O documento descreve o dinamismo civilizacional da Europa nos séculos XV e XVI, com ênfase no contributo português para a expansão do conhecimento do mundo. Aborda os progressos nas técnicas náuticas portuguesas que permitiram a navegação oceânica, como o uso da bússola e o desenvolvimento da caravela. Também discute os principais motivos e condições que levaram Portugal a liderar os descobrimentos marítimos, resultando no alargamento do conhecimento geográfico nessa ép
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
3 a abertura europeia ao mundo
1. MÓDULO 3
A ABERTURA EUROPEIA AO
MUNDO – MUTAÇÕES NOS
CONHECIMENTOS,
SENSIBILIDADES E VALORES
NOS SÉCULOS XV E XVI
Carta do Brasil de Lopo Homem-Reineis (1519)
2. 3.1 - A GEOGRAFIA CULTURAL
EUROPEIA DE QUATROCENTOS E
QUINHENTOS
5. A Época Moderna – ver conceito pag.12
Dinamismo
civilizacional da Europa
Descobrimentos Humanismo Renascimento
Reforma e Contra-
Reforma
6. Dinamismo Civilizacional do Ocidente - Uma nova conjuntura
séculos XV-XVI
Recuperação demográfica Reorganização dos campos,
Reanimação das rotas terrestres e incremento das rotas marítimas Surto urbano
Desenvolvimento das práticas financeiras Ascensão da Burguesia,
Renovação cultural,
Tendência de centralização do poder
Inovações técnicas e científicas…
8. Inovações técnicas:
• Financeiras – cheque e letra de
câmbio
• Militares – uso da pólvora, armas de
fogo, artilharia móvel.
• Transportes terrestres e marítimos
• Melhor uso da energia hidráulica em
foles e fornos de fundição e na
industria têxtil
• Mola do relógio – portátil/de bolso
• Imprensa
Dinamismo Civilizacional do Ocidente - Uma nova conjuntura
Condições da expansão cultural
Grua no Porto de
Bruges - século XV
Montagem
de um Canhão –
Leonardo da Vinci
século XV
10. A HERANÇA CULTURAL
Nos inícios do séc. XV, começo de uma nova época, o
homem ainda se encontrava fortemente apegado aos
conhecimentos anteriores.
A herança cultural, fortemente dominada pela Igreja,
começa aos poucos a libertar-se da teologia graças a:
• Ao impulso do comércio, que rompe barreiras
geográficas;
• Aos progressos das línguas nacionais, que permitem o
desenvolvimento de uma cultura própria;
• Ao desenvolvimento e crescimento da imprensa e das
universidades.
• Eram os tempos modernos… o Homem afirma-se em
pleno e redescobrem-se os clássicos greco-romanos.
Entra-se assim no Humanismo / Renascimento.
Dinamismo Civilizacional do Ocidente
Condições da expansão cultural
Mapa de Psalter (1250) —
uma das páginas de
ilustrações de um livro de
salmos do século XIII.
Representa a perspectiva
medieval TO, segundo a qual
Jerusalém se situa ao centro
do mapa (vale dizer, do
mundo, uma vez que a Terra
era o centro do mundo); no
topo do mapa, abaixo do
Cristo Pantocrático,
claramente inspirado nas
figuras bizantinas, cujos
braços abertos guardam o
mundo, o Paraíso Terrestre.
Nota-se a presença de ícones
bíblicos, tais como a Arca de
Noé, a Torre de Babel, entre
outros. O mapa é marcado
pelo desejo de ensinar os
fiéis, e não de representar
corretamente o espaço físico
(Pelletier, 1989).
11. Principais centros de difusão da cultura – Itália
Itália, herdeira direta do império Romano, foi o
berço do Renascimento.
• Era um país dividido em numerosos estados
independentes e rivais entre si. As rivalidades
políticas passavam muitas vezes para o campo
cultural e pessoal.
• Destacava-se Florença, principado dos Médicis,
zona de grande florescimento cultural e
artístico.
• Roma era outro dos grandes centros culturais
da Itália renascentista, onde a contratação de
prestigiados artistas permitiu a
monumentalidade da capital da Cristandade.
• Veneza gozava também de grande
prosperidade económica e política. Distinguiu-
se pela escola de pintura e pelas muitas
oficinas tipográficas que aí existiam.
Dinamismo Civilizacional do Ocidente
Principais centros culturais de produção e difusão
12. Principais centros de difusão da cultura
Tal como na Itália, na Europa do Renascimento os
centros culturais foram impulsionados pelas cortes
régias e principescas, círculos aristocráticos e
burgueses, pelas oficinas de imprensa, colégios e
universidades renovadas.
Países Baixos:
Estimulada pelos duques de Borgonha), a pintura
atingiu um elevado grau de aperfeiçoamento técnico.
Erasmo de Roterdão foi um notável filósofo e moralista
holandês.
França:
Francisco I impulsionou os estudos humanistas e
favoreceu a aplicação de uma decoração clássica.
Alemanha:
importante polo de estudos matemáticos, de impensa,
astronómicos e cartográficos; os pintores conjugavam
nos retratos o pormenor descritivo e a tradição
nórdica, com a técnica italiana como é o caso de
Holbein
Dinamismo Civilizacional do Ocidente
Principais centros culturais de produção e difusão
Erasmo de
Roterdão
Francisco I
Pintura de
Nicholas Kratzer
por Hans Holbein
15. Dinamismo Civilizacional do Ocidente
O cosmopolitismo das cidades hispânicas
A importância de Lisboa
• Lisboa quinhentista é uma cidade
cosmopolita e maior entreposto comercial
europeu
• Base logística do empreendimento colonial
português. A Casa da Índia é o centro
político-administrativo dos negócios do
reino.
• Afluxo das riquezas do Império: especiarias,
metais preciosos, produtos de luxo, escravos
• Crescimento populacional: afluxo de
populações nacionais e comerciantes
estrangeiros para perticipar no negócio da
expansão.
Lisboa – Século XVI
Doc. 9 A/B – pag. 17
16. Dinamismo Civilizacional do Ocidente
O cosmopolitismo das cidades hispânicas
A importância de Sevilha
• Sevilha, centro de negócios do reino
de Espanha – monopólio do
comércio com a América
• A Casa da Contratação instalada em
Sevilha era o centro da
administração dos Negócios da enso
• Intenso tráfego internacional devido
ao afluxo de ouro e prata da América
espanhola
• O afluxo de metais preciosos (doc.
14 – pag. 19) estimularam o início do
capitalismo comercial europeu
Sevilha – Século XVI
Ler Doc. 13 – pag. 17
18. Dinamismo Civilizacional do Ocidente
A partir do séc. XV, o mundo alarga-se.
A crise do séc. XIV força os vários
países a procurarem soluções: cereais,
ouro e prata eram o principal produto a
obter.
O conhecimento científico permite a
construção de novos barcos e
instrumentos que possibilitem o acesso
a novas terras.
À interpretação fantasiosa da Idade
Média, contrapõe-se a nova realidade,
permitida com as navegações ibéricas.
A preocupação em registar tudo o que
se observa leva ao aparecimento de
uma literatura de viagens.
Surge o “saber de experiência feito”,
que contradiz o saber livresco.
20. MOTIVOS DA EXPANSÃO EUROPEIA DO SÉCULO XV•
Ultrapassar a crise do século XIV;
Fazer face à falta de mão de obra;
Fazer face à falta de cereais;
Fazer face à falta de metais
preciosos.
Obter diretamente as riquezas
orientais que chegavam à Europa por
intermédio dos muçulmanos pelas
rotas caravaneiras
Os reis procuravam também novas
terras para expandir a fé cristã e
novas tecnologias que pudessem
utilizar para seu proveito.
21. O Contributo Português - A prioridade portuguesa
Clero – Alargamento da
fé cristã /
enfraquecimento dos
muçulmanos.
Nobreza – Novos
domínios territoriais. –
Novos cargos militares e
administrativos.
Burguesia – Procura de
novos produtos para
comercializar e novos
mercados.
Povo – Melhoria das
condições de vida
MOTIVAÇÕES DA SOCIEDADE PORTUGUESA
Painéis de S. Vicente de Fora, Nuno Gonçalves
Símbolo da Sociedade Portuguesa do período dos Descobrimentos
22. O Contributo Português - A prioridade portuguesa
CONDIÇÕES DA PRIORIDADE
PORTUGUESA
Condições geográficas:
– Perto da costa de África e dos territórios a
descobrir;
– Longa costa marítima (845 Km);
– Bons portos marítimos e fluviais.
Históricas
– Tradição piscatória;
– Forte atividade comercial;
– Contactos com muçulmanos e judeus
(conhecedores de técnicas de navegação e
conhecimentos náuticos).•
Políticas
– Clima de paz;
– Nova dinastia (que governa com uma nobreza
renovada).
23. O Contributo Português - A prioridade portuguesa
Gil Eanes
Bartolomeu Dias
Vasco da Gama
Pedro Alvares Cabral
Vasco
da Gama
Pedro Alvares
Cabral
24. O Contributo Português - A prioridade portuguesa
Nos séculos XV e XVI, os
descobrimentos marítimos
proporcionaram a Portugal um
desenvolvimento dos saberes
técnicos e científicos.
A inovação nas técnicas náuticas e
cartográfica da Terra, bem como pela
observação e descrição da Natureza,
permitiram que Portugal contribuísse
para o alargamento do conhecimento
do Mundo.
Carta Atlântica de Pedro Reinel, c. 1504
25. O Contributo Português - Progressos náuticos
A bússola ou agulha de marear, de
origem chinesa, foi importada pelos
Árabes, sendo usada na navegação por
rumo (desde finais do século XII era
usada para traçar linhas de rumo nas
cartas-portulano).
O astrolábio, de origem grega, mas
também difundido pelos Árabes,
permitia, tal como o quadrante, fazer a
navegação astronómica (orientada pela
medição da altura dos astros).
A balestilha, inventada pelos
Portugueses, media a altura dos astros,
contribuindo, assim, para a navegação
astronómica.
Bússola náutica
Balestilha
Navegação com
Astrolábio
Quadrante
26. O Contributo Português - Progressos náuticos
A tábua quadrienal de declinação solar
permitia a obtenção da latitude.
Os guias náuticos e os roteiros.
As cartas-portulanos, mapas onde se
assinalavam os portos e as rotas de
navegação obtidas por meio da
bússola.
Tábua astronómica do Almanach Perpetuum
de Abraão Zacuto, publicado em Leiria em
1496
Guia náutico de
évora - 1516
Carta Portulano de Portugal de Diogo
Homem - 1572
Ler Doc.1B – Pag. 26
27. O Contributo Português - Progressos náuticos
A Navegação por cabotagem – ao longo
da costa – e a Navegação por Rumo e
Estima – com o apoio da bússula e dos
seus rumos e cálculo por estimativa das
distâncias percorridas, não se adequava
às viagem atlânticas
Navegação à Bolina- com ventos
contrários, o leme montado no cadaste
permitia mudar de direção mais
rapidamente.
Navegação astronómica- navegação de
alto mar sem referências terrestres com
o recurso a instrumentos de navegação
e orientação pelos astros.
Ler Doc. 4A - pag.27
28. O Contributo Português - Progressos náuticos
BARCA
Ligado a embarcações de pesca,
navegação fluvial e de cabotagem.
Eram navios pequenos e de alto bordo,
sem ultrapassar os 30 tonéis e 20
homens.
Tinham uma única coberta (“andar”) e
apenas um mastro, certamente
redondo.
As suas características tornaram-na no
primeiro navio das descobertas
portuguesas no Atlântico (foi numa
barca que Gil Eanes ultrapassou o cabo
Bojador, em 1434)
29. O Contributo Português - Progressos náuticos
A CARAVELA
Utilizava velas latinas, que lhe permitia
“bolinar”. Foi uma adaptação
necessária às condições de navegação
encontradas no Atlântico, em alto mar.
Pequeno calado (não ultrapassa o 1,80
metros) permitia navegar em águas
pouco profundas e desconhecidas,
evitando baixios e rochas.
Robusto e de bordo alto (capaz de
efetuar viagens de longa duração em
mar revolto e capaz de ser artilhada
com armamento pesado).
30. O Contributo Português - Progressos náuticos
Designa-se por caravela latina por só
armar pano latino (que lhe permite
bolinar).
Podiam ter 1, 2 ou 3 mastros de vela
latina, um castelo à proa e outro à popa
(mas algumas eram “rasas”).
Usavam normalmente remos.
Tonelagem média até finais do século
XV rondava os 25-50 tonéis (tripulação
de 20-40 homens)
Reconhecidas pela Cruz de Cristo
(Ordem de Cristo) pintada nas velas
31. O Contributo Português - Progressos náuticos
A NAU E O GALEÃO
As viagens em direção ao
Oriente e à América
implicaram novos navios,
mais resistentes e de maior
porte.
As naus e os galeões
associavam à vela latina a
vela redonda ou
quadrangular.
Tonelagem média rondava
os 500 a 700 de porte.
Possuíam 20 a 70 metros
de quilha e eram
fortemente artilhados.
32. O Contributo Português - Cartografia
A cartografia medieval era
simplista
Nos Planisférios T-O a
terra era apresentada
como um disco plano,
rodeada pelo Oceano e
três continentes.
A representação era
símbólica , sem qualquer
ligação ao real. Mapa T-O de Isidoro de
Sevilha, século V
Mapa Mundi de Beato
de Girona, século XII-XIII
A CARTOGRAFIA ANTES
DOS DESCOBRIMENTOS
33. O Contributo Português - Cartografia
A CARTOGRAFIA ANTES DOS
DESCOBRIMENTOS
Desconhecia-se a existência da
América e da Oceânia
Pensava-se não haver passagem entre o
Atlântico e o Índico;
África e Ásia eram representadas com
grandes imperfeições;
A zona melhor representada era o
Mediterrâneo.
Mapa ptolemaico (séc. XV), elaborado com
base nos conhecimentos de Ptolomeu, grego
do séc. II
34. O Contributo Português - Cartografia
Foi em Portugal que se deram os maiores
avanços na cartografia do séc. XVI.
O contorno dos mares e terras tornan-se
mais rigorosas e com distâncias
próximas da realidade
Algums mapas surgem já com escalas de
latitudes
Aparecem os primeiros Atlas universais,
planisférios e cartas como o Mapa de
Cantino de 1502 que representa o
Equador e os Trópicos pela primeira vez.
Principais Cartógrafos: Pedro e Jorge
Reinel, Lopo e Diogo Homem, Bartolomeu
Velho, Fernão Vaz Dourado, Luís Teixeira
Mapa Mundi de Cantino, 1502. Desenhado por cartógrafo
desconhecido no início da era dos descobrimentos
Ler Doc. 5D – pag. 29
35. O Contributo Português
OBSERVAÇÃO E DESCRIÇÃO DA NATUREZA
A exploração iniciada pelos portugueses, pôs
em causa muitas ideias erradas
Seres de um só pé gigantesco,
humanos sem cabeça,
que a região equatorial era tão quente que a água do
mar fervia
Os Descobrimentos ibéricos permitiram comprovar que:
A Terra era esférica
a zona tórrida era habitada,
os mundos não eram fechados, – existiam continentes,
Existia uma fauna e flora diferentes das Europeias
Passaram a ser feitas descrições empíricas da natureza.
Desenvolveu-se o Experiencialismo - novo saber baseado na observação
e na experiência
36. O Contributo Português
Nesta fase de Descobrimentos, o poderio bélico revelou-
se também muito importante, pois era necessário
desenvolver as armas de fogo para facilitar a conquista
dos povos que se encontrassem.
Generalizou-se, a partir do séc. XV, o uso da pólvora e
dos canhões de ferro fundido, bem como outras
novidades:
- surgem novas armas de fogo portáteis como o arcabuz, o
mosquete e a pistola de dois canos
- o bronze foi substituindo gradualmente o ferro na produção das
peças de artilharia,
- surge a mina explosiva...•
O uso destas armas torna-se obrigatório até nas
embarcações. A superioridade portuguesa no domínio
dos mares era garantida pela superioridade das suas
técnicas náuticas e armamento.
Todo este desenvolvimento e aperfeiçoamento das
armas conduz ao desenvolvimento das técnicas militares
e estratégicas.
A tanegashima
foi um tipo de
arcabuz
introduzido no
Japão pelos
Portugueses em
1543
A Caravela
Portuguesa
Espécie venenosa
assim chamada
pelas suas
perigosas
queimaduras
38. Alargamento da compreensão da Natureza
• Desejo insaciável por saber a verdade;
• Satisfazer a curiosidade;
• Explicar as contradições e insuficiências do saber antigo.
- Atitude crítica face à realidade;
- Todo o conhecimento deverá ser confirmado pela razão, pela
observação e pela experiência.
Mentalidade racionalista
39. Alargamento da compreensão da Natureza
• Anatomia
• Astronomia
• Cartografia
• Botânica
• Zoologia
• Geografia
• Farmacopeia
Levou ao desenvolvimento de várias ciências:
40. O Conhecimento científico da Natureza
MATEMATIZAÇÃO DO REAL
A abertura do mundo facilitou também a abertura
de mentalidades e acentuou uma atitude
quantitativa do homem:
Substitui-se a numeração romana pela indo-
árabe,
Publicam-se vários livros de matemática,
Desenvolve-se a estatística e a matemática:
descobrem-se as equações de 3º grau, os
logaritmos, o uso de incógnitas e o nónio (Pedro
Nunes, 1502- 1578),
Determinam-se as leis reguladoras do mundo
físico,
A enumeração e a quantificação aplicam-se até
no tempo: surge o relógio mecânico
Tratado da Esfera –
Pedro Nunes
Ler Doc.9A - Pag.32
41. O Conhecimento científico da Natureza
A quantificação é necessária para o próprio
funcionamento do estado: o rei necessita saber os
homens que tem disponíveis para a guerra, para
cobrar impostos. Reduz-se o carácter feudal do
Estado e surge um aparelho burocrático.
Começa-se a agir com base na valorização do
número e até no quotidiano as informações exatas
e quantificáveis tornam-se cada vez mais
importantes:
Pesos e medidas
Horários das marés
Orçamentos
Fretes de mercadorias
As viagens de descobertas contribuíram para
o fim da mentalidade acrítica medieval e para o
aparecimento do espírito crítico moderno Retrato do Matemático Frei Luca Pacioli, 1495
42. O Conhecimento científico da Natureza
A REVOLUÇÃO DAS CONCEÇÕES
COSMOLÓGICAS
Copérnico inicia uma verdadeira
revolução, que contraria as teorias de
Aristoteles e Ptolomeu e a visão da Igreja.
Ao geocentrismo – Terra imóvel no centro
do Universo e os planetas e estrelas
movendo-se em seu redor – contrapôs o
heliocentrismo – O Sol no centro e os
planetas moviam-se em órbitas circulares.
Considerou ainda que a Terra também
girava sobre si própria (movimento da
rotação)
Esta nova conceção do universo foi
baseada em profundos cálculos
matemáticos e geométricos.
Nicolau Copérnico e
o Heliocentrismo
Ler Doc.12 – pag. 35