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A IDADE MÉDIA – V-XV
O IMPÉRIO BIZANTINO
• Origem: Antigo Império Romano do Oriente
• Sobreviveu às invasões bárbaras
• Apogeu: Governo Justiniano (séc.VI):
– Tentativa de reconstruir o Império Romano
– Construiu a Basílica de Santa Sofia
– Compilação do Direito Romano: Corpus Juris Civilis
• Cisma do Oriente (1054): criação da Igreja Ortodoxa
• Fim do império: Queda de Constantinopla (1453)
– Contribuiu para o renascimento comercial e urbano da
Europa
IMPÉRIO ISLÂMICO
• Arábia antes de Maomé:
– Organização tribal - constantes conflitos
– Politeísmo idólatra -particularismo político
• Maomé (séc.VII):
– Promoveu a unidade religiosa em torno do islamismo
– Religião monoteísta e de traços do cristianismo e judaísmo
– Livro sagrado é o Corão e único deus Alá
• Expansão:
– Fraqueza do império persa (ocidente e oriente)
– Norte da África e península Ibérica
– Detida: vitória de Carlos Martel, na França (732), em Poitiers
• Conseqüências:
– “fechamento” do Mediterrâneo
– Aparecimento do feudalismo: ruralização da economia;
decadência das cidades e descentralização política
Místico,
visionário
e
guerreiro,
Maomé
unificou a
península
arábica
em nome
do Islã,
que,
segundo
ele,
deveria
ser
difundido
aos
confins
do
mundo.
IDADE MÉDIA OCIDENTAL
SÉCULOS V - XV
• Alta Idade Média (V – X)
• Baixa Idade Média (XI – XV)
O SISTEMA FEUDAL
• Evolui graças às invasões dos séculos VIII e
IX: germanos, árabes, normandos, etc..
• Feudo - unidade básica de produção:
– Manso senhorial
– Manso servil
– Manso da reserva
(comunal) e o burgo
• Economia agrária de autossuficiência
(autárquica): trigo, centeio, aveia, cavada,
ervilhas e videiras
• Obrigações servis:
– Talha: entrega de uma parte da produção
– Corveia: trabalhar três dias/semana no manso
servil
– Banalidades: taxas pelo
uso de celeiro, moinho, fornos,...
– Mão-morta: herança
• SOCIEDADE IMÓVEL (ESTAMENTAL) DIVIDIDA
EM:
– NOBRES: OS QUE LUTAM = GUERREIROS
– CLERO: OS QUE REZAM = PADRES
– POVO: OS QUE TRABALHAM = SERVOS
A SOCIEDADE
MEDIEVAL
• Os servos (LABORATORES)
– não tinham a propriedade
da terra e estavam
presos a ela
– Não podiam ser vendidos
• os vilões
– eram homens livres que
viviam no feudo
– deviam algumas
obrigações aos
senhores, como por
exemplo, as banalidades
– não estavam presos à
terra
• PODER POLÍTICO:
– DESCENTRALIZADO
• VILLAS (Villae) – UNIDADES DE PRODUÇÃO (gdes. prop)
• COLONATO – SISTEMA SERVIL DE PRODUÇÃO
– BASEADO NO JURAMENTO DE FIDELIDADE:
JURAMENTO DE VASSALAGEM
• VASSALO E SUSERANO (JURAMENTO) = COMITATUS
• CHEFE GUERREIRO + SOLDADO = BENEFÍCIO
Juramento
• RITUAL DE INVESTIDURA FEUDAL
(HOMENAGEM)
• DO SUSERANO A SEU VASSALO
•Apoio militar
•Proteger os herdeiros
•Garantir a primogenitura na
hereditariedade do feudo
• DO VASSALO AO SUSERANO
•PRESTAR AUXÍLIO MILITAR
•HOSPEDAR SUA COMITIVA
•CONTRIBUIR COM DOTES PARA A
ARMAÇÃO DO FILHO DO SENHOR
•RESGATES AO SENHOR
Juramento de barões e
cavaleiros a seus
senhores
Arando o campo
Tosquiando
ovelhas
CLERO (ORATORES)
• O alto
– papa, arcebispos e
bispos
• O baixo
– padres e monges
A NOBREZA (BELATORES)
• Alta
– duque, marquês e
conde
• Baixa
– visconde, barão e
cavaleiro
Nobres caçando
CAVALEIROS
•FILHOS MAIS
JOVENS
•DEFESA:
•IGREJA
•MULHERES
•FRACOS
•VIÚVAS
ORDENS
RELIGIOSAS
• CLERO REGULAR (REGULUS
= REGRA,ORDEM)
– MONGES: ORAR E
TRABALHAR
– BENEDITINOS: COMPILAR
DOCUMENTOS E
CRISTIANIZAR BÁRBAROS
– FRANCISCANOS: VIDA
POBRE E HUMILDE
– DOMINICANA: DOUTORES E
ILUSTRES ESCOLÁSTICOS
• SANTO ALBERTO MAGNO
• SÃO TOMÁS DE AQUINO
Monge copista
• CLERO SECULAR
(SÉCULUS = MUNDO)
– LIGADOS AS
PESSOAS COMUNS
– FORTEMENTE
HIERARQUIZADO:
• PÁROCOS
• BISPOS
• ARCEBISPOS
• CARDEAIS
• PAPA
IGREJA
•Única instituição organizada e centralizada
•Unidade européia: cultural e religioso
•Fundiu as culturas clássicas com as
germânicas
•Copiavam obras clássicas
•Iluminuras (MANUSCRITOS ILUSTRADOS)
•Centros de estudos e controle do saber
•Visão teocêntrica
•Instrumentos de coerção
•Excomunhão (mortos para Cristo)
•Inquisição (1183) – terror em nome da fé
•Cruzadas
•Papa Inocêncio III (1198-1216) – pena de morte aos hereges
• CONTROLE SOBRE AS GUERRAS:
– PAX DEI (PAZ DE DEUS)
• LUGARES NEUTROS
• GUERRA NÃO PERMITIDA
– TREUGA DEI (TRÉGUA DE DEUS)
• DIAS DO ANO SEM GUERRAS
– DIAS SANTOS
– DOMINGOS
– QUARESMAS
• OUTRAS INTERFERÊNCIAS DA IGREJA
– REGULAÇÃO CIVIL: NASCIMENTO, CASAMENTO E
ÓBITO
– VIDA ECONÔMICA: USURA E “PREÇO JUSTO”
CONVERSÃO TRIBOS
BÁRBARAS AO CRISTIANISMO
• Igreja: maior
proprietária de
terras
• Doações de
conquistas de reis
CISMA DO ORIENTE (1054)
QUERELA (QUESTÃO) DAS
INVESTIDURAS (séc XI)
• Séc XI: monges de Cluny
– Moralização da igreja (falta de vocação religiosa)
– Condenam: venda de objetos sagrados e
relíquias (simonia);
– Vida munda de clérigos (nicolaísmo);
– Intromissão de autoridades temporais (reis e
nobres);
• Oto I (Sacro Império Romano-Germânico)
– Poder e hereditariedade: investidura de bispos e
papas
• Gregório VII (papa 1073)
– Defendia supremacia do papa
– Proibição da simonia e nicolaísmo
(estabelicimento do celibato clerical)
– Membros religiosos escolhidos por suas
autoridades
• Guerras entre Igreja e rei
– Concordata de Worms (1122)
• Bispos escolhidos entre o papa e o rei
CISMA DO OCIDENTE
SÉCULO XIV
• Papa Bonifácio VIII
(1294 – 1303) x
• Felipe, o Belo
– CATIVEIRO DE
AVIGNON (1309 –
1377)
– 1378: URBANO VI
(ROMA) X
CLEMENTE VII
(AVIGNON)
• Enfraquecimento
da Igreja
– Heresias x ideário
católico e riquezas
– VALDENSES
• PEDRO VALDO
• PREGAVA A POBREZA E HUMILDADE
PARA IGREJA
• AUTONOMIA DOS FIÉIS DIANTE DOS
CLÉRIGOS
• NÃO ADMITIAM O PURGATÓRIO NEM O
CULTO AOS SANTOS
– ALBIGENSES
• CIDADE DE ALBI (SUL DA FRANÇA)
• CONTESTAVAM O MODO DE VIDA DA
MAIORIA DO CLERO
• NEGAVAM ALGUNS DÓGMAS
– MULHERES
• PERSEGUIDAS COMO FEITICEIRAS
• ERAM CURANDEIRAS E PARTEIRAS
HERESIAS
O REINO DOS
FRANCOS
• FUNDADOR DO REINO
– CLÓVIS, NETO DE MEROVEU
– PRINCIPAL REI DA DINASTIA
MEROVÍNGEA
• CLÓVIS CONVERTE AO CRISTIANISMO
– ALIANÇA COM A IGREJA DE ROMA
(496)
• CONQUISTAS DOS DESCENDENTES:
– EM 550 – TODA GÁLIA E PARTE DA
GERMÂNIA
– EM 639 – “REIS INDOLENTES”
• PODER PARA PREFEITOS DO
PAÇO (MORDOMOS
DO PALÁCIO)
CARLOS MARTEL
– VENCEU A BATALHA DE
POITIERS X MOUROS
– SALVADOR DA CRISTANDADE
PEPINO, O BREVE
– DEU INÍCIO A DINASTIA
CAROLÍNGEA (751)
– EXPULSOU OS LOMBARDOS
DO EXARCADO DE REVENA
• DOOU AO PAPA ESTEVÃO II
OS ESTADOS DA IGREJA
• PATRIMÔNIO DE SÃO
PEDRO OU ESTADO
PONTIFÍCIO
Dinastia dos
Carolíngeos
– SALVOU ROMA DA AMEÇA
LOMBARDA
– ENORME EXPANSÃO TERRITORIAL DO
REINO FRANCO
– COROADO PELO PAPA LEÃO III
COMO IMPERADOR DO
OCIDENTE (800)
– DIVIDIU O IMPÉRIO:
• CONDADOS
• DUCADOS
• MARCAS
– FISCALIZOU E IMPÔS ORDENS REAIS:
• LEIS CAPITULARES
• MISSIDOMINICCI (FUNCIONÁRIOS)
• MALLUS (ASSEMBLÉIA ANUAL)
COROAÇÃO DE
CARLOS MAGNO
PELO PAPA LEÃO
III
CARLOS MAGNO
(773)
CARLOS MAGNO
LUIZ, O PIEDOSO (814)
– DIVIDIU SEU IMPÉRIO – TRATADO DE VERDUN (843)
• CARLOS, O CALVO - FICOU COM A FRANÇA
• LUÍS, O GERMÂNICO - FICOU COM A GERMÂNIA
• LOTÁRIO - COM A LOTARÍNGEA
– ENFRAQUECIMENTO DO IMPÉRIO
• INVASÕES BÁRBARAS
• FORTALECIMENTO DOS SENHORES FEUDAIS
– AS PARTES TOMARAM RUMOS DIVERSOS
• GERMÂNIA + LOTARÍNGEA
– IMPERADOR OTO I E PAPA JOÃO XII (962) = SACRO
IMPÉRIO ROMANO GERMÂNICO
• FRANÇA
– HUGO CAPETO (CONDE DE PARIS)
– INICIOU A DINASTIA CAPETÍNGEA
– CENTRALIZAÇÃO DO PODER
CARLOS, O CALVO RECEBENDO A BÍBLIA
O Sacro Império Romano
Germânico (Iº reich)
•originou-se da porção leste
do antigo império
Carolíngio
•foi criado em 962 por Otto I
que venceu os vikings ao
norte e os magiares à leste
e unificando o poder na
Alemanha
•o Império até 1250
englobava o que atualmente
é a Alemanha, partes da
França, Suíça, Áustria, Rep.
Theca, partes da Polônia e
Norte e centro da Itália.
•Até 1250 foi considerado a
maior força cristã medieval.
A Questão das Investiduras e o Movimento
Reformista
• Direito de nomear sacerdotes para os cargos eclesiásticos
– ao papa ou ao imperador
• As raízes desse conflito
– meados do século X
– o imperador Oto I, do Sacro Império Romano Germânico
– intervenção política nos assuntos da Igreja a fim de fortalecer
seus poderes
– Fundou bispados e abadias
– nomeou seus titulares
– em troca da proteção que concedia ao Estado da Igreja,
passou a exercer total controle sobre as ações do papa.
• a Igreja foi contaminada por um clima crescente de corrupção
– afastando-se de sua missão religiosa
– perdendo sua autoridade espiritual
• As investiduras (nomeações) feitas pelo imperador só visavam
os interesses locais
• Os bispos e os padres nomeados colocavam o compromisso
assumindo com o soberano acima da fidelidade ao papa
• No século XI surgiu um movimento reformista
– visando recuperar a autoridade moral da Igreja
– liderado pela Ordem Religiosa de Cluny
– eleição, em 1073, do papa Gregório VII, antigo monge dessa ordem
reformista
• Gregório VII tomou uma série de medidas que julgou
necessárias para recuperar a moral da Igreja
– Instituiu o celibato dos sacerdotes (proibição de casamento), em
1074,
– proibiu que o imperador investisse sacerdotes em cargos
eclesiásticos, em 1075
• Henrique IV, imperador do Sacro Império, reagiu furiosamente
à atitude do papa e considerou-o deposto
• Gregório VII, em resposta, excomungou Henrique IV.
• Desenvolveu-se, então, um conflito aberto entre o poder
temporal do imperador e o poder espiritual do papa
• Esse conflito foi resolvido somente em 1122
– Concordata de Worms, assinada pelo papa Calixto III e pelo
imperador Henrique V
– Adotou-se uma solução de meio termo
– caberia ao papa a investidura espiritual da terra de um bispado, o
bispo deveria jurar fidelidade dos bispos (representada pelo
báculo), isto é, antes de assumir a posse ao imperador.
EXÉRCITO DO SACRO IMPÉRIO ROMANO ATACANDO UMA CIDADE
ITALIANA
BANDEIRA COM UMA ÁGUIA AO FUNDO
O IMPÉRIO REPRESENTAVA A CONTINUAÇÃO LEGÍTIMA DO ANTIGO
IMPÉRIO ROMANO OCIDENTAL CRISTÃO, PARA A MENTALIDADE MEDIEVAL
BAIXA IDADE
MÉDIA
Cruzadas: movimentos
expansionistas por meio de
expedições religiosas
e militares
– Motivos
• Aumento da população
• Expansão comercial
• Grande religiosidade
- Conseqüências (séc.XIII)
– Decadência do feudalismo
– Desenvolvimento do
comércio de produtos
orientais
– Fim do domínio árabe no
Mediterrâneo
Renascimento das cidades
•Grande desenvolvimento comercial:
norte da Itália, Champagne, Reno,
Flandres e Península Ibérica.
•Cidades: autonomia dos Senhores
feudais
Jerusalém
(UFU) - Durante a a Idade Média, o feudo -
unidade socioeconômica básica na Europa
Ocidental - era formada por:
a) Terras de uso comum, cuja produção agrícola era
distribuída de forma igualitária.
b) um conjunto de pequenas propriedades, onde a
produção se voltava para o mercado externo.
c) uma grande propriedade de terras, cuja utilização
estava reservada à produção monocultora.
d) porções de terra que, juntas, constituíam um
corpo auto-suficiente de produção e consumo.
(UNIPAR – 2000) Com relação à Idade Média e sua evolução, assinale a
alternativa correta:
a) Herdou em grande medida os dispositivos institucionais do
Império Romano, fato este que contribuiu para a
permanência da cultura greco-romana ao longo do
Feudalismo.
b) Ocorreu a criação de imensos impérios que combatiam o
avanço da Igreja Católica sobre os assuntos políticos e
econômicos da época.
c) Possibilitou o enriquecimento dos senhores feudais através
do domínio de extensas propriedades territoriais e a
exploração do trabalho dos camponeses.
d) Promoveu a Igreja Católica à posição de defensora dos
pobres e oprimidos contra os desmandos dos senhores
feudais que mantinham o poder político fragmentado em
toda Europa.
(UFES) Ao feudalismo europeu, na Idade média,
correspondeu uma forma de organização com a
qual identificamos, exceto:
a) Descentralização do poder.
b) A propriedade da terra como base econômica
dos senhores feudais.
c) A condenação do feudalismo pela Igreja.
d) A vida social caracterizada por laços de
dependência.
e) As doações de terras podendo estabelecer as
relações de vassalagem: o senhor doador era o
suserano e o senhor que recebia era o vassalo.
(UFC – 2000) Leia, com atenção, o texto abaixo:
"No começo do século XI, quando se revela a organização feudal da sociedade,
está claro que os detentores do poder de origem pública pretendem
assimilar o território de seu distrito a um grande domínio, extorquir de todos
os residentes e de todos os passantes, que não são cavaleiros o que
extorquem dos não-livres que lhes pertencem, e vêem-se os instrumentos do
poder público, quando se aplicam à parte desarmada do povo, dominializar-
se." (DUBY, Georges. (Org.). História da Vida Privada: da Europa Feudal à
Renascença. v.2. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p.37.)
De acordo com o comentário apresentado a respeito da sociedade feudal é
correto afirmar que:
a) a vida urbana se consolidou com a organização administrativa dos burgos,
extinguindo o prestígio dos proprietários de terras.
b) o aumento do prestígio do clero enfraqueceu o poder dos senhores de terras
em toda a Europa.
c) a expansão de grandes domínios pelos senhores feudais propiciou a
centralização política monárquica.
d) o surto do crescimento das cidades garantiu a ascensão da burguesia como
detentora do poder público.
e) o poderio dos senhores de terras se fortaleceu através da exploração e
imposição de taxas aos que se estabeleciam em seus domínios.
(FDV – 2000) Procurando centralizar o poder
político em suas mãos, no período final da
Idade Média (transição para Idade Moderna)
os reis aliaram-se
a) à nobreza feudal.
b) ao Exército Nacional.
c) aos servos em luta contra os senhores
feudais.
d) à nascente burguesia européia.
e) à Igreja protestante.
(UFU) “O Feudalismo europeu ocidental entrou num
período de crise aguda no século XIV e daí por diante se
desintegrou, com maior ou menor rapidez, em
diferentes regiões”. (SWEEZY, Paul et al. A transição do
feudalismo para o capitalismo – um debate.)
As razões fundamentais dessa crise foram, EXCETO,
a) a superexploração do trabalho dos servos pelos nobres,
que exigiam deles um maior tempo de trabalho.
b) as revoltas camponesas e urbanas atribuídas à miséria que
passou a caracterizar a vida de camponeses e
trabalhadores.
c) o esgotamento das forças produtivas acentuado pela crise
demográfica derivada da Peste Negra.
d) a descoberta de novas minas de ouro e prata em territórios
alemães, gerando a disputa entre várias nações pelo seu
domínio.
(UNESP) No século XI, o Cristianismo sofreu o Grande
Cisma e o resultado foi
a) A contra-Reforma e a Inquisição.
b) A divisão da igreja Católica Romana e igreja Ortodoxa
Grega.
c) A condenação da heresias dos Cátaros, Valdenses,
Albingenses.
d) inicio do movimento de renovação liderado por
Francisco de Assis.
e) A reforma Protestante que quebrou a hegemonia
Católica no Ocidente

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Primeiro Reinado e Período Regencial.
 

O Império Bizantino e o Islã

  • 1. A IDADE MÉDIA – V-XV O IMPÉRIO BIZANTINO • Origem: Antigo Império Romano do Oriente • Sobreviveu às invasões bárbaras • Apogeu: Governo Justiniano (séc.VI): – Tentativa de reconstruir o Império Romano – Construiu a Basílica de Santa Sofia – Compilação do Direito Romano: Corpus Juris Civilis • Cisma do Oriente (1054): criação da Igreja Ortodoxa • Fim do império: Queda de Constantinopla (1453) – Contribuiu para o renascimento comercial e urbano da Europa
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  • 3. IMPÉRIO ISLÂMICO • Arábia antes de Maomé: – Organização tribal - constantes conflitos – Politeísmo idólatra -particularismo político • Maomé (séc.VII): – Promoveu a unidade religiosa em torno do islamismo – Religião monoteísta e de traços do cristianismo e judaísmo – Livro sagrado é o Corão e único deus Alá • Expansão: – Fraqueza do império persa (ocidente e oriente) – Norte da África e península Ibérica – Detida: vitória de Carlos Martel, na França (732), em Poitiers • Conseqüências: – “fechamento” do Mediterrâneo – Aparecimento do feudalismo: ruralização da economia; decadência das cidades e descentralização política
  • 4. Místico, visionário e guerreiro, Maomé unificou a península arábica em nome do Islã, que, segundo ele, deveria ser difundido aos confins do mundo.
  • 5. IDADE MÉDIA OCIDENTAL SÉCULOS V - XV • Alta Idade Média (V – X) • Baixa Idade Média (XI – XV)
  • 6. O SISTEMA FEUDAL • Evolui graças às invasões dos séculos VIII e IX: germanos, árabes, normandos, etc.. • Feudo - unidade básica de produção: – Manso senhorial – Manso servil – Manso da reserva (comunal) e o burgo
  • 7. • Economia agrária de autossuficiência (autárquica): trigo, centeio, aveia, cavada, ervilhas e videiras • Obrigações servis: – Talha: entrega de uma parte da produção – Corveia: trabalhar três dias/semana no manso servil – Banalidades: taxas pelo uso de celeiro, moinho, fornos,... – Mão-morta: herança
  • 8. • SOCIEDADE IMÓVEL (ESTAMENTAL) DIVIDIDA EM: – NOBRES: OS QUE LUTAM = GUERREIROS – CLERO: OS QUE REZAM = PADRES – POVO: OS QUE TRABALHAM = SERVOS
  • 9. A SOCIEDADE MEDIEVAL • Os servos (LABORATORES) – não tinham a propriedade da terra e estavam presos a ela – Não podiam ser vendidos • os vilões – eram homens livres que viviam no feudo – deviam algumas obrigações aos senhores, como por exemplo, as banalidades – não estavam presos à terra
  • 10. • PODER POLÍTICO: – DESCENTRALIZADO • VILLAS (Villae) – UNIDADES DE PRODUÇÃO (gdes. prop) • COLONATO – SISTEMA SERVIL DE PRODUÇÃO – BASEADO NO JURAMENTO DE FIDELIDADE: JURAMENTO DE VASSALAGEM • VASSALO E SUSERANO (JURAMENTO) = COMITATUS • CHEFE GUERREIRO + SOLDADO = BENEFÍCIO
  • 11. Juramento • RITUAL DE INVESTIDURA FEUDAL (HOMENAGEM) • DO SUSERANO A SEU VASSALO •Apoio militar •Proteger os herdeiros •Garantir a primogenitura na hereditariedade do feudo • DO VASSALO AO SUSERANO •PRESTAR AUXÍLIO MILITAR •HOSPEDAR SUA COMITIVA •CONTRIBUIR COM DOTES PARA A ARMAÇÃO DO FILHO DO SENHOR •RESGATES AO SENHOR
  • 12. Juramento de barões e cavaleiros a seus senhores Arando o campo
  • 14. CLERO (ORATORES) • O alto – papa, arcebispos e bispos • O baixo – padres e monges A NOBREZA (BELATORES) • Alta – duque, marquês e conde • Baixa – visconde, barão e cavaleiro Nobres caçando
  • 16. ORDENS RELIGIOSAS • CLERO REGULAR (REGULUS = REGRA,ORDEM) – MONGES: ORAR E TRABALHAR – BENEDITINOS: COMPILAR DOCUMENTOS E CRISTIANIZAR BÁRBAROS – FRANCISCANOS: VIDA POBRE E HUMILDE – DOMINICANA: DOUTORES E ILUSTRES ESCOLÁSTICOS • SANTO ALBERTO MAGNO • SÃO TOMÁS DE AQUINO Monge copista
  • 17. • CLERO SECULAR (SÉCULUS = MUNDO) – LIGADOS AS PESSOAS COMUNS – FORTEMENTE HIERARQUIZADO: • PÁROCOS • BISPOS • ARCEBISPOS • CARDEAIS • PAPA
  • 18. IGREJA •Única instituição organizada e centralizada •Unidade européia: cultural e religioso •Fundiu as culturas clássicas com as germânicas •Copiavam obras clássicas •Iluminuras (MANUSCRITOS ILUSTRADOS) •Centros de estudos e controle do saber •Visão teocêntrica •Instrumentos de coerção •Excomunhão (mortos para Cristo) •Inquisição (1183) – terror em nome da fé •Cruzadas •Papa Inocêncio III (1198-1216) – pena de morte aos hereges
  • 19. • CONTROLE SOBRE AS GUERRAS: – PAX DEI (PAZ DE DEUS) • LUGARES NEUTROS • GUERRA NÃO PERMITIDA – TREUGA DEI (TRÉGUA DE DEUS) • DIAS DO ANO SEM GUERRAS – DIAS SANTOS – DOMINGOS – QUARESMAS • OUTRAS INTERFERÊNCIAS DA IGREJA – REGULAÇÃO CIVIL: NASCIMENTO, CASAMENTO E ÓBITO – VIDA ECONÔMICA: USURA E “PREÇO JUSTO”
  • 20. CONVERSÃO TRIBOS BÁRBARAS AO CRISTIANISMO • Igreja: maior proprietária de terras • Doações de conquistas de reis
  • 22. QUERELA (QUESTÃO) DAS INVESTIDURAS (séc XI) • Séc XI: monges de Cluny – Moralização da igreja (falta de vocação religiosa) – Condenam: venda de objetos sagrados e relíquias (simonia); – Vida munda de clérigos (nicolaísmo); – Intromissão de autoridades temporais (reis e nobres);
  • 23. • Oto I (Sacro Império Romano-Germânico) – Poder e hereditariedade: investidura de bispos e papas • Gregório VII (papa 1073) – Defendia supremacia do papa – Proibição da simonia e nicolaísmo (estabelicimento do celibato clerical) – Membros religiosos escolhidos por suas autoridades • Guerras entre Igreja e rei – Concordata de Worms (1122) • Bispos escolhidos entre o papa e o rei
  • 24. CISMA DO OCIDENTE SÉCULO XIV • Papa Bonifácio VIII (1294 – 1303) x • Felipe, o Belo – CATIVEIRO DE AVIGNON (1309 – 1377) – 1378: URBANO VI (ROMA) X CLEMENTE VII (AVIGNON) • Enfraquecimento da Igreja – Heresias x ideário católico e riquezas
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  • 26. – VALDENSES • PEDRO VALDO • PREGAVA A POBREZA E HUMILDADE PARA IGREJA • AUTONOMIA DOS FIÉIS DIANTE DOS CLÉRIGOS • NÃO ADMITIAM O PURGATÓRIO NEM O CULTO AOS SANTOS – ALBIGENSES • CIDADE DE ALBI (SUL DA FRANÇA) • CONTESTAVAM O MODO DE VIDA DA MAIORIA DO CLERO • NEGAVAM ALGUNS DÓGMAS – MULHERES • PERSEGUIDAS COMO FEITICEIRAS • ERAM CURANDEIRAS E PARTEIRAS HERESIAS
  • 27. O REINO DOS FRANCOS • FUNDADOR DO REINO – CLÓVIS, NETO DE MEROVEU – PRINCIPAL REI DA DINASTIA MEROVÍNGEA • CLÓVIS CONVERTE AO CRISTIANISMO – ALIANÇA COM A IGREJA DE ROMA (496) • CONQUISTAS DOS DESCENDENTES: – EM 550 – TODA GÁLIA E PARTE DA GERMÂNIA – EM 639 – “REIS INDOLENTES” • PODER PARA PREFEITOS DO PAÇO (MORDOMOS DO PALÁCIO)
  • 28. CARLOS MARTEL – VENCEU A BATALHA DE POITIERS X MOUROS – SALVADOR DA CRISTANDADE PEPINO, O BREVE – DEU INÍCIO A DINASTIA CAROLÍNGEA (751) – EXPULSOU OS LOMBARDOS DO EXARCADO DE REVENA • DOOU AO PAPA ESTEVÃO II OS ESTADOS DA IGREJA • PATRIMÔNIO DE SÃO PEDRO OU ESTADO PONTIFÍCIO Dinastia dos Carolíngeos
  • 29. – SALVOU ROMA DA AMEÇA LOMBARDA – ENORME EXPANSÃO TERRITORIAL DO REINO FRANCO – COROADO PELO PAPA LEÃO III COMO IMPERADOR DO OCIDENTE (800) – DIVIDIU O IMPÉRIO: • CONDADOS • DUCADOS • MARCAS – FISCALIZOU E IMPÔS ORDENS REAIS: • LEIS CAPITULARES • MISSIDOMINICCI (FUNCIONÁRIOS) • MALLUS (ASSEMBLÉIA ANUAL) COROAÇÃO DE CARLOS MAGNO PELO PAPA LEÃO III CARLOS MAGNO (773)
  • 31. LUIZ, O PIEDOSO (814) – DIVIDIU SEU IMPÉRIO – TRATADO DE VERDUN (843) • CARLOS, O CALVO - FICOU COM A FRANÇA • LUÍS, O GERMÂNICO - FICOU COM A GERMÂNIA • LOTÁRIO - COM A LOTARÍNGEA – ENFRAQUECIMENTO DO IMPÉRIO • INVASÕES BÁRBARAS • FORTALECIMENTO DOS SENHORES FEUDAIS – AS PARTES TOMARAM RUMOS DIVERSOS • GERMÂNIA + LOTARÍNGEA – IMPERADOR OTO I E PAPA JOÃO XII (962) = SACRO IMPÉRIO ROMANO GERMÂNICO • FRANÇA – HUGO CAPETO (CONDE DE PARIS) – INICIOU A DINASTIA CAPETÍNGEA – CENTRALIZAÇÃO DO PODER
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  • 34. CARLOS, O CALVO RECEBENDO A BÍBLIA
  • 35. O Sacro Império Romano Germânico (Iº reich) •originou-se da porção leste do antigo império Carolíngio •foi criado em 962 por Otto I que venceu os vikings ao norte e os magiares à leste e unificando o poder na Alemanha •o Império até 1250 englobava o que atualmente é a Alemanha, partes da França, Suíça, Áustria, Rep. Theca, partes da Polônia e Norte e centro da Itália. •Até 1250 foi considerado a maior força cristã medieval.
  • 36. A Questão das Investiduras e o Movimento Reformista • Direito de nomear sacerdotes para os cargos eclesiásticos – ao papa ou ao imperador • As raízes desse conflito – meados do século X – o imperador Oto I, do Sacro Império Romano Germânico – intervenção política nos assuntos da Igreja a fim de fortalecer seus poderes – Fundou bispados e abadias – nomeou seus titulares – em troca da proteção que concedia ao Estado da Igreja, passou a exercer total controle sobre as ações do papa. • a Igreja foi contaminada por um clima crescente de corrupção – afastando-se de sua missão religiosa – perdendo sua autoridade espiritual • As investiduras (nomeações) feitas pelo imperador só visavam os interesses locais • Os bispos e os padres nomeados colocavam o compromisso assumindo com o soberano acima da fidelidade ao papa
  • 37. • No século XI surgiu um movimento reformista – visando recuperar a autoridade moral da Igreja – liderado pela Ordem Religiosa de Cluny – eleição, em 1073, do papa Gregório VII, antigo monge dessa ordem reformista • Gregório VII tomou uma série de medidas que julgou necessárias para recuperar a moral da Igreja – Instituiu o celibato dos sacerdotes (proibição de casamento), em 1074, – proibiu que o imperador investisse sacerdotes em cargos eclesiásticos, em 1075 • Henrique IV, imperador do Sacro Império, reagiu furiosamente à atitude do papa e considerou-o deposto • Gregório VII, em resposta, excomungou Henrique IV. • Desenvolveu-se, então, um conflito aberto entre o poder temporal do imperador e o poder espiritual do papa • Esse conflito foi resolvido somente em 1122 – Concordata de Worms, assinada pelo papa Calixto III e pelo imperador Henrique V – Adotou-se uma solução de meio termo – caberia ao papa a investidura espiritual da terra de um bispado, o bispo deveria jurar fidelidade dos bispos (representada pelo báculo), isto é, antes de assumir a posse ao imperador.
  • 38. EXÉRCITO DO SACRO IMPÉRIO ROMANO ATACANDO UMA CIDADE ITALIANA BANDEIRA COM UMA ÁGUIA AO FUNDO O IMPÉRIO REPRESENTAVA A CONTINUAÇÃO LEGÍTIMA DO ANTIGO IMPÉRIO ROMANO OCIDENTAL CRISTÃO, PARA A MENTALIDADE MEDIEVAL
  • 39. BAIXA IDADE MÉDIA Cruzadas: movimentos expansionistas por meio de expedições religiosas e militares – Motivos • Aumento da população • Expansão comercial • Grande religiosidade - Conseqüências (séc.XIII) – Decadência do feudalismo – Desenvolvimento do comércio de produtos orientais – Fim do domínio árabe no Mediterrâneo
  • 40. Renascimento das cidades •Grande desenvolvimento comercial: norte da Itália, Champagne, Reno, Flandres e Península Ibérica. •Cidades: autonomia dos Senhores feudais Jerusalém
  • 41. (UFU) - Durante a a Idade Média, o feudo - unidade socioeconômica básica na Europa Ocidental - era formada por: a) Terras de uso comum, cuja produção agrícola era distribuída de forma igualitária. b) um conjunto de pequenas propriedades, onde a produção se voltava para o mercado externo. c) uma grande propriedade de terras, cuja utilização estava reservada à produção monocultora. d) porções de terra que, juntas, constituíam um corpo auto-suficiente de produção e consumo.
  • 42. (UNIPAR – 2000) Com relação à Idade Média e sua evolução, assinale a alternativa correta: a) Herdou em grande medida os dispositivos institucionais do Império Romano, fato este que contribuiu para a permanência da cultura greco-romana ao longo do Feudalismo. b) Ocorreu a criação de imensos impérios que combatiam o avanço da Igreja Católica sobre os assuntos políticos e econômicos da época. c) Possibilitou o enriquecimento dos senhores feudais através do domínio de extensas propriedades territoriais e a exploração do trabalho dos camponeses. d) Promoveu a Igreja Católica à posição de defensora dos pobres e oprimidos contra os desmandos dos senhores feudais que mantinham o poder político fragmentado em toda Europa.
  • 43. (UFES) Ao feudalismo europeu, na Idade média, correspondeu uma forma de organização com a qual identificamos, exceto: a) Descentralização do poder. b) A propriedade da terra como base econômica dos senhores feudais. c) A condenação do feudalismo pela Igreja. d) A vida social caracterizada por laços de dependência. e) As doações de terras podendo estabelecer as relações de vassalagem: o senhor doador era o suserano e o senhor que recebia era o vassalo.
  • 44. (UFC – 2000) Leia, com atenção, o texto abaixo: "No começo do século XI, quando se revela a organização feudal da sociedade, está claro que os detentores do poder de origem pública pretendem assimilar o território de seu distrito a um grande domínio, extorquir de todos os residentes e de todos os passantes, que não são cavaleiros o que extorquem dos não-livres que lhes pertencem, e vêem-se os instrumentos do poder público, quando se aplicam à parte desarmada do povo, dominializar- se." (DUBY, Georges. (Org.). História da Vida Privada: da Europa Feudal à Renascença. v.2. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p.37.) De acordo com o comentário apresentado a respeito da sociedade feudal é correto afirmar que: a) a vida urbana se consolidou com a organização administrativa dos burgos, extinguindo o prestígio dos proprietários de terras. b) o aumento do prestígio do clero enfraqueceu o poder dos senhores de terras em toda a Europa. c) a expansão de grandes domínios pelos senhores feudais propiciou a centralização política monárquica. d) o surto do crescimento das cidades garantiu a ascensão da burguesia como detentora do poder público. e) o poderio dos senhores de terras se fortaleceu através da exploração e imposição de taxas aos que se estabeleciam em seus domínios.
  • 45. (FDV – 2000) Procurando centralizar o poder político em suas mãos, no período final da Idade Média (transição para Idade Moderna) os reis aliaram-se a) à nobreza feudal. b) ao Exército Nacional. c) aos servos em luta contra os senhores feudais. d) à nascente burguesia européia. e) à Igreja protestante.
  • 46. (UFU) “O Feudalismo europeu ocidental entrou num período de crise aguda no século XIV e daí por diante se desintegrou, com maior ou menor rapidez, em diferentes regiões”. (SWEEZY, Paul et al. A transição do feudalismo para o capitalismo – um debate.) As razões fundamentais dessa crise foram, EXCETO, a) a superexploração do trabalho dos servos pelos nobres, que exigiam deles um maior tempo de trabalho. b) as revoltas camponesas e urbanas atribuídas à miséria que passou a caracterizar a vida de camponeses e trabalhadores. c) o esgotamento das forças produtivas acentuado pela crise demográfica derivada da Peste Negra. d) a descoberta de novas minas de ouro e prata em territórios alemães, gerando a disputa entre várias nações pelo seu domínio.
  • 47. (UNESP) No século XI, o Cristianismo sofreu o Grande Cisma e o resultado foi a) A contra-Reforma e a Inquisição. b) A divisão da igreja Católica Romana e igreja Ortodoxa Grega. c) A condenação da heresias dos Cátaros, Valdenses, Albingenses. d) inicio do movimento de renovação liderado por Francisco de Assis. e) A reforma Protestante que quebrou a hegemonia Católica no Ocidente