2. VIDA E OBRA
João Baptista da Silva Leitão mais conhecido como
Almeida Garrett, nasceu a 4 de Fevereiro de 1799
numa casa da velha zona ribeirinha do Porto, não
longe da alfândega onde o pai possuía o cargo de
selador-mor.
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3. VIDA E OBRA
A infância foi dividida pela Quinta do Castelo, para onde a família se transferiu, no
concelho de Gaia.
Em 1809 parte com a família para os Açores, passa a adolescência na ilha
Terceira, destinado à carreira eclesiástica.
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4. VIDA E OBRA
Em 1821 vai para Coimbra e matricula-se no curso
de Direito. Ao contacto com os escritores das Luzes
acresceu a leitura dos primeiros românticos.
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5. VIDA E OBRA
A vivência académica seria determinante na sua iniciação política e filosófica. Ainda
estudante, participava no movimento conspirativo que conduziria à revolução de 1820.
No ano seguinte surgiu o seu primeiro livro, O Retrato de Vénus, um ousado poema que lhe
mereceu um processo em tribunal
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6. VIDA E OBRA
Em 1823, após a subida ao poder dos
absolutistas, é obrigado a exilar-se em Inglaterra
onde inicia o estudo do romantismo,
movimento artístico-literário então já dominante
na Europa.
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7. VIDA E OBRA
Regressa em 1826 e passa a participar na vida política aplicando-se em trabalhos políticos
que fixaram as bases de doutrinação liberal por que irá pautar toda a sua posterior carreira.
A permanência em França e Inglaterra permitiu-lhe conhecer o movimento cultural
europeu, na sua dimensão artística e ideológica. A publicação (ainda em Paris) dos
poemas Camões e Dona Branca.
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8. VIDA E OBRA
Em 1832, na Ilha Terceira, incorpora-se no
exército liberal de D. Pedro IV. Exerceu
funções diplomáticas em Londres, em Paris e
em Bruxelas.
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9. VIDA E OBRA
Após a Revolução de Setembro (1836) foi Inspetor-geral dos Teatros e fundou o
Conservatório de Arte Dramática e o Teatro Nacional.
Durante os anos 40, sob o regime autoritário de Costa Cabral, Garrett destaca-se na
oposição; no entanto, o entusiasmo e o fervor militante vai-se esgotando, perante a
instabilidade política. Descontente com o devir da revolução, afasta-se da vida pública em
1847.
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10. VIDA E OBRA
Em 1851 regressa ao Parlamento, já sob a acalmia
política da Regeneração. Recebe nesta derradeira fase
da vida alguns gestos oficiais de consagração: é feito
visconde, em 1851 e nomeado Par do Reino, no ano
seguinte; chega ainda a ocupar um cargo ministerial
(Negócios Estrangeiros), de que seria demitido pouco
tempo depois.
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11. VIDA E OBRA
Irá falecer a 9 de Dezembro de 1854, vítima de cancro, em
Lisboa, na sua casa situada na atual Rua Saraiva de
Carvalho, em Campo de Ourique, depois de uma vida
sentimental romanticamente atribulada: um casamento
juvenil mal sucedido, com Luísa Midosi; a morte precoce da
segunda companheira, Adelaide Pastor, que lhe deixa uma
filha ilegítima; e por fim uma paixão adúltera, com a
Viscondessa da Luz, celebrada em versos escandalosos.
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13. OBRA
Tem o grande mérito de ser o introdutor do Romantismo em
Portugal ao nível da criação textual - processo que iniciou com
os poemas Camões (1825) e D. Branca (1826).
Ainda no domínio da poesia são de destacar o Romanceiro
(recolha de poesias de tradição popular cujo 1.º volume sai em
1843), Flores sem Fruto (1845) e a obra-prima da poesia
romântica portuguesa Folhas Caídas (1853) que nos dá um
novo lirismo amoroso.
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14. OBRA
Em prosa, saliente-se O Arco de Sant'Ana (1.º vol. em 1845 e 2.º em
1851), romance histórico, e principalmente as suas
célebres Viagens na Minha Terra (1846). Com este livro, a crítica
considera iniciada a prosa moderna em Portugal.
E quanto ao teatro, deve mencionar-se Um Auto de Gil
Vicente (1838), O Alfageme de Santarém (1841) e sobretudo o
famoso drama Frei Luís de Sousa (1844).
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15. • Trabalho Realizado pelas alunas:
Marta Marinho
Mariana Duarte
Mariana Oliveira
Russidânia Faria
Joana Mendes
Turma: 387
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