Os hebreus viviam em uma sociedade de economia agrícola e pastoril; com uma
pequena presença de atividades comerciais (durante o reino de Salomão).O regime
de propriedade era tribal (era dos patriarcas e era dos juízes) e particular (era dos reis);
É válido ressaltar que nessa última Era, havia a existência de uma elite ligada ao
Estado, que explorava o restante da população.
O monoteísmo ético do povo hebreu era a principal ferramenta de ordenamento
social, sendo assim, os 10 mandamentos, ou também conhecida como a lei
mosáica, uma ferramenta moral para fundamentar a vida social dos povos hebreus.
A conflituosa relação entre hebreus e romanos chegou ao seu fim quando os exércitos
romanos esmagaram estes levantes e expulsaram os hebreus de Jerusalém, em 70
a.C.. Eles se espalharam ao longo das províncias romanas, marcando um episódio da
história hebraica conhecido como Diáspora.A partir desse momento, começaram a
viver em pequenas comunidades que preservaram os pontos fundamentais de sua
cultura religiosa.
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A Bíblia é a referência para entendermos a história deste povo. De acordo com as
escrituras sagradas, por volta de 1800AC, Abraão recebeu uma sinal de Deus para
abandonar o politeísmo e para viver em Canaã ( atual Palestina). Isaque, filho de
Abraão, tem um filho chamado Jacó. Este luta , num certo dia, com um anjo de Deus e
tem seu nome mudado para Israel.
Os doze filhos de Jacó dão origem as doze tribos que formavam o povo hebreu. Por
volta de 1700AC, o povo hebreu migra para o Egito, porém são escravizados
pelos faraós por aproximadamente 400 anos.A libertação do povo hebreu ocorreu por
volta de 1300 AC. A fuga do Egito foi comandada por Moisés, que recebeu as tábuas
dos Dez Mandamentos no monte Sinai. Durante 40 anos ficaram peregrinando
pelo deserto, até receberem um sinal de Deus para voltarem para a terra
prometida,Canaã.
Moisés recebendo as tábuas dos Dez
Mandamentos
Jerusalém é transformada num centro religioso pelo rei Davi. Após o
reinado de Salomão, filho de Davi, as tribos dividem-se em dois reinos :
Reino de Israel e Reino de Judá. Neste momento de separação, aparece
a crença da vinda de um messias que iria juntar o povo de Israel e
restaurar o poder de Deus sobre o mundo.
Em 721 começa a diáspora judaica com a invasão babilônica. O
imperador da Babilônia, após invadir o reino de Israel, destrói o templo
de Jerusalém e deporta grande parte da população judaica.
No século I, os romanos invadem a Palestina e destroem o templo de
Jerusalém. No século seguinte, destroem a cidade de
Jerusalém, provocando a segunda diáspora judaica. Após estes
episódios, os hebreus espalham-se pelo mundo, mantendo a cultura e a
religião. Em 1948, o povo hebreu retoma o caráter de unidade após a
criação do estado de Israel.
LocalizaçãoGeográfica:Costa oriental do mar Mediterrâneo. Atual Líbano.
Aspectos Gerais:
Região sem grandes rios e com solo pobre em fertilidade;
Desenvolveram o comércio marítimo (uma CivilizaçãoComercial);
Os Fenícios foram os principais navegadores e comerciantes da Antiguidade.
Organização Política e Evolução Histórica:
Jamais constituíram um Estado unificado;
Eram organizados em um conjunto de Cidades-Estado (Ugarit, Biblos, Sidon,Tiro...);
O governo de cada cidade-Estado era exercido por um rei ou por um colegiado de
anciãos, os sufetas;
Fundaram colônias e estabeleceram uma verdadeiraTalassocracia econômica;
DestacamosCartago (Norte da África) como a principal feitoria fenícia.
A civilização fenícia desenvolveu-se na Fenícia, território do
atual Líbano. No aspecto econômico, este povo dedicou-se e
obteve muito sucesso no comércio marítimo. Mantinha
contatos comerciais com vários povos da região do Oriente.
As cidades fenícias que mais de desenvolveram na
antiguidade foram Biblos,Tiro e Sidon.
relevo de um barco fenício
A religião fenícia era politeísta e antropomórfica, sendo que cada
cidade possuía seu deus (baal = senhor). Acreditavam que através do
sacrifício de animais e de seres humanos podiam diminuir a ira dos
deuses. Por isso, praticavam esses rituais com certa
freqüência, principalmente antes de momentos importantes.
Durante a Antiguidade, a região da Mesopotâmia foi marcada por um grande número
de conflitos. Entre essas guerras destacamos a dominação dos persas sobre o Império
Babilônico, em 539 a.C. Sob a liderança do rei Ciro, os exércitos persas empreenderam
a formação de um grande Estado centralizado que dominou toda a região
mesopotâmica. Depois de unificar a população, os persas inicialmente ampliaram as
fronteiras em direção à Lídia e às cidades gregas da Ásia menor.
A estabilidade das conquistas de Ciro foi possível mediante uma política de respeito
aos costumes das populações conquistadas. Cambises, filho e sucessor de Ciro, deu
continuidade ao processo de ampliação dos territórios persas. Em 525
a.C., conquistou o Egito – na Batalha de Peleusa – e anexou os territórios da Líbia.A
prematura morte de Cambises, no ano de 522 a.C., deixou o trono persa sem nenhum
herdeiro direto.
continua....
Além de contar com essas medidas de cunho político, o Império Persa
garantiu sua hegemonia por meio da construção de diversas estradas.
Ao mesmo tempo em que a rede de estradas garantia um melhor
deslocamento aos exércitos, também servia de apoio no
desenvolvimento das atividades comerciais. As trocas comerciais, a
partir do governo de Dario I, passou por um breve período de
monetarização com a criação de uma nova moeda, o dárico.
A religião persa, no início, era caracterizada pelo seu caráter
eminentemente politeísta. No entanto, entre os séculosVII eVI a.C., o
profeta Zoroastro empreendeu uma nova concepção religiosa entre os
persas. O pensamento religioso de Zoroastro negava as percepções
ritualísticas encontradas nas demais crenças dos povos
mesopotâmicos.Ao invés disso, acreditava que o posicionamento
religioso do indivíduo consistia na escolha entre o bem e o mal.
Depois de ser realizada uma reunião entre os principais chefes das
grandes famílias persas, Dario I foi eleito o novo imperador persa. Em
seu governo foram observadas diversas reformas políticas que
fortaleceram a autoridade do imperador. Aproveitando da forte cultura
militarista do povo persa, Dario I ampliou ainda mais os limites de seu
reino ao conquistar as planícies do rio Indo e aTrácia. Essa sequência de
conquistas militares só foi interrompida em 490 a.C., quando os gregos
venceram a Batalha de Maratona.
A grande extensão dos domínios persas era um grande entrave para a
administração imperial. Dessa forma, o rei Dario I promoveu um
processo de descentralização administrativa ao dividir os territórios em
unidades menores chamadas de satrapias. Em cada uma delas um
sátrapa (uma espécie de governante local) era responsável pela
arrecadação de impostos e o desenvolvimento das atividades
econômicas. Para fiscalizar os sátrapas o rei contava com o apoio de
funcionários públicos que serviam como “olhos e ouvidos” do rei.
continua...