O documento discute a cirrose hepática, incluindo suas causas, sintomas, diagnóstico e aspectos macro e microscópicos. É apresentado o uso de ultrassom e tomografia computadorizada para diagnóstico e são mostradas imagens ilustrando os achados da cirrose alcoólica e viral nos exames de imagem e microscopia.
1. ITPAC – Instituto Tocantinense Presidente Antônio
Carlos.
FAHESA- Faculdade de Ciências Humanas,Econômica e Saúde de
Araguaína.
Cirrose Hepática
Imagens
Outubro /2014
2. Cirrose Hepática
Grupo 8:
Cezária Coutinho
Jackeline
Gabriela
César Augusto
Paula Silva
Maria Bárbara Menezes
3. Objetivos
• Demonstrar achados diagnósticos da cirrose
hepática através da ultra-som e tomografia
computadorizada.
• Abordar aspectos macro e microscópico do
fígado cirrótico nas doenças alcoólicas e virais.
4. Introdução
• Cirrose Hepática trata-se de um processo caracterizado por fibrose difusa e
formação de micro e macronódulos, com perversão da arquitetura normal do
parênquima.
• A classificação anatômica baseia-se em alguns parâmetros, mas sobretudo no
diâmetro dos nódulos de regeneração e espessura dos septos fibrosos, gerando 3
tipos de cirrose: micronodular (até 3mm), macronodular (3 a 10mm) e mista.
DANI, 2006
• Os principais grupos de agentes etiológicos das cirroses podem ser classificados
em:
– Alcoólica: principal agente etiológico entre os paciente adultos;
– Auto-Imunes: conseqüente á evolução da hepatite auto-imune;
– Biliar: acometem a árvore biliar;
– Criptogênicas: cerca de 30%;
– Fármacos: como metotrexato, isoniazida, e alfa-metildopa, entre outras;
– Metabólicos: estão incluídos a galactossemia, a tirosinemia, a doença de
wilson, a hemocromatose e a deficiência de alfa-1-antripsina;
– Virais: ocasionado pelos vírus B e C da hepatite
VILELA, 2000.
5. Introdução
• A magnitude das manisfestações clínicas está na dependência do grau de
comprometimento celular hepático e da intensidade da fibrose.
• Alguns pacientes, não apresentam quaisquer sinais ou sintomas o que torna
possível dividi-la em:
– Cirrose hepática compensada:
• Astenia, epistaxe, edema, lentidão de raciocinio, emagrecimento,
febricula, aranhas vasculares, eritema palmar ou ainda
hepatoespenomegalia e hipertransaminasemia.
– Cirrose hepática descompensada:
• Ascite, encefalopatia, hemorragia digestiva alta, fraquesa progressiva e
perda ponderal, ictericia alteração na distribruição dos pêlos pubianos,
ginecosmatia, atrofia testicular, tremos de extremidades e circulação
colateral.
DANI, 2006
6. Introdução
• O diagnósticos confirma-se através de dados clínicos, laboratoriais,
anatomopatológicos, ou por métodos de imagens como ultra-som,
tomografia computadorizada, ressonância magnética ou cintilografia.
DANI, 2006.
8. Ultra-som
C
F
FIGURA 1: Imagem encontrada em paciente com fígado (F) com
parênquima normal e preservação da capsula (C).
Fonte: http://www.papodegordo.com.br/2010/12/29/figado-gorduroso-esteatose-hepatica/
9. Ultra-som
L
FIGURA 2: Cirrose Hepática decorrente de infecção crônica por Hepatite B. Observa-se a
diminuição do tamanho do fígado (F) ,aspecto nodular do parênquima em decorrência da
fibrose e a presença de líquido livre (L).
Fonte: Radiopaedia.org
F
10. Tomografia Computadorizada
L L
L
FIGURA 4: Cirrose Hepática
decorrente de infecção crônica por
Hepatite C. Observa-se a diminuição
do tamanho do fígado (F),
esplenomegalia (B) e volumosa
coleção de líquido livre (L).
Fonte: Radiopaedia.org
B
F
F
L
FIGURA 3: Cirrose Hepática
decorrente do uso crônico abusivo do
álcool. Observa-se a alteração no
aspecto do fígado (F) e volumosa
coleção de líquido livre (L).
Fonte: Radiopaedia.org
12. Macroscópica
Fonte: KUMAR, 2010.
FIGURA 5: Aspecto
macroscópico do fígado
na Cirrose Alcoólica
decorrente do processo
crônico.
13. Macroscópica
Fonte: KUMAR, 2010.
FIGURA 6: Observa-se no
corte da peça anatômica do
órgão a presença de micro
nódulos de fibrose, até 3mm,
presentes na cirrose inicial.
14. Microscópica
Fonte: KUMAR,2010.
FIGURA 7: Aspecto
microscópico do lóbulo
hepático na cirrose alcoólica.
Observa-se a perda da
estrutura normal em
decorrência da lesão crônica
e fibrose.
15. Microscópica
Fonte: KUMAR, 2010.
FIGURA 8: Delimitação do
lóbulo hepático visualizado
na imagem anterior por
destaque sombreado das
áreas de fibrose entre um
lóbulo e outro.
16. Microscópica
Fonte: Radiopaedia.org
FIGURA 9: Novamente, outra
imagem com o aspecto microscópico
da Cirrose Alcóolica, sendo bastante
evidenciado a fibrose entre os
Lóbulos.
18. Macroscópica
Fonte: KUMAR,2010
FIGURA 10: Aspecto
macroscópico do fígado
cirrótico originário de
hepatites virais crônicas.
19. Macroscópica
Fonte: KUMAR, 2010
FIGURA 11: Observa-se
o aspecto
macroscópico do
fígado cirrótico de
causa viral e
evidencia-se a
presença de macro
nódulos . Bastante
característicos da
doença.
20. Microscópica
FIGURA 12:
Observa-se fibrose
entre os lóbulos,
podendo-se
observar fibrose
peri-portal em
alguns casos, e
infiltrado
inflamatório, além
da fibrose.
Fonte: http://www.pathology.com.br/cirrosecompl.htm
21. Considerações Finais
• As duas mais comuns causas de Cirrose, o Alcoolismo e
as Hepatites Virais Crônicas apresentam aspectos
morfológicos, micro e macroscópicos, semelhantes.
• A fibrose inter lobular vai estar nas duas, mas a
presença de infiltrado inflamatório será um achado
muito importante para a distinção entre elas.
• Os métodos de imagem vem desenvolver um
significativo papel no diagnostico da Cirrose, tendo
porém pouca importância na busca pela etiologia da
doença. Sendo então de uso complementar a história e
avaliação clínica.
22. Referências Bibliográficas
DANI, Renato. Gastroenterologia Essecial. 3ª Ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006. 1203p.
http://www.papodegordo.com.br/2010/12/29/figado-gorduroso-esteatose-
hepatica/ ; acesso em outubro de 2014.
http://radiopaedia.org/cases/cirrhosis-secondary-to-chronic-hepatitis-b
; acesso em outubro de 2014.
http://radiopaedia.org/cases/cirrhosis ; acesso em outubro de 2014.
http://radiopaedia.org/cases/hepatic-cirrhosis-1 ; acesso em outubro
de 2014.
KUMAR, Vinay et al. Robbins and Cotran Bases Patológicas das
Doenças.8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 1458p.
KUMAR, Vinay et al. Robbins and Cotran Bases Patológicas das
Doenças.8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 1458p.
23. Referências Bibliográficas
KUMAR, Vinay et al. Robbins and Cotran Bases Patológicas das
Doenças.8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 1458p.
KUMAR, Vinay et al. Robbins and Cotran Bases Patológicas das
Doenças.8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 1458p.
http://radiopaedia.org/cases/cirrhosis-histology ; acesso em outubro
de 2014.
KUMAR, Vinay et al. Robbins and Cotran Bases Patológicas das
Doenças.8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 1458p.
KUMAR, Vinay et al. Robbins and Cotran Bases Patológicas das
Doenças.8ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 1458p.
http://www.pathology.com.br/cirrosecompl.htm ; acesso em outubro
de 2014.
VILELA, Moacyr P. ; BORGES, Durval R. ; FERRAZ, Maria Lúcia G..
Gastroenterologia & Hepatologia. 2ª Ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
Hinweis der Redaktion
o fígado, na fases inicial acha-se aumentado de volume, duro (por causa da fibrose), contendo grande quantidade de nódulos pequenos (micronódulos), amarelos (por causa do acúmulo de gordura) e envoltos por delicadas traves fibrosas.
Com o passar do tempo habitualmente o tamanho do fígado diminui, os nódulos se tornam maiores (macronódulos) e avermelhados e a fibrose mais grosseira.
podemos observar subversão da arquitetura lobular hepática pela formação de septos de tecido conjuntivo que envolvem nódulos de hepatócitos. As lesões histológicas da hepatite alcoólica podem estar presentes nestes casos, juntamente com a cirrose.
Esta geralmente é macronodular ou mista.é mais firme do que o normal, e os nódulos são grandes