O documento discute como a Primeira Guerra Mundial e as crises subsequentes abalaram a mentalidade racionalista da sociedade burguesa no início do século XX na Europa. Após a guerra, a grande instabilidade política e agitação social na Europa abriram caminho para ideologias radicais de esquerda e direita, incluindo o modelo soviético e estados autoritários.
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
7.1.3 a regressão do demoliberalismo
1. • Compreender o corte que se opera na mentalidade
confiante e racionalista da sociedade burguesa no
início do século XX, devido ao choque da Primeira
Guerra Mundial, às crises subsequentes e à
evolução técnica do mundo industrial.
• Avaliar o impacto exercido pelo modelo soviético
nos movimentos sociais e nas opções de política
interna e externa dos estados demoliberais.
2.
3. Grande instabilidade política em
toda a Europa após a 1ª Guerra
Mundial (década de 20)
U.R.S.S. – Guerra civil e dificuldades económicas
e políticas, decorrentes do comunismo de guerra;
Europa do Leste – Antigos impérios, grande
efervescência devido a dificuldades económicas,
devastação de guerra e pagamento aos
vencedores;
Alemanha e Hungria com tentativas
revolucionárias de modelo soviético;
A ocidente – dificuldades económicas, guerra e
forte agitação social: expansão dos movimentos e
dos partidos de esquerda
4.
5. A Europa endividada face aos
E.U.A., enfrenta forte agitação social
com manifestações, greves,
ocupações de fábricas e de terras,
devido à expansão dos ideais
socialistas
Reforço do aparelho sindical e dos
partidos socialistas e comunistas,
estes ligados ao Komitern
(Internacional Comunista) desde
1919;
6. Pânico entre as classes médias
e possidentes, industriais e
agrárias.
Abertura a novos
ideais políticos
radicais de
direita, aspiração
a um Estado
forte e
autoritário, que
dê resposta aos
problemas
económicos e
sociais
Abertura a opções
políticas não
democráticas,
sobretudo nos
países de
democracia mais
recente (Leste
europeu e central,
Itália, Espanha e
Portugal).