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SISTEMA SOLAR

     Margarida Barbosa Teixeira
Teoria Nebular
2
Teoria Nebular
3


       Teoria Nebular
Teoria Nebular
4
                     Forças de atração entre as partículas da nuvem de
                               poeiras e gases (98% H e He)
                                             
                                    Contração da nébula
                                             
                        Aumento da velocidade de rotação da nébula

              Achatamento da nébula                           Aquecimento da parte
                                                                     central
              Arrefecimento do disco                                     
                                                             Massa de gás densa e
Condensação dos materiais periféricos:                          luminosa (H e He)
                                                                         
- de ponto de fusão mais alto (silicatos e ferro)                    Proto-sol
  perto do proto-sol
                    
    Planetas internos, telúricos ou rochosos

- de ponto de fusão baixo, mais voláteis
   (H, He, CH4 e NH3) longe do proto-sol
                   
    Planetas externos ou gasosos
Acreção e Diferenciação da Terra
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       Acreção




    Os grãos sólidos constituídos por silicatos (Si, O, Al, Mg, Ca, K, Na, ...)
    e ferro foram-se atraindo, colidindo…


                      Planetesimais…
                       (com diâmetro desde 1m a cerca de 100 km)



                                            Protoplanetas
Acreção e Diferenciação da Terra
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                                              Fontes de calor




    Impacto de planetesimais



                               Compressão




                                            Desintegração radiativa
Acreção e Diferenciação da Terra
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O interior do protoplaneta começou a aquecer devido:
 Impactos dos planetesimais- quando havia impacto de planetesimais a energia
  cinética era convertida em calor, grande parte deste calor era irradiado para o
  espaço mas outra ficava retida no planeta em formação.
 Compressão- as zonas internas eram comprimidas sob o peso crescente da
  acumulação de novos materiais. Como o calor resultante da compressão não
  conseguiu ser irradiado para o espaço devido à baixa condutividade das rochas, o
  calor acumulou-se e, consequentemente, a temperatura do interior da terra
  aumentou.
 Desintegração radioativa- alguns elementos pesados como o urânio, tório e
  potássio apesar de não serem muito abundantes na Terra, tiveram uma grande
  influência na sua evolução por causa da energia emitida na sua desintegração, o
  que permitiu gerar grandes quantidades de calor.
Acreção e Diferenciação da Terra
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           Diferenciação




         Com o aumento da temperatura e pressão a determinada altura o ferro
          começou a fundir.
         Como o ferro é mais denso que os outros elementos comuns começou a
          movimentar-se em direção ao centro do planeta ao mesmo tempo que os
          menos densos se dirigiam para a superfície.
           A fusão e o aprofundamento do ferro conduziram à formação do núcleo.
         Na crosta primitiva formada pelos materiais menos densos, havia múltiplos
          fenómenos de vulcanismo, com derrame de lava e libertação de gases.
Acreção e Diferenciação da Terra
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       Diferenciação
Acreção e Diferenciação da Terra
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          Diferenciação

         A desintegração radiativa

         Os impactos
                              aumento da temperatura no interior do protoplaneta
         A compressão

                                     Os elementos entram em fusão


                Os elementos mais densos            Os elementos menos densos
                        (Fe e Ni)                           (silicatos)
                 descem para o centro                   ficam à superfície


                         Núcleo                                 Manto
Acreção e Diferenciação da Terra
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         Formação da atmosfera primitiva e dos oceanos




          Durante os fenómenos de magmatismo generalizado que ocorreram na
           Terra, ter-se-ia formado a atmosfera primitiva.
          O vapor de água libertado ter-se-ia condensado por arrefecimento,
           originando abundantes chuvas (chuvas diluvianas) que, caindo sobre o
           planeta já arrefecido, se acumularam constituindo os oceanos primitivos.
Acreção e Diferenciação da Terra
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        Formação da atmosfera primitiva e dos oceanos
           A crosta primitiva ao ser bombardeada por meteoritos quebrou
                                         
                     O material fundido derramou à superfície
                                         
                  Derrame de lava silicatada e libertação de gases


                Formação da crosta            Formação da atmosfera

                                             O vapor de água condensou

                                                  Chuvas abundantes

                                                Formação dos oceanos
Acreção e Diferenciação da Terra
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                           Protoplaneta            Planeta




     Atração
     gravítica   Acreção           Diferenciação
Sistema Solar
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Sistema Solar
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Sistema Solar
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      A União Internacional de Astronomia (UIA), em Agosto de 2006:
       o   considerou que o sistema solar é constituído por:
           . sol
           . planetas
           . planetas anões
           . pequenos corpos do sistema solar (asteroides, cometas, …)
           . satélites
       o   definiu formalmente os conceitos de planeta e planeta anão.
Sistema Solar
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                   Planeta                             Planeta anão
    está em órbita em torno do Sol.         está em órbita em torno do Sol.
    tem massa suficiente para que a         tem massa suficiente para que a
     gravidade o leve a assumir uma           força da gravidade o leve a
     forma aproximadamente esférica.          assumir uma forma
    descreve uma órbita com uma              aproximadamente esférica.
     vizinhança livre de outros corpos       descreve uma órbita com uma
     celestes.                                vizinhança que não está livre de
                                              outros corpos celestes.
                                             não é um satélite.
        .   Mercúrio
        .   Vénus                            . Plutão
        .   Terra                            . Eris (da cintura de Kuiper)
        .   Marte
                                             . Ceres (da cintura de asteroides)
        .   Júpiter
        .   Saturno
        .   Úrano
        .   Neptuno
Sistema Solar
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Sistema Solar
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Sistema Solar
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                Planetas telúricos                              Planetas gigantes

    Próximos do Sol.                                  Afastados do Sol.
    Período de translação      curto   (devido   à    Período de translação longo.
     proximidade ao Sol).
    Movimentos de rotação lentos       (devido   à    Velocidade de rotação elevada.
     grande atracção pelo Sol).
    Velocidade de translação mais rápida.             Velocidade de translação mais         lenta
                                                        (devido à pouca atracção pelo Sol).


    Pequenas dimensões e pouca massa - quanto         Maiores dimensões e muita massa - a
     menor é a massa, menor é a força gravítica.        enorme massa conduziu a uma elevada
    Densidade      elevada     -    essencialmente     força gravítica.
     constituídos por silicatos e metais.              Baixa   densidade   -   essencialmente
                                                        formados por gases (hidrogénio, hélio,
                                                        metano e amoníaco).
    Estruturados em camadas - o elevado calor
     interno originou a diferenciação em camadas       Reduzido núcleo.
     de acordo com a densidade.
Sistema Solar
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                   Planetas telúricos                            Planetas gigantes

        Atmosferas inexistentes (em Mercúrio            Densas atmosferas.
         devido à elevada temperatura e reduzida
         massa) ou pouco extensas.
        Água líquida (na Terra devido à temperatura
         amena resultante da distância ao Sol e da
         existência de atmosfera) ou sob a forma de
         gelo (em Marte).
        Número elevado de crateras devido a
         impactos    meteoríticos  nas    superfícies
         planetárias (na Terra a actividade geológica
         interna e externa eliminou quase todos os
         vestígios).


        Poucos satélites ou nenhuns.                    Inúmeros satélites e anéis.
Planetas telúricos
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         Atividade geológica
                         Fonte de energia                      Consequências
           I
           n Acreção              Calor interno      Tectónica:
           t                                          - Movimento dos continentes
           e Compressão                               - Sismos tectónicos
           r Radiatividade                            - Atividade vulcânica
           n
 Atividade a
 geológica
             E Sol                Movimento           Meteorização e erosão superficial
             x                    - da água (líquida)
             t                    - do ar (vento)
             e
             r Impactos                              Crateras de impacto
             n meteoríticos                          Transmissão de energia cinética
             a
                                                          Sismos de impacto
Planetas telúricos
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         Atividade geológica
Planetas telúricos
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         Atividade geológica
Planetas telúricos
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          Atividade geológica
         Planeta                             Atividade geológica
                      Grande parte das rochas superficiais tem idade superior a 4000
                       M.a.
                      A sua evolução terá terminado aproximadamente há 3000M. a.
                      A ausência de atmosfera tem permitido a ocorrência de inúmeros
     Mercúrio
                       impactos.
                      As reduzidas dimensões do planeta permitem deduzir a reduzida
                       produção de calor interno e consequente arrefecimento rápido,
                       que gerou a inatividade geológica.
                      Toda a superfície parece coberta de lava com cerca de 500 M.a..
         Vénus        Com muito poucos sinais de erosão.
                      Não se sabe se ainda existe alguma atividade geológica.
                      Grande parte das rochas superficiais tem idade superior a 3000
                       M.a..
         Marte
                      Pensa-se que está geologicamente inativo há cerca de 1000
                       M.a.
Lua
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                          Continentes lunares     Mares lunares
     Relevo                acidentado           plano

     Área da superfície      2/3                  1/3
     Crateras                numerosas            poucas
     Cor                     clara                escura
     Constituição            anortositos          basaltos
     Idade das rochas        mais antigas         menos antigas
Lua
27


        Formação dos mares lunares




 Após o impacto o material é projetado   Subida e derrame de magma basáltico
Lua
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        Formação dos mares lunares

         4600M.a.- Formação da Lua
                        grande
                        aquecimento
                          +
                        solidificação

         3800M.a.- Crosta de anortosito     Continentes   - Escarpados e claros
                   (rocha clara)

                         grandes
                         impactos

         3000M.a.- Grandes crateras            Mares      - Planos e escuros
                   com subida de basalto
                   (rocha escura)
Lua
29


  Atualmente


      Sem erosão, apenas sofre impacto        reduzida dinâmica externa


      Sem tectónica - sem atividade vulcânica e sísmica  sem dinâmica interna


                                                        Geologicamente inativa
Lua
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        Importância do estudo da Lua
          O estudo da Lua:

           fornece informações sobre o passado da Terra
                                     (apagado pela erosão)


           permite deduzir o futuro da Terra

                         arrefecimento interno

                         ausência de tectónica

                     ausência de geodinâmica interna
                         (sismos, atividade vulcânica,
                         movimento de placas)
Cometas
31


        Constituição




                        - Gelo (H2O, CO2, CH4, NH3... )
                        - Silicatos e poucos metais
Cometas
32


        Desintegração




      Núcleo (1) – gelo e pó.
      Cabeleira (2) – gás e pó rodeiam o núcleo.
      Cauda (3) – gás e pó, por ação do vento solar, são projetados em direção
       oposta ao Sol.
Cometas
33

         Desintegração
        Com a proximidade ao sol
         os cometas tornam-se
         visíveis porque a radiação
         solar provoca o
         aquecimento e dilatação
         dos gases cometários e
         consequentemente a
         fratura do material
         rochoso externo.
        As partículas rochosas e os gases libertados formam a cabeleira. Os
         ventos solares sopram o gás e a poeira em direção oposta ao sol,
         originando a cauda (que é tanto maior quanto mais próximo do sol se
         encontra o cometa).
        Em cada passagem nas proximidades do Sol, os cometas perdem massa e,
         consequentemente, não podem resistir indefinidamente.
Asteroides
34




      A maior parte tem 1 Km de diâmetro;
      Os maiores não atingem mais de 1000 Km de diâmetro.
      Os de maiores dimensões, tal como os planetas telúricos, serão
       corpos diferenciados em camadas
      A maior parte move-se entre Marte e Júpiter, constituindo a
       cintura de asteroides.
      Outros encontram-se na cintura de Kuiper, para além da órbita
       de Neptuno.
Meteoritos
35




      Meteoroide é um corpo de dimensões variáveis vindo do espaço.

      Meteoro é o rasto luminoso deixado por corpos provenientes do
       espaço que se tornam incandescentes ao atravessarem a
       atmosfera.

      Meteorito é um corpo proveniente do espaço que choca com a
       superfície do planeta, originando uma cratera de impacto.
Meteoritos
36

                 Classificação              Composição           Observações
                                                              • Mais resistentes
                                          Essencialmente        à meteorização e
                  Sideritos                  metálica           erosão.
                                          (ferro e níquel)    • Mais facilmente
                                                                detetados.
                                            Proporções
                  Siderólitos              idênticas de
                                         metais e silicatos
                 Acondritos
                 Textura homogénea
     Aerólitos                                                • Mais frequentes.
                 Condritos                 Essencialmente
                 Presença de agregados   rochosa (silicatos) • Com idade
                 esféricos (côndrulos)                         aproximada de
                                                               4600M.a.
Localização de alguns impactos meteoríticos
37
Meteoritos
38


      Em Portugal

                     Meteoritos portugueses
                 Nome                            Data
Tasquinha – Évora-Monte              19 de Fevereiro de 1796
Picote – Miranda do Douro            Setembro de 1843
S. Julião de Moreira – Ponte de Lima 1877
Olivença                             19 de Junho de 1924
Chaves                               3 de Maio de 1925
Monte das Fortes - Santiago do Cacém 23 de Setembro de 1950
Alandroal (Juromenha)                14 de Novembro de 1968
Ourique                             28 de Dezembro de 1998
Meteoritos
39


      Origem dos meteoritos
        Desintegração de cometas ao passarem próximo do Sol.
        Fragmentação de asteroides, ao chocarem com outros.
Meteoritos
40


      Origem dos meteoritos




        Se durante a acreção se formou um asteroide pequeno, este
         não aqueceu suficientemente para entrar em fusão e, por
         isso, não se diferenciou.
        Por fragmentação originou condritos.
Meteoritos
41


      Origem dos meteoritos




       Se durante a acreção se formou um asteroide grande, com
        temperatura interna muito elevada, então ocorreu fusão e
        diferenciação em camadas de diferentes densidades.
       Assim, da sua fragmentação, originaram-se sideritos, siderólitos
        e acondritos (de acordo com a camada do asteroide de que
        provém).
Meteoritos
42


      Importância do estudo dos meteoritos
       Os meteoritos provêm principalmente da fragmentação de asteroides e
        cometas. Assim, a maior parte dos asteroides e dos cometas podem ser
        considerados verdadeiros mensageiros do Universo.

       Pensa-se que os núcleos dos cometas são os corpos mais primitivos do
        sistema solar, pois não sofreram modificações após a sua formação. A
        análise da sua constituição fornece indicações sobre a constituição da
        nébula solar.
        Os cometas podem originar meteoritos rochosos - condritos.

       Os asteroides não diferenciados apresentam características semelhantes à
        nébula solar.
        Os asteroides não diferenciados podem originar condritos;
        Os asteroides diferenciados podem originar os outros 3 tipos de
        meteoritos.
Meteoritos
43


      Importância do estudo dos meteoritos

       A partir da análise dos meteoritos pode-se deduzir:
        • a composição da nébula solar (pela análise dos condritos).
        • que tal como os asteroides a Terra também sofreu diferenciação
          em camadas


           Núcleo metálico com composição semelhante à dos sideritos.
           Manto com composição semelhante à dos siderólitos (rochosa
            com alguns metais).
           Crosta rochosa com composição semelhante à dos acondritos.

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4 sistema solar

  • 1. SISTEMA SOLAR Margarida Barbosa Teixeira
  • 3. Teoria Nebular 3  Teoria Nebular
  • 4. Teoria Nebular 4 Forças de atração entre as partículas da nuvem de poeiras e gases (98% H e He)  Contração da nébula  Aumento da velocidade de rotação da nébula Achatamento da nébula Aquecimento da parte  central Arrefecimento do disco   Massa de gás densa e Condensação dos materiais periféricos: luminosa (H e He)  - de ponto de fusão mais alto (silicatos e ferro) Proto-sol perto do proto-sol  Planetas internos, telúricos ou rochosos - de ponto de fusão baixo, mais voláteis (H, He, CH4 e NH3) longe do proto-sol  Planetas externos ou gasosos
  • 5. Acreção e Diferenciação da Terra 5  Acreção Os grãos sólidos constituídos por silicatos (Si, O, Al, Mg, Ca, K, Na, ...) e ferro foram-se atraindo, colidindo… Planetesimais… (com diâmetro desde 1m a cerca de 100 km) Protoplanetas
  • 6. Acreção e Diferenciação da Terra 6 Fontes de calor Impacto de planetesimais Compressão Desintegração radiativa
  • 7. Acreção e Diferenciação da Terra 7 O interior do protoplaneta começou a aquecer devido:  Impactos dos planetesimais- quando havia impacto de planetesimais a energia cinética era convertida em calor, grande parte deste calor era irradiado para o espaço mas outra ficava retida no planeta em formação.  Compressão- as zonas internas eram comprimidas sob o peso crescente da acumulação de novos materiais. Como o calor resultante da compressão não conseguiu ser irradiado para o espaço devido à baixa condutividade das rochas, o calor acumulou-se e, consequentemente, a temperatura do interior da terra aumentou.  Desintegração radioativa- alguns elementos pesados como o urânio, tório e potássio apesar de não serem muito abundantes na Terra, tiveram uma grande influência na sua evolução por causa da energia emitida na sua desintegração, o que permitiu gerar grandes quantidades de calor.
  • 8. Acreção e Diferenciação da Terra 8  Diferenciação  Com o aumento da temperatura e pressão a determinada altura o ferro começou a fundir.  Como o ferro é mais denso que os outros elementos comuns começou a movimentar-se em direção ao centro do planeta ao mesmo tempo que os menos densos se dirigiam para a superfície.  A fusão e o aprofundamento do ferro conduziram à formação do núcleo.  Na crosta primitiva formada pelos materiais menos densos, havia múltiplos fenómenos de vulcanismo, com derrame de lava e libertação de gases.
  • 9. Acreção e Diferenciação da Terra 9  Diferenciação
  • 10. Acreção e Diferenciação da Terra 10  Diferenciação A desintegração radiativa Os impactos aumento da temperatura no interior do protoplaneta A compressão Os elementos entram em fusão Os elementos mais densos Os elementos menos densos (Fe e Ni) (silicatos) descem para o centro ficam à superfície Núcleo Manto
  • 11. Acreção e Diferenciação da Terra 11  Formação da atmosfera primitiva e dos oceanos  Durante os fenómenos de magmatismo generalizado que ocorreram na Terra, ter-se-ia formado a atmosfera primitiva.  O vapor de água libertado ter-se-ia condensado por arrefecimento, originando abundantes chuvas (chuvas diluvianas) que, caindo sobre o planeta já arrefecido, se acumularam constituindo os oceanos primitivos.
  • 12. Acreção e Diferenciação da Terra 12  Formação da atmosfera primitiva e dos oceanos A crosta primitiva ao ser bombardeada por meteoritos quebrou  O material fundido derramou à superfície  Derrame de lava silicatada e libertação de gases Formação da crosta Formação da atmosfera O vapor de água condensou Chuvas abundantes Formação dos oceanos
  • 13. Acreção e Diferenciação da Terra 13 Protoplaneta Planeta Atração gravítica Acreção Diferenciação
  • 16. Sistema Solar 16  A União Internacional de Astronomia (UIA), em Agosto de 2006: o considerou que o sistema solar é constituído por: . sol . planetas . planetas anões . pequenos corpos do sistema solar (asteroides, cometas, …) . satélites o definiu formalmente os conceitos de planeta e planeta anão.
  • 17. Sistema Solar 17 Planeta Planeta anão  está em órbita em torno do Sol.  está em órbita em torno do Sol.  tem massa suficiente para que a  tem massa suficiente para que a gravidade o leve a assumir uma força da gravidade o leve a forma aproximadamente esférica. assumir uma forma  descreve uma órbita com uma aproximadamente esférica. vizinhança livre de outros corpos  descreve uma órbita com uma celestes. vizinhança que não está livre de outros corpos celestes.  não é um satélite. . Mercúrio . Vénus . Plutão . Terra . Eris (da cintura de Kuiper) . Marte . Ceres (da cintura de asteroides) . Júpiter . Saturno . Úrano . Neptuno
  • 20. Sistema Solar 20 Planetas telúricos Planetas gigantes  Próximos do Sol.  Afastados do Sol.  Período de translação curto (devido à  Período de translação longo. proximidade ao Sol).  Movimentos de rotação lentos (devido à  Velocidade de rotação elevada. grande atracção pelo Sol).  Velocidade de translação mais rápida.  Velocidade de translação mais lenta (devido à pouca atracção pelo Sol).  Pequenas dimensões e pouca massa - quanto  Maiores dimensões e muita massa - a menor é a massa, menor é a força gravítica. enorme massa conduziu a uma elevada  Densidade elevada - essencialmente força gravítica. constituídos por silicatos e metais.  Baixa densidade - essencialmente formados por gases (hidrogénio, hélio, metano e amoníaco).  Estruturados em camadas - o elevado calor interno originou a diferenciação em camadas  Reduzido núcleo. de acordo com a densidade.
  • 21. Sistema Solar 21 Planetas telúricos Planetas gigantes  Atmosferas inexistentes (em Mercúrio  Densas atmosferas. devido à elevada temperatura e reduzida massa) ou pouco extensas.  Água líquida (na Terra devido à temperatura amena resultante da distância ao Sol e da existência de atmosfera) ou sob a forma de gelo (em Marte).  Número elevado de crateras devido a impactos meteoríticos nas superfícies planetárias (na Terra a actividade geológica interna e externa eliminou quase todos os vestígios).  Poucos satélites ou nenhuns.  Inúmeros satélites e anéis.
  • 22. Planetas telúricos 22  Atividade geológica Fonte de energia Consequências I n Acreção Calor interno Tectónica: t - Movimento dos continentes e Compressão - Sismos tectónicos r Radiatividade - Atividade vulcânica n Atividade a geológica E Sol Movimento Meteorização e erosão superficial x - da água (líquida) t - do ar (vento) e r Impactos Crateras de impacto n meteoríticos Transmissão de energia cinética a Sismos de impacto
  • 23. Planetas telúricos 23  Atividade geológica
  • 24. Planetas telúricos 24  Atividade geológica
  • 25. Planetas telúricos 25  Atividade geológica Planeta Atividade geológica  Grande parte das rochas superficiais tem idade superior a 4000 M.a.  A sua evolução terá terminado aproximadamente há 3000M. a.  A ausência de atmosfera tem permitido a ocorrência de inúmeros Mercúrio impactos.  As reduzidas dimensões do planeta permitem deduzir a reduzida produção de calor interno e consequente arrefecimento rápido, que gerou a inatividade geológica.  Toda a superfície parece coberta de lava com cerca de 500 M.a.. Vénus  Com muito poucos sinais de erosão.  Não se sabe se ainda existe alguma atividade geológica.  Grande parte das rochas superficiais tem idade superior a 3000 M.a.. Marte  Pensa-se que está geologicamente inativo há cerca de 1000 M.a.
  • 26. Lua 26 Continentes lunares Mares lunares Relevo  acidentado  plano Área da superfície  2/3  1/3 Crateras  numerosas  poucas Cor  clara  escura Constituição  anortositos  basaltos Idade das rochas  mais antigas  menos antigas
  • 27. Lua 27  Formação dos mares lunares Após o impacto o material é projetado Subida e derrame de magma basáltico
  • 28. Lua 28  Formação dos mares lunares 4600M.a.- Formação da Lua grande aquecimento + solidificação 3800M.a.- Crosta de anortosito  Continentes - Escarpados e claros (rocha clara) grandes impactos 3000M.a.- Grandes crateras  Mares - Planos e escuros com subida de basalto (rocha escura)
  • 29. Lua 29  Atualmente  Sem erosão, apenas sofre impacto      reduzida dinâmica externa  Sem tectónica - sem atividade vulcânica e sísmica  sem dinâmica interna Geologicamente inativa
  • 30. Lua 30  Importância do estudo da Lua O estudo da Lua:  fornece informações sobre o passado da Terra (apagado pela erosão)  permite deduzir o futuro da Terra arrefecimento interno ausência de tectónica ausência de geodinâmica interna (sismos, atividade vulcânica, movimento de placas)
  • 31. Cometas 31  Constituição - Gelo (H2O, CO2, CH4, NH3... ) - Silicatos e poucos metais
  • 32. Cometas 32  Desintegração  Núcleo (1) – gelo e pó.  Cabeleira (2) – gás e pó rodeiam o núcleo.  Cauda (3) – gás e pó, por ação do vento solar, são projetados em direção oposta ao Sol.
  • 33. Cometas 33  Desintegração  Com a proximidade ao sol os cometas tornam-se visíveis porque a radiação solar provoca o aquecimento e dilatação dos gases cometários e consequentemente a fratura do material rochoso externo.  As partículas rochosas e os gases libertados formam a cabeleira. Os ventos solares sopram o gás e a poeira em direção oposta ao sol, originando a cauda (que é tanto maior quanto mais próximo do sol se encontra o cometa).  Em cada passagem nas proximidades do Sol, os cometas perdem massa e, consequentemente, não podem resistir indefinidamente.
  • 34. Asteroides 34  A maior parte tem 1 Km de diâmetro;  Os maiores não atingem mais de 1000 Km de diâmetro.  Os de maiores dimensões, tal como os planetas telúricos, serão corpos diferenciados em camadas  A maior parte move-se entre Marte e Júpiter, constituindo a cintura de asteroides.  Outros encontram-se na cintura de Kuiper, para além da órbita de Neptuno.
  • 35. Meteoritos 35  Meteoroide é um corpo de dimensões variáveis vindo do espaço.  Meteoro é o rasto luminoso deixado por corpos provenientes do espaço que se tornam incandescentes ao atravessarem a atmosfera.  Meteorito é um corpo proveniente do espaço que choca com a superfície do planeta, originando uma cratera de impacto.
  • 36. Meteoritos 36 Classificação Composição Observações • Mais resistentes Essencialmente à meteorização e Sideritos metálica erosão. (ferro e níquel) • Mais facilmente detetados. Proporções Siderólitos idênticas de metais e silicatos Acondritos Textura homogénea Aerólitos • Mais frequentes. Condritos Essencialmente Presença de agregados rochosa (silicatos) • Com idade esféricos (côndrulos) aproximada de 4600M.a.
  • 37. Localização de alguns impactos meteoríticos 37
  • 38. Meteoritos 38  Em Portugal Meteoritos portugueses Nome Data Tasquinha – Évora-Monte 19 de Fevereiro de 1796 Picote – Miranda do Douro Setembro de 1843 S. Julião de Moreira – Ponte de Lima 1877 Olivença 19 de Junho de 1924 Chaves 3 de Maio de 1925 Monte das Fortes - Santiago do Cacém 23 de Setembro de 1950 Alandroal (Juromenha) 14 de Novembro de 1968 Ourique 28 de Dezembro de 1998
  • 39. Meteoritos 39  Origem dos meteoritos  Desintegração de cometas ao passarem próximo do Sol.  Fragmentação de asteroides, ao chocarem com outros.
  • 40. Meteoritos 40  Origem dos meteoritos  Se durante a acreção se formou um asteroide pequeno, este não aqueceu suficientemente para entrar em fusão e, por isso, não se diferenciou.  Por fragmentação originou condritos.
  • 41. Meteoritos 41  Origem dos meteoritos  Se durante a acreção se formou um asteroide grande, com temperatura interna muito elevada, então ocorreu fusão e diferenciação em camadas de diferentes densidades.  Assim, da sua fragmentação, originaram-se sideritos, siderólitos e acondritos (de acordo com a camada do asteroide de que provém).
  • 42. Meteoritos 42  Importância do estudo dos meteoritos  Os meteoritos provêm principalmente da fragmentação de asteroides e cometas. Assim, a maior parte dos asteroides e dos cometas podem ser considerados verdadeiros mensageiros do Universo.  Pensa-se que os núcleos dos cometas são os corpos mais primitivos do sistema solar, pois não sofreram modificações após a sua formação. A análise da sua constituição fornece indicações sobre a constituição da nébula solar. Os cometas podem originar meteoritos rochosos - condritos.  Os asteroides não diferenciados apresentam características semelhantes à nébula solar. Os asteroides não diferenciados podem originar condritos; Os asteroides diferenciados podem originar os outros 3 tipos de meteoritos.
  • 43. Meteoritos 43  Importância do estudo dos meteoritos  A partir da análise dos meteoritos pode-se deduzir: • a composição da nébula solar (pela análise dos condritos). • que tal como os asteroides a Terra também sofreu diferenciação em camadas  Núcleo metálico com composição semelhante à dos sideritos.  Manto com composição semelhante à dos siderólitos (rochosa com alguns metais).  Crosta rochosa com composição semelhante à dos acondritos.