1. Os perigos escondidos nas redes sociais
22/11/2010 - 19h34 - Atualizado em 22/11/2010 - 19h34
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Gilberto Sudré
antenadonatecnologia@gmail.com
www.gazetaonline.com.br/blogconexaoag
O número de participantes de redes sociais, como Orkut, Facebook ou Linkedin, não para de crescer. A cada
minuto, centenas ou milhares de pessoas criam novos perfis para compartilhar contatos e informações. Para se
ter uma ideia do uso dessas redes, só o Facebook recebe mais de 250 milhões de acessos diários.
E ao mesmo tempo que a popularidade cresce, também aumentam as reclamações sobre problemas quanto à
segurança da informação. Ainda assim, a maioria dos usuários desconhece os riscos à privacidade nas redes
sociais.
Exemplo: as informações podem ser copiadas, duplicadas, alteradas e depois republicadas. No caso de fotos, o
resultado pode ser um desastre em função do uso de ferramentas para manipulação de imagens digitais.
Em palestras que ministro sobre segurança da informação, costumo perguntar se as pessoas exporiam fotos de
situações particulares em um outdoor. A maioria diz que não, claro. Mas essas mesmas pessoas colocam
imagens de situações particulares - e até mesmo íntimas - em seus perfis das redes sociais. Uma exposição que
permite a captura das fotos.
Outro problema na publicação de informações pessoais nas redes sociais: muitos criminosos se utilizam desses
serviços para conhecer melhor suas vítimas. Sabendo dos hábitos pessoais de seus escolhidos, eles podem se
preparar para aplicar os golpes.
Uma outra forma comum de ataque é o chamado roubo de identidade. Nesse tipo de ataque, o cracker consegue
a senha de acesso ao perfil da vitima através de vírus, cavalo de troia ou engenharia social. A partir daí, se
apodera da identidade daquela pessoa na internet e passa a fazer contato com amigos e conhecidos em nome
dela.
Como as redes sociais não exigem nenhum tipo de identificação segura de seus usuários, qualquer um pode
criar um perfil falso com o nome de uma outra pessoa e publica fotos e informações que desejar. Imagine os
problemas que isso pode causar...
Algumas redes sociais são conhecidas por não tratarem adequadamente a segurança dos dados ali armazenados.
É o Facebook, onde a lista de relatos de falhas de segurança é impressionante. Algumas dessas vulnerabilidades
ainda não foram resolvidas.
Enfim, as redes sociais são ferramentas interessantes para manter contato com amigos, mas quando usadas de
forma indevida podem causar grandes dores de cabeça. Por isso, tome muito cuidado com o que você faz ou
publica nas redes sociais.
2. Os Perigos Ocultos das Redes Sociais
Atualmente, sites como o Facebook e o Twitter são acessados por toda a parte por milhões de
pessoas todos os dias, com objetivos diversos, desde curiosidade em saber o que está por trás
destes sites, passando pela facilidade em conhecer pessoas, buscar novas amizades e
relacionamentos, chegando ao inesperado, os roubos de informações. É fato irrefutável que os sites
de redes sociais vieram para ficar. Com milhões de usuários no mundo não podemos mais dizer que
estes são mais um modismo tecnológico. Mas o que são as redes sociais? Podemos definir redes
sociais como um meio de se conectar pessoas através da internet, objetivando ainda prover
compartilhamento de informações e colaboração entre estas pessoas. Os sites de redes sociais
geralmente funcionam tendo como base perfis de usuário, com coleção de fatos sobre os interesses,
hobbies, escolaridade, profissão ou qualquer outra informação que os usuários queiram
compartilhar. Redes Sociais: Por que se incomodar? Milhares de usuários compartilham nas
redes sociais suas angustias, necessidades, vontades, projetos entre outras informações que
o identificam e que possam lhe posicionar perante uma sociedade que nos julga pelo que
temos e fazemos e não pelo que sabemos. É notória a negação constante dos pensamentos
coletivos em detrimento ao individualismo, como tudo, o ser humano transfere estas “verdades” reais
para o mundo virtual, e passa a divulgar, compartilhas e influenciar outros usuários via redes sociais,
expondo suas vidas, suas rotinas, seus endereços, contudo, suas fragilidades. Muitas pessoas
utilizam destas fraquezas humanas do mundo moderno, como motor gerador de informações para
praticas ilícitas virtuais, que geram efeitos desastrosos no mundo real. A frase mais compartilhada
nas redes sociais é: “não é o que você sabe, mas quem você conhece” que faz a diferença sobre
quem é você e como se posiciona perante a sociedade. Definitivamente, conhecer é poder. Se
imaginarmos as proporções desastrosas de ações, de uma mente humana conturbada, que sabe
quem é você, quais são suas rotinas diárias, horários e companhias, podemos imaginar o quanto
será difícil se defender de uma ação inesperada, estudada e planejada, que pode ter negativamente
proporções grandiosas e irreversíveis. Se imaginarmos que as concorrências diretas de seus
negócios possam se inspirar em suas declarações em redes sociais, e assim conhecer suas
vontades e projetos, fica difícil ser inovador e estar sempre à frente no seu negócio. Porém, se as
redes sociais necessitam de aprovações prévias para leitura dos perfis e publicações, então, por que
se incomodar? Responder estas perguntas é trivial. Porém a resposta é lançada com outra pergunta.
Quantas vezes você pesquisou sobre um interessado em relacionar com você pelas redes sociais?
Quantas vezes você recusou um pedido de amizade virtual? Quantas amizades virtuais foram
desfeitas após pesquisa sobre o perfil deste suposto amigo? Em suma, Todos os pedidos de
relacionamento e compartilhamento virtual são aceitos, e na maioria dos casos nenhuma frase é
trocada com a maioria destas pessoas, que passam anos apenas “escutando” o que se postam nas
áreas virtuais e compartilhadas. Os seres humanos descobrem mais uma capacidade impar, que é
se mostrar virtualmente como uma fantasia obscura em seu subconsciente, apresentando-se
simpático, irreverente, altamente honesto sob toda e qualquer suspeita. Em redes sociais não existe
o ser humana psicopata, o ciumento, o controlador, existe sim seres amorosos, felizes, solistas,
todos com um único objetivo que não é diferente de compartilhar interesses e fazer longas e
profundas amizades. Até que a Engenharia Social faz mais uma vítima. Engenharia Social O termo
“Engenharia Social” designa a arte de manipular pessoas a fim de contornar dispositivos de
segurança. Trata-se assim de uma técnica que consiste em obter informações por parte dos
usuários por telefone, por correio tradicional ou contato direto e através do mundo virtual, utilizando
correio eletrônico e as redes sociais. Apesar do nome, a Engenharia Social nada tem a ver com
ciências exatas ou sociologia. Na verdade, trata-se de uma das mais antigas técnicas de roubo de
informações importantes de pessoas descuidadas, através de uma boa conversa. A Engenharia
Social é baseada na utilização da força de persuasão e na exploração da ingenuidade dos usuários,
fazendo-se passar para uma pessoa de alta confiança. Geralmente, os métodos de engenharia
social desenrolam-se através de abordagens solistas, sobre temas referentes ao interesse do
abordado, que sem desconfiar da armadilha, divulga as informações desejadas pelo engenheiro
social. Ainda utiliza das informações postas pelos usuários nas redes sociais para estudar seus
passos e assim agir. A melhor maneira de se proteger das técnicas de engenharia social é utilizar o
bom senso para não divulgar e compartilhar as informações que podem abalar sua segurança.
3. Assim é aconselhável que nas redes sociais informações que tornam sua identificação fácil sejam
suprimidas. Aconselha-se ainda que seus projetos de vida, suas rotinas diárias e suas fraquezas,
em hipótese alguma, sejam compartilhadas. Os perigos Ocultos nas Redes Sociais Para um
ataque social acontecer precisamos apenas de dois fatos: O primeiro é a falta de informação do
usuário sobre o assunto Engenharia Social e a mente humana ilícita vem em segundo lugar. A
verdade é que não existe tecnologia no mundo que evite o ataque de um engenheiro social. Os
perigos são constantes e iminentes, e podem atingir qualquer um que tenha um perfil em uma das
tantas redes sociais. Existem casos relatados pela imprensa de jovens que são “estudadas” por uma
mente psicopata através de redes sociais, e são atacadas na saída de festas que foram previamente
divulgadas nestas redes. Casos diversos de crianças e adolescentes que são atacadas por pedófilos
após serem aliciadas através de contados nas redes sociais, onde se apresentaram como um
adolescente, com mesmos interesses, curiosidades e necessidades. Outras tantas pessoas
perderam dinheiro ou um bom negócio por terem compartilhado seus passos antecipadamente. Os
exemplos são inúmeros, porém destacam-se exemplos de mulheres que, através de redes sociais
iniciam um relacionamento amoroso e são furtadas, não tendo após, qualquer notícia do paradeiro
deste amor, ficando o prejuízo e o arrependimento, além de experiência frustrada com os acessos a
redes sociais. Conclusão O perigo existe não se pode negar, mas também não se pode privar
dos benefícios desta fantástica ferramenta da modernidade, onde podemos estabelecer
relações de trabalho, marketing e conhecimento, relações estas que podem mudar a trajetória
de nossas vidas. É preciso aprender com as experiências notificadas, fazer das redes sociais um
instrumento de conhecimento e relacionamento sadio e até mesmo profissional. Sabe-se que muitas
empresas e profissionais modificaram suas atuações através das inúmeras oportunidades existentes
todos os dias nas redes sociais. A célebre frase é verdadeira. Use com moderação.
4. Perigos da rede
Namoro na internet: todo cuidado é pouco
São José do Rio Preto, 23 de Outubro de 2003
Fabiano Ferreira
Já são muitas as histórias com “happy end” iniciadas na rede mundial de
computadores. Especialistas em comportamento chegam a apontar os filhos de pais
que se conheceram via computador como pertencentes à “geração internet”. Mas a
facilidade de estabelecer novos relacionamentos não exclui a decepção, a frustração
e até a violência decorrente dos contatos virtuais. Todo cuidado é pouco para não
cair nas armadilhas da internet, uma vez que nunca se sabe as intenções de quem
está por trás de um nick (apelido) nas salas de bate-papo ou sites de relacionamento.
A polícia de Rio Preto não tem estatísticas específicas sobre ocorrências registradas
em função de encontros marcados pela internet, mas vez ou outra recebe
notificações de vítimas.
O medo da exposição afasta as denúncias. Para evitar aborrecimentos é preciso
tomar algumas precauções antes mesmo de fornecer dados pessoais e marcar uma
conversa real. A primeira medida é evitar entrar num chat em momentos de carência.
O sentimento faz com que as pessoas acreditem com mais facilidade nas
mensagens, nem sempre verdadeiras. “Nas salas de bate-papo ninguém é obeso,
feio ou está desempregado. Todos falam o que querem e chegam a assumir
identidades que não são suas”, observa o psicólogo rio-pretense Angelo dos Santos,
coordenador do Gestalt Núcleo de Psicologia e Psicoterapia. Ele ressalta que muitas
pessoas acabam usando os bate-papos por causa da timidez ou dificuldade de
manter relacionamentos sociais e por isso podem ser facilmente enganadas. “Na
internet tudo é possível, as pessoas são receptíveis e cria-se um mundo de fantasias.
Mas as pessoas se esquecem que o encontro pode ser frustrante”, alerta o psicólogo.
Os próprios provedores alertam seus usuários sobre os perigos dos bate-papos. “Não
acredite em tudo o que ler nos espaços públicos da internet. Se ela facilita
enormemente a comunicação, também permite que pessoas se escondam no
anonimato ou finjam ser quem não são. Na dúvida, desconfie”, afirma a seção PitBol,
do Brasil On Line, destinada a proteger os internautas. Segundo Angelo dos Santos,
que já desenvolveu um projeto na USP de Ribeirão Preto sobre a dependência de
sites de sexo, no Brasil ainda não há pesquisas sobre os danos da internet nas
relações pessoais, motivo que torna ainda mais necessário ter cuidados com as
informações dadas e recebidas. Ele cita que em suas pesquisas descobriu que nos
Estados Unidos já houve casos em que um internauta se passava por mulher,
marcava encontro com adolescentes e cometia crimes. O ideal é passar informações
como telefone, endereço e até mesmo ocupação profissional somente depois de ter
Editoria de Arte
Antes de fornecer
dados pessoais é
preciso tomar
algumas precauções
5. bastante dados sobre seu interlocutor. Mesmo assim, em se tratando de internet, é
bom desconfiar, pois as informações podem estar “maquiadas”. Santos acredita que
existem muitas situações em que as pessoas são enganadas e até agredidas, mas os
casos não vêm a público.
Depoimento
“Eu conhecei um rapaz na internet com o nick de Rodrigo-DF. Durante um tempo
troquei e-mail com esse cara, até que marquei um encontro. Ele parecia ser uma
pessoa bem interessante. Marcamos de nos encontrar no café de um shopping, local
movimentado, com várias pessoas circulando ao mesmo tempo. Achei que não seria
perigoso, pois não era um local público. Engano meu. O rapaz era bem simpático e
bonito. Depois de tomarmos nosso café ficamos conversando e andando pelo
shopping, até que do nada ele saca discretamente um revólver por debaixo da sua
jaqueta, coloca nas minhas costas e manda eu ficar calada. Se eu fizesse alguma
coisa ele me daria um tiro ali mesmo, no meio do shopping. Fiquei estática, trêmula.
Eu olhava bem no fundo dos olhos das pessoas que encontrava no corredor do
shopping para que elas pudessem perceber o que estava ocorrendo. Só que ninguém
se deu conta. Ele pediu para levá-lo até meu carro, que estava no estacionamento.
Entramos no carro e logo em seguida chegaram mais dois sujeitos (que eram amigos
dele, e que estavam atrás da gente o tempo todo, observando tudo). Fui obrigada a
dirigir até o parque da cidade onde eu fui estuprada. Fizeram de tudo comigo. Tive
crise de choro, vomitei. Implorei para que não fizessem aquilo. Mas nada comoveu
aqueles monstros. Depois me arrancaram do carro e começaram a me espancar.
Xingaram, chutaram e espancaram. Fui muito humilhada. Na verdade esse sujeito
que conheci na internet fazia parte de uma gangue que marca encontro na net para
estuprar. Tive afundamento de crânio devido à violência que sofri. Perdi três dentes,
sofri perda de visão do olho direito devido a um chute que recebi. Fiquei com
hematomas no corpo todo e sofri uma fratura no braço esquerdo. Fiquei horas jogada
no chão do estacionamento do parque, sem ajuda. Fiz exame de corpo de delito e
queixa contra tais pessoas. A polícia está investigando o caso para ver se encontra
esses monstros. Por causa disso tudo estou com anorexia nervosa e depressão. As
pessoas precisam ter cuidado, sempre “.
D.P, funcionária pública (depoimento veiculado na internet como forma de sensibilizar
os usuários dos bate-papos)
Cuidado com as armadilhas:
:: Se estiver muito carente afetivamente, faça um favor a si mesmo: trate disso
primeiro, ainda que seja necessária uma terapia, e só entre na internet depois.
Pessoas carentes acreditam em tudo o que é escrito e se tornam presas fáceis dos
mentirosos e sedutores de plantão
:: Desconfie de quem pergunta muito e revela pouco sobre si mesmo. Jamais
acredite em tudo que é escrito: neste tipo de comunicação, esse comportamento é
totalmente suicida
:: Dê preferência a sites que incluem fotos nos perfis. Se a foto da pessoa não lhe
agradar, esqueça
:: Quem deve dar o número de telefone primeiro? É complicado. Mas as mulheres, se
quiserem se resguardar, devem dar depois e, de preferência, o celular. E devem
retornar as ligações, se possível, do celular e não do seu telefone fixo, para evitar os
identificadores de chamada
:: Homens que insistem em telefonar muito depressa e principalmente sair depois de
pouquíssimas mensagens trocadas, geralmente estão buscando sexo fácil
:: Salvar as mensagens, pelo menos no início, é um ótimo
recurso para ver se a outra pessoa não está caindo em contradições
6. :: Detalhar a vida pessoal e dar seu endereço são coisas a fazer só depois de
conhecer a pessoa razoavelmente bem e ter um certo grau de confiança nela
:: Não se enclausure numa paixão virtual e fique sofrendo por ela
:: Não se esqueça: há exceções, mas dezenas de milhares de pessoas que recorrem
à internet querem uma ou duas transas e nada mais, por isso os cuidados devem ser
redobrados, não só com a segurança física, mas com os sentimentos
Avise alguém ao marcar o encontro
Depois de todas as medidas de segurança tomadas antes de marcar um encontro
com alguém que se conheceu por meio da internet é importante informar a um
parente ou amigo onde está indo e deixar o celular ligado. Tal medida dá
tranqüilidade e serve de suporte para o caso de algum imprevisto. Outra dica
importante: se alguém fizer ameaças por e-mail, procure a polícia. O ato é crime e
pode provocar a prisão do autor. Atualmente já existem meios para rastrear a origem
das mensagens e chegar até o seu autor. É necessário também muito cuidado ao
divulgar seu e-mail, pois de uma hora para outra pode começar a receber mensagens
indesejáveis e demorar a se livrar do interlocutor.
Profissionais da web também sugerem cuidados com programas enviados por e-mail.