Os três poemas apresentam enigmas sobre formas geométricas comuns, como quadrado, chapéu de palhaço e círculo, desafiando o leitor a adivinhar qual forma é descrita em cada poema através de pistas e dicas.
2. Moro com muitos irmãos
No teu jogo de xadrez,
Nos mosaicos que tu pisas,
Nos azulejos que vês,
Nos livros aos quadradinhos
Que tu agora lês.
Adivinha, adivinha que forma é a minha!
3. Tem três bicos, mas não pica
Vive num velho telhado.
Mas já o vi no chapéu
De um palhaço engraçado.
Mas já o vi numa vela
De barco, no mar salgado.
Que forma é esta, que vem a ser?
Quem adivinha pode dizer.
4. Eu tenho quatro cantos
Mas não sei cantar
Pareço um tapete,
Mas não sou para pisar.
E na geometria
Me podes achar.
Quem consegue adivinhar?
5. É redondo como a lua
Mas de lá não vem luar.
É redondo como o euro
Mas não dá para comprar.
É redondo como a piza
Mas não se pode trincar.
Vive na geometria. Quem consegue adivinhar?