Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Geração ‘Orpheu’
1. GERAÇÃO ‘ORPHEU’
Santa-Rita Pintor
Pintor português, cujo nome
verdadeiro era Guilherme Augusto
Cau da Costa, nascido em 1890 e
falecido em 1918, considerado o
iniciador do Futurismo no nosso país.
Formado pela Escola Superior de
Belas-Artes de Lisboa, fixou
residência em Paris em 1910, onde
contactou com os círculos artísticos
vanguardistas, passando a conviver
com artistas como Picasso, Marinetti
e Max Jacob.
O artista colaborou no número dois
da Orpheu e foi responsável pela
edição do primeiro e único volume de
Portugal Futurista.
Do conjunto da sua obra, destruída à
sua morte, restam apenas algumas
reproduções (a Cabeça cubo-
futurista representa a sua
maturidade enquanto artista plástico).
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2. GERAÇÃO ORPHEU
Almada Negreiros
Almada Negreiros nasceu em São
Tomé e Príncipe a 7 de Abril de
1893 e faleceu em Lisboa a 15 de
Junho de 1970. Foi um artista
multidisciplinar que se dedicou
às artes plásticas, desenho, pintura
e escrita (romance, poesia, ensaio
e dramaturgia), ocupando uma
posição central na primeira
geração de modernistas
portugueses.
Almada teve um papel
particularmente activo na primeira
vanguarda modernista, com
importante contribuição para a
dinâmica do grupo ligado à Revista
Orpheu.
Aguerrido, polémico, assumiu um
papel central na dinâmica do
futurismo em Portugal.
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3. GERAÇÃO ORPHEU
Amadeo Sousa-Cardoso
Amadeo nasceu na quinta dos seus pais em Manhufe,
no concelho de Amarante, a 14 de Novembro de 1887.
Cresceu entre nove irmãos, no seio de uma família de
abastados proprietários rurais. Passou a sua infância
entre a casa de Manhufe e a praia de Espinho, onde
conheceu Manuel Laranjeira, cuja amizade foi
determinante para incentivar a prática do desenho, que
Amadeo desenvolveu depois em Lisboa, no âmbito
dos estudos preparatórios de Arquitetura na Academia
de Belas-Artes de Lisboa em 1905.
A viagem para Paris, em Novembro de 1906, na
companhia de Francisco Smith não tinha data de
regresso marcada. Financiado pelos pais, Amadeo
instalou-se no Boulevard Montparnasse e tratou de
preparar o concurso à École des Beaux Arts. Contudo,
o ambiente parisiense reforçou a sua inclinação para o
desenho e a caricatura, contribuindo para afastá-lo de
vez do campo da Arquitetura. Particularmente
influenciado pela ilustração que circulava na imprensa
francesa, Amadeo não tardará a dedicar-se ao
desenho e à pintura.
Os primeiros anos de estadia em Paris ficaram
marcados pelo convívio com outros portugueses
emigrados. O estúdio que alugou no 14, Cité Falguière
converteu-se num espaço de tertúlias e boémia com a
presença assídua de artistas como Manuel Bentes,
Eduardo Viana, Emmérico Nunes e Francisco Smith.
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4. GERAÇÃO ORPHEU
Fernando Pessoa
Pessoa nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1888 e
faleceu, também, em Lisboa a 30 de Novembro de
1935. É considerado um dos maiores poetas da Língua
Portuguesa, e da Literatura Universal, muitas vezes
comparado com Luís de Camões.
Foi educado na África do Sul, para onde foi aos seis
anos em virtude do casamento de sua mãe. Aprendeu
perfeitamente o Inglês, língua em que escreveu poesia
e prosa desde a adolescência. Das quatro obras que
publicou em vida, três foram em língua inglesa;
traduziu várias obras inglesas para Português e obras
portuguesas para Inglês. Ao longo da vida trabalhou
em várias firmas comerciais de Lisboa como
correspondente de língua inglesa e francesa. Foi
empresário, editor, crítico literário, jornalista,
comentador político, tradutor, inventor, astrólogo e
publicitário, ao mesmo tempo que produzia a sua obra
literária em verso e em prosa. Como poeta, desdobrou-
se em múltiplas personalidades conhecidas como
heterónimos.
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5. GERAÇÃO ORPHEU
Mário de Sá-Carneiro
Mário de Sá-Carneiro nasceu em Lisboa no dia 19 de
maio de 1890. Em 1911 matricula-se na Faculdade de
direito de Coimbra e, no ano seguinte, transfere-se
para a universidade de Paris a fim de dar continuidade
ao curso de Direito, que não conseguiu concluir. Em
1912 começa a corresponder-se com Fernando
Pessoa, nessa correspondência damos conta dos seus
problemas emocionais e ideias de morte e suicídio. Em
1914 essa correspondência intensifica-se, enviando
também poemas e projectos de obras. Em 1915, como
integrante do grupo modernista em Portugal, participa
do lançamento da revista Orpheu. No segundo volume
desta revista publica o poema futurista ‘Manucure’ que,
ao lado da ‘Ode Triunfal’ de Fernando Pessoa (Álvaro
de Campos), que provoca impacto e polémicas nos
meios literários. Em 1915 regressa a Paris onde passa
por constantes crises de depressões, agravadas pelas
dificuldades financeiras. Em 26 de abril de 1916
suicida-se num quarto do Hotel Nice em Paris, tal como
anunciara numa carta a Fernando Pessoa.
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6. GERAÇÃO ORPHEU
Luís de Montalvor
Luís de Montalvor desenvolveu
simultaneamente uma atividade editorial
de especial relevância cultural, se
considerarmos o impacto que a leitura
dos modernistas teve para as gerações
poéticas dos anos 40 e 50, ao encetar, na
editorial e livraria Ática, fundada pelo
próprio em 1942, a publicação e
divulgação das obras completas de
Fernando Pessoa e de Mário de Sá-
Carneiro. A sua poesia, esparsamente
publicada, foi coligida postumamente, em
1960, e revela, sobretudo a partir da sua
aproximação ao grupo de "Orpheu", uma
íntima conexão com uma estética
decadentista-simbolista. Numa
abordagem mais modernista, publicou
Noite de Satan e A Caminho, e, em
colaboração com Diogo de Macedo, A
Arte Indígena Portuguesa (1935).
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