2. EFICIÊNCIA
A eficiência é o percentual de energia que a fonte consegue
realmente entregar aos componentes, em relação ao que puxa da
tomada. Ela não tem relação com a capacidade real de fornecimento da
fonte (ou seja, uma fonte de 450 watts de boa qualidade deve ser capaz
de fornecer os mesmos 450 watts, seja a eficiência de 65% ou de 90%)
Mas uma baixa eficiência indica que a fonte vai não apenas
desperdiçar energia no processo, mas também produzir muito mais calor,
o que significa um PC mais quente e mais barulhento.
Com os PCs consumindo cada vez mais energia, a eficiência da
fonte tem se tornado um fator cada vez mais importante, já que está
diretamente relacionado ao consumo total do micro.
3. Fontes genéricas, de uma maneira geral, trabalham com um nível
de eficiência bastante baixo, na maioria dos casos na faixa dos 60 a 65%,
já que a prioridade dos fabricantes é reduzir os custos e não melhorar a
eficiência do projeto.
Por outro lado, a maioria das fontes de qualidade da safra atual
são capazes de trabalhar acima dos 80%, uma diferença que ao longo do
tempo acaba se tornando bastante considerável.
Basta fazer as contas. Tomando como base um PC de
configuração modesta, que consumisse uma média de 100 watts e ficasse
ligado 12 horas por dia, teríamos o seguinte:
Fonte com 65% de eficiência:
Consumo médio: 152.3 watts/hora
Consumo total ao longo de 12 meses: 667 kilowatts-hora
Fonte com 80% de eficiência:
Consumo médio: 125 watts/hora
Consumo total ao longo de 12 meses: 547 kilowatts-hora
4. Existe uma empresa norte-americana que sertifica fontes de
alimentação e dá a elas um selo chamado 80 Plus, que indica que a fonte
tem eficiência de pelo menos 80%.
Portanto você deve escolher uma fonte que tenha esse selo.
Certificações 80 Plus para computadores de mesa 115V/230V