PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
Dança na escola expressão pelo movimento
1. PROPOSTAS PARA O EDUCADOR
TRABALHAR DANÇA NA ESCOLA
COMO FORMA DE EXPRESSÃO
CORPORAL E ARTÍSTICA.
ARTE EDUCADORA: Marleila Oliveira Barros
pedagoga,especialista em metodologia do ensino
de artes e Licencianda em Dança pelo PARFOR –
UFPA/ ICA/ ETDUFPA. Professora da rede municipal
de Ensino de Belterra-PA. E-mail:
oliveirabarros.marleila5@gmail.com
2.
3. DANÇA E SUA ORIGEM
A dança é uma das três principais
artes cênicas da Antigüidade, ao
lado do teatro e da música.
Caracteriza-se pelo uso do corpo
seguindo movimentos previamente
estabelecidos (coreografia), ou
improvisados (dança livre). Na maior
parte dos casos, a dança, com
passos cadenciados é
acompanhada ao som e compasso
de música e envolve a expressão de
sentimentos potenciados por ela.
4. Na construção histórica do
esporte e da Educação Física,
a dança ocupa um lugar
central, pois dela se origina a
arte do movimento. E esta
manifestação artística
acompanha a vida humana na
Terra desde seus primórdios.
5. A dança no Brasil
A dança no brasil se originou
dos mais variados lugares,
recebendo muitas influências
de outros países. Com as
danças, há uma mistura de
ritmo e som, que fazem as
pessoas criarem cada vez
mais passos e modos
diferentes para dançar.
6. No Brasil, as danças
sofreram influências das
tradições dos estados, dos
povos africanos e europeus.
Dessa forma, dependendo do
estado, as danças podem ser
mais influenciadas pelos
africanos, indígenas ou
europeus. Além disso, a
Igreja Católica também
ajudou no surgimento de
personagens e contos
da história brasileira. Uma
das principais características
das danças do país são as
músicas simples e os
personagens chamativos.
7. DANÇA EDUCATIVA
A dança no espaço escolar surge na
década de 1920 a partir das aulas de
Educação Física agregados à
movimentos ginásticos em suas bases
elementares. Atualmente, a dança na
perspectiva corporal é promotora de
desenvolvimento e autonomia corporal
que segundo os Parâmetros
Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998)
– PCNs de Educação Física, a dança se
classifica como um de seus
conteúdos, possibilitando o
desenvolvimento da cultura corporal
na comunidade escolar.
8. A escola é uma
instituição voltada à
educação formal que tem
como objetivo
sistematizar
conhecimentos, assim
como o legado cultural
produzido pelo homem
ao longo do tempo,
visando à formação
humana e crítica dos
cidadãos.
9. Para que o professor contribua efetivamente na formação de
estruturas corporais mais complexas, ele poderá se utilizar
da dança, tanto no aspecto biológico que é sua
especificidade, mas também na questão da formação
humana.
A dança pode propiciar o autoconhecimento, estimular
vivência da corporeidade na escola, proporcionar aos
educando relacionamentos estéticos com as outras pessoas
e com o mundo, incentivar a expressividade dos indivíduos,
possibilitar a comunicação não verbal e os diálogos
corporais na escola, sensibilizar as pessoas contribuindo
para que elas tenham uma educação estética, promovendo
relações mais equilibradas e harmoniosas diante do mundo
desenvolvendo a apreciação e a fruição da dança.
(BARRETO, 2008, p.66)
10. A dança é uma atividade de integração que
se adapta muito bem a qualquer currículo
escolar. Recentemente muito tem se
discutido sobre a dança e sua
introspecção no espaço escolar, a melhor
forma desta disciplina ser ensinada e
desenvolvida, bem como os benefícios e
as qualidades que a mesma proporciona
no ambiente da escola.
11. Ao vivenciarmos a dança, seja em expressão
artística, recreativa, expressão humana, de
sentimentos, entre outras, podemos dizer que tais
concepções podem enriquecer muito o trabalho do
professor conjunto à educação física, considerando
que ambas as áreas são complementares.
A dança pode contribuir para a área da educação
física na medida em que, através da experiência
artística e da apreciação, estimula no individuo os
exercícios da imaginação e da criação de formas
expressivas despertando a consciência estética,
como um conjunto de atitudes mais equilibradas
diante do mundo. (BARRETO, 2004, p.117)
12. A importância da Dança na
Educação
Em seu aspecto interdisciplinar é possibilitar o
processo criativo a autonomia e liberdade do
indivíduo, possibilitando ao educando articular
uma relação mais próxima entre o homem e a
natureza, através da observação, sensibilização e
experiências que estabelecem uma íntima relação
entre os mesmos. Assim, o educando ao
vivenciar corporalmente através do movimento, o
tamanho, o ritmo, os movimentos dos objetos
pelos fatores físicos como o espaço-temporal,
peso e fluência, desenvolverá seus potenciais
físico, mental, emocional e ficando mais sensível
ao mundo que o cerca.
13. Os Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCNs) publicados no de 1996, os quais
padronizam e oferecem uma diretriz
para o ensino brasileiro estabeleceu a
dança como algo obrigatório no
currículo escolar, estando inclusa na
disciplina de Ar te. Os Parâmetros
Curriculares , estabelecem quatro
grandes áreas do Ensino da Ar te: ar tes
visuais, dança, teatro e música .
14. Ainda de acordo com PCNs, os
principais objetivos da dança seriam:
valorizar diversas escolhas de
interpretação e criação, em sala de aula
e na sociedade, situar e compreender
as relações entre corpo, dança e
sociedade e buscar informações sobre
dança em livros e revistas e ou em
conversas com profissionais.
Mesmo com essa obrigatoriedade legal,
é fácil observar que nas poucas escolas
em que há dança, esta é desenvolvida
como atividade extracurricular.
15. O coreógrafo e
pesquisador da
linguagem Rudolf
Laban (1879-1958),
é uma das grandes
referências na
área. Categorizou
os movimentos em
dois tipos:
16. Os funcionais - escovar os dentes, subir
escadas ou escrever na lousa, por
exemplo.
E os expressivos- Nesse o objetivo é
transmitir uma ideia ou sensação, como o
estranhamento, a curiosidade, a beleza
ou o humor.
17. Como se vê no balé clássico.
O professor, porém, deve
considerar (e explorar!) uma
característica das crianças
que permite enriquecer as
atividades em sala: elas não
distinguem necessariamente
os movimentos funcionais
dos expressivos.
18. Entre os pequenos
gestos, as atividades
cotidianas mais
simples devem ser
carregadas de
brincadeiras, de
exploração de
movimento, de
dança.Não se pode
criar barreiras entre
os dois tipos de
gestos."
19. Um bom caminho para explorar a
linguagem na escola é justamente
investir no rompimento de
qualquer distinção entre os movimentos
cotidianos e aqueles considerados
"bonitos" pelo senso comum.
20. os professores devem
desenvolver estratégias
lúdicas para fazer as
crianças se mexerem.
Antes, deve-se recorrer às
brincadeiras infantis e à
contação de
histórias,depois possibilitar
movimentos. "Não adianta
trazer a coreografia pronta".
"Os alunos querem
participar da criação e
precisam descobrir,
primeiro, que movimentos
já sabem fazer."
21. Passos e gestos se transformam em
instrumentos de comunicação e expressão
Durante as aulas, o professor deve
possibilitar movimentos que soltem a
imaginação como por exemplo:derretem-se
no chão como um sorvete, flutuam
imitando um floco de algodão, correm
como um rio e até voam feito uma
borboleta. Isso porque, todos os anos,
devem se envolver em atividades de
expressão corporal baseado no uso
intencional de movimentos inspirados em
brincadeiras e histórias recorrentes na vida
dos pequenos.
22. Para despertar nos alunos
o interesse pela dança, é
preciso levar em
consideração o repertório
artístico que eles têm,
deixar bem claro que todos
nós dançamos com o corpo
que temos! que homem
também dança e, claro,
convidar a turma toda para
participar.
23. Nessas
danças estão presentes
histórias, costumes, cultura de povos
que não podem ser deixadas para
trás, mas sim cultivadas.Nas danças
populares não se objetivam a
representação e nem a existência de
platéia, nelas todos se inserem de
alguma forma, mesmo aqueles que
estão em volta das formações, não se
objetivam também formar coreografias
perfeitas, movimentos idênticos, o
objetivo maior destas danças é
manifestar a cultura e modo de pensar
de povos, além de trazer alegria para
quem participa das danças e também
para quem as observam.
24. A dança no espaço escolar jamais deve
ser trabalhada de modo a formar
dançarinos, o objetivo que se deve ter é
fazer, como esta citado acima, que aluno
possa através da dança conhecer a si
mesmo, a seus colegas, as limitações que
aparecem, o modo como podem usufruir
de seu corpo, a maneira de expressar
sentimentos, o poder criar coisas novas e
não apenas se prender a um conceito
onde os alunos tem de copiar de maneira
idêntica o que é realizado pelo
professor,além é claro da obtenção dos
valores já citados, enfim como sugerido no
inicio do artigo,na escola seria ideal
trabalhar não só com dança, mas com
atividades rítmicas,e nesse contexto há
muitas formas de se ensinar.
25. As fontes de inspiração para as
aulas podem variar, de acordo
com o projeto da escola e os
interesses da turma o
comportamento dos animais e os
fenômenos da natureza, por
exemplo, rendem boas atividades.
A sala não precisa nem ter
espelhos, como as dos grandes
centros de dança: basta ser limpa,
bem iluminada e ventilada
26. Os Temas Transversais no que diz
respeito aos aspectos que abordem
diretamente a dança, podemos retratá-los
através de: improvisações; composições
coreográficas contextualizadas a partir da
história, das ciências sociais e da
estética.
27. A Dança enquanto Educação
para a saúde promove
oportunidade para que os
alunos identifiquem
problemas, levantem
hipóteses, reúnam dados e
reflitam sobre situações
relacionadas ao fazer e ao
pensar essa arte na escola
associada a ma vida saudável.
Centrada no corpo, as aulas
de dança podem traçar
relações diretas com
situações de dor e prazer,
alimentação, uso de drogas e
prevenção e cura de lesões,
sem que se afaste de seus
conteúdos específicos.
28. A criança é corpo e
movimento em tudo o
que faz – seu corpo é
ativo no espaço que
ocupa, comunica-se com
os corpos ao seu redor,
interage com eles.
Necessita estar, ser,
sentir, expressar-se.
Chora, ri, grita, corre,
brinca. A dança, além de
mobilizar o potencial
expressivo, torna a
criança consciente de
suas ações e atitudes
29. Um gesto do dia-a-dia
trazido para o contexto de
uma coreografia - em uma
repetição dele, por
exemplo - ganha um
sentido expressivo",
explica. "É só lembrar da
cena de Charles Chaplin no
filme Tempos Modernos,
em que ele transforma o
ato de apertar parafusos
em uma expressão de
crítica e humor."
30. A vivência das possibilidades do
corpo por meio desta linguagem
contribui de inúmeras formas para o
desenvolvimento saudável da
criança: desenvolve habilidades
psicomotoras, favorece a formação
de conceitos e solução de
problemas, estimula a interação
social, organiza o gesto e
movimentação cotidianos,
desenvolve a orientação tempoespaço, preserva e estimula o
potencial criativo-imaginário. Enfim, a
dança é tida como forma de
manifestação artística que contribui
para formação intelectual, física e
sócio-emocional do ser humano.
31. Outra coisa que se evita é focar
no ensino fundamental é um
estudo sistematizado de uma
técnica de dança específica.
"Isso até pode acontecer com
alunos que já passaram dos 7
anos". "O mais importante, ao
longo do calendário de
atividades, é a sala virar um
laboratório de experimentos e
que o corpo das crianças se
transforme de fato num
instrumento de comunicação e
expressão",
32. Para que a Dança Escolar seja
realmente uma ferramenta
significativa no processo de
aprendizagem e construção do
conhecimento do aluno é
necessário que o professor
esteja atento as seguintes
questões
33. Planejamento: é a preparação antecipada
do que vai ser realizado na aula; isto
implica preparar o material, a música e os
procedimentos que serão tomados no
decorrer de cada aulas.
34. Capacitação: é a qualidade
do professor ,e é relativa
ao conhecimento do “ o que
se ensina”, do “como se
ensina” e do “para que se
ensina”; o professor tem
que estar comprometido
com o educar e com o
poder de comunicação,
além de ter bom-senso e
autocrítica para saber se
está preparado ou não para
aplicar a Dança Escolar .
35. Metodologia: é a maneira de aplicar e
de transmitir didaticamente um
conteúdo ou conhecimento; isto implica
obser vação sistemática do aluno e
atenção aos seus gestos, atitudes,
compor tamentos individuais e interrelacionais a fim de inter vir, se
necessário.
36. Assim, na Dança Escolar, devem-se levar
em consideração os aspectos de
conhecimento, habilidades e atitudes,
além das condutas sociais do aluno nas
suas diversas manifestações e no
desenvolvimento das atividades, de uma
maneira geral.
37. 1. A CONQUISTA DA TURMA
Um bom projeto de expressão
corporal começa com estratégias que
atraiam todos os alunos, inclusive os
meninos, que algumas vezes demoram
mais para se envolver. O professor
deve explicar para a garotada sobre os
benefícios da dança.
38. Com a turma informada,convide todos a
executar movimentos livres e depois
fazer um desenho que mostre a relação
entre o tamanho do corpo e o da sala de
aula. Alguns se imaginam bem pequenos
nela, mas depois descobrem que o corpo
ocupa um grande espaço.
39. Para mostrar formas diversas
de dançar à garotada, O
professor deve exibir obras de
arte, fotografias e vídeos de
balé clássico e contemporâneo,
danças de rua como o break e o
street dance, variações do hip
hop, e promover pequenas
discussões sobre as maneiras
de o corpo se expressar. Todos
são convidados a falar sobre as
principais características de
cada tipo de dança.
40. É importante sistematizar as
atividades. As aulas sempre devem
começar com alongamento, passam
para o aquecimento e terminam com a
realização de passos que expressem
determinada mensagem, previamente
combinada entre a professora e a
garotada. É nesse momento que entra
em cena a imaginação. Voar, derreter,
correr e balançar são imagens que se
concretizam em frente ao espelho.
Alguns movimentos são feitos com o
auxílio de cordas e bolinhas que são
jogadas por cima da cabeça dos
colegas.
41. O ritmo é dado pela música e
por marcas coloridas feitas no
chão. Algumas coreografias
surgem da imitação de
desenhos animados,
como Barbie, o Quebra-Nozes,
em que a personagem se
imagina dançando o famoso
balé,ou de acordo com a
imaginação da criança.
42.
O professor deve avaliar os
erros e os acertos e fazer
os alunos perceberem o
que eles aprenderam: a
capacidade de falar com o
corpo. Somente depois
disso é feita a apresentação
para os colegas, para os
pais e comunidade em geral
44. "A dança é a linguagem escondida da alma."
(Mar tha Graham)
"A dança é uma tentativa muito rude de penetrar
no ritmo da vida."
(George Bernard Shaw)
"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar... Tu
amas, sofres e sentes. Dança!" (Isadora Duncan)
45. Soubéssemos nós adultos
preservar o brilho e o frescor da
brincadeira infantil, teríamos
uma humanidade plena de amor e
fraternidade. Resta-nos, então,
aprender com as crianças."
(Monique Deheinzelin).
46. COM TODO ESSES CONTEXTOS SOBRE
DANÇA,BASTA APENAS O EDUCADOR
DEIXAR SER LEVADO PELA DANÇA E
COLOCAR SEUS PRÓPRIOS MOVIMENTOS
EM PRÁTICA.DESTE MODO DESPERTARÁ
TAMBÉM A DANÇA ESCONDIDA EM SEU
ALUNO.
OBRIGADO POR SUA ATENÇÃO MUITA
DANÇA PRA VOCÊ!!!!!