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CENTRO INTEGRADO DE ENSINO DE I E II GRAUS

Macunaíma
Mário de Andrade

CIDADE - ESTADO
2013
Sumário
I

Biografia do autor........................................................................................... 3

II Macunaíma ..................................................................................................... 5
1.1

Narrador .................................................................................................. 5

1.2

Tempo e Espaço ...................................................................................... 6

1.3

Personagem Principal ............................................................................. 6

1.4

Personagens Secundários ........................................................................ 6

III Enrredo ........................................................................................................... 8
IV Referencias Bibliográficas ........................................................................... 10
I

BIOGRAFIA DO AUTOR

Mário Raul de Moraes Andrade nasceu no dia 9 de outubro de 1893, filho de
Carlos Augusto de Moraes Andrade e Maria Luísa Leite Moraes Andrade, em São
Paulo - SP. Foi durante toda a infância considerado um pianista prodígio, tendo sido
matriculado no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo em 1911. Foi formado
apenas em música, mas era autodidata em história, artes e especialmente em
poesia. Andrade escrevia poesia durante todo o tempo em que permaneceu no
conservatório, mas nunca pensou em fazê-las profissionalmente, até a carreira de
pianista não ser mais viável.
Em 1913 morre seu irmão, Renato, aos 14 anos devido a complicações
decorrentes de uma cabeçada em um jogo de futebol. Abalado pelo fato, Mário tem uma
profunda crise emocional. Passa um tempo em Araraquara, na fazenda da família.
Quando retorna desiste da carreira de concertista devido a suas mãos terem se tornadas
trêmulas. A partir dai dedica-se, a carreira de professor de música. Ao mesmo tempo,
começou a se interessar de forma mais seria pela literatura. Em 1917, ano de sua
formatura, publicou seu primeiro livro de poemas, “Há uma Gota de Sangue em Cada
Poema”.
Andrade decidiu deixar São Paulo e viajou para o campo. Iniciou uma atividade
que continuaria pelo resto da vida. O minucioso trabalho de documentação da história,
do povo, da cultura e especialmente da música do interior do Brasil, tanto em São
Paulo quanto no Nordeste. Andrade também publicou ensaios em jornais de São Paulo,
e acima de tudo, acumulando informações sobre a vida e folclore brasileiro. Entre as
viagens, Andrade lecionava piano no Conservatório, havendo sido também aluno de
estética do poeta Venceslau de Queirós, sucedendo-o como professor no Conservatório
após sua morte.
Ao mesmo tempo em que Andrade efetuava seu trabalho como pesquisador do
folclore brasileiro fez amizade com um grupo de jovens artistas e escritores de São
Paulo que, como ele, estavam interessados no modernismo europeu. Sendo eles os
poetas Oswald de Andrade e Menotti del Picchia, além das pintoras Tarsila do
Amaral e Anita Malfatti. Malfatti havia visitado a Europa nos anos anteriores à Primeira
Guerra Mundial, e introduziu o expressionismo em São Paulo.
Em 1922, ao mesmo tempo que preparava a publicação de Pauliceia desvairada,
Andrade trabalhou com Malfatti e Oswald de Andrade na organização de um evento que
se destinava a divulgar as obras deles a uma público mais vasta: a Semana de Arte
Moderna. Andrade foi o principal organizador e um dos mais ativos participantes do
evento, que, apesar de ser recebido com ceticismo, atraiu uma grande audiência.
Andrade, na ocasião, apresentou o esboço do ensaio que viria a publicar em 1925, a A
Escrava que não é Isaura.
Em 1935, organizou, juntamente com o escritor e arqueólogo Paulo Duarte, um
Departamento de Cultura para a unificação da cidade de São Paulo, onde Andrade se
tornou diretor. Em 1938, Mário de Andrade reuniu uma equipe com o objetivo de
catalogar músicas do Norte e Nordeste brasileiros.As missões resultaram em um vasto
acervo registrado em vídeo, áudio, imagens e anotações musicais, dos lugares
percorridos pela Missão de Pesquisas Folclóricas.A missão foi interrompida, no entanto,
quando, em 1938, pouco depois de instaurado o Estado Novo (do qual era contrário),
Mário demitiu-se do departamento.
Mudou-se para o Rio de Janeiro para tomar posse de um novo posto na UFRJ,
onde dirigiu o Congresso da Língua Nacional Cantada, um importante evento folclórico
e musical. Em 1941 voltou para São Paulo e ao antigo posto do Departamento de
Cultura.
Andrade morreu em sua residência em São Paulo devido a um enfarte, em 25 de
fevereiro de 1945, quando tinha 52 anos. Dez anos mais tarde, começou a consagração
de Andrade como um dos principais valores culturais no Brasil. Em 1960 foi dado o seu
nome à Biblioteca Municipal de São Paulo.
II

MACUNAÍMA

A sociedade brasileira, no tempo em que surgiu Macunaíma, parecia bastante
mudada. Já não tinha aquele ar de fazenda que respiramos durante 4 séculos. Havia
muitas fábricas (principalmente em São Paulo), grandes aglomerados urbanos, com
populações de quase 1 milhão de habitantes. O comércio e a indústria prosperavam
rapidamente, graças ao mercado consumidor formado pelos moradores das cidades e
pelos colonos de origem estrangeira. As mulheres fumavam, iam sozinhas ao cinema,
exibiam as pernas.
Algo impressionava bastante os brasileiros daquele tempo: a velocidade dos
meios de comunicação e transporte havia carros, bondes, trens, telégrafos, rádios,
telefone.
Desde 1922, o país parecia estar em “ebulição”: além da Semana de Arte
Moderna, foi criado o Partido Comunista e iniciado o movimento tenentista, que,
durante toda a década de 20, desafiou o governo federal. O clímax deste movimento foi
a Coluna Prestes que percorreu 33 mil quilômetros do interior do Brasil, travando mais
de 100 combates, em dois anos e meio (1924-1927). Arthur Bernardes e Washington
Luís usaram todos os meios para combatê-la, lançando até o cangaceiro Lampião no seu
encalço. A Coluna, porém, não teve força para derrubar o governo central, nem
conseguiu rebelar o povo contra o regime. Esgotada, embora invicta, internou-se na
Bolívia. No entanto, a imagem de Luís Carlos Prestes, com seus prodígios de técnica
militar e de bravura pessoal, constituiu um mito que exerceu sobre os intelectuais de
esquerda (entre os quais se incluíam Mário de Andrade, Murilo Mendes e Carlos
Drummond de Andrade) uma grande fascinação. O tenentismo (com seus levantes ao
longo da década) aliado à crise desencadeada pelo estouro da Bolsa de Nova Iorque em
1929, são fatos que se somam para derrubar a República Velha na triunfante Revolução
de outubro de 1930.

1.1 Narrador

Embora predomine o foco da 3ª pessoa, Mário de Andrade inova utilizando a
técnica cinematográfica de cortes no discurso do narrador, interrompendo-o para dar vez
à fala dos personagens, principalmente Macunaíma. Esta técnica imprime velocidade,
simultaneidade e continuidade à narrativa. Exemplo:
“Lá chegado ajuntou os vizinhos, criados a patroa cunhãs datilógrafos estudantes
empregados-públicos, muitos empregados-públicos! Todos esses vizinhos e contou pra
eles que tinha ido caçar na feira do Arouche e matara dois”
(Cap. XI – A Velha Ceiuci)

1.2 Tempo e Espaço

Por tratar-se de uma narrativa mítica, o tempo e o espaço da obra não estão
precisamente definidos, tendo como base a realidade. Pode-se dizer apenas que o espaço
é prioritariamente o espaço geográfico brasileiro, com algumas referências ao exterior,
enquanto o tempo cronológico da narrativa se mostra indefinido.

1.3 Personagem Principal

Macunaíma é o personagem principal do livro, é individualista, preguiçoso e faz
o que deseja sem se preocupar com nada. Além disso, é vaidoso, mente com a maior
facilidade e gosta, acima de tudo, de se entregar aos prazeres carnais.

1.4 Personagens Secundários

Maanape: irmão de Macunaíma. Tinha fama de feiticeiro e representa o povo
negro.
Jiguê: outro irmão de Macunaíma. Representante do povo indígena.
Sofará: companheira de Jiguê com quem Macunaíma “brincou” diversas vezes.
Iriqui: segunda mulher de Jiguê. Macunaíma também “brincou” com ela diversas
vezes, vindo à ganha-la de presente porque Jiguê achou que não valia a pena brigar por
causa de uma mulher.
Ci: a Mãe do Mato. Foi o grande e único amor de Macunaíma. Engravidou dele,
mas perdeu o filho e transformou-se em estrela. Foi ela quem deu a Muiraquitã a
Macunaíma.
Venceslau Pietro Pietra ou Piaimã: gigante comedor de gente, que roubou a
muiraquitã de Macunaíma.
Vei: é “a sol”. Tem duas filhas e quer que Macunaíma case com uma delas.
Ceiuci: mulher do gigante Piaimã é uma velha gulosa comedora de gente.
Pauí-Pódole - é o pai do mutum, origem da ave mutum, cracídeo. Torna-se
depois no Cruzeiro do Sul que é para os índios um enorme mutum "no campo vasto do
céu".
Ceiuci: - velha gulosa, mulher do gigante Piaimã, que também comia gente.
Uma vez tarrafiou o herói e só não o comeu porque a filha dela o salvou.
Oibê - é um "minhocão, variante da cobra-grande amazônica", que dá uma
tremenda canseira no herói porque este Ihe comera a pacuera (fressura de animal)
Capei - era a cobra boiúna (cobra grande) que Macunaíma, dando uma de herói,
matou para salvar Naipi, amada de Titçatê. A cabeça, cortada pelo herói, tornou-se lua.
III

ENRREDO

Macunaíma, índio tapanhuma, era o filho mais novo de uma família (a mãe e os
irmãos Maanape e Jiguê) que vivia nas margens do rio Uraricoera, na Amazônia.
Preguiçoso, manhoso, matreiro e mentiroso, desde pequeno não deixa de arranjar
encrenca com os irmãos, principalmente com Jiguê, de quem sempre levava as esposas
para "brincar". Com a morte da mãe, os irmãos resolvem sair pelo mundo, que sempre
se mostra mágico e cheio de personagens míticos.
Macunaíma encontra Ci, a mãe do mato, e a toma como esposa, tornando-se o
Imperador do Mato Virgem. Depois de perderem um filho, Ci morre e lhe dá uma pedra
verde que serve de amuleto: o muiraquitã. Num confronto entre os irmãos e um monstro
chamado de Boiúna Capei (que logo se torna a rechonchuda lua), Macunaíma perde o
seu amuleto. Sabe, por intermédio de um pássaro, que a tal pedra foi engolida por uma
tartaruga tracajá na praia do rio. Segundo o pássaro, um homem pegou o bicho e
encontrou o amuleto, vendendo-o a um mascate peruano que mora na cidade de São
Paulo, de nome Venceslau Pietro Pietra.
Os três irmãos vão até São Paulo resgatar a pedra e descobrem que o mascate
peruano é, na verdade, o gigante Piaimã, comedor de gente. Seguem-se várias aventuras
entre eles, sendo que dessas aventuras, contadas como se fossem lendas, nascem várias
tradições e costumes do povo brasileiro, como o jogo de truco e a festa do Bumba-meuboi. Por fim, trava-se o confronto final entre Macunaíma e Venceslau Pietro Pietra: a
casa deste possuía um cipó que ficava logo acima de uma grande panela de macarronada
fervendo. Persuadindo as pessoas a se balançar, o gigante Piaimã conseguia derrubar
sua vítima e obter comida. Macunaíma, no entanto, emprega a mesma técnica contra
ele, matando-o na panela e recuperando o amuleto.
De volta à Amazônia com os irmãos, Macunaíma recebe da deusa-sol, Vei, suas
duas filhas. Envolve-se, no entanto, com uma portuguesa, o que causa insatisfação em
Vei. Esta, por vingança, atrai Macunaíma até um lago onde uma moça de nome Uiara o
seduz. O índio acaba por se entregar aos desejos da moça do lago e tem os membros de
seu corpo comidos pelos peixes. Recupera a todos, menos a perna e o amuleto
muiraquitã, engolidos pelo monstro Ururau.
Desgostoso da vida, sem o amuleto e sem os irmãos (transformados, numa das
peripécias, na sombra leprosa e segunda cabeça do pai do urubu), vai até o feiticeiro
Piauí-Pódole, que o transforma na constelação de Ursa Maior.
IV

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Equipe Wikipedia. Macunaíma. Setembro 2013. Disponível
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Macuna%C3%ADma> Acesso em: 11/11/2013.

em:

Guia do Estudante. "Macunaíma" - Análise da obra de Mario de Andrade.
Setembro de 2012. Disponível em: <
http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/macunaima-analise-obra-marioandrade-700315.shtml> Acesso em: 11/11/2013.
PasseiWeb. Macunaíma, de Mário de Andrade. Junho de 2013. Disponível em: <
http://www.passeiweb.com/estudos/livros/macunaima> Acesso em: 11/11/2013.

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Macunaíma

  • 1. CENTRO INTEGRADO DE ENSINO DE I E II GRAUS Macunaíma Mário de Andrade CIDADE - ESTADO 2013
  • 2. Sumário I Biografia do autor........................................................................................... 3 II Macunaíma ..................................................................................................... 5 1.1 Narrador .................................................................................................. 5 1.2 Tempo e Espaço ...................................................................................... 6 1.3 Personagem Principal ............................................................................. 6 1.4 Personagens Secundários ........................................................................ 6 III Enrredo ........................................................................................................... 8 IV Referencias Bibliográficas ........................................................................... 10
  • 3. I BIOGRAFIA DO AUTOR Mário Raul de Moraes Andrade nasceu no dia 9 de outubro de 1893, filho de Carlos Augusto de Moraes Andrade e Maria Luísa Leite Moraes Andrade, em São Paulo - SP. Foi durante toda a infância considerado um pianista prodígio, tendo sido matriculado no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo em 1911. Foi formado apenas em música, mas era autodidata em história, artes e especialmente em poesia. Andrade escrevia poesia durante todo o tempo em que permaneceu no conservatório, mas nunca pensou em fazê-las profissionalmente, até a carreira de pianista não ser mais viável. Em 1913 morre seu irmão, Renato, aos 14 anos devido a complicações decorrentes de uma cabeçada em um jogo de futebol. Abalado pelo fato, Mário tem uma profunda crise emocional. Passa um tempo em Araraquara, na fazenda da família. Quando retorna desiste da carreira de concertista devido a suas mãos terem se tornadas trêmulas. A partir dai dedica-se, a carreira de professor de música. Ao mesmo tempo, começou a se interessar de forma mais seria pela literatura. Em 1917, ano de sua formatura, publicou seu primeiro livro de poemas, “Há uma Gota de Sangue em Cada Poema”. Andrade decidiu deixar São Paulo e viajou para o campo. Iniciou uma atividade que continuaria pelo resto da vida. O minucioso trabalho de documentação da história, do povo, da cultura e especialmente da música do interior do Brasil, tanto em São Paulo quanto no Nordeste. Andrade também publicou ensaios em jornais de São Paulo, e acima de tudo, acumulando informações sobre a vida e folclore brasileiro. Entre as viagens, Andrade lecionava piano no Conservatório, havendo sido também aluno de estética do poeta Venceslau de Queirós, sucedendo-o como professor no Conservatório após sua morte. Ao mesmo tempo em que Andrade efetuava seu trabalho como pesquisador do folclore brasileiro fez amizade com um grupo de jovens artistas e escritores de São Paulo que, como ele, estavam interessados no modernismo europeu. Sendo eles os poetas Oswald de Andrade e Menotti del Picchia, além das pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti. Malfatti havia visitado a Europa nos anos anteriores à Primeira Guerra Mundial, e introduziu o expressionismo em São Paulo.
  • 4. Em 1922, ao mesmo tempo que preparava a publicação de Pauliceia desvairada, Andrade trabalhou com Malfatti e Oswald de Andrade na organização de um evento que se destinava a divulgar as obras deles a uma público mais vasta: a Semana de Arte Moderna. Andrade foi o principal organizador e um dos mais ativos participantes do evento, que, apesar de ser recebido com ceticismo, atraiu uma grande audiência. Andrade, na ocasião, apresentou o esboço do ensaio que viria a publicar em 1925, a A Escrava que não é Isaura. Em 1935, organizou, juntamente com o escritor e arqueólogo Paulo Duarte, um Departamento de Cultura para a unificação da cidade de São Paulo, onde Andrade se tornou diretor. Em 1938, Mário de Andrade reuniu uma equipe com o objetivo de catalogar músicas do Norte e Nordeste brasileiros.As missões resultaram em um vasto acervo registrado em vídeo, áudio, imagens e anotações musicais, dos lugares percorridos pela Missão de Pesquisas Folclóricas.A missão foi interrompida, no entanto, quando, em 1938, pouco depois de instaurado o Estado Novo (do qual era contrário), Mário demitiu-se do departamento. Mudou-se para o Rio de Janeiro para tomar posse de um novo posto na UFRJ, onde dirigiu o Congresso da Língua Nacional Cantada, um importante evento folclórico e musical. Em 1941 voltou para São Paulo e ao antigo posto do Departamento de Cultura. Andrade morreu em sua residência em São Paulo devido a um enfarte, em 25 de fevereiro de 1945, quando tinha 52 anos. Dez anos mais tarde, começou a consagração de Andrade como um dos principais valores culturais no Brasil. Em 1960 foi dado o seu nome à Biblioteca Municipal de São Paulo.
  • 5. II MACUNAÍMA A sociedade brasileira, no tempo em que surgiu Macunaíma, parecia bastante mudada. Já não tinha aquele ar de fazenda que respiramos durante 4 séculos. Havia muitas fábricas (principalmente em São Paulo), grandes aglomerados urbanos, com populações de quase 1 milhão de habitantes. O comércio e a indústria prosperavam rapidamente, graças ao mercado consumidor formado pelos moradores das cidades e pelos colonos de origem estrangeira. As mulheres fumavam, iam sozinhas ao cinema, exibiam as pernas. Algo impressionava bastante os brasileiros daquele tempo: a velocidade dos meios de comunicação e transporte havia carros, bondes, trens, telégrafos, rádios, telefone. Desde 1922, o país parecia estar em “ebulição”: além da Semana de Arte Moderna, foi criado o Partido Comunista e iniciado o movimento tenentista, que, durante toda a década de 20, desafiou o governo federal. O clímax deste movimento foi a Coluna Prestes que percorreu 33 mil quilômetros do interior do Brasil, travando mais de 100 combates, em dois anos e meio (1924-1927). Arthur Bernardes e Washington Luís usaram todos os meios para combatê-la, lançando até o cangaceiro Lampião no seu encalço. A Coluna, porém, não teve força para derrubar o governo central, nem conseguiu rebelar o povo contra o regime. Esgotada, embora invicta, internou-se na Bolívia. No entanto, a imagem de Luís Carlos Prestes, com seus prodígios de técnica militar e de bravura pessoal, constituiu um mito que exerceu sobre os intelectuais de esquerda (entre os quais se incluíam Mário de Andrade, Murilo Mendes e Carlos Drummond de Andrade) uma grande fascinação. O tenentismo (com seus levantes ao longo da década) aliado à crise desencadeada pelo estouro da Bolsa de Nova Iorque em 1929, são fatos que se somam para derrubar a República Velha na triunfante Revolução de outubro de 1930. 1.1 Narrador Embora predomine o foco da 3ª pessoa, Mário de Andrade inova utilizando a técnica cinematográfica de cortes no discurso do narrador, interrompendo-o para dar vez
  • 6. à fala dos personagens, principalmente Macunaíma. Esta técnica imprime velocidade, simultaneidade e continuidade à narrativa. Exemplo: “Lá chegado ajuntou os vizinhos, criados a patroa cunhãs datilógrafos estudantes empregados-públicos, muitos empregados-públicos! Todos esses vizinhos e contou pra eles que tinha ido caçar na feira do Arouche e matara dois” (Cap. XI – A Velha Ceiuci) 1.2 Tempo e Espaço Por tratar-se de uma narrativa mítica, o tempo e o espaço da obra não estão precisamente definidos, tendo como base a realidade. Pode-se dizer apenas que o espaço é prioritariamente o espaço geográfico brasileiro, com algumas referências ao exterior, enquanto o tempo cronológico da narrativa se mostra indefinido. 1.3 Personagem Principal Macunaíma é o personagem principal do livro, é individualista, preguiçoso e faz o que deseja sem se preocupar com nada. Além disso, é vaidoso, mente com a maior facilidade e gosta, acima de tudo, de se entregar aos prazeres carnais. 1.4 Personagens Secundários Maanape: irmão de Macunaíma. Tinha fama de feiticeiro e representa o povo negro. Jiguê: outro irmão de Macunaíma. Representante do povo indígena. Sofará: companheira de Jiguê com quem Macunaíma “brincou” diversas vezes. Iriqui: segunda mulher de Jiguê. Macunaíma também “brincou” com ela diversas vezes, vindo à ganha-la de presente porque Jiguê achou que não valia a pena brigar por causa de uma mulher.
  • 7. Ci: a Mãe do Mato. Foi o grande e único amor de Macunaíma. Engravidou dele, mas perdeu o filho e transformou-se em estrela. Foi ela quem deu a Muiraquitã a Macunaíma. Venceslau Pietro Pietra ou Piaimã: gigante comedor de gente, que roubou a muiraquitã de Macunaíma. Vei: é “a sol”. Tem duas filhas e quer que Macunaíma case com uma delas. Ceiuci: mulher do gigante Piaimã é uma velha gulosa comedora de gente. Pauí-Pódole - é o pai do mutum, origem da ave mutum, cracídeo. Torna-se depois no Cruzeiro do Sul que é para os índios um enorme mutum "no campo vasto do céu". Ceiuci: - velha gulosa, mulher do gigante Piaimã, que também comia gente. Uma vez tarrafiou o herói e só não o comeu porque a filha dela o salvou. Oibê - é um "minhocão, variante da cobra-grande amazônica", que dá uma tremenda canseira no herói porque este Ihe comera a pacuera (fressura de animal) Capei - era a cobra boiúna (cobra grande) que Macunaíma, dando uma de herói, matou para salvar Naipi, amada de Titçatê. A cabeça, cortada pelo herói, tornou-se lua.
  • 8. III ENRREDO Macunaíma, índio tapanhuma, era o filho mais novo de uma família (a mãe e os irmãos Maanape e Jiguê) que vivia nas margens do rio Uraricoera, na Amazônia. Preguiçoso, manhoso, matreiro e mentiroso, desde pequeno não deixa de arranjar encrenca com os irmãos, principalmente com Jiguê, de quem sempre levava as esposas para "brincar". Com a morte da mãe, os irmãos resolvem sair pelo mundo, que sempre se mostra mágico e cheio de personagens míticos. Macunaíma encontra Ci, a mãe do mato, e a toma como esposa, tornando-se o Imperador do Mato Virgem. Depois de perderem um filho, Ci morre e lhe dá uma pedra verde que serve de amuleto: o muiraquitã. Num confronto entre os irmãos e um monstro chamado de Boiúna Capei (que logo se torna a rechonchuda lua), Macunaíma perde o seu amuleto. Sabe, por intermédio de um pássaro, que a tal pedra foi engolida por uma tartaruga tracajá na praia do rio. Segundo o pássaro, um homem pegou o bicho e encontrou o amuleto, vendendo-o a um mascate peruano que mora na cidade de São Paulo, de nome Venceslau Pietro Pietra. Os três irmãos vão até São Paulo resgatar a pedra e descobrem que o mascate peruano é, na verdade, o gigante Piaimã, comedor de gente. Seguem-se várias aventuras entre eles, sendo que dessas aventuras, contadas como se fossem lendas, nascem várias tradições e costumes do povo brasileiro, como o jogo de truco e a festa do Bumba-meuboi. Por fim, trava-se o confronto final entre Macunaíma e Venceslau Pietro Pietra: a casa deste possuía um cipó que ficava logo acima de uma grande panela de macarronada fervendo. Persuadindo as pessoas a se balançar, o gigante Piaimã conseguia derrubar sua vítima e obter comida. Macunaíma, no entanto, emprega a mesma técnica contra ele, matando-o na panela e recuperando o amuleto. De volta à Amazônia com os irmãos, Macunaíma recebe da deusa-sol, Vei, suas duas filhas. Envolve-se, no entanto, com uma portuguesa, o que causa insatisfação em Vei. Esta, por vingança, atrai Macunaíma até um lago onde uma moça de nome Uiara o seduz. O índio acaba por se entregar aos desejos da moça do lago e tem os membros de seu corpo comidos pelos peixes. Recupera a todos, menos a perna e o amuleto muiraquitã, engolidos pelo monstro Ururau.
  • 9. Desgostoso da vida, sem o amuleto e sem os irmãos (transformados, numa das peripécias, na sombra leprosa e segunda cabeça do pai do urubu), vai até o feiticeiro Piauí-Pódole, que o transforma na constelação de Ursa Maior.
  • 10. IV REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Equipe Wikipedia. Macunaíma. Setembro 2013. Disponível <http://pt.wikipedia.org/wiki/Macuna%C3%ADma> Acesso em: 11/11/2013. em: Guia do Estudante. "Macunaíma" - Análise da obra de Mario de Andrade. Setembro de 2012. Disponível em: < http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/macunaima-analise-obra-marioandrade-700315.shtml> Acesso em: 11/11/2013. PasseiWeb. Macunaíma, de Mário de Andrade. Junho de 2013. Disponível em: < http://www.passeiweb.com/estudos/livros/macunaima> Acesso em: 11/11/2013.