O cangaço foi um fenômeno de banditismo no Nordeste do Brasil entre os séculos XVIII e XX. Grupos de cangaceiros vagavam pelos estados cometendo crimes como pilhagens, assassinatos e estupros. Figuras como Lampião lideravam os cangaceiros e simbolizavam a violência, embora o cangaço também tenha surgido como forma de defesa dos sertanejos diante de problemas sociais e da ineficiência do Estado.

1. Cangaço
Conjunto de trastes, utensílios e móveis de gente humilde ou escrava.
O cangaço foi um fenômeno do banditismo,
crimes e violência ocorrido em quase todo
o sertão do Nordeste do Brasil, entre o
século XVIII e meados do século XX. Seus
membros vagavam em grupos,
atravessando estados e atacando cidades,
onde cometiam pilhagens, assassinatos e
estupros.
Para muitos especialistas, o cangaço nasceu
como uma forma de defesa dos sertanejos
diante de graves problemas sociais e da
ineficácia do Estado em manter a ordem e aplicar
a lei. Um dos principais líderes do cangaço
foi Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião.[3]
O
termo cangaço vem da palavra canga, uma peça
de madeira usada para prender junta de bois a
carro ou arado, conhecida também como jugo.[
Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião (Serra
Talhada, 4 de junho de 1898[nota 1]
— Poço
Redondo, 28 de julho de 1938), foi
um cangaceiro brasileiro que atuou no sertão
nordestino.Conhecido como Rei do Cangaço[2]
,
Lampião foi provavelmente o líder banditista de
maior sucesso do Século XX[3]
. Por parte das
autoridades, Lampião simbolizava a brutalidade, o
mal, uma doença que precisava ser cortada.
Esse movimento está diretamente relacionado à disputa da terra,
coronelismo, vingança, revolta à situação de miséria no Nordeste e
descaso do poder público. Os cangaceiros aterrorizavam as cidades,
realizando roubos, extorquindo dinheiro da população, sequestrando
figuras importantes, além de saquear fazendas.