 
instalações existentes (paredes, portas, janelas, instalações elétricas, hidráulicas e gases 
medicinais, etc), substituição ou recuperação de materiais de acabamento ou instalações 
existentes (divisórias, portas, janelas, piso, pintura, forro, etc.). 
· AMPLIAÇÃO de unidade de saúde: acréscimo de área física a uma edificação 
existente ou construção de uma nova edificação vinculada funcionalmente ou fisicamente a 
algum estabelecimento já existente (mesmo que esta nova área esteja em outro terreno).
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Figura 01 – Exemplos visuais dos objetos Construção, Ampliação e Reforma 
Ressaltamos que, conforme preconiza o Manual de Cooperação Técnica e Financeira 
por meio de Convênios/MS e a Portaria Interministerial nº 507/2011/MPOGCGU, o terreno a 
ser beneficiado como objeto do financiamento – ampliação, construção e/ou benfeitoras – 
deverá ser de propriedade do Proponente, com o devido registro no cartório de imóveis 
competente.
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3. O CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) 
3.1. O que é um CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER)? 
O CER é um ponto de atenção ambulatorial especializada em reabilitação que realiza 
diagnóstico, avaliação, orientação, estimulação precoce e atendimento especializado em 
reabilitação, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva, constituindo-se em 
referência para a rede de atenção à saúde no território, e poderá ser organizado das 
seguintes formas: 
§ CER II - composto por duas modalidades de reabilitação; 
§ CER III - composto por três modalidades de reabilitação; e 
§ CER IV - composto por quatro modalidades de reabilitação. 
Todo atendimento realizado no CER será realizado de forma articulada com os outros 
pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde, através de Projeto Terapêutico Singular, cuja 
construção envolverá a equipe, o usuário e sua família. 
O CER poderá também, em parceria com instituições de ensino e pesquisa, contribuir 
com o avanço e a produção de conhecimento e inovação tecnológica em reabilitação e ser 
pólo de qualificação profissional. Deve ainda, estabelecer processos de educação permanente 
para as equipes multiprofissionais, garantindo atualização e aprimoramento profissional. 
O CER contará com transporte sanitário, por meio de veículos adaptados, com objetivo 
de garantir o acesso da pessoa com deficiência aos pontos de atenção da Rede. Poderá ser 
utilizado por pessoas com deficiência que não apresentem condições de mobilidade e 
acessibilidade autônoma aos meios de transporte convencional ou que manifestem grandes 
restrições ao acesso e uso de equipamentos urbanos.
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3.2. Quais são as áreas e os ambientes necessários ao projeto arquitetônico de um CENTRO 
ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER)? 
Os Centros Especializados em Reabilitação estão pensados de modo a formarem 
agrupamentos que permitam flexibilidade, em especial para os CER II e III de ampliações 
futuras. Os módulos são: Física, Auditiva, Visual e Intelectual, aos quais são acrescentados os 
módulos de apoios, sendo que cada módulo possui os ambientes de acordo com as 
necessidades específicas e podem ser agrupados da seguinte forma: 
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Tabela 0 - Programa Mínimo pros tipos de CER 
CER Tipo Tipos de Reabilitação 
Programa Mínimo 
Áreas Especializadas Demais Áreas 
CER II Auditiva e Física Tabelas 1 e 2 Tabela 5 
CER II Auditiva e Intelectual Tabelas 1 e 3 Tabela 5 
CER II Auditiva e Visual Tabelas 1 e 4 Tabela 5 
CER II Física e Intelectual Tabelas 2 e 3 Tabela 5 
CER II Física e Visual Tabelas 2 e 4 Tabela 5 
CER II Intelectual e Visual Tabelas 3 e 4 Tabela 5 
CER III Auditiva, Física e Intelectual Tabelas 1, 2 e 3 Tabela 6 
CER III Auditiva, Física e Visual Tabelas 1, 2 e 4 Tabela 6 
CER III Auditiva, Intelectual e Visual Tabelas 1, 3 e 4 Tabela 6 
CER III Física, Intelectual e Visual Tabelas 2, 3 e 4 Tabela 6 
CER IV Auditiva, Física, Intelectual e Visual Tabelas 1, 2, 3 e 4 Tabela 7 
Áreas Especializadas de Reabilitação
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Tabela 1 - Área Especializada de Reabilitação Auditiva 
Unidade/ Ambiente 
Dimensionamento 
Quantificação Dimensão 
Instalações 
(mínima) 
(mínima) 
Consultório Diferenciado (Otorrinolaringologia) 1 12,5 HF 
Sala de atendimento individualizado com cabine de 
audiometria (Sala com cabine acústica, campo livre, 
reforço visual e equipamentos para avaliação 
audiológica) 
1 16 HF; ADE 
Sala para Exame complementar Potencial Evocado 
Auditivo (EOA - emissões otoacústicas) e BERA 
1 10 
HF; ED; ADE; 
EE 
Sala de atendimento individualizado (Sala para seleção e 
adaptação AASI - Aparelho de amplificação sonora 
individual) 
1 10 HF 
Tabela 2 - Área Especializada de Reabilitação Física 
Unidade/ Ambiente 
Dimensionamento 
Quantificação Dimensão 
Instalações 
(mínima) 
(mínima) 
Consultório Diferenciado (Fisiatria, Ortopedia ou 
Neurologia) 
1 12,5 HF 
Sala de Preparo de paciente (consulta de enferm., 
triagem, biometria) 
1 12,5 HF 
Salão para cinesioterapia e mecanoterapia (Ginásio) 1 150 HF 
Box de terapias (eletroterapia) 4 8 HF; ADE 
Tabela 3 - Área Especializada de Reabilitação Intelectual 
Unidade/ Ambiente Dimensionamento Instalações
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Quantificação 
(mínima) 
Dimensão 
(mínima) 
Consultório Diferenciado (Neurologista) 1 12,5 HF 
Tabela 4 - Área Especializada de Reabilitação Visual 
Unidade/ Ambiente 
Dimensionamento 
Quantificação Dimensão 
Instalações 
(mínima) 
(mínima) 
Consultório Diferenciado (Oftalmológico) 1 15 HF 
Sala de atendimento individualizado (Laboratório de 
Prótese Ocular) 
1 5 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de Orientação de 
Mobilidade) 
1 20 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de orientação para uso 
funcional de recursos para baixa visão) 
1 12 HF 
Área Comum de Habilitação/ Reabilitação 
Apoio Administrativo e Recepção e Área externa 
Tabela 5 - CER II - Demais áreas 
Unidade/ Ambiente 
Dimensionamento 
Quantificação Dimensão 
Instalações 
(mínima) 
(mínima) 
Área Comum de Habilitação/ Reabilitação 
Sala de triagem médica e/ou de enfermagem (Sala de 
Triagem) 
4 8 HF 
Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar 
para avaliação clínico-funcional) 
4 12,5 HF 
Área de prescrição médica (Átrio com bancada de 
trabalho coletiva) 
1 80 HF; EE 
Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento 
terapêutico em grupo infantil) 
1 20 HF
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Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento 
terapêutico em grupo adulto) 
1 20 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento 
terapêutico infantil) 
1 12 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento 
terapêutico adulto) 
1 12 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação 
Precoce) 
1 20 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida 
Prática - AVP) 
1 20 
HF; HQ; ADE; 
E 
Sala de reunião 1 12 ADE 
Áreas de Convivência Interna 1 70 NSA 
Apoio Administrativo e Recepção 
Sanitários Independentes (feminino e masculino) 2 10 HF 
Fraldário 1 4 HF; HQ 
Sala de espera/recepção 1 80 NSA 
Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes 
(feminino e masculino) 
2 10 HF; HQ 
Almoxarifado 1 15 NSA 
Sala de arquivo 1 10 ADE 
Sala do setor administrativo 2 10 ADE 
Depósito de Material de Limpeza (DML) 1 2 HF 
Copa/ refeitório 1 20 HF 
Sala de armazenamento temporário de resíduos 1 3 HF 
Área externa 
Área de convivência externa 1 70 NSA 
Área externa para embarque e desembarque de veículo 
adaptado 
1 21 NSA
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Área externa para embarque e desembarque de 
ambulância 
1 21 NSA 
Sala para equipamento de geração de energia elétrica 
alternativa 
1 
de acordo com 
as normas da 
concessionária 
local e com o 
equipamento 
utilizado 
EE; ED 
Abrigo externo de resíduos sólidos 1 4 HF 
Garagem (descoberta) 1 200 NSA 
Tabela 6 - CER III - Demais áreas 
Unidade/ Ambiente 
Dimensionamento 
Quantificação Dimensão 
Instalações 
(mínima) 
(mínima) 
Área Comum de Habilitação/ Reabilitação 
Sala de triagem médica e/ou de enfermagem (Sala de 
Triagem) 
5 8 HF 
Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar 
para avaliação clínico-funcional) 
5 12,5 HF 
Área de prescrição médica (Átrio com bancada de 
trabalho coletiva) 
1 80 HF; EE 
Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento 
terapêutico em grupo infantil) 
2 20 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento 
terapêutico em grupo adulto) 
2 20 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento 
terapêutico infantil) 
2 12 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento 
terapêutico adulto) 
2 12 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação 
Precoce) 
1 20 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida 
Prática - AVP) 
1 20 
HF; HQ; ADE; 
E 
Sala de reunião 1 15 ADE 
Áreas de Convivência Interna 1 80 NSA
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14 
Apoio Administrativo e Recepção 
Sanitários Independentes (feminino e masculino) 2 10 HF 
Fraldário 1 4 HF; HQ 
Sala de espera/recepção 1 90 NSA 
Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes 
(feminino e masculino) 
2 15 HF; HQ 
Almoxarifado 1 20 NSA 
Sala de arquivo 1 15 ADE 
Sala do setor administrativo 3 15 ADE 
Depósito de Material de Limpeza (DML) 1 4 HF 
Copa/ refeitório 1 25 HF 
Sala de armazenamento temporário de resíduos 1 4 HF 
Área externa 
Área de convivência externa 1 80 NSA 
Área externa para embarque e desembarque de veículo 
adaptado 
1 21 NSA 
Área externa para embarque e desembarque de 
ambulância 
1 21 NSA 
Sala para equipamento de geração de energia elétrica 
alternativa 
1 
de acordo com 
as normas da 
concessionária 
local e com o 
equipamento 
utilizado 
EE; ED 
Abrigo externo de resíduos sólidos 1 5 HF 
Garagem (descoberta) 1 200 NSA
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Tabela 7 - CER IV - Demais áreas 
Unidade/ Ambiente 
Dimensionamento 
Quantificação Dimensão 
Instalações 
(mínima) 
(mínima) 
Área Comum de Habilitação/ Reabilitação 
Sala de triagem médica e/ou de enfermagem (Sala de 
Triagem) 
6 8 HF 
Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar 
para avaliação clínico-funcional) 
6 12,5 HF 
Área de prescrição médica (Átrio com bancada de 
trabalho coletiva) 
1 80 HF; EE 
Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento 
terapêutico em grupo infantil) 
3 20 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento 
terapêutico em grupo adulto) 
3 20 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento 
terapêutico infantil) 
3 12 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento 
terapêutico adulto) 
3 12 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação 
Precoce) 
2 20 HF 
Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida 
Prática - AVP) 
1 20 
HF; HQ; ADE; 
E 
Sala de reunião 1 20 ADE 
Áreas de Convivência Interna 1 90 NSA 
Apoio Administrativo e Recepção 
Sanitários Independentes (feminino e masculino) 4 10 HF 
Fraldário 1 4 HF; HQ 
Sala de espera/recepção 1 100 NSA 
Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes 
(feminino e masculino) 
2 20 HF; HQ 
Almoxarifado 1 30 NSA 
Sala de arquivo 1 20 ADE
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Sala do setor administrativo 4 20 ADE 
Depósito de Material de Limpeza (DML) 1 6 HF 
Copa/ refeitório 1 30 HF 
Sala de armazenamento temporário de resíduos 1 5 HF 
Área externa 
Área de convivência externa 1 90 NSA 
Área externa para embarque e desembarque de veículo 
adaptado 
1 21 NSA 
Área externa para embarque e desembarque de 
ambulância 
1 21 NSA 
Sala para equipamento de geração de energia elétrica 
alternativa 
1 
de acordo com 
as normas da 
concessionária 
local e com o 
equipamento 
utilizado 
EE; ED 
Abrigo externo de resíduos sólidos 1 6 HF 
Garagem (descoberta) 1 200 NSA
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4. OFICINAS ORTOPÉDICAS 
4.1. O que é uma OFICINA ORTOPÉDICA? 
A Oficina Ortopédica constitui-se em serviço de dispensação, de confecção, de 
adaptação e de manutenção de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPM), e 
será implantada conforme previsto no Plano de Ação Regional. 
Os estabelecimentos de saúde habilitados em Reabilitação Física devem contar com o 
apoio de uma oficina Ortopédica Fixa. 
As oficinas itinerantes poderão ser terrestres ou fluviais, estruturadas em veículos ou 
barcos adaptados e equipados para confecção, adaptação e manutenção de órteses e 
próteses. As oficinas itinerantes terrestres ou fluviais estarão necessariamente vinculadas a 
uma Oficina Ortopédica Fixa. 
4.2. Quais são as áreas e os ambientes necessários ao projeto arquitetônico de uma 
OFICINA ORTOPÉDICA? 
As Oficinas Ortopédicas serão compostas pela seguinte estrutura física mínima: 
Tabela 8 - Oficina Ortopédica 
Unidade/ Ambiente 
Dimensionamento 
Quantificação Dimensão 
Instalações 
(mínima) 
(mínima) 
Apoio Administrativo e Recepção 
Sanitários Independentes (feminino e masculino) 2 3,2 HF 
Sala de espera/recepção 1 12,5 NSA 
Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes 
(feminino e masculino) 
2 10 HF; HQ 
Sala do setor administrativo 1 10 NSA 
Depósito de Material de Limpeza (DML) 1 2 HF
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Laboratório 
Sala de atendimento Individualizado (Sala de Provas) 1 15 HF; HQ; AC 
Sessão de Tomada de Moldes 1 15 HF; HQ; AC 
Sessão de Gesso 1 15 HF; HQ; AC 
Sessão de Termomoldagem 1 15 
HF; HQ; AC; 
FAI; FVL; ADE; 
E 
Sessão Montagem de Prótese 1 15 HF; HQ; AC 
Sessão de Montagem de Órtese 1 15 HF; HQ; AC 
Sessão de adaptação e manutenção de cadeira de 
rodas, de solda e trabalho com metais 
1 15 HF; HQ; AC 
Sessão de selaria , tapeçaria, costura e acabamento 1 15 
HF; HQ; AC; 
ADE 
Sessão de sapataria 1 15 HF; HQ; AC 
Sessão de Adaptações 1 15 HF; HQ; AC 
Sala de Máquinas 1 18 
HF; HQ; AC; 
FVL; ADE; E
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5. GLOSSÁRIO 
5.1) Atribuições assistenciais dos ambientes do CER e da Oficina Ortopédica 
§ Abrigo externo de resíduos sólidos: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 
50/2004 – 8.7) Zelar pela limpeza e higiene do edifício, instalações e áreas 
externas e materiais e instrumentais e equipamentos assistenciais, bem como pelo 
gerenciamento de resíduos sólidos. 
§ Almoxarifado: Armazenar material de escritório e de consumo. 
§ Área de convivência externa: Possibilitar atividades terapêuticas, treinos de 
habilidades motoras, descanso e convivência em ambiente ao ar livre provido de 
paisagismo adequado. 
§ Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva): Realizar 
avaliação clínico funcional. Apoiar, integrar, compartilhar e agilizar o processo 
diagnóstico pela equipe multidisciplinar. 
§ Área externa para embarque e desembarque de ambulância: Embarcar e 
desembarcar ambulância 
§ Área externa para embarque e desembarque de veículo adaptado: Embarcar e 
desembarcar veículo adaptado 
§ Áreas de Convivência Interna: Possibilitar atividades terapêuticas, treinos de 
habilidades motoras, descanso e convivência em ambiente provido de paisagismo 
adequado 
§ Box de terapias (eletroterapia): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 
50/2004 – 4.8.2.a) Realizar procedimentos: por meio da fisioterapia - através de 
meios físicos: Eletroterapia (tratamento através de corrente elétrica) - corrente 
galvânica e corrente farádica. 
§ Consultório Diferenciado (Fisiatria, Ortopedia ou Neurologia): Atividades 
Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 1.7) Proceder à consulta médica, 
odontológica, psicológica, de assistência social, de nutrição, de farmácia, de 
fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8) 
Realizar procedimentos médicos e odontológicos de pequeno porte, sob anestesia 
local (punções, biópsia, etc). 
§ Consultório Diferenciado (Neurologia): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 
50/2004 – 1.7) Proceder à consulta médica, odontológica, psicológica, de
ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
assistência social, de nutrição, de farmácia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, 
de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8) Realizar procedimentos médicos e 
odontológicos de pequeno porte, sob anestesia local (punções, biópsia, etc). 
§ Consultório Diferenciado (Oftalmologia): Atividades Assistenciais conforme RDC 
nº 50/2004 – 1.7) Proceder à consulta médica, odontológica, psicológica, de 
assistência social, de nutrição, de farmácia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, 
de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8) Realizar procedimentos médicos e 
odontológicos de pequeno porte, sob anestesia local (punções, biópsia, etc). 
§ Consultório Diferenciado (Otorrinolaringologia): Atividades Assistenciais 
conforme RDC nº 50/2004 –1.7) Proceder à consulta médica, odontológica, 
psicológica, de assistência social, de nutrição, de farmácia, de fisioterapia, de 
terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8) Realizar 
procedimentos médicos e odontológicos de pequeno porte, sob anestesia local 
(punções, biópsia, etc). 
§ Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar para avaliação clínico-funcional): 
Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 1.7) Proceder à 
consulta médica, odontológica, psicológica, de assistência social, de nutrição, de 
farmácia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de 
enfermagem. 1.8) Realizar procedimentos médicos e odontológicos de pequeno 
porte, sob anestesia local (punções, biópsia, etc). 
§ Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico adulto): Realizar 
acompanhamento terapêutico adulto. Provocar estimulação física, intelectual, 
motora, sensorial, cognitiva e visual. 
§ Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto): 
Realizar acompanhamento terapêutico adulto em grupo. Provocar estimulação 
física, intelectual, motora, sensorial, cognitiva e visual. 
§ Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo infantil): 
Realizar acompanhamento terapêutico infantil em grupo. Provocar estimulação 
física, intelectual, motora, sensorial, cognitiva e visual. 
§ Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico infantil): Realizar 
acompanhamento terapêutico infantil. Provocar estimulação física, intelectual, 
motora, sensorial, cognitiva e visual. 
§ Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida Prática - AVP): Realizar 
treino, habilitação e reabilitação para ações relacionadas ao ambiente doméstico 
e desenvolvimento da autonomia. 
www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia 
pessoacomdeficiencia@saude.gov.br 
(+55 061) 3315-6236 
20
ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
§ Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação Precoce): Realizar estimulação 
www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia 
pessoacomdeficiencia@saude.gov.br 
(+55 061) 3315-6236 
21 
precoce em bebês. 
§ Consultório Indiferenciado (Sala de Orientação de Mobilidade): Realizar 
orientação e treinamento de percursos em espaço fechado para deficiente visual. 
§ Consultório Indiferenciado (Sala de orientação para uso funcional de recursos 
para baixa visão): Realizar consulta médica oftalmológica e exame oftalmológico, 
quantificando a perda visual e a necessidade individual do paciente. Realizar 
treinamento de uso de recursos de visão subnormal e de auxílio óptico para 
optimizar a visão útil do paciente. 
§ Copa/ refeitório: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 5.1.16) 
Oferecer condições de refeição aos pacientes, acompanhantes e funcionários. 
§ Depósito de Material de Limpeza (DML): Atividades Assistenciais conforme RDC 
nº 50/2004 – 8.7) Zelar pela limpeza e higiene do edifício, instalações e áreas 
externas e materiais e instrumentais e equipamentos assistenciais, bem como pelo 
gerenciamento de resíduos sólidos. 
§ Fraldário: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.6.1, 8.6.3 e 8.6.4) 
Proporcionar condições de conforto e higiene ao paciente e ao público: recepção, 
espera, guarda de pertences, recreação, troca de roupa e higiene pessoal. 
§ Garagem (descoberta): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.9.4) 
Guarda de veículos 
§ Sala de armazenamento temporário de resíduos: Atividades Assistenciais 
conforme RDC nº 50/2004 – 8.7) Zelar pela limpeza e higiene do edifício, 
instalações e áreas externas e materiais e instrumentais e equipamentos 
assistenciais, bem como pelo gerenciamento de resíduos sólidos. 
§ Sala de arquivo: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 7.1.6) 
Organizar, processar e arquivar os dados de expediente 
§ Sala de atendimento individualizado (Laboratório de Prótese Ocular): Escolher, 
avaliar e adaptar prótese intraocular pós-enucleação e prótese sobre olho cego ou 
enucleado. Treinar o paciente quanto ao manuseio e utilização da prótese. 
§ Sala de atendimento Individualizado (Sala de Provas): Realizar a prova e os 
testes iniciais de órteses e próteses no usuário. 
§ Sala de atendimento individualizado (Sala para seleção e adaptação AASI - 
Aparelho de amplificação sonora individual): Realizar pré-moldagem do molde do
ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
aparelho auditivo. Realizar teste, regulagem e revisão dos aparelhos auditivos. 
Orientar utilização, manuseio e manutenção do aparelho auditivo. 
§ Sala de atendimento individualizado com cabine de audiometria (Sala com 
cabine acústica, campo livre, reforço visual e equipamentos para avaliação 
audiológica): Realizar avaliação audiológica por meio de exames de audiometria, 
imitânciometria e audiometria de reforço visual. 
§ Sala de espera/recepção: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 
8.6.1, 8.6.3 e 8.6.4) Proporcionar condições de conforto e higiene ao paciente e ao 
público: recepção, espera, guarda de pertences, recreação, troca de roupa e 
higiene pessoal. 
§ Sala de Máquinas: Realizar a produção de componentes, encaixes e articulações 
www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia 
pessoacomdeficiencia@saude.gov.br 
(+55 061) 3315-6236 
22 
de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. 
§ Sala de Preparo de paciente (consulta de enferm., triagem, biometria): 
Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 - 1.11) Executar e registrar a 
assistência médica e de enfermagem por período de até 24 horas 
§ Sala de reunião: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 1.1) Realizar 
ações individuais ou coletivas de prevenção à saúde tais como: imunizações, 
primeiro atendimento, controle de doenças, visita domiciliar, coleta de material 
para exame, etc.; 1.3) Promover ações de educação para a saúde, através de 
palestras, demonstrações e treinamento “in loco”, campanha, etc.; 1.4-Orientar as 
ações em saneamento básico através da instalação e manutenção de melhorias 
sanitárias domiciliares relacionadas com água, esgoto e resíduos sólidos; 1.5) 
Realizar vigilância nutricional através das atividades continuadas e rotineiras de 
observação, coleta e análise de dados e disseminação da informação referente ao 
estado nutricional, desde a ingestão de alimentos à sua utilização biológica. 
§ Sala de Triagem: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 2.1.1) Fazer 
triagem para os atendimentos 
§ Sala do setor administrativo: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 
7.1) Realizar os serviços administrativos do estabelecimento 
§ Sala para equipamento de geração de energia elétrica alternativa: Atividades 
Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.9.1) Proporcionar condições de infra-estrutura 
predial de produção: abastecimento de água, alimentação energética, 
geração de energia, geração de vapor e geração de água e ar frio. 
§ Sala para Exame complementar Potencial Evocado Auditivo (EOA - emissões 
otoacústicas) e BERA : Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 –
ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
4.3.2) Realizar os exames que são representados por traçados gráficos aplicados 
em papel ou em filmes especiais, tais como: eletrocardiograma, ecocardiograma, 
ergometria, fonocardiograma, vetocardiograma, eletroencefalograma, potenciais 
evocados, etc. 
§ Salão para cinesioterapia e mecanoterapia (Ginásio): Atividades Assistenciais 
conforme RDC nº 50/2004 – 4.8.2.a) Realizar procedimentos: por meio da 
fisioterapia - através de meios físicos: Cinesioterapia (tratamento através de 
movimento) - exercício ativo, exercício passivo e exercício assistido (com ajuda de 
aparelhos); Mecanoterapia (tratamento através de aparelhos) - tração cervical, 
tração lombar, bicicleta fixa, bota de Delorene, mesa de Kanavel, espelho de 
postura, barra de Ling, escada e rampa, roda de ombro, paralela, tatame e quadro 
balcânico. 
§ Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes (feminino e masculino): 
Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.6.3) Proporcionar condições 
de conforto e higiene ao funcionário e ao aluno: descanso, guarda de pertences, 
recreação, troca de roupa e higiene pessoal. 
§ Sanitários Independentes (feminino e masculino): Atividades Assistenciais 
conforme RDC nº 50/2004 – 8.6.1, 8.6.3 e 8.6.4) Proporcionar condições de 
conforto e higiene ao paciente e ao público: recepção, espera, guarda de 
pertences, recreação, troca de roupa e higiene pessoal. 
§ Sessão de adaptação e manutenção de cadeira de rodas, de solda e trabalho com 
metais: Realizar adaptação e manutenção de cadeira de rodas. Realizar solda e 
trabalho com metais. 
§ Sessão de Adaptações: Realizar adaptações e ajustes dos componentes de 
www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia 
pessoacomdeficiencia@saude.gov.br 
(+55 061) 3315-6236 
23 
órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. 
§ Sessão de Gesso: Realizar estocagem de gesso em pó, secagem e modelagem dos 
moldes confeccionados em gesso. 
§ Sessão de Montagem de Órtese: Realizar a montagem dos componentes de 
órteses. 
§ Sessão de Montagem de Prótese: Realizar a montagem dos componentes de 
próteses. 
§ Sessão de sapataria: Realizar a confecção e adaptação de calçados e palmilhas 
ortopédicas.
ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
§ Sessão de selaria, tapeçaria, costura e acabamento: Realizar a selaria, tapeçaria, 
costura e acabamento de componentes de órteses, próteses e meios auxiliares de 
locomoção 
§ Sessão de Termomoldagem: Realizar a moldagem/modelagem de componentes 
www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia 
pessoacomdeficiencia@saude.gov.br 
(+55 061) 3315-6236 
24 
de órteses e próteses em alta temperatura. 
§ Sessão de Tomada de Moldes: Realizar tomada de moldes de órteses, próteses e 
meios auxiliares de locomoção. 
5.2) Legendas das Instalações 
LEGENDA SIGLAS INSTALAÇÕES 
HF Água fria 
HQ Água quente 
FV Vapor 
FG Gás combustível 
FO Oxigênio 6 
FN Óxido nitroso 
FVC Vácuo clínico 6 
FVL Vácuo de limpeza 
FAM Ar comprimido medicinal 6 
FAI Ar comprimido industrial 
AC Ar condicionado 1 
CD Coleta e afastamento de efluentes diferenciados 2 
EE Elétrica de emergência 3
ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia 
pessoacomdeficiencia@saude.gov.br 
(+55 061) 3315-6236 
25 
ED Elétrica diferenciada 4 
E Exaustão 5 
ADE A depender dos equipamentos utilizados. 
1 Refere-se à climatização destinada à ambientes que requerem controle na qualidade do ar. 
2 Refere-se à coleta e afastamento de efluentes que necessitam de algum tratamento especial. 
3 Refere-se à necessidade de o ambiente ser provido de sistema elétrico de emergência. 
4 Refere-se à necessidade de o ambiente ser provido de sistema elétrico diferenciado dos demais, na 
dependência do equipamento instalado. Exemplo: sistema com tensão diferenciada, aterramento, etc. 
5 É dispensável quando existir sistema de ar recirculado. 
6 Canalizado ou portátil. 
(*) A classificação foi adotada em função de como o profissional de saúde recebe as informações ou realiza as 
terapias 
OBS.: Não foram objetos de estudo as instalações: elétrica comum, hidro-sanitária comum, telefone, som, 
processamento de dados, cabeamento estruturado, águas pluviais, combate a incêndios e climatização de 
conforto.
Plano Regional estratégico da Subprefeitura Ermelino Matarazzo - PRE-EM 
Quadro 04 do Livro XXII - Anexo à Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004 
CARACTERÍSTICAS DE APROVEITAMENTO, DIMENSIONAMENTO E OCUPAÇÃO DOS LOTES 
RECUOS MÍNIMOS (m) 
FUNDOS E LATERAIS 
ALTURA DA 
EDIFICAÇÃO MENOR 
OU IGUAL A 6, 00 m 
ALTURA DA 
EDIFICAÇÃO 
SUPERIOR A 6,00 m 
CARACTERÍSTICAS DAS 
ZONAS DE USO 
ZONA 
PREDOMINANTEMENTE 
INDUSTRIAL 
CARACTERÍSTICAS DE DIMENSIONAMENTO E OCUPAÇÃO DOS 
LOTES 
GABARITO DE 
ALTURA 
MÁXIMO (m) 
FRENTE 
MÍNIMA (m) 
TAXA DE 
PERMEABILIDA 
DE MÍNIMA 
LOTE MÍNIMO 
(m²) 
TAXA DE 
OCUPAÇÃO 
MÁXIMA 
COEFICIENTE DE 
APROVEITAMENTO 
MÍNIMO BÁSICO 
FRENTE 
MÁXIMO 
ZONA DE USO 
ZPI/01 a ZPI/03 0,10 1,00 1,50 0,70 0,15 500 m² 15, 00 m 15,00 m 5,00 m NÃO EXIGIDO (c) (d) 
ZM - BAIXA DENSIDADE ZM - 1/01 0,20 1,00 1,00 0,5 (a) 0,15 125 m² 5,00 m 15,00 m 5,00 m (b) NÃO EXIGIDO (d) (c) (d) 
ZM - MÉDIA DENSIDADE ZM - 2/01 a ZM - 2/10 0,20 1,00 2,00 0,5 (a) 0,15 125 m² 5,00 m 25,00 m 5,00 m (b) NÃO EXIGIDO (d) (c) (d) 
ZM - 3a/01 a ZM - 3a/05 1,00 2,5 (e) 
ZM - 3b/01 a 
ZM - 3b/05; ZM - 3b/07 e 
ZM - 3b/08 
2.00 
0,20 
2,00 
ZM - 3b/06 2,50 
ZCP - a/01 1,00 
ZCP - a/02 a ZCP - a/10 2,00 
1,00 
ZCP - a/11 a ZCP - a/18 2,50 (f) 
0,5 (a) 0,15 125 m² 5,00 m 
ZM - ALTA DENSIDADE 
ZONA CENTRALIDADE 
POLAR OU LINEAR 0,20 0,70 125 m² 5,00 m 
ZCL -a/01 a ZCL - a/03 2,50 
ZCP - b/01 a ZCP - b/05 2,50 (f) 
2,00 
ZCP - b/06 2,00 
ZONA ESPECIAL DE 
PRESERVAÇÃO CULTURAL ZEPEC/01 a ZEPEC/02 
SEM LIMITE 
MACROZONA DE ESTRUTURAÇÃO E QUALIFICAÇÃO URBANA 
5,00 m (b) NÃO EXIGIDO (d) (c) (d) 
0,15 
Parâmetros da zona de uso em que se situa o bem imóvel representativo (BIR) ou a área de urbanização especial (AUE) ou a área de proteção paisagística (APP), 
enquadrado como ZEPEC, observadas as disposições específicas da Resolução de tombamento quando houver. 
ZONA DE OCUPAÇÃO ESPECIAL ZOE 
Estudo de cada caso pelo Executivo e ver artigo 21 deste livro e desta lei 
SEM LIMITE 5,00 m (b) NÃO EXIGIDO (d) 
NOTAS: 
a) ver artigo 192 da Parte lll desta lei, quanto à taxa de ocupação na ZM para edificações com até 12 metros de altura 
b) ver artigo 185 da Parte lll desta lei, quanto ao recuo mínimo de frente em ZM, ZCP, ZCL, ZPI e ZEIS 
c) ver artigo 186 da Parte lll desta lei quanto aos recuos mínimos laterais e de fundos para edificações com altura superior a 6,00 metros 
d) ver §1º e §2º do artigo 186 da Parte lll desta lei, quanto aos recuos para atividades industriais, serviços de armazenamento e guarda de bens móveis e oficinas 
e) no trecho que a ZM3a 01, ZM3a 03 e ZM3a 05 coincidir com o perimetro de AIU o Coeficiente Aproveitamento maximo (CAmax) poderá chegar a CAmax =4.0. 
f) no trecho que a ZCPb-02, ZCPa 12, ZCPa 14, ZCPa 15, ZCPa 17 e ZCPa 18 coincidir com o perimetro de AIU o Coeficiente Aproveitamento maximo poderá chegar a CAmax =4.0 
(c) (d)
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT  800,00 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
 785,00 
 795,00 
 793,00 
 794,00 
 796,40 
 791,00 
 795,00 
 798,00 
IMPLANTAÇÃO 
ESCALA 1:1000 
FOLHA 
1/19 
Implantação 
Escala 1:1000 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
 800,00 
 785,00 
803,20 
 795,00 
 793,00 
 794,00 
 791,00 
 795,00 
 798,00 
IMPLANTAÇÃO FORRO 
ESCALA 1:1000 
FOLHA 
2/19 
Implantação 
Escala 1:1000 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Fachada Oeste 
1 2 3 4 5 6 7 
7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 
A A 
8,40 
7,80 
A 
B 
s 
8,40 
C 
Sala de espera/recepção Sala de 
atend. 
terap. 
infantil 
Sala de 
atend. 
terap. 
infantil 
Fraldário 
Sala de 
atend. 
terap. 
infantil 
Planta Pav. Térreo - Prédio 1 
Escala 1:200 
Sala de 
triagem 
Sala de atend. 
terap. em grupo 
adulto 
Sala de atend. 
terap. em grupo 
adulto 
Área de prescrição médica 
(Átrio com bancada de 
trabalho coletiva) 
Sala de 
triagem 
Sala de 
triagem 
Sala de 
triagem 
Sala de 
triagem 
Sala de 
triagem 
Sala de 
atend. 
terap. 
infantil 
Sanitário 
Feminino 
Sanitário 
Masculino 
Sanit. 
Escl. 
Fachada Leste 
Fachada 
Norte 
Fachada 
Sul 
B B 
791 
PLANTA PAVIMENTO TÉRREO - PRÉDIO 1 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
3/19 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
8,40 
B 
Fachada Oeste 
1 2 3 4 5 6 7 
7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 
8,40 
7,80 
A 
C 
s 
Planta 1º Pav. - Prédio 1 
Escala 1:200 
Consult. 
p. aval. 
clínico 
funcional 
Consult. 
p. aval. 
clínico 
funcional 
Consult. 
p. aval. 
clínico 
funcional 
Sala de 
armaz. 
resíduos 
DML 
Consult. 
p. aval. 
clínico 
funcional 
Consult. 
p. aval. 
clínico 
funcional 
Consult. 
p. aval. 
clínico 
funcional 
Sala de arquivo 
Consult. 
p. aval. 
clínico 
funcional 
Copa/ 
refeitório 
Sala de 
atend. 
terap. 
adulto 
Sala de 
atend. 
terap. 
adulto 
Sala de 
Estimulação 
Precoce 
Sala de 
atend. 
terap. 
adulto 
Sala de 
atendimento 
terapêutico em 
grupo adulto 
Sala de 
atendimento 
terapêutico em 
grupo adulto 
Sala de 
atend. 
terap. 
adulto 
Áreas de Convivência 
Interna 
Sanitário 
Feminino 
Sanitário 
Masculino 
Sanit. 
Escl. 
A 
B B 
A 
Fachada Leste 
Fachada 
Norte 
Fachada 
Sul 
795 
PLANTA 1º PAVIMENTO - PRÉDIO 1 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
4/19 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
8,40 
B 
Fachada Oeste 
1 2 3 4 5 6 7 
7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 
8,40 
7,80 
A 
C 
s 
Box 
terap. 
Neurolog. Sala de 
Preparo 
paciente 
Planta 2º Pav. - Prédio 1 
Escala 1:200 
Fisiatria, 
Ortopedia 
ou 
Neurologia 
Oftalmológ. 
Box 
terap. 
Sala de 
Estimulação 
Precoce 
Sala de 
Estimulação 
Precoce 
Sala de 
AASI 
EOA - 
emissões 
otoacúst. 
e BERA 
Sala de 
cabine 
audiom. 
Consult. p. 
aval. clínico 
funcional 
Sala Ativid. 
de Vida 
Prática - AVP 
Lab. 
Prótese 
Ocular 
Lab. 
Prótese 
Ocular 
Sala de 
Orientação 
Mobilidade 
Sala orient. 
funcional de 
recursos para 
baixa visão Otorrinolaring. 
Sala atend. 
terap. em 
grupo adulto 
Sala atend. 
terap. em 
grupo adulto 
Sala 
atend. 
terap. 
grupo 
infantil 
Sala 
atend. 
terap. 
grupo 
infantil 
Sala 
atend. 
terap. 
grupo 
infantil 
Box 
terap. 
Box 
terap. 
Sanitário 
Feminino 
Sanitário 
Masculino 
Sanit. 
Escl. 
A 
B B 
A 
Fachada Leste 
Fachada 
Norte 
Fachada 
Sul 
798,5 
PLANTA 2º PAVIMENTO - PRÉDIO 1 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
5/19 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
8,40 
B 
Fachada Oeste 
1 2 3 4 5 6 7 
7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 
8,40 
7,80 
A 
C 
s 
Sala 
administrativo 
Sala 
administrativo 
Sala 
administrativo 
Sala de 
reunião 
Almoxarifado 
Área 
convivência 
Interna 
Planta 3º Pav. - Prédio 1 
Escala 1:200 
Sala 
administrat. 
Salão para cinesioterapia e mecanoterapia (Ginásio) 
Sala 
administrativo 
A 
B B 
A 
Sala 
administrativo 
Sala 
administrativo 
Sanitário 
Feminino 
Sanitário 
Masculino 
Sanit. 
Escl. 
Fachada Leste 
Fachada 
Norte 
Fachada 
Sul 
802 
PLANTA 3º PAVIMENTO - PRÉDIO 1 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
6/19 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Fachada Oeste 
1 2 3 4 5 6 7 
7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 
8,40 
7,80 
A 
8,40 
B 
C 
2% 
Planta de Forro - Prédio 1 
Escala 1:250 
A 
B B 
A 
2% 
Fachada Leste 
Fachada 
Norte 
Fachada 
Sul 
Casa de 
Máquinas 
Caixa d’água 
Fechamento em Vidro em Estrutura de Aço 
805,5 
2% 
2% 
2% 
2% 
PLANTA DE FORRO - PRÉDIO 1 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
7/19 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Corte AA - Prédio 1 
Escala 1:200 
805,5 
802,00 
798,50 
795,00 
791,00 
Corte BB - Prédio 1 
Escala 1:200 
805,5 
802,00 
798,50 
795,00 
791,00 
CORTE AA E BB - PRÉDIO 1 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
8/19 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
CENTRO ESPECIALIZADO EM 
REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL 
Fachada Leste - Prédio 1 
Escala 1:200 
Fachada Norte - Prédio 1 
Escala 1:200 
FACHADA LESTE E NORTE - PRÉDIO 1 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
9/19 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Fachada Oeste - Prédio 1 
Escala 1:200 
Fachada Sul - Prédio 1 
Escala 1:250 
FACHADA OESTE E SUL - PRÉDIO 1 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
10/19 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Fachada Oeste 
7,80 7,80 7,80 
13,60 
7,80 
s 
A 
B 
1 2 3 4 5 
Sala 
Equipamento 
Sala Apoio 
Recepção Piscina de Hidroterapia,Pilates e terapia aquática 
Planta Pav. Térreo - Prédio 2 
Escala 1:200 
s 
Sanitário 
Feminino 
Sanitário 
Masculino 
Sanit. 
Excl. 
A A 
Fachada Leste 
Fachada 
Norte 
B B 
795 
PLANTA PAVIMENTO TÉRREO - PRÉDIO 2 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
11/19 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Fachada Oeste 
7,80 7,80 7,80 
13,60 
7,80 
s 
A 
A A 
B 
1 2 3 4 5 
Sala de TI 
Planta 1º Pav. - Prédio 2 
Escala 1:200 
Sala de 
Pedagogia 
Sala de 
Pedagogia 
Estimulação Pedagógica 
Infantil 
Musicoterapia 
Estimulação Pedagógica 
Atêlie de Artes Adolescente 
Exposição das Artes feitas 
no Centro 
Fachada Leste 
Fachada 
Norte 
B B 
Sanitário 
Feminino 
Sanitário 
Masculino 
Sanit. 
Excl. 
799 
PLANTA 1º PAVIMENTO - PRÉDIO 2 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
12/19 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Sala de 
Cursos 
Sala de 
Cursos 
Fachada Oeste 
7,80 7,80 7,80 
A A 
Planta 2º e 3º Pav. - Prédio 2 
Escala 1:200 
Sala de 
Cursos 
Sala de 
Cursos 
Sala de 
Cursos 
Sala de 
Cursos 
Fachada Leste 
Fachada 
Norte 
B B 
Sanitário 
Feminino 
Sanitário 
Masculino 
Sanit. 
Excl. 
13,60 
7,80 
s 
A 
B 
1 2 3 4 5 
Sala de Palestra / Evento 
Sala de 
Cursos 
Sala de 
Cursos 
Sala de 
Cursos 
Sala de 
Cursos 
803/807 
PLANTA 2º E 3º PAVIMENTO - PRÉDIO 2 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
13/19 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Fachada Oeste 
Caixa 
d’água 
2% 
2% 
2% 
A A 
Planta de Forro- Prédio 2 
Escala 1:200 
Fachada Leste 
Fachada 
Norte 
B B 
7,80 7,80 7,80 
13,60 
7,80 
A 
B 
1 2 3 4 5 
Casa de 
Máquinas 
Fechamento em Vidro em Estrutura de Aço 
811 
2% 
2% 
2% 
PLANTA DE FORRO - PRÉDIO 2 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
14/19 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 
PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
Corte AA - Prédio 2 
Escala 1:200 
811,00 
807,00 
803,00 
799,00 
795,00 
Corte BB - Prédio 2 
Escala 1:200 
811,00 
807,00 
803,00 
799,00 
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CORTE AA E BB - PRÉDIO 2 
ESCALA 1:200 
FOLHA 
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  • 1. FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS FIAMFAAM – CENTRO UNIVERSITÁRIO MAYARA VIRGULINO DE OLIVEIRA CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL SÃO PAULO 2014
  • 2. MAYARA VIRGULINO DE OLIVEIRA CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL Monografia apresentada à Banca Examinadora do Centro Universitário Das Faculdades Metropolitanas Unidas, Como exigência final para a obtenção De título de Graduação em Arquitetura e Urbanismo Sob a orientação do Professor Paulo Pignanelli. SÃO PAULO 2014
  • 3. MAYARA VIRGULINO DE OLIVEIRA CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL Monografia apresentada à Banca Examinadora do Centro Universitário Das Faculdades Metropolitanas Unidas, Como exigência final para a obtenção De título de Graduação em Arquitetura e Urbanismo Sob a orientação do Professor Paulo Pignanelli. Data de Aprovação: / / Banca Examinadora: Prof. Dr. Paulo Pignanelli FIAMFAAM – Orientador Prof. Dr. André Ventura Pinto Prof. Dr. Denise Gomes Ruprecht SÃO PAULO 2014
  • 4. Primeiramente a Deus, pela força e por erguer minha fé por todas as vezes que ela caiu. Aos meus pais por me ajudarem a completar esta etapa da minha vida e principalmente a minha mãe, por ficar comigo inúmeras madrugadas acordada. Aos meus amigos e amigas que me incentivaram e que me apoiaram mesmo quando o tempo faltou para com eles. AGRADEÇO
  • 5. LISTA DE FIGURAS Figura 01 Ilustração da ABBR no ano de sua inauguração 10 Figura 02 Vista aérea do Sarah Rio de Janeiro 12 Figura 03 Vista lateral do Centro de Reabilitação Giséle e Jacques Szlezynger 13 Figura 04 Vista frontal do Instituto Municipal de Reabilitação 14 Figura 05 Limite do centro expandido, com o centro histórico ao centro e com indicações do entorno 16 Figura 06 Indicação das estações de metrô e pontos de ônibus próximos ao terreno 17 Figura 07 Mapa do Sara Brasil de 1930, com indicação do terreno e configuração das vias do entorno na época 18 Figura 08 Mapa do zoneamento da região da Subprefeitura da Sé, com prioridade ao terreno e entorno Mapa da Subprefeitura da Sé anexo (Anexo 01) 20 Figura 09 Quadro de características de aproveitamento, dimensionamento e ocupação dos lotes Quadro da Subprefeitura da Sé anexo (Anexo 02) 21 Figura 10 Principais pontos próximos do terreno 22 Figura 11 Mapa de Uso do Solo 23 Figura 12 Mapa Sistema Viário 24 Figura 13 Gegran com a delimitação do terreno e a declividade 25 Figura 14 Ortofoto do terreno e suas vias imediatas 26 Figura 15 Vista do Viaduto Beneficência Portuguesa 27 Figura 16 Vista do muro da Rua Vergueiro 27 Figura 17 Vista Aérea do Hospital Sarah Kubitschek – Fortaleza 29
  • 6. Figura 18 Planta Pavimento Subsolo 30 Figura 19 Planta Pavimento Térreo 30 Figura 20 Planta 1º Pavimento 31 Figura 21 Planta 2º Pavimento 31 Figura 22 Corte AA 31 Figura 23 Corte BB 32 Figura 24 Corte CC 32 Figura 25 Vista aérea do Hospital Sarah Kubitschek – Rio de Janeiro 33 Figura 26 Planta Pavimento Térreo 34 Figura 27 Planta Pavimento Técnico 34 Figura 28 Corte AA 34 Figura 29 Corte BB 35 Figura 30 Corte CC 35 Figura 31 Corte DD 35 Figura 32 Vista Frontal do Centro de Reabilitação Motora 36 Figura 33 Planta Pavimento Térreo 37 Figura 34 Planta 1º Pavimento 38 Figura 35 Planta 2º Pavimento 38 Figura 36 Elevação da Fachada de Acesso 39 Figura 37 Croqui - relação volumétrica da entorno com o projeto 41 Figura 38 Croqui - implantação dos prédios no terreno 41 Figura 39 Croqui - estudos de rampas e da passarela feitos ao longo do processo 42 Figura 40 Croqui - estudos de volumetria dos prédios ao longo do processo 42 Figura 41 Croqui - estudos de volumetria dos prédios definida no projeto 42 Figura 42 Foto - relação do terreno com o Centro Cultural de São Paulo e com os edifícios do entorno 43
  • 7. SUMÁRIO Introdução 7 1. Histórico Temático 9 1.1 Breve Histórico dos Centros de Reabilitação no Brasil 9 1.2 Panorama Atual das Pessoas com Deficiência e das Instituições de Reabilitação 11 1.3 Centro Especializado em Reabilitação 15 2. Analise Urbana e Socioeconômica 16 2.1 Inserção Urbana 16 2.2 Legislação Urbana 20 2.3 Terreno Escolhido 25 3. Estudos de Caso 28 3.1 Hospital Sarah Kubitschek Fortaleza 29 3.2 Hospital Sarah Kubitschek Rio de Janeiro 33 3.3 Centro de Reabilitação Motora, Vicente López, Argentina 36 4. O projeto 40 4.1 Necessidades Conceituais e Urbanas 40 4.2 Partido Arquitetônico Adotado 41 4.3 Programa 45 Conclusão 47 Bibliografia 48 Anexo1 50 Anexo 2 52 Manual de Ambiência dos Centros Especializados em Reabilitação (CER) e 54 das Oficinas Ortopédicas Implantação – Plantas – Cortes – Fachadas 79
  • 12. Oliveira,Mayara Virgulino Centro Especializado em Reabilitação / Mayara Virgulino de Oliveira.- 2014. 79 f. :il. Monografia (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdades Metropolitanas Unidas FIAM-FAAM Centro Universitário, São Paulo, 2014. 1. Reabilitação. 2. Saúde. 3. Espaço Público. CDD 720
  • 13. P á g i n a | 7 INTRODUÇÃO O presente trabalho, desenvolvido para a conclusão do curso de Arquitetura e Urbanismo, tem como tema central a implantação de um centro especializado em reabilitação física e social (CER). O número de pessoas com algum tipo de deficiência física ou mental vem aumentando no Brasil. Segundo dados do Censo do IBGE de 2010, há cerca de 2.759.004 pessoas, totalizando 24% da população da cidade de São Paulo. Esses dados só comprovam a necessidade de se estudar as necessidades dessas pessoas especiais e adequar nossas cidades para que todos possam usufruí-las, sem exceção. Com base em uma pesquisa bibliográfica, em estudos de caso, em levantamentos “in loco” e em diretrizes pré-estabelecidas pelo Governo Federal e Ministério da Saúde, foi possível desenvolver o programa de necessidades do centro de reabilitação. Tendo como proposta central a implantação de um equipamento público que tirasse proveito da grande concentração de hospitais e clínicas do entorno, ao mesmo tempo em que oferecesse serviços complementares de saúde, o CER é um exemplo a ser seguido. Incorporando serviços de saúde e educação, áreas de lazer e entretenimento, o CER é um edifício multifuncional que interage com o bairro em que está inserido oferecendo a população um atendimento diversificado. Como não poderia deixar de ser, o edifício está adequado ao desenho universal oferecendo plenas condições de uso para pessoas com qualquer tipo de deficiência. Além disso, a arquitetura do edifício dialoga com o entorno por meio de edificações de gabarito baixo implantadas em cotas diferentes, respeitando assim também a natureza do terreno.
  • 14. P á g i n a | 8 Esta monografia foi desenvolvida em 4 (quatro) capítulos, como se segue: · A fim de investigar a história dos centros de reabilitação no Brasil e no mundo, no capítulo 1 é apresentado um histórico temático sobre o tema, um levantamento das pessoas com deficiência no Brasil e na cidade de São Paulo e um breve panorama da evolução dos centros de reabilitação citando os principais centros de reabilitação nacionais e internacionais, sendo finalizado com dados sobre o projeto do CER; · Já no capítulo 2 é tratada a análise urbana e socioeconômica da região escolhida para abrigar o CER abrangendo a inserção urbana no bairro com relação à cidade de São Paulo, o histórico do terreno e do bairro. Ainda são tratados temas pertinentes à análise urbana, tais como: a legislação urbanística, lei de zoneamento, uso do solo, sistema viário, principais referenciais e dados específicos da quadra escolhida para a inserção do projeto; · Estudos de caso nacionais e internacionais são apresentados no capítulo 3; · Por ultimo é apresentado o projeto no capítulo 4 por meio da explicação do programa de necessidades, do partido adotado e do memorial descritivo.
  • 15. P á g i n a | 9 1. 1. HISTÓRICO TEMÁTICO 1.1 Breve Histórico dos Centros de Reabilitação no Brasil O surgimento dos centros de reabilitação no Brasil está vinculado à epidemia de poliomielite no país, que ocorreu na década de 1950, deixando um grande número de vítimas. Poliomielite é uma doença contagiosa aguda que pode infectar crianças e adultos e provocar paralisia ou até a morte. Atualmente a doença foi praticamente erradicada devido à vacinação sistemática das crianças. No Rio de Janeiro, em 1954, a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR)1 foi criada para auxiliar as vitimas da doença. Foi necessário especializar profissionais para a formação de fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais (profissão inexistente até o momento), que são especializados em tratamentos de distúrbios mentais, físicos, emocionais e sociais. Assim começou o interesse na criação de centros especializados em reabilitação, para tratamento as pessoas com algum tipo de deficiência. 1 Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) atua essencialmente no Rio de Janeiro, prestando atendimento de reabilitação com limitação de atividade motora. É considerada de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal.
  • 16. P á g i n a | 10 Figura 01. Fonte: http://www.abbr.org.br/abbr/historico/, acesso em 17 ago. 2013. Ilustração da ABBR no ano de sua inauguração. Em 1956, a Escola de Reabilitação do Rio de Janeiro, idealizada pelo arquiteto Fernando Lemos2 e o empresário Charles Murray, formou seus primeiros alunos e assim o Presidente Juscelino Kubitscheck, em 1957, inaugurou o Centro de Reabilitação da ABBR, o primeiro a utilizar a concepção moderna de reabilitação como um processo integrado, o qual, definido pela Organização Mundial da Saúde, persiste em aplicação de medidas médicas, sociais, educativas e profissionais, a fim de preparar ou readaptar o indivíduo para que alcance a sua integração total na sociedade. Atualmente, o Centro de Reabilitação da ABBR trabalha com consultas e procedimentos médicos, diagnóstico, reabilitação (fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, musicoterapia, estimulação pedagógica e serviço social), além de oficina ortopédica, contando com unidades para grandes incapacidades (Unidade Crânio-Encefálico, de Amputados, Raquimedular, de Mielopatias e Doenças Neuromusculares e Infanto-Juvenil), pequenas incapacidades e um centro de medicina esportiva. 2 Arquiteto Fernando Lemos congregou um grupo da elite social do Estado do Rio de Janeiro e lutou no tratamento de seu único filho vitima da paralisia infantil, o que lhe fez idealizar a fundação da Associação, proporcionando aos deficientes físicos um atendimento médico diferente, pois englobaria todas as modalidades de assistência médico-social.
  • 17. P á g i n a | 11 1.2 Panorama Atual das Pessoas com Deficiência e das Instituições de Reabilitação De acordo com o Censo do IBGE de 2010 relacionado às pessoas com deficiência, o total de pessoas que declararam, naquele ano, que possuíam pelo menos uma deficiência severa no país foi de 12.777.207 pessoas, sendo 6,7% da população total. Na cidade de São Paulo foi declarado um total de 2.759.004 pessoas com alguma deficiência, sendo 24% da população total. O Censo investigou as deficiências visual, auditiva, motora e mental/intelectual, resultando nos valores abaixo: • População residente com deficiência visual – 2.274.466; • População residente com deficiência auditiva – 516.663; • População residente com deficiência motora – 674.409; • População residente com deficiência mental/intelectual - 127.549 pessoas. Atualmente a maior referência de centro de reabilitação no Brasil é a Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação3. A rede conta com nove unidades hospitalares localizadas em: Brasília (DF), Salvador (BA), São Luís (MA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Macapá (AP) e Belém (PA). Visando a cidade de São Paulo, estão sendo criados alas dentro dos hospitais para tratamentos auxiliando as pessoas com deficiência, pela falta de centros especializados na cidade de São Paulo, os mais conhecidos na área são: Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital das Clínicas e Hospital Sírio- Libanês. A mais nova entidade da Rede Sarah, inaugurada em maio de 2009, foi a Sarah Rio de Janeiro (Centro Internacional Sarah de Neurorreabilitação e Neurociências), projetada pelo arquiteto João Filgueiras Lima4. É voltada ao tratamento de doenças neurológicas, em uma área construída de 52.000m². 3 Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação é mantida pelo Governo Federal. E uma entidade de serviço social autônomo, de direito privado e sem fins lucrativos. 4 João Filgueiras Lima, conhecido como Lelé, nasceu no Rio de Janeiro em 1932. Formou-se em arquitetura na atual UFRJ, em 1955. Entre os seus principais projetos estão a Prefeitura de Salvador (1986) e o Beijódromo da UnB (2009).
  • 18. P á g i n a | 12 Figura 02. Fonte: http://www.sarah.br/Cvisual/Sarah/, acesso em 25 ago. 2013. Vista aérea do Sarah Rio de Janeiro. O Centro de Reabilitação Giséle e Jacques Szlezynger do Hospital Israelita Albert Einstein, inaugurado em maio de 2003, foi o primeiro centro de reabilitação de alta complexidade em um hospital privado no Brasil. Conta com uma área de ortopedia especializada nas áreas de fisioterapia e terapia ocupacional, contando com um ginásio de cinesioterapia e piscina terapêutica em uma área de mais de 2.000 m².
  • 19. P á g i n a | 13 Figura 03. Fonte: http://www.cbca-acobrasil.org.br/copa2014/obras-em-aco-ver. php?cod_biblioteca=14, acesso em 10 nov. 2013. Vista lateral do Centro de Reabilitação Giséle e Jacques Szlezynger. Há alguns anos, na América Latina, não houve um desenvolvimento especializado para a área de tratamento para deficientes, com exceção do Brasil e de Cuba, onde houve importante interesse na recuperação dos deficientes físicos, porém utilizando uma arquitetura pré-fabricada sem identidade representativa da sua função. Fugindo deste critério, foi construído o Centro de Reabilitação Motora na Argentina (Instituto Municipal de Reabilitação - IMRVL) que prioriza a solução estética e arquitetônica, com inauguração em 2004, projetado pelo arquiteto Claudio Vekstein e Marta Tello 5em uma área de terreno de 1.355m² e área construída de 4.000m². 5 Claudio Vekstein e Marta Tello, nasceu em Buenos Aires em 1965. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Buenos Aires. Entre os seus principais projetos estão o monumento em homenagem a Amancio Williams (1999), passeio marítimo e anfiteatro da Costa de Vicente López (2000 - 2001).
  • 20. P á g i n a | 14 Figura 04. Fonte: http://arqmartinmotta.blogspot.com.br/2012/04/guardia-hospital-municipal- e-instituto.html , acesso em 26 ago. 2013. Vista frontal do Instituto Municipal de Reabilitação.
  • 21. P á g i n a | 15 1.3 Centro Especializado em Reabilitação O governo federal junto com o ministério da saúde criou um manual de ambiência dos centros especializados em reabilitação (CER) e das oficinas ortopédicas (anexo 1) para auxiliar na criação e projeção destes centros. De acordo com o manual: “O conceito de Ambiência trazido na Política Nacional de Humanização é definido como espaço físico, social, profissional e de relações interpessoais que deve estar relacionado a um projeto de saúde voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana.” “O CER é um ponto de atenção ambulatorial especializada em reabilitação que realiza diagnóstico, avaliação, orientação, estimulação precoce e atendimento especializado em reabilitação, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva, constituindo-se em referência para a rede de atenção à saúde no território (...). Todo atendimento realizado no CER será realizado de forma articulada com os outros pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde, cuja construção envolverá a equipe, o usuário e sua família.” O objetivo é valorizar a inclusão, circulação, autonomia, conforto térmico, acústico e luminoso, acolhimento, privacidade e interação interpessoal e espacial, fazendo com que a estimulação da percepção ambiental dos trabalhadores, usuários e familiares seja feita através de cor, luz, textura, sons e cheiros, respeitando os princípios de acessibilidade através do desenho universal e em especial da NBR 9050.
  • 22. P á g i n a | 16 2. 2. ANÁLISE URBANA E SOCIOECONÔMICA 2.1 Inserção Urbana O terreno localizado na Rua Vergueiro 470 está inserido no Distrito da Liberdade, integrante da subprefeitura da Sé. É uma região do centro expandido de São Paulo, localizado ao redor do centro histórico e delimitado pelo chamado mini anel-viário6. Esta região concentra a maior parte dos serviços, empregos e equipamento culturais e de lazer da cidade de São Paulo. Figura 05. Fonte: http://www.vivaocentro.org.br/, acesso em 06 nov. 2013. Limite do centro expandido, com o centro histórico ao centro e com indicações do entorno. 6 Mini anel-viário é composto pelas Marginais Tietê e Pinheiros, as avenidas Salim Farah Maluf, Afonso d’Escragnolle Taunay, Bandeirantes, Juntas Provisórias, Presidente Tancredo Neves, Luís Inácio de Anhaia Melo e o Complexo Viário Maria Maluf.
  • 23. P á g i n a | 17 O terreno é atendido pelas estações de metrô São Joaquim e Vergueiro da Linha Azul (ligação Norte/Sul), que tem interligação/acesso a outras linhas, como: Linha Verde, Vermelha e Amarela do Metrô e Linha Rubi e Coral da CPTM, além de ser acessível por ônibus, com um ponto em frente ao terreno na Rua Vergueiro, ou seja, o terreno tem facilidade de acesso pelo transporte público. Figura 06. Fonte: Google Maps modificado. Autoria Própria, acesso em 13 mar. 2014. Indicação das estações de metrô e pontos de ônibus próximos ao terreno. A região é conhecida por sua caracterização de influência da cultura japonesa, vista nas ruas e nas feiras locais e nos diversos artigos facilmente achados na região. A população se instalou nesta área, no ano de 1912, devido à concentração de imóveis com porões para aluguel, de baixo valor e assim podiam se instalar em local de locomoção facilitada para os locais de trabalho. Assim ao passar dos anos a área teve a sua caracterização de acordo com a concentração da população residente.
  • 24. P á g i n a | 18 Figura 07. Fonte: http://www.saojudasnu.blogger.com.br/2005_01_01_archive.html. Sara Brasil 1930 modificado. Autoria Própria, acesso em 20 set. 2013. Mapa do Sara Brasil de 1930, com indicação do terreno e configuração das vias do entorno na época. Na figura 07, podemos verificar a configuração do entorno do terreno no ano de 1930, antes do Plano de Avenidas7, idealizado pelo Francisco Prestes Maia8. O terreno era alinhado entre a Rua Vergueiro e o antigo córrego Itororó, que foi canalizado, com o Plano de Avenidas, se tornando a Avenida Itororó, mais tarde alterado para Avenida Anhangabaú. A Avenida só foi inaugurada em 1969, como ligação entre o centro da cidade e o aeroporto de Congonhas. Em 1958, a Avenida Anhangabaú passou a ser chamada de Avenida 23 de Maio. Atualmente a Avenida 23 de Maio consiste em uma via expressa em sua totalidade, não tendo um endereço de nenhum estabelecimento residencial ou comercial. Ocupa uma faixa com largura total de 80m para permitir a 7 O Plano de Avenidas visava à remodelação e extensão do sistema viário de São Paulo, estruturando um sistema radial perimetral. 8 Francisco Prestes Maia nasceu em Amparo em 1896. Formou-se engenheiro-arquiteto pela Escola Politécnica de São Paulo – Poli, em 1917. Foi premiado no 4º Congresso Pan- Americano de Arquitetos no Rio de Janeiro com o Estudo de um Plano de Avenidas para a Cidade de São Paulo – conhecido como Plano de Avenidas.
  • 25. P á g i n a | 19 arborização dos locais com as barreiras de contenção em áreas de grande declividade. É uma das mais movimentadas Avenidas do Município de São Paulo, que faz ligação dos bairros da subprefeitura da Vila Mariana à região central da cidade, fazendo parte do corredor Norte-Sul. O terreno foi adquirido pela Companhia do Metropolitano de São Paulo9 e foi utilizado na década de 70 como canteiro de obras para as obras do metrô Vergueiro, que foi inaugurado em 17 de fevereiro de 1975. O Metrô Vergueiro tem uma capacidade de 20.000 passageiros por hora/pico e a média de entrada de passageiros nessa estação é entre 28.000 a 30.000 passageiros por dia útil, segundo dados da Companhia do Metropolitano de São Paulo. 9 Companhia do Metropolitano de São Paulo, conhecido como Metrô, é responsável pelo planejamento, projeto, construção e operação do sistema de transporte metropolitano. Atualmente com 74,3 km de linhas ferroviárias divididas em cinco linhas, que são as linhas azul, verde, vermelha, amarela e lilás.
  • 26. P á g i n a | 20 2.2 Legislação Urbana O terreno esta localizado na Zona de Centralidade Polar (ZCP-a)10, a qual limita que a ocupação máxima do terreno seja de 70% do lote (taxa de ocupação máxima), o coeficiente de aproveitamento (quantidade de metros quadrados que podem ser construídos) é de até duas vezes e meio o tamanho do terreno e a taxa de permeabilidade mínima (área permeável do terreno) deve ser de 15% do lote no mínimo. O gabarito de altura máximo não é limitado e os recuos de fundo, lateral e frente de 5m deverão ser respeitados. De acordo com o IBGE - Censos demográficos de 2010, atualmente este distrito possui população de aproximadamente 69.092 hab., residentes em 3,7km², resultando numa densidade de 18,674 hab./km². Figura 08. Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br modificado. Autoria Própria, acesso em 15 set. 2013. Mapa do zoneamento da região da Subprefeitura da Sé, com prioridade ao terreno e entorno. Mapa da Subprefeitura da Sé anexo (Anexo 02) 10 Zona de Centralidade Polar (ZCP-a) são porções destinadas a atividades específicas de áreas centrais.
  • 27. P á g i n a | 21 Podemos concluir que a área é muito consolidada, com alto índice de área verticalizada e permeabilidade baixa, mas que por estar em uma área de várzea (o terreno é alto) deveria ter a taxa de permeabilidade maior. Figura 09. Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br. Autoria Própria, acesso em 15 set. 2013. Quadro de características de aproveitamento, dimensionamento e ocupação dos lotes. Quadro da Subprefeitura da Sé anexo (Anexo 03) No mapa indicado na figura 10, podemos verificar que em um raio de 600m do terreno podemos encontrar as seguintes instituições: 1. Hospital Paulistano e Pronto Socorro 2. Hospital Beneficência Portuguesa 3. Hospital Alemão Oswaldo Cruz 4. Shopping Paulista 5. HCor – Hospital do Coração 6. Centro Cultural São Paulo 7. Universidade UNIP 8. Tênis Clube Paulista 9. Universidade UNIP Clínicas 10. Igreja e Colégio Santo Agostinho 11. Hospital Servidor Público 12. Policia Militar 13. Hospital A. C. Camargo 14. Universidade UNINOVE
  • 28. P á g i n a | 22 O entorno tem grande concentração de usos institucionais, principalmente grande quantidade de hospitais e universidades ligadas à área da saúde que terão ligação direta a proposta deste TFG. Figura10. Fonte: Gegran 1973. Autoria Própria, modificado em 27 ago. 2013. O mapa acima mostra os principais pontos próximos do terreno.
  • 29. P á g i n a | 23 Figura 11. Fonte: Mapa Digital da Cidade modificado. Autoria Própria, modificado em 15 set. 2013. Mapa de Uso do Solo O uso do solo da área é misto, como é possível ver no mapa da figura 11, com grandes glebas de área residenciais de baixo e alto gabarito e área mistas e comerciais, além das áreas institucionais de escolas, instituições culturais e hospitais, importantes características da área, conforme legislação.
  • 30. P á g i n a | 24 Figura 12. Fonte: Mapa Digital da Cidade modificado. Autoria Própria, modificado em 15 set. 2013. Mapa Sistema Viário O terreno tem acesso direto a Rua Vergueiro que é uma via estrutural e de importante ligação Zona Norte/Sul. As ruas laterais ao terreno são a Rua Santana do Paraiso (via coletora) que é usada somente pelas pessoas residentes e esquina com Viaduto Beneficência Portuguesa (via estrutural) que tem acesso a Rua 13 de Maio e a Avenida Paulista. A Avenida 23 de Maio fica na área posterior ao acesso do terreno, mas é inacessível devido a grande declividade e por ser uma via expressa de circulação rápida e intensa.
  • 31. P á g i n a | 25 2.3 Terreno Escolhido A área do terreno escolhido é de 14.494,38m², com 248,15m de extensão pela Rua Vergueiro. O desnível máximo entre a Rua Vergueiro e a Avenida 23 de Maio é de 27m. Existem algumas árvores junto a Avenida 23 de Maio que serão mantidas. Figura 13. Fonte: Gegran modificado. Autoria Própria – 21/10/2013. Gegran com a delimitação do terreno e a declividade.
  • 32. P á g i n a | 26 Figura 14. Fonte: Google Maps – 21/10/2013. Ortofoto do terreno e suas vias imediatas. O terreno utilizado como canteiro de obras, atualmente tem usos provisórios, com duas quadras e uma área de estacionamento. Este cercado por um muro de concreto com altura de 2m e tem dois portões em sua extremidade na Rua Vergueiro.
  • 33. P á g i n a | 27 Figura 15. Fonte: Arquivo Pessoal – 08/10/2013. Vista do terreno do Viaduto Beneficência Portuguesa. Figura 16. Fonte: Arquivo Pessoal – 08/10/2013. Vista do muro do terreno na Rua Vergueiro.
  • 34. P á g i n a | 28 3. 3. ESTUDOS DE CASO A fim de investigar, estudar e analisar o programa ideal para o desenvolvimento de um centro de reabilitação física e social foi investigado e analisado três estudos de caso. A seguir seguem os estudos de dois centros de reabilitação no Brasil, da Rede Sarah Kubitschek e um centro de reabilitação na Argentina.
  • 35. P á g i n a | 29 3.1 Hospital Sarah Kubitschek Fortaleza Figura 17. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/jorge-isaac-peren-estudo-sobre- a-obra-de-joao-filgueiras-lima-lele-hospital-sarah-29-10-2007.html, acesso em 25 out 2013. Vista Aérea do Hospital Sarah Kubitschek – Fortaleza. Ficha Técnica Hospital Sarah Kubitschek - Fortaleza, CE Local Fortaleza/CE, Brasil Conclusão da obra 2001 Área do terreno 77.545,42 m2 Área construída 16.551,48 m2 Arquitetura João Filgueiras Lima, Lelé O objetivo do projeto, como na maioria dos projetos de João Filgueiras Lima (Lelé), visa melhores soluções bioclimáticas para favorecer a ventilação e iluminação natural, buscando economia e rapidez na construção. O projeto escolhido como estudo de caso é de grande importância devido a utilização do terreno em relação à área ocupada e área verde.
  • 36. P á g i n a | 30 O Hospital Sarah Kubitschek – Fortaleza é conhecido como SARAH-Fortaleza e dedica-se em especial a reabilitação de crianças e adultos, contando com atendimento ambulatorial e unidades de internação. O nome foi uma homenagem a Sarah Kubitschek, primeira dama do Brasil em 1960. A solução arquitetônica encontrada para o terreno de grandes dimensões foi mista horizontal-vertical mais compacta, assim ocupa menos o solo e garante a preservação de uma grande área arborizada. Figura 18. Fonte: www.iar.unicamp.br. Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. Planta Pavimento Subsolo No subsolo está à área administrativa, com os serviços gerais e as centrais de rebaixamento, ar condicionado e material. Figura 19. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. Planta Pavimento Térreo
  • 37. P á g i n a | 31 No bloco horizontal (nível térreo) está o ambulatório, a fisioterapia, a sala de gesso, o raio-X, o centro cirúrgico, o laboratório, o primeiro estágio de treinamento e com acesso restrito à biblioteca e o centro de criatividade. Figura 20. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. Planta Pavimento Tipo Figura 21. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. Planta 2º Pavimento Figura 22. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. Acesso em 12 set. 2013. Corte AA
  • 38. P á g i n a | 32 Figura 23. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. Acesso em 12 set. 2013. Corte BB Figura 24. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. Acesso em 12 set. 2013. Corte CC O bloco vertical do hospital está organizado com apartamentos e enfermarias com circulação periférica, dividida para médicos e pacientes e uma circulação diferenciada para o público. O projeto valoriza a utilização de áreas verdes, espelho d’água, piscinas internas, externas e varandas que favorecem a humanização do tratamento e de convivência, além de uso de ventilação e iluminação naturais.
  • 39. P á g i n a | 33 3.2 Hospital Sarah Kubitschek Rio de Janeiro Figura 25. Fonte:http://blog.opovo.com.br/fisioterapiaesaude/o-hospital-sarah-rio/. Acesso em 25 out 2013. Vista aérea do Hospital Sarah Kubitschek – Rio de Janeiro. Ficha Técnica Hospital Sarah Kubitschek – Rio de Janeiro, RJ Local Rio de Janeiro/RJ, Brasil Conclusão da obra 2009 Área do terreno 87.000 m2 Área construída 54.376 m2 Arquitetura João Filgueiras Lima, Lelé O objetivo foi propor soluções que priorizassem os espaços públicos caracterizados por novas práticas para serem praticadas pelos usuários individualmente com seu médico ou em grupo, atingindo a integração interpessoal. A solução arquitetônica encontrada por Lelé teve como propósito a flexibilidade e a extensibilidade da construção, permitindo alteração de layout
  • 40. P á g i n a | 34 e/ou expansões futuras e com os sistemas utilizados o hospital pode ser ventilado naturalmente ou artificialmente. Figura 26. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. Planta Pavimento Térreo Figura 27. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. Planta Pavimento Técnico Figura 28. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. Acesso em 12 set. 2013. Corte AA
  • 41. P á g i n a | 35 Figura 29. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. Acesso em 12 set. 2013. Corte BB Figura 30. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. Acesso em 12 set. 2013. Corte CC Figura 31. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado. Acesso em 12 set. 2013. Corte DD Foram projetadas grandes coberturas, com pés direitos variáveis, superiores a 8m, formando grandes “sheds”, com suas disposições desvinculadas dos espaços internos. Os pés direitos garantem uma grande circulação de ar ventilado e luz natural. A organização do espaço segue o padrão dos Hospitais Sarah Brasil, para o bom funcionamento geral do edifício. O hospital é constituído de quatro edifícios interligados para o serviço técnico, internação, serviços gerais, centro de estudos, residência e auditório. Na área do hospital foi utilizado o sistema horizontal e tipologia linear com a maior parte do programa no térreo.
  • 42. P á g i n a | 36 3.3 Centro de Reabilitação Motora, Vicente López, Argentina Figura 32. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta-tello- centro-de-19-10-2005.html. Acesso em 25 out 2013. Vista Frontal do Centro de Reabilitação Motora. Ficha Técnica Instituto Municipal de Reabilitação (IMRVL) Local Vicente López, Argentina Conclusão da obra 2004 Área do terreno 1.355 m2 Área construída 4.000 m2 Arquitetura Claudio Vekstein e Marta Tello O objetivo do projeto foi qualificar ambientalmente o território municipal que se caracterizava pelos contrastes sociais e econômicos e por sua desordem urbana. A solução arquitetônica encontrada por Claudio Vekstein e Marta Tello foi densa e complexa, utilizando a regularidade de um terreno de dimensões
  • 43. P á g i n a | 37 pequenas no meio de um quarteirão consolidado. O programa foi distribuído pelos andares, considerando-se as faixas etárias dos pacientes, os escritórios, os consultórios e os setores de reabilitação. Figura 33. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta- tello-centro-de-19-10-2005.html. Arte da Autora, acesso em 05 out. 2013. Planta Pavimento Térreo. No térreo, o programa é dividido em entrada de carros e de pedestres, a área administrativa com recepção e espera seguido pelos consultórios e a enfermaria, reabilitação cardíaca, terapia ocupacional, recreação e esportes, vestiários, fisioterapia de adultos e piscina de hidroterapia, com a grande circulação e rampas e escadas de acesso ao andar superior e um pátio interno de convivência.
  • 44. P á g i n a | 38 Figura 34. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta- tello-centro-de-19-10-2005.html. Arte da Autora, acesso em 05 out. 2013. Planta 1º Pavimento. No primeiro pavimento a circulação vertical e as rampas direcionam para a área administrativa com a diretoria, a espera e o arquivo, seguidos pelo ateliê de pintura, sala de aulas, psiquiatria infantil, psicologia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, fisioterapia infantil, atividades ao ar livre e terraço. Figura 35. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta- tello-centro-de-19-10-2005.html. Arte da Autora, acesso em 05 out. 2013. Planta 2º Pavimento.
  • 45. P á g i n a | 39 Figura 36. Fonte: http://www.slideshare.net/lucpaixao/centro-de-reabilitao-motoraargentina. Acesso em 05 out. 2013. Elevação da Fachada de Acesso. No segundo pavimento a área administrativa é mais reservada aos funcionários com refeitório e vestiários e a área de serviço engloba o auditório, biblioteca, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia infantil e a área de terraço direcionada a área central do projeto. O projeto se inseriu no contexto urbano, interligado com uma avenida de trânsito intenso e um entorno consolidado, a fachada ficou como marca do projeto, devido ao brise utilizado do tipo em tela de concreto armado perfurado com as letras que identificam a instituição. Internamente o projeto recebeu um pátio delimitado pelas curvas contínuas das rampas que tem configuração variável, definida pelas dimensões diferenciadas do programa interno, tornou-se um elemento expressivo da ideia de movimentação, que é o fundamento essencial do centro de reabilitação.
  • 46. P á g i n a | 40 4. 4. O PROJETO 4.1 Necessidades Conceituais e Urbanas O Centro Especializado em Reabilitação tem como principal conceito a implantação de um projeto específico de atendimento aos deficientes físicos, motores e portadores de necessidade especiais, em um terreno com grande concentração de hospitais e faculdades no entorno, que serão o apoio ao projeto. A organização do espaço, determinado pelo Ministério da Saúde se qualifica como CER IV, pois integra quatro modalidades de reabilitação, sendo: auditiva, física, intelectual e visual. A cidade de São Paulo conta com poucos centros especializados em atividades para deficientes, pois os mesmos encontram-se dentro dos hospitais gerais, o que demonstra a falta de preocupação em projetos específicos e com as pessoas deficientes que são excluídas pelo desenho urbano da cidade. Porém o projeto especializado na área pode dar um maior suporte e enfatizar a importância de locais inseridos na cidade de forma sutil, destacando a necessidade do desenho universal na urbanização da cidade. Desde o inicio do processo de criação deste projeto, o objetivo foi o uso de todo o terreno, usufruindo suas áreas de acordo com suas características de declividade, entorno e usos. A inclinação do terreno foi na sua maior parte respeitada, movimentando os níveis na área onde os prédios foram implantados, respeitando a volumetria do entorno. Estabelecendo uma proporção com o Centro Cultural São Paulo, o terreno foi dividido de forma que o acesso aconteça todo pela Rua Vergueiro. Com o decorrer do processo, o estudo de implantação e da evolução volumetria, o espaço começou a ganhar desenho e harmonia, tecendo essa relação que era o ponto chave do projeto.
  • 47. P á g i n a | 41 4.2 Partido Arquitetônico Adotado Para este projeto, desde o inicio, o conceito foi utilizar as características do terreno, implantar o programa de forma linear seguindo a declividade do terreno. Figura 37. Fonte: Autoria Própria – 27/08/2013. O croqui acima mostra uma relação volumétrica da entorno com o projeto. Figura 38. Fonte: Autoria Própria – 10/04/2014. O croqui acima mostra a implantação dos prédios no terreno.
  • 48. P á g i n a | 42 A proposta foi utilizar a área da Rua Vergueiro, locando o estacionamento e o acesso principal para o Prédio 1 e para o Prédio 2. Na esquina da Rua Vergueiro com o Viaduto Beneficência Portuguesa, foi locada a praça de acesso ao terreno e o restaurante de porte pequeno para dar suporte às pessoas do CER e do entorno imediato. A relação com o entorno se estabelece a partir da volumetria, a qual respeita o gabarito dos edifícios e a relação de uso, da declividade do terreno e da volumetria estabelecida com o Centro Cultural de São Paulo que fica na quadra ao lado. Figura 39. Fonte: Autoria Própria – 27/08/2013. O croqui acima mostra os estudos de rampas e da passarela feitos ao longo do processo. Figura 40. Fonte: Autoria Própria – 27/08/2013. O croqui acima mostra os estudos de volumetria dos prédios ao longo do processo. Figura 41. Fonte: Autoria Própria – 10/04/2014. O croqui acima mostra os estudos de volumetria dos prédios definida no projeto.
  • 49. P á g i n a | 43 Figura 42. Fonte: Google Earth, modificado – 27/08/2013. A foto acima mostra a relação do terreno com o Centro Cultural de São Paulo e com os edifícios do entorno. O Prédio 1 tem seu programa direcionado especificamente aquele exigido pelo Governo Federal para centros especializados em reabilitação e segue o layout adotado como padrão pelo Ministério da Saúde. O acesso ao prédio é feito pela Rua Vergueiro, na cota +791.00, para pedestres e veículos, o terreno compreende uma garagem descoberta e área externa para embarque e desembarque de ambulância e veiculo adaptado. O programa está dividido em quatro pavimentos com acesso por escada e dois elevadores. A estrutura do prédio é em aço pré-fabricado com uso de brise para proteção da insolação, pois o prédio esta na direção norte/sul tendo a maior face direcionada na direção leste/oeste. O público alvo são as pessoas com alguma deficiência na mobilidade física que vai ao CER para fazer o tratamento ou à consulta com o profissional especializado. O Prédio 2 tem seu programa livre, com atividades relacionadas à reabilitação que dão suporte ao centro e as salas de aulas que serão para cursos específicos da área ou podem ser utilizados pelas faculdades do entorno dando suporte à educação ou à orientação aos profissionais do CER. O acesso ao prédio é feito pela Rua Vergueiro, na cota +795.00, para
  • 50. P á g i n a | 44 pedestres. O programa esta dividido em quatro pavimentos, sendo dois para as salas de aula e dois para as atividades livres com acesso por escadas e dois elevadores. A estrutura é a mesma do Prédio 1 com peças pré-fabricadas de aço e brise. O público alvo são pessoas das residências do entorno, pessoas com deficiência que estão em tratamento e os alunos ou profissionais da área. O Prédio 3 é um restaurante que atende a população do entorno. O acesso é feito pela Rua Vergueiro, na cota +798.00, para pedestres. O programa é o padrão para restaurante. A praça de acesso atende a toda população do entorno, valorizando a área e servindo como integração do projeto com a cidade. O acesso é pela Rua Vergueiro e pela esquina do Viaduto Beneficência Portuguesa, na cota +800.00. A praça, de característica seca para suportar a intensa circulação de pedestres, possui mobiliário para exercício da população e a vegetação existente foi mantida.
  • 51. P á g i n a | 45 4.3 Programa Tipo Unidade / Ambiente Qtd. Tabela 1 - Área Especializada de Reabilitação Auditiva 1.1 Consultório Diferenciado (Otorrinolaringologia) 01 1.2 Sala de atendimento individualizado com cabine de audiometria (Sala com cabine acústica, campo livre, reforço visual e equipamentos para avaliação audiológica) 01 1.3 Sala para Exame complementar Potencial Evocado Auditivo (EOA - emissões otoacústicas) e BERA 01 1.4 Sala de atendimento individualizado (Sala para seleção e adaptação AASI - Aparelho de amplificação sonora individual) 01 Tabela 2 - Área Especializada de Reabilitação Física 2.1 Consultório Diferenciado (Fisiatria, Ortopedia ou Neurologia) 01 2.2 Sala de Preparo de paciente (consulta de enfermagem, triagem, biometria) 01 2.3 Salão para cinesioterapia e mecanoterapia (Ginásio) 01 2.4 Box de terapias (eletroterapia) 04 Tabela 3 - Área Especializada de Reabilitação Intelectual 3.1 Consultório Diferenciado (Neurologista) 01 Tabela 4 - Área Especializada de Reabilitação Visual 4.1 Consultório Diferenciado (Oftalmológico) 01 4.2 Sala de atendimento individualizado (Laboratório de Prótese Ocular) 01 4.3 Consultório Indiferenciado (Sala de Orientação de Mobilidade) 01 4.4 Consultório Indiferenciado (Sala de orientação para uso funcional de recursos para baixa visão) 01 Tabela 5 - Área Comum de Habilitação/ Reabilitação 5.1 Sala de triagem médica e/ou de enfermagem (Sala de Triagem) 06 5.2 Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar para avaliação clínico-funcional) 06 5.3 Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva) 01 5.4 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo infantil) 03 5.5 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto) 03 5.6 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico infantil) 03 5.7 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico adulto) 03 5.8 Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação Precoce) 02 5.9 Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida Prática - AVP) 01 5.10 Sala de reunião 01 5.11 Áreas de Convivência Interna 01 Tabela 6 - Apoio Administrativo e Recepção
  • 52. P á g i n a | 46 6.1 Sanitários Independentes (feminino e masculino) 04 6.2 Fraldário 01 6.3 Sala de espera/recepção 01 6.4 Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes (feminino e masculino) 02 6.5 Almoxarifado 01 6.6 Sala de arquivo 01 6.7 Sala do setor administrativo 04 6.8 Depósito de Material de Limpeza (DML) 01 6.9 Copa/ refeitório 01 6.10 Sala de armazenamento temporário de resíduos 01 Tabela 7 - Área externa 7.1 Área de convivência externa 01 7.2 Área externa para embarque e desembarque de veículo adaptado 01 7.3 Área externa para embarque e desembarque de ambulância 01 7.4 Sala para equipamento de geração de energia elétrica alternativa 01 7.5 Abrigo externo de resíduos sólidos 01 7.6 Garagem (descoberta) 01 Tabela 8 – Áreas Extras / Livres 8.1 Sala de cursos 20 8.2 Sala de palestra / eventos 02 8.3 Sala de estimulação pedagógica infantil 01 8.4 Sala de estimulação pedagógica para adolescentes 01 8.5 Ateliê de artes 01 8.6 Sala de pedagogia 02 8.7 Exposição das artes feitas no centro 02 8.8 Musicoterapia 01 8.9 Sala de T.I. 01 8.10 Sala de atividades 01 8.11 Sala de equipamentos 01 8.12 Sala de apoio 01 8.13 Sanitário / Vestiários 04 8.14 Piscina de hidroterapia / pilates / terapia aquática 01 8.15 Recepção 01 8.16 Café / Lanchonete 01
  • 53. P á g i n a | 47 CONCLUSÃO A partir da investigação de estudos de caso e do histórico sobre o tema foi possível constatar que boa parte dos centros de reabilitação estão inseridos junto aos hospitais e clínicas, padronizando todos os tipos de tratamento. As pessoas com deficiência física e social precisam de atenção e não podem ser tratadas como pacientes normais de hospitais. Contudo, a proximidade a hospitais é importante, pois estes possuem uma infraestrutura mais habilitada para determinados tratamentos. Dessa forma, optou-se por construir uma edificação independente, em um terreno próprio, porém próxima de hospitais. Com acesso fácil, tanto para veículos (através da Avenida 23 de Maio e Rua Vergueiro) quanto para pedestres (através do Metrô Vergueiro e ônibus da região), o local escolhido para implantar o CER está próximo de importantes hospitais de São Paulo e apresenta uma grande área capaz de abrigar as necessidades do centro especializado em reabilitação (distribuídos em dois prédios) e um restaurante para atender as pessoas do centro e o entorno imediato. O resultado obtido foi o desenvolvimento de um projeto democrático que atenda não só as pessoas em fase de reabilitação quanto à população local.
  • 54. P á g i n a | 48 5. BIBLIOGRAFIA · ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. · LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. Ruttkay. Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW Editores,1997. · LATORRACA, G. João Filgueiras Lima - Lelé. São Paulo: Instituto Lina Bo e P.M. Bardi; Lisboa: Ed. Blau, 1999. · LIMA, João F. CTRS Centro de Tecnologia da Rede Sarah. Brasília: Sarah Letras; São Paulo: Fundação Bienal/Pro Editores, 1999. 66p. · LIMA, João Filgueiras. O que é ser arquiteto: memórias profissionais de Lelé; em depoimento a Cynara Menezes. Rio de Janeiro: Record, 1999. · STIEL, Valdemar Corrêa; História dos Transportes Coletivos em São Paulo, São Paulo: Editora da Univerdade de São Paulo/ Editora Mc Graw- Hill do Brasil, 1978 · VEKSTEIN, C.; TELLO, M., Letras Perfuradas em placa de concreto identificam instituição, PROJETO DESIGN, 307, São Paulo, Arco Editorial Ltda., Setembro 2005, p. 76-83 · ABBR, Informações, dados e histórico da associação. Disponível em: < http://www.abbr.org.br/abbr/historico/historico.html >. Acesso em 17 ago. 2013. · CENTRO DE REABILITAÇÃO MOTORA, Vicente López. Descrição da obra. Disponível em: < http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein- e-marta-tello-centro-de-19-10-2005.html > Acesso em 05 out 2013. · CENTRO DE REABILITAÇÃO MOTORA, Vicente López. Descrição da obra. Disponível em: < http://www.slideshare.net/lucpaixao/centro-de-reabilitao- motoraargentina > Acesso em 05 out 2013. · EMPLASA, Dados e informações da região. Disponível em: < http://www.emplasa.sp.gov.br/emplasa/ >. Acesso em 10 set. 2013.
  • 55. P á g i n a | 49 · GOOGLE EARTH, Mapas e dados gerais. Disponível em: < www.google.com >. Acesso em 05 set. 2013. · HOSPITAL REDE SARAH, Fortaleza. Descrição da obra. Disponível em: < http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/jorge-isaac-peren-estudo-sobre-a-obra- de-joao-filgueiras-lima-lele-hospital-sarah-29-10-2007.html > Acesso em 30 set 2013. · HOSPITAL REDE SARAH, Fortaleza. Descrição da obra. Disponível em: < http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.134/3975 > Acesso em 26 set 2013. · HOSPITAL REDE SARAH, Rio de Janeiro. Descrição da obra. Disponível em: < http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/arquiteto-joao-filgueiras-lima-lele- hospital-rede-sarah-27-10-2009.html > Acesso em 17 ago. 2013. · INFO ESCOLA, Poliomielite. Disponível em: < http://www.infoescola.com/doencas/poliomielite-paralisia-infantil/ >. Acesso em 23 ago.2013. · JOÃO FILGUEIRAS LIMA, Principais obras e história. Disponível em: < http://arquitetablog.blogspot.com.br/2011/06/joao-filgueiras-lima-lele.html >. Acesso em 25 ago.2013. · PREFEITURA DE SÃO PAULO, Informações gerais. Disponível em: < www.prefeitura.sp.gov.br, acesso em 15 set. 2013. >. Acesso 15 set.2013. · REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO, Dados sobre a instituição. Disponível em: < http://www.sarah.br/Cvisual/Sarah/ >. Acesso em 17 ago. 2013.
  • 56. Manual de Ambiência dos Centros Especializados em Reabilitação (CER) e das Oficinas Ortopédicas Orientações para Elaboração de Projetos (Construção, Reforma e Ampliação) Abril/2013 www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br
  • 57. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 2 SUMÁRIO 1. AMBIÊNCIA 1.1 O que se entende por Ambiência na Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência................................................................................................................................... 3 2. OS OBJETOS 2.1 Qual a diferença entre Construção, Ampliação e Reforma? ............................................... 5 3. O CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) 3.1 O que é um Centro Especializado em Reabilitação (CER)? ................................................. 7 3.2 Quais são as áreas e ambientes necessários de um Centro Especializado em Reabilitação (CER)? ......................................................................................................................................... 8 4. OFICINAS ORTOPÉDICAS 4.1 O que é uma Oficina Ortopédica? ..................................................................................... 14 4.2 Quais são as áreas e os ambientes necessários de uma Oficina Ortopédica? .................. 14 5. GLOSSÁRIO 5.1 Atribuições assistenciais dos ambientes de CER e Oficina Ortopédica ............................. 16 5.2 Instalações ........................................................................................................................ 21
  • 58. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 3 1. AMBIÊNCIA 1.1. O que se entende por Ambiência na Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência O conceito de Ambiência trazido na Política Nacional de Humanização é definido como espaço físico, social, profissional e de relações interpessoais que deve estar relacionado a um projeto de saúde voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana (Brasil, 2006). Sabemos que os modos de compor essas ambiências produzem determinados efeitos e alterações nos processos de trabalho e nas relações de convivência num determinado lugar. Portanto, o espaço deve ir além dos aspectos físico, funcional e normativo, valorizando as dimensões da inclusão, circulação e autonomia de trabalhadores, usuários e familiares nesses serviços. A proposta é que os serviços da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência, disponham de ambiências confortáveis e acolhedoras, utilizando componentes que estimulem as dimensões sensoriais e que favoreçam, a um só tempo, privacidade e interação das pessoas entre si e com os espaços, especialmente com a cor, a luz, as texturas, os sons, os cheiros. E ainda, como em todo espaço de qualidade, deverão estar contempladas boas condições de conforto térmico, acústico e luminoso, priorizando-se a iluminação e ventilação naturais, segurança, estabilidade e sustentabilidade das edificações. Esses componentes, quando presentes na concepção da ambiência, atuam como qualificadores e modificadores do espaço estimulando a percepção ambiental. e, quando utilizados com equilíbrio e harmonia, criam ambiências acolhedoras que podem contribuir no processo de produção de saúde e de espaços saudáveis.
  • 59. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA As singularidades do indivíduo, variáveis conforme o grau de capacidade e funcionalidade, devem ser consideradas nas ofertas de apoio aos indivíduos, respeitando suas escolhas, compensações e potencialidades. As dimensões e significados espaciais relacionam-se aos estímulos sensoriais promovidos. As superfícies são áreas de contato inicial com objetos e espaços, devendo receber cuidados especiais para servirem como instrumentos de informação espacial. Por exemplo, o contraste facilita a leitura visual, contrariamente ao ofuscamento. Superfícies reverberantes distorcem a compreensão auditiva da dimensão espacial. Espaços livres de barreiras físicas, com dimensões apropriadas para acesso, mobilidade e manipulação independente do tamanho e restrições do corpo, entre outros. As inclinações de pisos devem também serem pensadas tanto para pessoas que se locomovem por meio da propulsão de cadeiras de rodas, como para idosos ou pessoas com mobilidades reduzida. Todos os espaços devem observar os princípios da acessibilidade, em especial da NBR 9050 e do desenho universal, estabelecendo espaços de uso democrático onde todas as pessoas, inclusive àquelas com Deficiência Física, Sensorial e/ou Intelectual, seja temporária ou permanente, tenham condições iguais de uso, compreensão e expressão. Os princípios do desenho universal ampliam a compreensão das diferenças de habilidades e de interações com objetos e espaços e reforçam fisicamente o atendimento aos princípios do SUS, de modo equitativo. Para tanto é necessário que a ambiência seja pensada de modo a: - eliminar barreiras arquitetônicas e comunicacionais; - promover acesso, respeitando as capacidades individuais; - atender aos diferentes níveis de compreensão dos indivíduos; - promover legibilidade espacial e informativa; - prevenir riscos, ofertando ao trabalhador e usuário segurança física e psicológica www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 4 para ocupar e atuar no espaço; - promover o menor desgaste físico, mental e emocional possível; e
  • 60. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - garantir adequada ergonomia, considerando a flexibilidade dos espaços, www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 5 capacidades e funcionalidade dos trabalhadores e usuários.
  • 61. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 6 2. OS OBJETOS 2.1. Qual a diferença entre Construção, Ampliação e Reforma? Para o Ministério da Saúde, os objetos referentes aos serviços de arquitetura e/ou de engenharia são assim classificados: · CONSTRUÇÃO de unidade de saúde: Construção de uma nova edificação desvinculada funcionalmente ou fisicamente de algum estabelecimento já existente. · REFORMA de unidade de saúde: alteração em ambientes sem acréscimo de área física, ou seja, não há aumento de área construída, podendo incluir vedações e/ou instalações existentes (paredes, portas, janelas, instalações elétricas, hidráulicas e gases medicinais, etc), substituição ou recuperação de materiais de acabamento ou instalações existentes (divisórias, portas, janelas, piso, pintura, forro, etc.). · AMPLIAÇÃO de unidade de saúde: acréscimo de área física a uma edificação existente ou construção de uma nova edificação vinculada funcionalmente ou fisicamente a algum estabelecimento já existente (mesmo que esta nova área esteja em outro terreno).
  • 62. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 7 Figura 01 – Exemplos visuais dos objetos Construção, Ampliação e Reforma Ressaltamos que, conforme preconiza o Manual de Cooperação Técnica e Financeira por meio de Convênios/MS e a Portaria Interministerial nº 507/2011/MPOGCGU, o terreno a ser beneficiado como objeto do financiamento – ampliação, construção e/ou benfeitoras – deverá ser de propriedade do Proponente, com o devido registro no cartório de imóveis competente.
  • 63. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 8 3. O CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER) 3.1. O que é um CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER)? O CER é um ponto de atenção ambulatorial especializada em reabilitação que realiza diagnóstico, avaliação, orientação, estimulação precoce e atendimento especializado em reabilitação, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva, constituindo-se em referência para a rede de atenção à saúde no território, e poderá ser organizado das seguintes formas: § CER II - composto por duas modalidades de reabilitação; § CER III - composto por três modalidades de reabilitação; e § CER IV - composto por quatro modalidades de reabilitação. Todo atendimento realizado no CER será realizado de forma articulada com os outros pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde, através de Projeto Terapêutico Singular, cuja construção envolverá a equipe, o usuário e sua família. O CER poderá também, em parceria com instituições de ensino e pesquisa, contribuir com o avanço e a produção de conhecimento e inovação tecnológica em reabilitação e ser pólo de qualificação profissional. Deve ainda, estabelecer processos de educação permanente para as equipes multiprofissionais, garantindo atualização e aprimoramento profissional. O CER contará com transporte sanitário, por meio de veículos adaptados, com objetivo de garantir o acesso da pessoa com deficiência aos pontos de atenção da Rede. Poderá ser utilizado por pessoas com deficiência que não apresentem condições de mobilidade e acessibilidade autônoma aos meios de transporte convencional ou que manifestem grandes restrições ao acesso e uso de equipamentos urbanos.
  • 64. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 3.2. Quais são as áreas e os ambientes necessários ao projeto arquitetônico de um CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER)? Os Centros Especializados em Reabilitação estão pensados de modo a formarem agrupamentos que permitam flexibilidade, em especial para os CER II e III de ampliações futuras. Os módulos são: Física, Auditiva, Visual e Intelectual, aos quais são acrescentados os módulos de apoios, sendo que cada módulo possui os ambientes de acordo com as necessidades específicas e podem ser agrupados da seguinte forma: www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 9 Tabela 0 - Programa Mínimo pros tipos de CER CER Tipo Tipos de Reabilitação Programa Mínimo Áreas Especializadas Demais Áreas CER II Auditiva e Física Tabelas 1 e 2 Tabela 5 CER II Auditiva e Intelectual Tabelas 1 e 3 Tabela 5 CER II Auditiva e Visual Tabelas 1 e 4 Tabela 5 CER II Física e Intelectual Tabelas 2 e 3 Tabela 5 CER II Física e Visual Tabelas 2 e 4 Tabela 5 CER II Intelectual e Visual Tabelas 3 e 4 Tabela 5 CER III Auditiva, Física e Intelectual Tabelas 1, 2 e 3 Tabela 6 CER III Auditiva, Física e Visual Tabelas 1, 2 e 4 Tabela 6 CER III Auditiva, Intelectual e Visual Tabelas 1, 3 e 4 Tabela 6 CER III Física, Intelectual e Visual Tabelas 2, 3 e 4 Tabela 6 CER IV Auditiva, Física, Intelectual e Visual Tabelas 1, 2, 3 e 4 Tabela 7 Áreas Especializadas de Reabilitação
  • 65. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 10 Tabela 1 - Área Especializada de Reabilitação Auditiva Unidade/ Ambiente Dimensionamento Quantificação Dimensão Instalações (mínima) (mínima) Consultório Diferenciado (Otorrinolaringologia) 1 12,5 HF Sala de atendimento individualizado com cabine de audiometria (Sala com cabine acústica, campo livre, reforço visual e equipamentos para avaliação audiológica) 1 16 HF; ADE Sala para Exame complementar Potencial Evocado Auditivo (EOA - emissões otoacústicas) e BERA 1 10 HF; ED; ADE; EE Sala de atendimento individualizado (Sala para seleção e adaptação AASI - Aparelho de amplificação sonora individual) 1 10 HF Tabela 2 - Área Especializada de Reabilitação Física Unidade/ Ambiente Dimensionamento Quantificação Dimensão Instalações (mínima) (mínima) Consultório Diferenciado (Fisiatria, Ortopedia ou Neurologia) 1 12,5 HF Sala de Preparo de paciente (consulta de enferm., triagem, biometria) 1 12,5 HF Salão para cinesioterapia e mecanoterapia (Ginásio) 1 150 HF Box de terapias (eletroterapia) 4 8 HF; ADE Tabela 3 - Área Especializada de Reabilitação Intelectual Unidade/ Ambiente Dimensionamento Instalações
  • 66. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 11 Quantificação (mínima) Dimensão (mínima) Consultório Diferenciado (Neurologista) 1 12,5 HF Tabela 4 - Área Especializada de Reabilitação Visual Unidade/ Ambiente Dimensionamento Quantificação Dimensão Instalações (mínima) (mínima) Consultório Diferenciado (Oftalmológico) 1 15 HF Sala de atendimento individualizado (Laboratório de Prótese Ocular) 1 5 HF Consultório Indiferenciado (Sala de Orientação de Mobilidade) 1 20 HF Consultório Indiferenciado (Sala de orientação para uso funcional de recursos para baixa visão) 1 12 HF Área Comum de Habilitação/ Reabilitação Apoio Administrativo e Recepção e Área externa Tabela 5 - CER II - Demais áreas Unidade/ Ambiente Dimensionamento Quantificação Dimensão Instalações (mínima) (mínima) Área Comum de Habilitação/ Reabilitação Sala de triagem médica e/ou de enfermagem (Sala de Triagem) 4 8 HF Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar para avaliação clínico-funcional) 4 12,5 HF Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva) 1 80 HF; EE Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo infantil) 1 20 HF
  • 67. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 12 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto) 1 20 HF Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico infantil) 1 12 HF Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico adulto) 1 12 HF Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação Precoce) 1 20 HF Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida Prática - AVP) 1 20 HF; HQ; ADE; E Sala de reunião 1 12 ADE Áreas de Convivência Interna 1 70 NSA Apoio Administrativo e Recepção Sanitários Independentes (feminino e masculino) 2 10 HF Fraldário 1 4 HF; HQ Sala de espera/recepção 1 80 NSA Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes (feminino e masculino) 2 10 HF; HQ Almoxarifado 1 15 NSA Sala de arquivo 1 10 ADE Sala do setor administrativo 2 10 ADE Depósito de Material de Limpeza (DML) 1 2 HF Copa/ refeitório 1 20 HF Sala de armazenamento temporário de resíduos 1 3 HF Área externa Área de convivência externa 1 70 NSA Área externa para embarque e desembarque de veículo adaptado 1 21 NSA
  • 68. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 13 Área externa para embarque e desembarque de ambulância 1 21 NSA Sala para equipamento de geração de energia elétrica alternativa 1 de acordo com as normas da concessionária local e com o equipamento utilizado EE; ED Abrigo externo de resíduos sólidos 1 4 HF Garagem (descoberta) 1 200 NSA Tabela 6 - CER III - Demais áreas Unidade/ Ambiente Dimensionamento Quantificação Dimensão Instalações (mínima) (mínima) Área Comum de Habilitação/ Reabilitação Sala de triagem médica e/ou de enfermagem (Sala de Triagem) 5 8 HF Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar para avaliação clínico-funcional) 5 12,5 HF Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva) 1 80 HF; EE Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo infantil) 2 20 HF Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto) 2 20 HF Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico infantil) 2 12 HF Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico adulto) 2 12 HF Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação Precoce) 1 20 HF Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida Prática - AVP) 1 20 HF; HQ; ADE; E Sala de reunião 1 15 ADE Áreas de Convivência Interna 1 80 NSA
  • 69. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 14 Apoio Administrativo e Recepção Sanitários Independentes (feminino e masculino) 2 10 HF Fraldário 1 4 HF; HQ Sala de espera/recepção 1 90 NSA Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes (feminino e masculino) 2 15 HF; HQ Almoxarifado 1 20 NSA Sala de arquivo 1 15 ADE Sala do setor administrativo 3 15 ADE Depósito de Material de Limpeza (DML) 1 4 HF Copa/ refeitório 1 25 HF Sala de armazenamento temporário de resíduos 1 4 HF Área externa Área de convivência externa 1 80 NSA Área externa para embarque e desembarque de veículo adaptado 1 21 NSA Área externa para embarque e desembarque de ambulância 1 21 NSA Sala para equipamento de geração de energia elétrica alternativa 1 de acordo com as normas da concessionária local e com o equipamento utilizado EE; ED Abrigo externo de resíduos sólidos 1 5 HF Garagem (descoberta) 1 200 NSA
  • 70. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 15 Tabela 7 - CER IV - Demais áreas Unidade/ Ambiente Dimensionamento Quantificação Dimensão Instalações (mínima) (mínima) Área Comum de Habilitação/ Reabilitação Sala de triagem médica e/ou de enfermagem (Sala de Triagem) 6 8 HF Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar para avaliação clínico-funcional) 6 12,5 HF Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva) 1 80 HF; EE Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo infantil) 3 20 HF Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto) 3 20 HF Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico infantil) 3 12 HF Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico adulto) 3 12 HF Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação Precoce) 2 20 HF Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida Prática - AVP) 1 20 HF; HQ; ADE; E Sala de reunião 1 20 ADE Áreas de Convivência Interna 1 90 NSA Apoio Administrativo e Recepção Sanitários Independentes (feminino e masculino) 4 10 HF Fraldário 1 4 HF; HQ Sala de espera/recepção 1 100 NSA Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes (feminino e masculino) 2 20 HF; HQ Almoxarifado 1 30 NSA Sala de arquivo 1 20 ADE
  • 71. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 16 Sala do setor administrativo 4 20 ADE Depósito de Material de Limpeza (DML) 1 6 HF Copa/ refeitório 1 30 HF Sala de armazenamento temporário de resíduos 1 5 HF Área externa Área de convivência externa 1 90 NSA Área externa para embarque e desembarque de veículo adaptado 1 21 NSA Área externa para embarque e desembarque de ambulância 1 21 NSA Sala para equipamento de geração de energia elétrica alternativa 1 de acordo com as normas da concessionária local e com o equipamento utilizado EE; ED Abrigo externo de resíduos sólidos 1 6 HF Garagem (descoberta) 1 200 NSA
  • 72. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 17 4. OFICINAS ORTOPÉDICAS 4.1. O que é uma OFICINA ORTOPÉDICA? A Oficina Ortopédica constitui-se em serviço de dispensação, de confecção, de adaptação e de manutenção de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPM), e será implantada conforme previsto no Plano de Ação Regional. Os estabelecimentos de saúde habilitados em Reabilitação Física devem contar com o apoio de uma oficina Ortopédica Fixa. As oficinas itinerantes poderão ser terrestres ou fluviais, estruturadas em veículos ou barcos adaptados e equipados para confecção, adaptação e manutenção de órteses e próteses. As oficinas itinerantes terrestres ou fluviais estarão necessariamente vinculadas a uma Oficina Ortopédica Fixa. 4.2. Quais são as áreas e os ambientes necessários ao projeto arquitetônico de uma OFICINA ORTOPÉDICA? As Oficinas Ortopédicas serão compostas pela seguinte estrutura física mínima: Tabela 8 - Oficina Ortopédica Unidade/ Ambiente Dimensionamento Quantificação Dimensão Instalações (mínima) (mínima) Apoio Administrativo e Recepção Sanitários Independentes (feminino e masculino) 2 3,2 HF Sala de espera/recepção 1 12,5 NSA Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes (feminino e masculino) 2 10 HF; HQ Sala do setor administrativo 1 10 NSA Depósito de Material de Limpeza (DML) 1 2 HF
  • 73. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 18 Laboratório Sala de atendimento Individualizado (Sala de Provas) 1 15 HF; HQ; AC Sessão de Tomada de Moldes 1 15 HF; HQ; AC Sessão de Gesso 1 15 HF; HQ; AC Sessão de Termomoldagem 1 15 HF; HQ; AC; FAI; FVL; ADE; E Sessão Montagem de Prótese 1 15 HF; HQ; AC Sessão de Montagem de Órtese 1 15 HF; HQ; AC Sessão de adaptação e manutenção de cadeira de rodas, de solda e trabalho com metais 1 15 HF; HQ; AC Sessão de selaria , tapeçaria, costura e acabamento 1 15 HF; HQ; AC; ADE Sessão de sapataria 1 15 HF; HQ; AC Sessão de Adaptações 1 15 HF; HQ; AC Sala de Máquinas 1 18 HF; HQ; AC; FVL; ADE; E
  • 74. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 19 5. GLOSSÁRIO 5.1) Atribuições assistenciais dos ambientes do CER e da Oficina Ortopédica § Abrigo externo de resíduos sólidos: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.7) Zelar pela limpeza e higiene do edifício, instalações e áreas externas e materiais e instrumentais e equipamentos assistenciais, bem como pelo gerenciamento de resíduos sólidos. § Almoxarifado: Armazenar material de escritório e de consumo. § Área de convivência externa: Possibilitar atividades terapêuticas, treinos de habilidades motoras, descanso e convivência em ambiente ao ar livre provido de paisagismo adequado. § Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva): Realizar avaliação clínico funcional. Apoiar, integrar, compartilhar e agilizar o processo diagnóstico pela equipe multidisciplinar. § Área externa para embarque e desembarque de ambulância: Embarcar e desembarcar ambulância § Área externa para embarque e desembarque de veículo adaptado: Embarcar e desembarcar veículo adaptado § Áreas de Convivência Interna: Possibilitar atividades terapêuticas, treinos de habilidades motoras, descanso e convivência em ambiente provido de paisagismo adequado § Box de terapias (eletroterapia): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 4.8.2.a) Realizar procedimentos: por meio da fisioterapia - através de meios físicos: Eletroterapia (tratamento através de corrente elétrica) - corrente galvânica e corrente farádica. § Consultório Diferenciado (Fisiatria, Ortopedia ou Neurologia): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 1.7) Proceder à consulta médica, odontológica, psicológica, de assistência social, de nutrição, de farmácia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8) Realizar procedimentos médicos e odontológicos de pequeno porte, sob anestesia local (punções, biópsia, etc). § Consultório Diferenciado (Neurologia): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 1.7) Proceder à consulta médica, odontológica, psicológica, de
  • 75. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA assistência social, de nutrição, de farmácia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8) Realizar procedimentos médicos e odontológicos de pequeno porte, sob anestesia local (punções, biópsia, etc). § Consultório Diferenciado (Oftalmologia): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 1.7) Proceder à consulta médica, odontológica, psicológica, de assistência social, de nutrição, de farmácia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8) Realizar procedimentos médicos e odontológicos de pequeno porte, sob anestesia local (punções, biópsia, etc). § Consultório Diferenciado (Otorrinolaringologia): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 –1.7) Proceder à consulta médica, odontológica, psicológica, de assistência social, de nutrição, de farmácia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8) Realizar procedimentos médicos e odontológicos de pequeno porte, sob anestesia local (punções, biópsia, etc). § Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar para avaliação clínico-funcional): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 1.7) Proceder à consulta médica, odontológica, psicológica, de assistência social, de nutrição, de farmácia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8) Realizar procedimentos médicos e odontológicos de pequeno porte, sob anestesia local (punções, biópsia, etc). § Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico adulto): Realizar acompanhamento terapêutico adulto. Provocar estimulação física, intelectual, motora, sensorial, cognitiva e visual. § Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto): Realizar acompanhamento terapêutico adulto em grupo. Provocar estimulação física, intelectual, motora, sensorial, cognitiva e visual. § Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo infantil): Realizar acompanhamento terapêutico infantil em grupo. Provocar estimulação física, intelectual, motora, sensorial, cognitiva e visual. § Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico infantil): Realizar acompanhamento terapêutico infantil. Provocar estimulação física, intelectual, motora, sensorial, cognitiva e visual. § Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida Prática - AVP): Realizar treino, habilitação e reabilitação para ações relacionadas ao ambiente doméstico e desenvolvimento da autonomia. www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 20
  • 76. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA § Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação Precoce): Realizar estimulação www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 21 precoce em bebês. § Consultório Indiferenciado (Sala de Orientação de Mobilidade): Realizar orientação e treinamento de percursos em espaço fechado para deficiente visual. § Consultório Indiferenciado (Sala de orientação para uso funcional de recursos para baixa visão): Realizar consulta médica oftalmológica e exame oftalmológico, quantificando a perda visual e a necessidade individual do paciente. Realizar treinamento de uso de recursos de visão subnormal e de auxílio óptico para optimizar a visão útil do paciente. § Copa/ refeitório: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 5.1.16) Oferecer condições de refeição aos pacientes, acompanhantes e funcionários. § Depósito de Material de Limpeza (DML): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.7) Zelar pela limpeza e higiene do edifício, instalações e áreas externas e materiais e instrumentais e equipamentos assistenciais, bem como pelo gerenciamento de resíduos sólidos. § Fraldário: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.6.1, 8.6.3 e 8.6.4) Proporcionar condições de conforto e higiene ao paciente e ao público: recepção, espera, guarda de pertences, recreação, troca de roupa e higiene pessoal. § Garagem (descoberta): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.9.4) Guarda de veículos § Sala de armazenamento temporário de resíduos: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.7) Zelar pela limpeza e higiene do edifício, instalações e áreas externas e materiais e instrumentais e equipamentos assistenciais, bem como pelo gerenciamento de resíduos sólidos. § Sala de arquivo: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 7.1.6) Organizar, processar e arquivar os dados de expediente § Sala de atendimento individualizado (Laboratório de Prótese Ocular): Escolher, avaliar e adaptar prótese intraocular pós-enucleação e prótese sobre olho cego ou enucleado. Treinar o paciente quanto ao manuseio e utilização da prótese. § Sala de atendimento Individualizado (Sala de Provas): Realizar a prova e os testes iniciais de órteses e próteses no usuário. § Sala de atendimento individualizado (Sala para seleção e adaptação AASI - Aparelho de amplificação sonora individual): Realizar pré-moldagem do molde do
  • 77. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA aparelho auditivo. Realizar teste, regulagem e revisão dos aparelhos auditivos. Orientar utilização, manuseio e manutenção do aparelho auditivo. § Sala de atendimento individualizado com cabine de audiometria (Sala com cabine acústica, campo livre, reforço visual e equipamentos para avaliação audiológica): Realizar avaliação audiológica por meio de exames de audiometria, imitânciometria e audiometria de reforço visual. § Sala de espera/recepção: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.6.1, 8.6.3 e 8.6.4) Proporcionar condições de conforto e higiene ao paciente e ao público: recepção, espera, guarda de pertences, recreação, troca de roupa e higiene pessoal. § Sala de Máquinas: Realizar a produção de componentes, encaixes e articulações www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 22 de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. § Sala de Preparo de paciente (consulta de enferm., triagem, biometria): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 - 1.11) Executar e registrar a assistência médica e de enfermagem por período de até 24 horas § Sala de reunião: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 1.1) Realizar ações individuais ou coletivas de prevenção à saúde tais como: imunizações, primeiro atendimento, controle de doenças, visita domiciliar, coleta de material para exame, etc.; 1.3) Promover ações de educação para a saúde, através de palestras, demonstrações e treinamento “in loco”, campanha, etc.; 1.4-Orientar as ações em saneamento básico através da instalação e manutenção de melhorias sanitárias domiciliares relacionadas com água, esgoto e resíduos sólidos; 1.5) Realizar vigilância nutricional através das atividades continuadas e rotineiras de observação, coleta e análise de dados e disseminação da informação referente ao estado nutricional, desde a ingestão de alimentos à sua utilização biológica. § Sala de Triagem: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 2.1.1) Fazer triagem para os atendimentos § Sala do setor administrativo: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 7.1) Realizar os serviços administrativos do estabelecimento § Sala para equipamento de geração de energia elétrica alternativa: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.9.1) Proporcionar condições de infra-estrutura predial de produção: abastecimento de água, alimentação energética, geração de energia, geração de vapor e geração de água e ar frio. § Sala para Exame complementar Potencial Evocado Auditivo (EOA - emissões otoacústicas) e BERA : Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 –
  • 78. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA 4.3.2) Realizar os exames que são representados por traçados gráficos aplicados em papel ou em filmes especiais, tais como: eletrocardiograma, ecocardiograma, ergometria, fonocardiograma, vetocardiograma, eletroencefalograma, potenciais evocados, etc. § Salão para cinesioterapia e mecanoterapia (Ginásio): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 4.8.2.a) Realizar procedimentos: por meio da fisioterapia - através de meios físicos: Cinesioterapia (tratamento através de movimento) - exercício ativo, exercício passivo e exercício assistido (com ajuda de aparelhos); Mecanoterapia (tratamento através de aparelhos) - tração cervical, tração lombar, bicicleta fixa, bota de Delorene, mesa de Kanavel, espelho de postura, barra de Ling, escada e rampa, roda de ombro, paralela, tatame e quadro balcânico. § Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes (feminino e masculino): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.6.3) Proporcionar condições de conforto e higiene ao funcionário e ao aluno: descanso, guarda de pertences, recreação, troca de roupa e higiene pessoal. § Sanitários Independentes (feminino e masculino): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 – 8.6.1, 8.6.3 e 8.6.4) Proporcionar condições de conforto e higiene ao paciente e ao público: recepção, espera, guarda de pertences, recreação, troca de roupa e higiene pessoal. § Sessão de adaptação e manutenção de cadeira de rodas, de solda e trabalho com metais: Realizar adaptação e manutenção de cadeira de rodas. Realizar solda e trabalho com metais. § Sessão de Adaptações: Realizar adaptações e ajustes dos componentes de www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 23 órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. § Sessão de Gesso: Realizar estocagem de gesso em pó, secagem e modelagem dos moldes confeccionados em gesso. § Sessão de Montagem de Órtese: Realizar a montagem dos componentes de órteses. § Sessão de Montagem de Prótese: Realizar a montagem dos componentes de próteses. § Sessão de sapataria: Realizar a confecção e adaptação de calçados e palmilhas ortopédicas.
  • 79. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA § Sessão de selaria, tapeçaria, costura e acabamento: Realizar a selaria, tapeçaria, costura e acabamento de componentes de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção § Sessão de Termomoldagem: Realizar a moldagem/modelagem de componentes www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 24 de órteses e próteses em alta temperatura. § Sessão de Tomada de Moldes: Realizar tomada de moldes de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção. 5.2) Legendas das Instalações LEGENDA SIGLAS INSTALAÇÕES HF Água fria HQ Água quente FV Vapor FG Gás combustível FO Oxigênio 6 FN Óxido nitroso FVC Vácuo clínico 6 FVL Vácuo de limpeza FAM Ar comprimido medicinal 6 FAI Ar comprimido industrial AC Ar condicionado 1 CD Coleta e afastamento de efluentes diferenciados 2 EE Elétrica de emergência 3
  • 80. ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia pessoacomdeficiencia@saude.gov.br (+55 061) 3315-6236 25 ED Elétrica diferenciada 4 E Exaustão 5 ADE A depender dos equipamentos utilizados. 1 Refere-se à climatização destinada à ambientes que requerem controle na qualidade do ar. 2 Refere-se à coleta e afastamento de efluentes que necessitam de algum tratamento especial. 3 Refere-se à necessidade de o ambiente ser provido de sistema elétrico de emergência. 4 Refere-se à necessidade de o ambiente ser provido de sistema elétrico diferenciado dos demais, na dependência do equipamento instalado. Exemplo: sistema com tensão diferenciada, aterramento, etc. 5 É dispensável quando existir sistema de ar recirculado. 6 Canalizado ou portátil. (*) A classificação foi adotada em função de como o profissional de saúde recebe as informações ou realiza as terapias OBS.: Não foram objetos de estudo as instalações: elétrica comum, hidro-sanitária comum, telefone, som, processamento de dados, cabeamento estruturado, águas pluviais, combate a incêndios e climatização de conforto.
  • 81. Plano Regional estratégico da Subprefeitura Ermelino Matarazzo - PRE-EM Quadro 04 do Livro XXII - Anexo à Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004 CARACTERÍSTICAS DE APROVEITAMENTO, DIMENSIONAMENTO E OCUPAÇÃO DOS LOTES RECUOS MÍNIMOS (m) FUNDOS E LATERAIS ALTURA DA EDIFICAÇÃO MENOR OU IGUAL A 6, 00 m ALTURA DA EDIFICAÇÃO SUPERIOR A 6,00 m CARACTERÍSTICAS DAS ZONAS DE USO ZONA PREDOMINANTEMENTE INDUSTRIAL CARACTERÍSTICAS DE DIMENSIONAMENTO E OCUPAÇÃO DOS LOTES GABARITO DE ALTURA MÁXIMO (m) FRENTE MÍNIMA (m) TAXA DE PERMEABILIDA DE MÍNIMA LOTE MÍNIMO (m²) TAXA DE OCUPAÇÃO MÁXIMA COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO MÍNIMO BÁSICO FRENTE MÁXIMO ZONA DE USO ZPI/01 a ZPI/03 0,10 1,00 1,50 0,70 0,15 500 m² 15, 00 m 15,00 m 5,00 m NÃO EXIGIDO (c) (d) ZM - BAIXA DENSIDADE ZM - 1/01 0,20 1,00 1,00 0,5 (a) 0,15 125 m² 5,00 m 15,00 m 5,00 m (b) NÃO EXIGIDO (d) (c) (d) ZM - MÉDIA DENSIDADE ZM - 2/01 a ZM - 2/10 0,20 1,00 2,00 0,5 (a) 0,15 125 m² 5,00 m 25,00 m 5,00 m (b) NÃO EXIGIDO (d) (c) (d) ZM - 3a/01 a ZM - 3a/05 1,00 2,5 (e) ZM - 3b/01 a ZM - 3b/05; ZM - 3b/07 e ZM - 3b/08 2.00 0,20 2,00 ZM - 3b/06 2,50 ZCP - a/01 1,00 ZCP - a/02 a ZCP - a/10 2,00 1,00 ZCP - a/11 a ZCP - a/18 2,50 (f) 0,5 (a) 0,15 125 m² 5,00 m ZM - ALTA DENSIDADE ZONA CENTRALIDADE POLAR OU LINEAR 0,20 0,70 125 m² 5,00 m ZCL -a/01 a ZCL - a/03 2,50 ZCP - b/01 a ZCP - b/05 2,50 (f) 2,00 ZCP - b/06 2,00 ZONA ESPECIAL DE PRESERVAÇÃO CULTURAL ZEPEC/01 a ZEPEC/02 SEM LIMITE MACROZONA DE ESTRUTURAÇÃO E QUALIFICAÇÃO URBANA 5,00 m (b) NÃO EXIGIDO (d) (c) (d) 0,15 Parâmetros da zona de uso em que se situa o bem imóvel representativo (BIR) ou a área de urbanização especial (AUE) ou a área de proteção paisagística (APP), enquadrado como ZEPEC, observadas as disposições específicas da Resolução de tombamento quando houver. ZONA DE OCUPAÇÃO ESPECIAL ZOE Estudo de cada caso pelo Executivo e ver artigo 21 deste livro e desta lei SEM LIMITE 5,00 m (b) NÃO EXIGIDO (d) NOTAS: a) ver artigo 192 da Parte lll desta lei, quanto à taxa de ocupação na ZM para edificações com até 12 metros de altura b) ver artigo 185 da Parte lll desta lei, quanto ao recuo mínimo de frente em ZM, ZCP, ZCL, ZPI e ZEIS c) ver artigo 186 da Parte lll desta lei quanto aos recuos mínimos laterais e de fundos para edificações com altura superior a 6,00 metros d) ver §1º e §2º do artigo 186 da Parte lll desta lei, quanto aos recuos para atividades industriais, serviços de armazenamento e guarda de bens móveis e oficinas e) no trecho que a ZM3a 01, ZM3a 03 e ZM3a 05 coincidir com o perimetro de AIU o Coeficiente Aproveitamento maximo (CAmax) poderá chegar a CAmax =4.0. f) no trecho que a ZCPb-02, ZCPa 12, ZCPa 14, ZCPa 15, ZCPa 17 e ZCPa 18 coincidir com o perimetro de AIU o Coeficiente Aproveitamento maximo poderá chegar a CAmax =4.0 (c) (d)
  • 82. PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 800,00 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 785,00 795,00 793,00 794,00 796,40 791,00 795,00 798,00 IMPLANTAÇÃO ESCALA 1:1000 FOLHA 1/19 Implantação Escala 1:1000 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 83. PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 800,00 785,00 803,20 795,00 793,00 794,00 791,00 795,00 798,00 IMPLANTAÇÃO FORRO ESCALA 1:1000 FOLHA 2/19 Implantação Escala 1:1000 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 84. Fachada Oeste 1 2 3 4 5 6 7 7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 A A 8,40 7,80 A B s 8,40 C Sala de espera/recepção Sala de atend. terap. infantil Sala de atend. terap. infantil Fraldário Sala de atend. terap. infantil Planta Pav. Térreo - Prédio 1 Escala 1:200 Sala de triagem Sala de atend. terap. em grupo adulto Sala de atend. terap. em grupo adulto Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva) Sala de triagem Sala de triagem Sala de triagem Sala de triagem Sala de triagem Sala de atend. terap. infantil Sanitário Feminino Sanitário Masculino Sanit. Escl. Fachada Leste Fachada Norte Fachada Sul B B 791 PLANTA PAVIMENTO TÉRREO - PRÉDIO 1 ESCALA 1:200 FOLHA 3/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 85. 8,40 B Fachada Oeste 1 2 3 4 5 6 7 7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 8,40 7,80 A C s Planta 1º Pav. - Prédio 1 Escala 1:200 Consult. p. aval. clínico funcional Consult. p. aval. clínico funcional Consult. p. aval. clínico funcional Sala de armaz. resíduos DML Consult. p. aval. clínico funcional Consult. p. aval. clínico funcional Consult. p. aval. clínico funcional Sala de arquivo Consult. p. aval. clínico funcional Copa/ refeitório Sala de atend. terap. adulto Sala de atend. terap. adulto Sala de Estimulação Precoce Sala de atend. terap. adulto Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto Sala de atend. terap. adulto Áreas de Convivência Interna Sanitário Feminino Sanitário Masculino Sanit. Escl. A B B A Fachada Leste Fachada Norte Fachada Sul 795 PLANTA 1º PAVIMENTO - PRÉDIO 1 ESCALA 1:200 FOLHA 4/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 86. 8,40 B Fachada Oeste 1 2 3 4 5 6 7 7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 8,40 7,80 A C s Box terap. Neurolog. Sala de Preparo paciente Planta 2º Pav. - Prédio 1 Escala 1:200 Fisiatria, Ortopedia ou Neurologia Oftalmológ. Box terap. Sala de Estimulação Precoce Sala de Estimulação Precoce Sala de AASI EOA - emissões otoacúst. e BERA Sala de cabine audiom. Consult. p. aval. clínico funcional Sala Ativid. de Vida Prática - AVP Lab. Prótese Ocular Lab. Prótese Ocular Sala de Orientação Mobilidade Sala orient. funcional de recursos para baixa visão Otorrinolaring. Sala atend. terap. em grupo adulto Sala atend. terap. em grupo adulto Sala atend. terap. grupo infantil Sala atend. terap. grupo infantil Sala atend. terap. grupo infantil Box terap. Box terap. Sanitário Feminino Sanitário Masculino Sanit. Escl. A B B A Fachada Leste Fachada Norte Fachada Sul 798,5 PLANTA 2º PAVIMENTO - PRÉDIO 1 ESCALA 1:200 FOLHA 5/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 87. 8,40 B Fachada Oeste 1 2 3 4 5 6 7 7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 8,40 7,80 A C s Sala administrativo Sala administrativo Sala administrativo Sala de reunião Almoxarifado Área convivência Interna Planta 3º Pav. - Prédio 1 Escala 1:200 Sala administrat. Salão para cinesioterapia e mecanoterapia (Ginásio) Sala administrativo A B B A Sala administrativo Sala administrativo Sanitário Feminino Sanitário Masculino Sanit. Escl. Fachada Leste Fachada Norte Fachada Sul 802 PLANTA 3º PAVIMENTO - PRÉDIO 1 ESCALA 1:200 FOLHA 6/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 88. Fachada Oeste 1 2 3 4 5 6 7 7,80 7,80 7,80 7,80 7,80 8,40 7,80 A 8,40 B C 2% Planta de Forro - Prédio 1 Escala 1:250 A B B A 2% Fachada Leste Fachada Norte Fachada Sul Casa de Máquinas Caixa d’água Fechamento em Vidro em Estrutura de Aço 805,5 2% 2% 2% 2% PLANTA DE FORRO - PRÉDIO 1 ESCALA 1:200 FOLHA 7/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 89. Corte AA - Prédio 1 Escala 1:200 805,5 802,00 798,50 795,00 791,00 Corte BB - Prédio 1 Escala 1:200 805,5 802,00 798,50 795,00 791,00 CORTE AA E BB - PRÉDIO 1 ESCALA 1:200 FOLHA 8/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 90. CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL Fachada Leste - Prédio 1 Escala 1:200 Fachada Norte - Prédio 1 Escala 1:200 FACHADA LESTE E NORTE - PRÉDIO 1 ESCALA 1:200 FOLHA 9/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 91. Fachada Oeste - Prédio 1 Escala 1:200 Fachada Sul - Prédio 1 Escala 1:250 FACHADA OESTE E SUL - PRÉDIO 1 ESCALA 1:200 FOLHA 10/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 92. Fachada Oeste 7,80 7,80 7,80 13,60 7,80 s A B 1 2 3 4 5 Sala Equipamento Sala Apoio Recepção Piscina de Hidroterapia,Pilates e terapia aquática Planta Pav. Térreo - Prédio 2 Escala 1:200 s Sanitário Feminino Sanitário Masculino Sanit. Excl. A A Fachada Leste Fachada Norte B B 795 PLANTA PAVIMENTO TÉRREO - PRÉDIO 2 ESCALA 1:200 FOLHA 11/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 93. Fachada Oeste 7,80 7,80 7,80 13,60 7,80 s A A A B 1 2 3 4 5 Sala de TI Planta 1º Pav. - Prédio 2 Escala 1:200 Sala de Pedagogia Sala de Pedagogia Estimulação Pedagógica Infantil Musicoterapia Estimulação Pedagógica Atêlie de Artes Adolescente Exposição das Artes feitas no Centro Fachada Leste Fachada Norte B B Sanitário Feminino Sanitário Masculino Sanit. Excl. 799 PLANTA 1º PAVIMENTO - PRÉDIO 2 ESCALA 1:200 FOLHA 12/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 94. Sala de Cursos Sala de Cursos Fachada Oeste 7,80 7,80 7,80 A A Planta 2º e 3º Pav. - Prédio 2 Escala 1:200 Sala de Cursos Sala de Cursos Sala de Cursos Sala de Cursos Fachada Leste Fachada Norte B B Sanitário Feminino Sanitário Masculino Sanit. Excl. 13,60 7,80 s A B 1 2 3 4 5 Sala de Palestra / Evento Sala de Cursos Sala de Cursos Sala de Cursos Sala de Cursos 803/807 PLANTA 2º E 3º PAVIMENTO - PRÉDIO 2 ESCALA 1:200 FOLHA 13/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 95. Fachada Oeste Caixa d’água 2% 2% 2% A A Planta de Forro- Prédio 2 Escala 1:200 Fachada Leste Fachada Norte B B 7,80 7,80 7,80 13,60 7,80 A B 1 2 3 4 5 Casa de Máquinas Fechamento em Vidro em Estrutura de Aço 811 2% 2% 2% PLANTA DE FORRO - PRÉDIO 2 ESCALA 1:200 FOLHA 14/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
  • 96. Corte AA - Prédio 2 Escala 1:200 811,00 807,00 803,00 799,00 795,00 Corte BB - Prédio 2 Escala 1:200 811,00 807,00 803,00 799,00 795,00 CORTE AA E BB - PRÉDIO 2 ESCALA 1:200 FOLHA 15/19 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT