2. Na história intelectual das escolas filosóficas, o
Estoicismo romano é do período helenista, no alvorecer
da era cristã, que vai do início dos 300 a.C ao fim do
século II d.C, marca o período de diluição entre as
fronteiras e a distinção entre povos, difundindo-se para
além de Atenas, chegando a Roma. Nos idos de 4 a.C a
65 a.C, Lúcio Aneu Sêneca, nascido em Córdoba
(Espanha) estudou Direito em Roma, onde se destacaria
como político, preceptor do futuro imperador Nero (37-
68), mais tarde seu conselheiro. A visão de mundo
trazida por Sêneca e seus contemporâneos é de caráter
pouco abstrato do pensamento da versão romana que
até então vigorava, onde as questões sobre a natureza
nem sempre aparecem vinculadas à preocupação ética.
3. Sêneca rompera com essa tradição. Ele desenvolveu
uma nova abordagem prática de filosofia, que
compreendia a ética, pois considerava a filosofia um
assunto eminentemente prático. Ele percebeu que
estava trilhando uma nova concepção a respeito da
filosofia, tanto que não hesitava em tomar de outras
correntes filosóficas elementos que podiam contribuir
para formular um pensamento que ensine a viver bem.
Sêneca vai além do materialismo estóico, descobre a
consciência como força espiritual e moral, ela é o
conhecimento do bem e do mal, originário e ineliminável.
E outra descoberta, ainda não pensada pela filosofia
grega era a vontade como uma faculdade distinta do
conhecimento. Porém, não soube dar um adequado
fundamento teórico a essa descoberta.
4. Durante sua juventude seu interesse pela filosofia
começou com o pitagorismo e posteriormente se
interessou pelo estoicismo. Aos 26 anos foi escolhido
para preceptor do Imperador Nero. Esteve à frente do
império por quase dez anos.
Quanto ao agir humano, Sêneca deu grande importância
à dimensão ética interior, negou qualquer valor às
diferenças sociais e políticas dos homens: todos os
homens são iguais enquanto tais. Não havia filósofo
estóico que, mais do que ele, tenha-se oposto à
instituição da escravidão exaltado o amor e a
fraternidade entre os homens. E dedicou-se a observar
as questões existenciais que buscavam consolação
diante da dor.
5. A moral romana ainda não conhecia um equilíbrio tão perfeito;
e esse equilíbrio nascia num homem que sofria e lutava, que
tirava experiência do pensador e do homem de Estado, sujeito
a todas as exigências e conveniências da política; e que
todavia sabia elevar-se acima da ruína causada por
sanguinários tiranos ou por literatos aduladores. A doutrina
moral de Sêneca nasce do amor; e também da dor. É uma
contínua tentativa para fortalecer a alma contra as injúrias da
sorte e da iniquidade humana; é um Diálogo da Clemência
preparação do homem aos combates extremos: deve-se viver
entre os próprios bens, entre as coisas mais queridas, como
se a todo momento essas pudessem deixar-nos, como se a
todo momento a vida mesma viesse a nos faltar. Sêneca se
dedicou a observa as dores humanas, o sofrimento, a
angústia e a buscar a consolação, a sabedoria, que viessem
tranqüilizar as alma infortunadas de temores.
6. CONSOLAÇÃO A MÁRCIA
CONSOLAÇÃO A POLÍBIO
A VIDA FELIZ
A TRANQÜILIDADE DA ALMA; - A CONSTÂNCIA
DO SÁBIO; AS RELAÇÕES HUMANAS (A amizade,
os livros, a filosofia, o sábio e atitude perante a
morte).
7. Aline Nonato, Ana Flavia, Bruna Farias, Rafaela Valeri,
Larissa Favaro, Maria Caroline e Thaynara Medeiros.