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CAPÍTULO I
Certo dia, depois de falarem de planetas na escola, quatro amigos
da mesma turma de terceiro ano, ficaram curiosos por conhecer os
planetas na realidade.
Será que existem outros seres nos planetas? Será que Úrano é azul?
Será que se respira em Marte? Haverá água nos outros planetas? Quanto
tempo é que a viagem irá durar?
Os meninos eram o João, o Luís, a Francisca e a Maria. Eles eram
alunos interessados em conhecer melhor os planetas do Sistema Solar.
Como o pai do Luís, o Sr. Augusto, era astronauta, os amigos
convidaram-no para ir à escola partilhar o que sabia. Depois da visita do
pai do Luís, a turma pensou numa viagem, para ver realmente como
eram os planetas.
Passados uns meses, o Sr. Augusto levou-os até à estação espacial
que ficava nos Estados Unidos. A viagem de avião foi longa, mas valeu a
pena: foram sete longas horas!
Ao ver a nave espacial, ficaram muito espantados! Como é que uma
nave tão grande poderá descolar! Será que iam mesmo ver os planetas?
Como será andar pelo espaço? ...
CAPÍTULO II
Os meninos ficaram muito entusiasmados por poderem entrar
numa nave espacial, mas o Sr. Augusto disse-lhes:
- Esperem meninos, não podem entrar na nave sem os fatos
especiais!
O senhor Augusto foi buscá-los e, passados alguns minutos,
apareceu com uns fantásticos fatos espaciais cinzentos e brancos.
De seguida, todos os meninos vestiram os fatos e, por fim,
entraram na nave espacial. Depois de estarem todos lá dentro, a Maria
exclamou:
- Uau! Que espetacular, nunca tinha visto nada assim tão grande,
tantos botões!…
E o João acrescentou:
- Ah! Um sonho concretizado.
Passados uns momentos, a Francisca perguntou:
- Quando é que descolamos, senhor Augusto?
- Antes de descolarmos, têm que saber todas as regras de
segurança porque viajar numa nave espacial é muito diferente do que
viajar noutro meio de transporte qualquer.
Logo de seguida,o senhor Augusto deu a cada menino um livro com
as regras e explicou cada uma delas; mas a mais importante de todas
elas, seria não mexer em nenhum botão pois todos eram desconhecidos
para eles.
Mais tarde, a Francisca perguntou:
- Qual é o nosso destino?
De repente, a Maria carregou, sem querer, num botão e… 3, 2, 1, 0
e descolaram. E o Luís tombou para cima da Maria, a Maria tombou para
cima da Francisca, a Francisca tombou para cima do João e assim
sucessivamente todos os meninos da turma foram tombando para cima
uns dos outros.
A nave descolou a toda a velocidade e perdeu-se no espaço infinito
sem nenhum destino e o Sr. Augusto, meio zonzo da cabeça pois tinha
também caído ao chão, perguntava a si mesmo: “Onde iremos parar?”
CAPÍTULO III
Depois de se recompor, o Sr. Augusto acalmou as crianças e foi
pilotar a nave. Passado algum tempo, reparou que estava na rota de
Marte, o Luís viu ao longe uma luz vermelha a piscar e gritou:
- O que é aquilo que tanto brilha?! Está a piscar!!
- Vamos seguir a luz. - disse o João.
O senhor Augusto concordou e lá foram eles em direçãoà luz
cintilante. Ao aproximarem-se viram uma esfera alaranjada que parecia
ser Marte e todos concordaram aterrar naquele planeta. Quando já
estavam em terra firme, o Sr. Augusto reconheceu aquele planeta, era
mesmo Marte. Ficaram muito entusiasmados e queriam sair logo da
nave, mas o senhor Augusto fê-los equipar com fatos espaciais, pois
poderia ser perigoso.
- Está bem, vamos já equipar, malta! – exclamou a Francisca.
Quando saíram da nave, começaram a caminhar até à luz vermelha
e viram espantados um grande edifício esférico. Resolveram entrar, mas
à porta apareceu um grupo de marcianos verdes. Os meninos ficaram
muito assustados e correram a esconder-se atrás do Sr. Augusto. Os
marcianos, também, se assustaram e esconderam-se atrás do marciano
maior.
Ao descobrirem que não fariam mal uns aos outros, começaram a
tentar comunicar. Os marcianos só faziam gestos e as crianças depoisde
experimentarem várias línguas, lembraram-se de usar a Língua Gestual
que estavam a aprender na escola. Resultou!! Agora todos conseguiam
comunicar.
As crianças muito curiosas pediram aos amigos marcianos que lhes
mostrassem Marte. Lá foram eles num “marcicar” fazer uma viagem,
passaram pelo “marcizoológico” e resolveram visitá-lo. Todos ficaram
espantados com os animais tão diferentes dos da Terra, tinham vários
olhos, em vez de patas tinham tentáculos e bocas muito grandes. Para
terminar, comeram um “gelimarci”. Voltaram para a nave porque estava
a anoitecer, despediram-se dos novos amigos e convidaram-nos a visitar
a Terra.
Antes de descolarem, ainda apanharam fragmentos de rochas para
recordação. Meteram-se na nave e descolaram: “Qual será o novo
destino?”.
CAPÍTULO IV
Dentro da nave instalou-se a confusão, porque nem todosqueriam
o mesmo destino. O João e Francisca adoravam ir à Lua, o Luís e a Maria,
já estavam cansados e achavam melhor voltar ao seu planeta Terra. O Sr.
Augusto teve de intervir e disse:
- Acho que o Luís e a Maria têm razão, voltar seria o ideal, mas
temos um problema.
- O quê? - perguntou logo o João.
- Não sei o que se está a passar, mas estou a ouvir um barulho
muito esquisito, escutem lá.
Todos se calaram!
- Não estou a gostar mesmo nada! É urgente, temos que ir e
depressa para a sala de segurança, mas não se assustem, estas coisas
acontecem - exclamava o Sr. Augusto.
Quando chegaram à sala, puderam observar o espetáculo de
milhões de estrelas, viram as constelações com tamanhos e formas
diferentes, cometas e asteroides. Estavam paralisados de espanto com o
que estavam a ver, que nem se aperceberam que a nave tinha avariado.
Tinham ficado em cima de um novo planeta, ao qual deram o nome de
“Salvi-5”.
Desceram-se pé ante pé, um pouco receosos do desconhecido, mas
perceberam que conseguiam respirar e andar sem fatos especiais.
- Mas aqui temos oxigénio! - dizia a Francisca.
- Estou assustada, quero ir para o meu planeta, quero a minha
família, é tudo tão estranho aqui! - dizia a Maria.
O João e o Luís queriam explorar o novo planeta, lá convenceram
as meninas e foram os quatro.
Estava escuro!
Ao seu redor tudo se mexia, as árvores eram enormes e medonhas,
ali tudo estava cheio de magia.
Ao fim de algum tempo ouviram a voz do Sr. Augusto que os
chamava. Que impressionante, até as vozes eram diferentes!
- Meninos, para resolver a avaria da nave tenho que ter uma peça
que só há no nosso
Planeta. Vamos ter que
ficar aqui alguns dias.
Todos estavam
estupefactos com o que
acabavam de ouvir e só
pensavam em sair dali o
mais depressa possível.
Mas como? Quem os iria
ajudar?
CAPÍTULO V
O nervosismo era total!
A Maria censurava-se e dizia que se não tivesse carregado no tal
botão, nada daquilo teria acontecido.
Os amigos, apesar de apreensivos, tentaram consolar a colega.
O senhor Augusto disse-lhes:
- Não se preocupem que em Marte eu abasteci a nave com água e
muita comida, assim temos alimentos suficientes para alguns dias.
A Maria depois de ouvir o Sr. Augusto perguntou-lhe preocupada:
- Então e depois quando essa comida se acabar?
- Reparei que ali atrás daquela gruta há um campo de solo franco,
onde poderemos cultivar alguns cereais, legumes e frutas – respondeuo
Sr. Augusto.
E naquela noite foram explorar o Planeta e encontraram um lago
de água potável, onde poderiam beber e também nadar.
Descobriram também que “Salvi-5” tinha 3 sóis e que se eles se
unissem faziam acordar um vulcão adormecido!
Estavam todos cheios de medo.
Os amigos lá foram, até tinham arrepios, estava muito, muito
escuro e eles não se largavam uns aos outros, quando ouviram um som
estranho e assustador, decidiram segui-lo. Mas andaram quilómetros e
quilómetros e não chegaram a descobrir de onde vinha aquele barulho.
No dia seguinte, os meninos e o Sr. Augusto acordaram. A Francisca
deu por falta do João que não estava ali e perguntou:
- Onde é que está o João?
Após um momento de susto foram procurar o João. E ali estavaele
a dormir, mas ainda um pouco desviado do grupo.
E o Sr. Augusto disse:
- João acorda!
O João acordou e explicou a história toda dizendo que ainda no dia
anterior tinha encontrado uma pista que talvez os conduzisse a
algum sítio interessante, só que estava cheio de sono e tinha-se deixado
dormir. E mostrou-lhes o que tinha encontrado. Todos ficaram
fascinados!
O Sr. Augusto leu a pista que dizia: “Dá 11 passos para a frente,um
quarto de volta para a esquerda, 2 passos para trás e três quartos de
volta para a direita. Aí encontrarás outra pista”.
Mais tarde encontraram outra pista que dizia para darem meia
volta e 4 passos em frente.
E assim encontraram o que as pistas lhes indicavam: “Os habitantes
do planeta “Salvi-5””.
O planeta “Salvi-5” era habitado só por animais que até eram
parecidos aos da Terra, mas de cores diferentes: os elefantes eram
vermelhos, as girafas eram verdes com manchas azuis, os hipopótamos
eram amarelos, as zebras eram laranja às riscas pretas. Mas, só que cada
animal simpatizou com uma criança e para ser mais fácil procurarem
ajuda, montaram os animais: A Maria montou um hipopótamo; o Luís
montou uma girafa; a Francisca montou uma zebra e o João um elefante.
Entretanto o Sr. Augusto foi para a nave espacial tentar comunicar
com a Terra para pedir ajuda. Ao fim de várias tentativas conseguiu e
informou-os da sua localização, do número de pessoas e pediu que
trouxessem a peça para reparar o motor da nave. Perguntou-lhes quanto
tempo é que levariam a chegar ali e os colegas responderam:
-Vamos levar aproximadamente 7 dias.
Enquanto as crianças se divertiam com os animais, o tempo foi
passando, passando e já todos estavam cheios de saudades das suas
famílias.
De repente, o Luís que era muito despistado exclamou:
-Ah! Já sei, mas porque é que não me lembrei disto antes?!
E todos olharam para ele.
A Mariadisse:
- Luís se tens uma ideia diz!
- Está bem, eu digo. Vamos pedir ajuda aos marcianos que eles são
nossos amigos.
- Mas como? – perguntou o João.
O Luís respondeu:
- Eu não vos disse que o meu amigo marciano me deu um
“telemarci”?
E todos responderam ao mesmo tempo:
- Não!!!
O Sr. Augusto disse:
- Oh Luís que esquecido que tu és! Agora podemos comunicar com
eles e pedir ajuda.
A Francisca gritou:
- Liga já para eles, Luís!
Quando o Luís ligou o “telemarci” apareceu a imagem domarciano
e mais uma vez entenderam-se através da Língua Gestual.
Os meninos e o Sr. Augusto explicaram ao marciano que a peça
“Astro X” se tinha avariado e que era feita essencialmente de ferro, um
metal que só existia em minas no planeta Terra e que era composta por
24 pequeníssimas rodas dentadas em ferro das Minas do Cercal,
um pêndulo de ouro das Minas de Aljustrel e um pequeno filamento de
cobre da Mina de S. Domingos.
O marciano disse que tinha uma peça idêntica, embora de outros
materiais, na sua “marcigaragem” e que talvez desse para arranjar a
nave.
Então o marciano, sempre prestável, entrou na sua nave espacial e
foi até “Salvi-5”, levar-lhes a peça que lá tinha.
Com a ajuda do marciano, o Sr. Augusto conseguiu enfim, reparar
a nave.
Ficaram todos eufóricos e agradeceram uma vez e mais outra vez
ao marciano pois, sem ele não seria possível regressar a casa tão cedo.
A peça foi substituída e a nave descolou sem qualquer problema
para poderem regressar ao planeta Terra e contarem as aventuras que
tiveram no Espaço.
Despediram-se do marciano e ele foi-se embora.
Sentaram-se então, nos bancos, apertaram os cintos de segurança
e o Sr. Augusto que já estava preparado para a descolagem pediu à Maria
que carregasse no botão vermelho que tinha escrita a palavra “start”
para poderem descolar. A Maria com muito receio aproximou o seu dedo
indicador do botão, como o Sr. Augusto lhe tinha pedido.
De repente a Francisca gritou:
- Espera!
E a Maria estremeceu: Será que tinha feito mais alguma coisa mal?
- O que foi? – perguntou.
- Temos de fazer todos juntos a contagem decrescente.
O João e o Luís concordaram e com toda a confiança e a uma só voz
contaram:
- 3, 2, 1, 0, descolar!
E a Maria carregou no botão.
De imediato o motor da nave espacial começou a trabalhar e numa
grande nuvem de fogo e fumo a nave lançou-se no Espaço.
- Viva, gritaram todos em conjunto. E o Sr. Augusto disse:
- Uau, que fantástico! A peça serviu!
À medida que se afastavam do planeta “Salvi-5” repararam que
este era de forma cúbica e que para além dos 3 sóis de forma esférica
também tinha 3 satélites naturais em forma de pirâmides.
Como todos estavam muito cansados, o Sr. Augusto ligou o piloto
automático e encostaram-se para dormir.
O início da viagem foi um pouco atribulado porque houve uma
chuva de meteoritos. Mas tudo acabou bem.
A Maria ao ver a posição do Sol exclamou:
-Só falta um dia para chegarmos à Terra!
Passadas algumas horas de voo o Luís disse:
- Esta viagem tem sido fantástica, reparem bem lá em baixo, como
é belo o nosso Planeta Azul.
O resto da viagem passaram-na a dormir de tão cansados que
estavam.
Ao acordarem olharam pela janela e viram que estavam mesmo a
chegar à Terra.
O Sr. Augusto perguntou:
- Querem aterrar nos Estados Unidos da América ou no aeroporto
de Beja?
E todos responderam:
- Queremos aterrar em Beja!
E o Sr. Augusto fez-lhes a vontade e num instante aterraram no
aeroporto de Beja, em segurança.
O aeroporto estava apinhado de repórteres e jornalistas, todos
queriam fazer perguntas, mas os pais e as mães que estavam a aguardar
pelos filhos e filhas abraçaram-nos e levaram-nos para casa.
Quando chegaram a casa contaram a todos a sua aventuraespacial
e como foi bom fazer amigos noutros Planetas!
FIM
 Autores e ilustradores:
Alunos 3º AST; 3º BST; 3º CST; 3º DST; 3º EST
Ano letivo 2015/2016

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Uma viagem no espaço do 3º ano

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  • 2. CAPÍTULO I Certo dia, depois de falarem de planetas na escola, quatro amigos da mesma turma de terceiro ano, ficaram curiosos por conhecer os planetas na realidade. Será que existem outros seres nos planetas? Será que Úrano é azul? Será que se respira em Marte? Haverá água nos outros planetas? Quanto tempo é que a viagem irá durar?
  • 3. Os meninos eram o João, o Luís, a Francisca e a Maria. Eles eram alunos interessados em conhecer melhor os planetas do Sistema Solar. Como o pai do Luís, o Sr. Augusto, era astronauta, os amigos convidaram-no para ir à escola partilhar o que sabia. Depois da visita do pai do Luís, a turma pensou numa viagem, para ver realmente como eram os planetas. Passados uns meses, o Sr. Augusto levou-os até à estação espacial que ficava nos Estados Unidos. A viagem de avião foi longa, mas valeu a pena: foram sete longas horas! Ao ver a nave espacial, ficaram muito espantados! Como é que uma nave tão grande poderá descolar! Será que iam mesmo ver os planetas? Como será andar pelo espaço? ...
  • 4. CAPÍTULO II Os meninos ficaram muito entusiasmados por poderem entrar numa nave espacial, mas o Sr. Augusto disse-lhes: - Esperem meninos, não podem entrar na nave sem os fatos especiais! O senhor Augusto foi buscá-los e, passados alguns minutos, apareceu com uns fantásticos fatos espaciais cinzentos e brancos. De seguida, todos os meninos vestiram os fatos e, por fim, entraram na nave espacial. Depois de estarem todos lá dentro, a Maria exclamou: - Uau! Que espetacular, nunca tinha visto nada assim tão grande, tantos botões!… E o João acrescentou: - Ah! Um sonho concretizado.
  • 5. Passados uns momentos, a Francisca perguntou: - Quando é que descolamos, senhor Augusto? - Antes de descolarmos, têm que saber todas as regras de segurança porque viajar numa nave espacial é muito diferente do que viajar noutro meio de transporte qualquer. Logo de seguida,o senhor Augusto deu a cada menino um livro com as regras e explicou cada uma delas; mas a mais importante de todas elas, seria não mexer em nenhum botão pois todos eram desconhecidos para eles. Mais tarde, a Francisca perguntou: - Qual é o nosso destino? De repente, a Maria carregou, sem querer, num botão e… 3, 2, 1, 0 e descolaram. E o Luís tombou para cima da Maria, a Maria tombou para cima da Francisca, a Francisca tombou para cima do João e assim sucessivamente todos os meninos da turma foram tombando para cima uns dos outros.
  • 6. A nave descolou a toda a velocidade e perdeu-se no espaço infinito sem nenhum destino e o Sr. Augusto, meio zonzo da cabeça pois tinha também caído ao chão, perguntava a si mesmo: “Onde iremos parar?”
  • 7. CAPÍTULO III Depois de se recompor, o Sr. Augusto acalmou as crianças e foi pilotar a nave. Passado algum tempo, reparou que estava na rota de Marte, o Luís viu ao longe uma luz vermelha a piscar e gritou: - O que é aquilo que tanto brilha?! Está a piscar!! - Vamos seguir a luz. - disse o João. O senhor Augusto concordou e lá foram eles em direçãoà luz cintilante. Ao aproximarem-se viram uma esfera alaranjada que parecia ser Marte e todos concordaram aterrar naquele planeta. Quando já estavam em terra firme, o Sr. Augusto reconheceu aquele planeta, era mesmo Marte. Ficaram muito entusiasmados e queriam sair logo da nave, mas o senhor Augusto fê-los equipar com fatos espaciais, pois poderia ser perigoso. - Está bem, vamos já equipar, malta! – exclamou a Francisca.
  • 8. Quando saíram da nave, começaram a caminhar até à luz vermelha e viram espantados um grande edifício esférico. Resolveram entrar, mas à porta apareceu um grupo de marcianos verdes. Os meninos ficaram muito assustados e correram a esconder-se atrás do Sr. Augusto. Os marcianos, também, se assustaram e esconderam-se atrás do marciano maior.
  • 9. Ao descobrirem que não fariam mal uns aos outros, começaram a tentar comunicar. Os marcianos só faziam gestos e as crianças depoisde experimentarem várias línguas, lembraram-se de usar a Língua Gestual que estavam a aprender na escola. Resultou!! Agora todos conseguiam comunicar. As crianças muito curiosas pediram aos amigos marcianos que lhes mostrassem Marte. Lá foram eles num “marcicar” fazer uma viagem, passaram pelo “marcizoológico” e resolveram visitá-lo. Todos ficaram espantados com os animais tão diferentes dos da Terra, tinham vários olhos, em vez de patas tinham tentáculos e bocas muito grandes. Para terminar, comeram um “gelimarci”. Voltaram para a nave porque estava a anoitecer, despediram-se dos novos amigos e convidaram-nos a visitar a Terra. Antes de descolarem, ainda apanharam fragmentos de rochas para recordação. Meteram-se na nave e descolaram: “Qual será o novo destino?”.
  • 10. CAPÍTULO IV Dentro da nave instalou-se a confusão, porque nem todosqueriam o mesmo destino. O João e Francisca adoravam ir à Lua, o Luís e a Maria, já estavam cansados e achavam melhor voltar ao seu planeta Terra. O Sr. Augusto teve de intervir e disse: - Acho que o Luís e a Maria têm razão, voltar seria o ideal, mas temos um problema. - O quê? - perguntou logo o João. - Não sei o que se está a passar, mas estou a ouvir um barulho muito esquisito, escutem lá. Todos se calaram! - Não estou a gostar mesmo nada! É urgente, temos que ir e depressa para a sala de segurança, mas não se assustem, estas coisas acontecem - exclamava o Sr. Augusto.
  • 11. Quando chegaram à sala, puderam observar o espetáculo de milhões de estrelas, viram as constelações com tamanhos e formas diferentes, cometas e asteroides. Estavam paralisados de espanto com o que estavam a ver, que nem se aperceberam que a nave tinha avariado. Tinham ficado em cima de um novo planeta, ao qual deram o nome de “Salvi-5”. Desceram-se pé ante pé, um pouco receosos do desconhecido, mas perceberam que conseguiam respirar e andar sem fatos especiais. - Mas aqui temos oxigénio! - dizia a Francisca. - Estou assustada, quero ir para o meu planeta, quero a minha família, é tudo tão estranho aqui! - dizia a Maria. O João e o Luís queriam explorar o novo planeta, lá convenceram as meninas e foram os quatro. Estava escuro!
  • 12. Ao seu redor tudo se mexia, as árvores eram enormes e medonhas, ali tudo estava cheio de magia. Ao fim de algum tempo ouviram a voz do Sr. Augusto que os chamava. Que impressionante, até as vozes eram diferentes! - Meninos, para resolver a avaria da nave tenho que ter uma peça que só há no nosso Planeta. Vamos ter que ficar aqui alguns dias. Todos estavam estupefactos com o que acabavam de ouvir e só pensavam em sair dali o mais depressa possível. Mas como? Quem os iria ajudar?
  • 13. CAPÍTULO V O nervosismo era total! A Maria censurava-se e dizia que se não tivesse carregado no tal botão, nada daquilo teria acontecido. Os amigos, apesar de apreensivos, tentaram consolar a colega. O senhor Augusto disse-lhes: - Não se preocupem que em Marte eu abasteci a nave com água e muita comida, assim temos alimentos suficientes para alguns dias. A Maria depois de ouvir o Sr. Augusto perguntou-lhe preocupada: - Então e depois quando essa comida se acabar? - Reparei que ali atrás daquela gruta há um campo de solo franco, onde poderemos cultivar alguns cereais, legumes e frutas – respondeuo Sr. Augusto. E naquela noite foram explorar o Planeta e encontraram um lago de água potável, onde poderiam beber e também nadar.
  • 14. Descobriram também que “Salvi-5” tinha 3 sóis e que se eles se unissem faziam acordar um vulcão adormecido! Estavam todos cheios de medo. Os amigos lá foram, até tinham arrepios, estava muito, muito escuro e eles não se largavam uns aos outros, quando ouviram um som estranho e assustador, decidiram segui-lo. Mas andaram quilómetros e quilómetros e não chegaram a descobrir de onde vinha aquele barulho. No dia seguinte, os meninos e o Sr. Augusto acordaram. A Francisca deu por falta do João que não estava ali e perguntou: - Onde é que está o João? Após um momento de susto foram procurar o João. E ali estavaele a dormir, mas ainda um pouco desviado do grupo. E o Sr. Augusto disse: - João acorda! O João acordou e explicou a história toda dizendo que ainda no dia anterior tinha encontrado uma pista que talvez os conduzisse a
  • 15. algum sítio interessante, só que estava cheio de sono e tinha-se deixado dormir. E mostrou-lhes o que tinha encontrado. Todos ficaram fascinados! O Sr. Augusto leu a pista que dizia: “Dá 11 passos para a frente,um quarto de volta para a esquerda, 2 passos para trás e três quartos de volta para a direita. Aí encontrarás outra pista”. Mais tarde encontraram outra pista que dizia para darem meia volta e 4 passos em frente. E assim encontraram o que as pistas lhes indicavam: “Os habitantes do planeta “Salvi-5””. O planeta “Salvi-5” era habitado só por animais que até eram parecidos aos da Terra, mas de cores diferentes: os elefantes eram vermelhos, as girafas eram verdes com manchas azuis, os hipopótamos eram amarelos, as zebras eram laranja às riscas pretas. Mas, só que cada animal simpatizou com uma criança e para ser mais fácil procurarem ajuda, montaram os animais: A Maria montou um hipopótamo; o Luís montou uma girafa; a Francisca montou uma zebra e o João um elefante.
  • 16. Entretanto o Sr. Augusto foi para a nave espacial tentar comunicar com a Terra para pedir ajuda. Ao fim de várias tentativas conseguiu e informou-os da sua localização, do número de pessoas e pediu que trouxessem a peça para reparar o motor da nave. Perguntou-lhes quanto tempo é que levariam a chegar ali e os colegas responderam: -Vamos levar aproximadamente 7 dias. Enquanto as crianças se divertiam com os animais, o tempo foi passando, passando e já todos estavam cheios de saudades das suas famílias. De repente, o Luís que era muito despistado exclamou: -Ah! Já sei, mas porque é que não me lembrei disto antes?! E todos olharam para ele. A Mariadisse: - Luís se tens uma ideia diz! - Está bem, eu digo. Vamos pedir ajuda aos marcianos que eles são nossos amigos.
  • 17. - Mas como? – perguntou o João. O Luís respondeu: - Eu não vos disse que o meu amigo marciano me deu um “telemarci”? E todos responderam ao mesmo tempo: - Não!!! O Sr. Augusto disse: - Oh Luís que esquecido que tu és! Agora podemos comunicar com eles e pedir ajuda. A Francisca gritou: - Liga já para eles, Luís! Quando o Luís ligou o “telemarci” apareceu a imagem domarciano e mais uma vez entenderam-se através da Língua Gestual. Os meninos e o Sr. Augusto explicaram ao marciano que a peça “Astro X” se tinha avariado e que era feita essencialmente de ferro, um metal que só existia em minas no planeta Terra e que era composta por 24 pequeníssimas rodas dentadas em ferro das Minas do Cercal,
  • 18. um pêndulo de ouro das Minas de Aljustrel e um pequeno filamento de cobre da Mina de S. Domingos. O marciano disse que tinha uma peça idêntica, embora de outros materiais, na sua “marcigaragem” e que talvez desse para arranjar a nave. Então o marciano, sempre prestável, entrou na sua nave espacial e foi até “Salvi-5”, levar-lhes a peça que lá tinha. Com a ajuda do marciano, o Sr. Augusto conseguiu enfim, reparar a nave. Ficaram todos eufóricos e agradeceram uma vez e mais outra vez ao marciano pois, sem ele não seria possível regressar a casa tão cedo.
  • 19. A peça foi substituída e a nave descolou sem qualquer problema para poderem regressar ao planeta Terra e contarem as aventuras que tiveram no Espaço. Despediram-se do marciano e ele foi-se embora. Sentaram-se então, nos bancos, apertaram os cintos de segurança e o Sr. Augusto que já estava preparado para a descolagem pediu à Maria que carregasse no botão vermelho que tinha escrita a palavra “start” para poderem descolar. A Maria com muito receio aproximou o seu dedo indicador do botão, como o Sr. Augusto lhe tinha pedido. De repente a Francisca gritou: - Espera! E a Maria estremeceu: Será que tinha feito mais alguma coisa mal? - O que foi? – perguntou. - Temos de fazer todos juntos a contagem decrescente. O João e o Luís concordaram e com toda a confiança e a uma só voz contaram: - 3, 2, 1, 0, descolar!
  • 20. E a Maria carregou no botão. De imediato o motor da nave espacial começou a trabalhar e numa grande nuvem de fogo e fumo a nave lançou-se no Espaço. - Viva, gritaram todos em conjunto. E o Sr. Augusto disse: - Uau, que fantástico! A peça serviu! À medida que se afastavam do planeta “Salvi-5” repararam que este era de forma cúbica e que para além dos 3 sóis de forma esférica também tinha 3 satélites naturais em forma de pirâmides. Como todos estavam muito cansados, o Sr. Augusto ligou o piloto automático e encostaram-se para dormir. O início da viagem foi um pouco atribulado porque houve uma chuva de meteoritos. Mas tudo acabou bem. A Maria ao ver a posição do Sol exclamou: -Só falta um dia para chegarmos à Terra! Passadas algumas horas de voo o Luís disse: - Esta viagem tem sido fantástica, reparem bem lá em baixo, como é belo o nosso Planeta Azul.
  • 21. O resto da viagem passaram-na a dormir de tão cansados que estavam. Ao acordarem olharam pela janela e viram que estavam mesmo a chegar à Terra. O Sr. Augusto perguntou: - Querem aterrar nos Estados Unidos da América ou no aeroporto de Beja? E todos responderam: - Queremos aterrar em Beja! E o Sr. Augusto fez-lhes a vontade e num instante aterraram no aeroporto de Beja, em segurança. O aeroporto estava apinhado de repórteres e jornalistas, todos queriam fazer perguntas, mas os pais e as mães que estavam a aguardar pelos filhos e filhas abraçaram-nos e levaram-nos para casa. Quando chegaram a casa contaram a todos a sua aventuraespacial e como foi bom fazer amigos noutros Planetas! FIM
  • 22.  Autores e ilustradores: Alunos 3º AST; 3º BST; 3º CST; 3º DST; 3º EST Ano letivo 2015/2016