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André Rochanº5
JoãoMaia nº12
MariaInêsTeixeiranº13
EscolaSecundáriaAbel Salazar
Português módulo2
Anoletivo- 2011/2012
ProfessoraConceiçãoAfonso
CursoProfissionalde Técnicode AnálisesLaboratoriais
 Introdução
 Vida e obra de Vasco Cabral
 Poema
 Assunto do poema
 Analise Formal do poema
 Recursos estilísticos
 Opinião
 Versos mais difíceis
 Versos considerados mais belos
 Conclusão
Neste trabalho vamos apresentar um poeta
contemporâneo que se chama Vasco Cabral e
escolhemos o poema, escrito por ele, ESPERANÇA.
Vamos falar um pouco do poeta, fazer a análise formal
deste poema, explicar o assuno do poema e dar a
nossa opinião.
No final vamos comparar um poema do tempo de
Camões, que demos numa aula, e a poesia
contemporânea.
Vida
Nasceu em 1926 em Farim e faleceu em
24 de Agosto de 2005 em Bissau. Tirou
o curso ciências económico e financeiro
em Portugal pela Universidade Técnica
de Lisboa. Participou na luta pela
independência da Guiné e de Cabo
Verde, tendo, após a independência,
desempenhado vários cargos
governativos,e em virtude da sua
actividade política, esteve preso entre
1953 e 1959. Foi fundador da União dos
Escritores da Guiné-Bissau.
Obras
ALuta é a Minha primavera (1981)
que é uma compilação de várias
obras do poeta durante décadas,
entre elas o último adeus de um
combatente, um dos mais famosos
dele e onde está inserido o poema
Esperança.
É como se alguém me pisasse
e eu me risse
- uma alegria toda cor e luz.
É como se alguém me batesse
e eu cantasse
- um canto de amizade e paz.
É como se alguém me cuspisse
e eu passasse indiferente
- um caminho claro como o dia.
É como se alguém me apunhalasse
e eu o abraçasse
- um fogo de fraternidade humana.
Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome
este vício secreto e interior
esta badalada do relógio da alma
este pulsar no coração do mundo
esta consciência duma ferida em chaga
este sentir a dor duma mulher pobre e faminta.
Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome
Ó silencioso grito dos camponeses sem terra!
Ó vento da certeza que os carrascos temem!
 O poema retrata o desejo das pessoas de
Guiné-Bissau pela liberdade, pois na altura em
que o poema foi escrito, Bissau passava por
uma fase em que havia muita repressão pela
parte do governo Salazarista.
ESTRUTURA ESTRÓFICA
ESTRUTURA MÉTRICA
ESTRUTURA RIMÁTICA
É como se alguém me pisasse A
e eu me risse A
- uma alegria toda cor e luz. B
É como se alguém me batesse A
e eu cantasse A
- um canto de amizade e paz. C
É como se alguém me cuspisse A
e eu passasse indiferente D
- um caminho claro como o dia. E
É como se alguém me apunhalasse A
e eu o abraçasse A
- um fogo de fraternidade humana. F
Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome G
este vício secreto e interior H
esta badalada do relógio da alma I
este pulsar no coração do mundo J
esta consciência duma ferida em chaga K
este sentir a dor duma mulher pobre e faminta. L
Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome M
Ó silencioso grito dos camponeses sem terra! N
Ó vento da certeza que os carrascos temem! O
Neste poema encontramos uma estrutura
temática irregular em todo o conteúdo do
poema, embora nas estrofes 1,2 e 4
encontremos uma rima emparelhada.
O poema é constituído por 6
estrofes sendo as primeiras 4
tercetos. A 5º uma sextilha e a
ultima (6º) de novo um terceto.
O poema tem uma estrutura métrica
irregular, isto é, não tem uma
continuidade.AAB / AAC / ADE / AAF / GHIJKL / MNO
É como se alguém me pisasse
e eu me risse
- uma alegria toda cor e luz.
É como se alguém me batesse
e eu cantasse
- um canto de amizade e paz.
É como se alguém me cuspisse
e eu passasse indiferente
- um caminho claro como o dia.
É como se alguém me apunhalasse
e eu o abraçasse
- um fogo de fraternidade humana.
Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome
este vício secreto e interior
esta badalada do relógio da alma
este pulsar no coração do mundo
esta consciência duma ferida em chaga
este sentir a dor duma mulher pobre e faminta.
Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome
Ó silencioso grito dos camponeses sem terra!
Ó vento da certeza que os carrascos temem!
Estrutura paralelismo anafórica
Apóstrofe
Comparação
Está a comparar o “caminha
claro2 com luz, luminosidade e
sol o que dá mais ênfase à
mensagem poética.
A estrutura repetitiva faz com que o leitor
apreenda com maior intensidade o
sentido do texto poético.
reforça a mensagem que o
sujeito poético quer sugerir.
v.v14,15 e 16 – Estes versos significam que o poeta sabe o
nome da terra onde está a haver a guerra e que no
momento todo o mundo esta com os olhos postos na
miséria, que lá esta a acontecer, em Guiné-Bissau.
v.v13 ao 21 - Gostamos mais destes versos pois mostram o
quanto o povo da Guiné sofreu durante o tempo de guerra, o
povo a ficar sem casa, sem as suas terras e quando alguém
fazia alguma coisa de mal em relação ao governo
“este vício secreto e interior
esta badalada do relógio da alma
este pulsar no coração do mundo”
“Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome
este vício secreto e interior
esta badalada do relógio da alma
este pulsar no coração do mundo
esta consciência duma ferida em chaga
este sentir a dor duma mulher pobre e faminta.
Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome
Ó silencioso grito dos camponeses sem terra!
Ó vento da certeza que os carrascos temem!”
Nós escolhemos este poema porque trata de
esperança de um povo que sofreu imenso nas
mãos de outros.Trata também de, até onde o
homem pode ir para conseguir o que quer. Guiné-
Bissau, o seu povo, sofreu muito durante o
governo de Salazar pois queria a independência e
não lhes foi dada.
O poema também trata a força que foi preciso
terem para poderem superar tal desgraça que
pairou sobre eles durante anos.
Com este trabalho nos concluímos que a nível de
análise poética, num poema de Camões há a
preocupação de manter um ritmo, isto é, tem 2
quadras e 2 tercetos, tem versos decassilábicos, e
no último terceto está a “chave de ouro”,
enquanto que num poema contemporâneos não há
essa preocupação, ter os versos com as mesmas
sílabas ou de ter a mesma estrutura estrófica, em
alguns dos poemas contemporâneos também
podemos encontrar o paralelismo anafórico em
que o poema é todo ele diferente.
http://www.youtube.com/watch?v=fcjl1pmtMuk

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Poetas contemporâneos

  • 1. André Rochanº5 JoãoMaia nº12 MariaInêsTeixeiranº13 EscolaSecundáriaAbel Salazar Português módulo2 Anoletivo- 2011/2012 ProfessoraConceiçãoAfonso CursoProfissionalde Técnicode AnálisesLaboratoriais
  • 2.  Introdução  Vida e obra de Vasco Cabral  Poema  Assunto do poema  Analise Formal do poema  Recursos estilísticos  Opinião  Versos mais difíceis  Versos considerados mais belos  Conclusão
  • 3. Neste trabalho vamos apresentar um poeta contemporâneo que se chama Vasco Cabral e escolhemos o poema, escrito por ele, ESPERANÇA. Vamos falar um pouco do poeta, fazer a análise formal deste poema, explicar o assuno do poema e dar a nossa opinião. No final vamos comparar um poema do tempo de Camões, que demos numa aula, e a poesia contemporânea.
  • 4. Vida Nasceu em 1926 em Farim e faleceu em 24 de Agosto de 2005 em Bissau. Tirou o curso ciências económico e financeiro em Portugal pela Universidade Técnica de Lisboa. Participou na luta pela independência da Guiné e de Cabo Verde, tendo, após a independência, desempenhado vários cargos governativos,e em virtude da sua actividade política, esteve preso entre 1953 e 1959. Foi fundador da União dos Escritores da Guiné-Bissau. Obras ALuta é a Minha primavera (1981) que é uma compilação de várias obras do poeta durante décadas, entre elas o último adeus de um combatente, um dos mais famosos dele e onde está inserido o poema Esperança.
  • 5. É como se alguém me pisasse e eu me risse - uma alegria toda cor e luz. É como se alguém me batesse e eu cantasse - um canto de amizade e paz. É como se alguém me cuspisse e eu passasse indiferente - um caminho claro como o dia. É como se alguém me apunhalasse e eu o abraçasse - um fogo de fraternidade humana. Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome este vício secreto e interior esta badalada do relógio da alma este pulsar no coração do mundo esta consciência duma ferida em chaga este sentir a dor duma mulher pobre e faminta. Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome Ó silencioso grito dos camponeses sem terra! Ó vento da certeza que os carrascos temem!
  • 6.  O poema retrata o desejo das pessoas de Guiné-Bissau pela liberdade, pois na altura em que o poema foi escrito, Bissau passava por uma fase em que havia muita repressão pela parte do governo Salazarista.
  • 7. ESTRUTURA ESTRÓFICA ESTRUTURA MÉTRICA ESTRUTURA RIMÁTICA É como se alguém me pisasse A e eu me risse A - uma alegria toda cor e luz. B É como se alguém me batesse A e eu cantasse A - um canto de amizade e paz. C É como se alguém me cuspisse A e eu passasse indiferente D - um caminho claro como o dia. E É como se alguém me apunhalasse A e eu o abraçasse A - um fogo de fraternidade humana. F Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome G este vício secreto e interior H esta badalada do relógio da alma I este pulsar no coração do mundo J esta consciência duma ferida em chaga K este sentir a dor duma mulher pobre e faminta. L Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome M Ó silencioso grito dos camponeses sem terra! N Ó vento da certeza que os carrascos temem! O Neste poema encontramos uma estrutura temática irregular em todo o conteúdo do poema, embora nas estrofes 1,2 e 4 encontremos uma rima emparelhada. O poema é constituído por 6 estrofes sendo as primeiras 4 tercetos. A 5º uma sextilha e a ultima (6º) de novo um terceto. O poema tem uma estrutura métrica irregular, isto é, não tem uma continuidade.AAB / AAC / ADE / AAF / GHIJKL / MNO
  • 8. É como se alguém me pisasse e eu me risse - uma alegria toda cor e luz. É como se alguém me batesse e eu cantasse - um canto de amizade e paz. É como se alguém me cuspisse e eu passasse indiferente - um caminho claro como o dia. É como se alguém me apunhalasse e eu o abraçasse - um fogo de fraternidade humana. Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome este vício secreto e interior esta badalada do relógio da alma este pulsar no coração do mundo esta consciência duma ferida em chaga este sentir a dor duma mulher pobre e faminta. Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome Ó silencioso grito dos camponeses sem terra! Ó vento da certeza que os carrascos temem! Estrutura paralelismo anafórica Apóstrofe Comparação Está a comparar o “caminha claro2 com luz, luminosidade e sol o que dá mais ênfase à mensagem poética. A estrutura repetitiva faz com que o leitor apreenda com maior intensidade o sentido do texto poético. reforça a mensagem que o sujeito poético quer sugerir.
  • 9. v.v14,15 e 16 – Estes versos significam que o poeta sabe o nome da terra onde está a haver a guerra e que no momento todo o mundo esta com os olhos postos na miséria, que lá esta a acontecer, em Guiné-Bissau. v.v13 ao 21 - Gostamos mais destes versos pois mostram o quanto o povo da Guiné sofreu durante o tempo de guerra, o povo a ficar sem casa, sem as suas terras e quando alguém fazia alguma coisa de mal em relação ao governo “este vício secreto e interior esta badalada do relógio da alma este pulsar no coração do mundo” “Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome este vício secreto e interior esta badalada do relógio da alma este pulsar no coração do mundo esta consciência duma ferida em chaga este sentir a dor duma mulher pobre e faminta. Eu sei o teu nome, eu sei o teu nome Ó silencioso grito dos camponeses sem terra! Ó vento da certeza que os carrascos temem!”
  • 10. Nós escolhemos este poema porque trata de esperança de um povo que sofreu imenso nas mãos de outros.Trata também de, até onde o homem pode ir para conseguir o que quer. Guiné- Bissau, o seu povo, sofreu muito durante o governo de Salazar pois queria a independência e não lhes foi dada. O poema também trata a força que foi preciso terem para poderem superar tal desgraça que pairou sobre eles durante anos.
  • 11. Com este trabalho nos concluímos que a nível de análise poética, num poema de Camões há a preocupação de manter um ritmo, isto é, tem 2 quadras e 2 tercetos, tem versos decassilábicos, e no último terceto está a “chave de ouro”, enquanto que num poema contemporâneos não há essa preocupação, ter os versos com as mesmas sílabas ou de ter a mesma estrutura estrófica, em alguns dos poemas contemporâneos também podemos encontrar o paralelismo anafórico em que o poema é todo ele diferente. http://www.youtube.com/watch?v=fcjl1pmtMuk