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JB NEWS
Informativo Nr. 365
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quintas-feiras 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 28 de janeiro de 2011
Índice deste domingo:
1. Almanaque
2. A Sociedade dos “Copos Grandes” (Ir. Luiz Felipe Brito Tavares)
3. O Ciclo da Imortalidade – K Entre Nós – (Ir. Marco Antonio Nunes)
4. Documento Histórico – (Verbete dominical do Ir. João Ivo Girardi)
5. Destaques JB
Avenida dos Búzios 470, Loja 03, Jurerê, Florianópolis, SC
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É Irmão? Tem desconto.
 475 - O general germânico Orestes expulsa o Imperador Romano Júlio Nepos da
capital, Ravena, e coloca seu próprio filho, Rômulo Augusto, em seu lugar.
 489 - O rei dos Ostrogodos, Teodorico, derrota Odoacro na Batalha de Isonzo e se
instala na Itália.
 1521 - Os turcos ocupam Belgrado.
 1565 - Espanhóis fundam St. Augustine, o primeiro assentamento permanente no
atual território americano.
 1893 - criação do Museu Paulista.
 1913 - A Rainha Guilhermina inaugura o Palácio da Paz na Haia.
 1941 - Entra no ar o primeiro programa noticioso do rádio brasileiro: o Repórter
Esso
 1963 - acontece em Washington, a marcha para a maior assembléia em defesa dos
Direitos Civis
 1981 - O CDC norte-americano anuncia uma alta na incidência de pneumociste e do
sarcoma de Kaposi em homens homossexuais. Logo, estas doenças serão
reconhecidas como sintomas de uma síndrome imunológica, a AIDS.
 Dia do avicultor
 Dia Nacional do Bancário
 Dia Nacional do Voluntariado
Mitologia hindu
 Dia de Ganesha, deus com cara de elefante -
Santo Católico
 Santo Agostinho de Hipona
 São Fortunato
(fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1741:
Nasce o Ir. Johann Wolfgang von Goethe, poeta alemão
1769:
Primeira ata conhecida que menciona a colação do grau de Cavaleiro
Templário, no Capítulo St. Andrew Royal Arch
1817:
Formado o Supremo Grande Conselho dos Mações do Real Arco da
Escócia
1829:
O Ir. João Paulo dos Santos Barreto, 32º. Recebe uma Carta Patente do
Rito Escocês, outorgada pelo Consistório do Grande Oriente de França
(1822). Ele instalaria, em 1829, a primeira Loja do Rito, Educação e Moral,
iniciativa do Ir. Joaquim Gonçalves Ledo.
1991:
Fundação da Loja Estrela do Carmo nr. 2651, de Carmo Rio Verde
(GOEG/GOB)
O Ir Luiz Felipe Brito Tavares,
médico e escritor, é AM da
Loja Luz do Planalto nr. 76 (GLSC)
São Bento do Sul – SC
Contato: lufelith@yahoo.com.br
Estava em casa no domingo pela manhã e desejoso em
prestar solidariedade à esposa resolvi lavar a louça
suja.
Enquanto passava o detergente nos copos comecei a
refletir sobre documentário assistido em noite anterior,
o qual versava sobre a sociedade de consumo.
Como nada é por acaso, pois tudo possui sentido
presente, embora muitas vezes velado, ao iniciar o
enxágüe dos mesmos copos, percebi que a quantidade
de água necessária para limpar por completo um copo
grande era muito superior àquela necessária para um
copo de menor tamanho.
Se houvesse apenas copos pequenos no mundo o
quanto de água seria economizado!?
Sim, pois a falta de recursos bate premente às nossas
janelas de vidro.
Porque então necessitamos de um copo tão grande?
Hoje possuímos copos imensos, portadores potenciais
de volumes muito superiores aqueles que realmente
necessitamos.
Porém o que isto indica?
Tais copos desproporcionais não seriam reflexos de
nosso modo de vida atual?
Não seriam espelho adequado à situação preocupante
de nossa sociedade?
Não apenas os copos grandes, mas se olharmos ao
redor existe muita coisa desnecessária. Não digo apenas
no tamanho, mas sobretudo na quantidade e nos
excessos de toda ordem.
Quantos sapatos precisamos? Quantas calças, quantas
televisões, quantos relógios...
Porque nossas casas são tão grandes?
Porque nossos veículos têm tanta potência, permitindo
tamanha velocidade desproporcional ao nosso controle
sensato?
Porque tamanha explosão? (Talvez aí a resposta!)
O fato é que nossa sociedade almeja muito mais do que
realmente necessita para viver.
A ansiedade dos tempos modernos em adquirir e em ter
estaria em total desequilíbrio com a necessidade real do
viver e do ser.
O homem busca saciar suas necessidades pela
quantidade e não pela qualidade.
Trocou o sentimento pelos objetos, “coisificando” o
mundo e a si próprio.
Desta forma não encontrará felicidade.
Podemos encher de água as engrenagens que, no
entanto continuarão emperradas a espera da graxa
essencial.
Buscamos hoje a felicidade em objetos de consumo que
de fato, embora criem tal ilusão, nunca a realizarão.
Nunca substituirão nossa essência espiritual que é de
fato o alimento que nos sacia.
Onde, porém todo este engano começou?
Se olharmos para a natureza perceberemos que os
animais se saciam com o necessário a uma vida
saudável. Vivem em equilíbrio.
Porque o homem se tornou diferente?
Seria a nitroglicerina da inteligência a culpada? Uma
ferramenta evolutiva tão potente que trás
necessariamente o desequilíbrio?
Ou seria a inteligência empregada de forma
inadequada, sem o contrapeso da ética a propiciar o
equilíbrio esperado?
O que está em desequilíbrio no cosmo acaba sempre por
sofrer descontinuidade.
Somos uma roda torta fadada ao cessar do movimento?
Nossa sociedade caminha a passos largos ao ocaso?
Onde foi perdido o bom senso tão necessário ao
equilíbrio mantenedor?
Longe de ter a pretensão de equacionar tal problema,
cogitado atualmente por muitos pensadores
respeitáveis, podemos apenas fazer algumas
conjecturas iniciais e superficiais.
Se observarmos a curva de crescimento da população
humana ao longo dos milênios, perceberemos que ela se
manteve relativamente estável até pouquíssimo tempo
atrás.
Nos últimos dois séculos, no entanto a curva cresceu de
forma logarítmica; mas quais seriam as razões?
Coincidentemente ou não a utilização dos combustíveis
fósseis como o carvão no século retrasado e o gás
natural e a gasolina no século passado tiveram lugar
nos exatos momentos de explosão populacional
verificadas.
Tais recursos permitiram ao homem acesso a
facilidades sem conta em suas vidas.
Se pudéssemos traçar um gráfico da relação entre
necessidades e dificuldades, experimentados pela
espécie humana, poderíamos dizer que a curva deste
gráfico sofreu grande mudança nestes períodos
relatados onde ocorreu justamente o acesso aos ditos
combustíveis.
A verdade é que o homem passou a receber uma cota
muito maior de benefícios que seu esforço pessoal lhe
permitiria em um passado relativamente recente.
Alguns argumentariam, e talvez com razão, que a
inteligência do homem trouxe o mérito da conquista das
facilidades adquiridas.
Ou seja, a inteligência por si não usurpou nada.
Porém mesmo assim tenha a inteligência influenciado a
equação diminuindo a necessidade do esforço.
Provavelmente sim!
Mas porque não resolveu o problema da ansiedade
crescente entre os humanos se reduziu o esforço
necessário?
Tudo ficou mais fácil com o combustível fóssil, mas o
homem nunca pareceu tão insatisfeito como hoje,
desejando sempre mais e mais.
Ao que nossa análise ingênua aponta parece mesmo
que a facilidade aumentou a insatisfação do ser
humano; mas por quê?
Perderia a inteligência sua imunidade?
Mas inteligência humana nunca havia antes provocado
tanto desequilíbrio.
O homem, como o conhecemos, já caminha sobre o
planeta há quase 200.000 anos e nunca ameaçou tanto
como hoje a harmonia do planeta, ou se colocou tão
perto assim da auto destruição.
O que foi então perdido?
O que provocou então tal desequilíbrio?
Ganharás o pão com o suor do teu rosto!
Quem teria a pretensão de acusar-nos de não
trabalhar?
Claro que trabalhamos e suamos bastante a camisa!
Então o que aconteceu?
Porém esquecemos de perguntar qual camisa?
Acontece que antes trabalhávamos mais e recebíamos
muito menos. Porém valorizávamos muito mais o que
ganhávamos. Ganhávamos o básico para manter nossas
vidas e nossos tesouros. Quais tesouros? Os tesouros
do espírito, da família, da amizade sincera e da própria
existência. Eram estas nossas riquezas. Esta era a
camisa que guardava o fruto de nossa transpiração.
Porém tudo viria a mudar com a descoberta dos
combustíveis fósseis e as camisas antes de algodão se
tornaram sintéticas.
A potência da inteligência foi receptáculo perfeito à
potência do combustível fóssil. Um motor perfeito para
sua queima.
O petróleo liberou toda potência latente de nossa
inteligência, mas isto em pouquíssimo tempo,
provocando grande descompasso.
Crescemos muito em tecnologia, e estagnamos em
moralidade.
Não desenvolvemos a tempo um mecanismo
compensador moral que permitisse o continuar do
equilíbrio.
Talvez como resultado um grande vazio existencial.
Perdemos o foco no meio do caminho. Inebriados com
as facilidades materiais e com o conforto físico que
traziam, edificamos para a matéria um altar de
destaque em nossas vidas.
Com as ferramentas do existencialismo decapitamos
todos os obstáculos a uma vida sensorial sem culpas.
Conforto este que saciava em curto prazo as dores da
ausência do élan vital que perdíamos na explosão.
Então não foi difícil o passo seguinte. Longe de perceber
que perdíamos nossa essência espiritual,
continuávamos a substituí-la por mais e mais objetos
de conforto material, em uma escalada frenética e
também logarítmica.
O que vem fácil vai fácil!
Nem mais percebemos quão cheios estão nossos copos
porque não mais nos saciamos com seu conteúdo que a
cada dia tem que se tornar cada vez maior.
Não estamos nunca satisfeitos não importa quão
grandes sejam nossos copos.
A água que gastamos para lavá-los? É um indicador
preciso para onde caminha nossa sociedade dos copos
grandes.
Se continuarmos assim provavelmente iremos para um
enorme buraco, talvez o mesmo que deixaremos ao
esgotarmos todo o petróleo restante!
Será que nossa inteligência vai se virar bem sem o
fermento do petróleo?
Será que nos salvará do abismo?
Talvez apenas se usarmos novo aditivo. O bom senso!
Sem a inflação do petróleo talvez a hiperplasia racional
ceda um pouco de lugar para outra inteligência, a
inteligência ética.
Talvez voltemos a beber em copos pequenos, mas desta
vez não solitários em nossos belos sofás diante de
nossas enormes televisões, porém sim acompanhados
dos mais sinceros amigos e parentes resgatando o
sentimento fraternal perdido.
Pequenos goles de amor é tudo que precisamos.
E ainda por cima economizaremos a água da vida.
O que fazer então com nossos copos grandes?
Estamos preparados para deles nos libertar?
Estaria o ser humano apto a mudar?
Talvez se a maioria disser que o copo grande não é o
mais importante, talvez também a sociedade esteja tão
acomodada que a mudança nunca passará de tema
virtual em salas intelectuais inócuas de bate papo vão.
Nos momentos de descontração, onde sorvemos nossos
líquidos em nossos copos, refletimos nossos verdadeiros
estados individuais e com o que guardamos sintonia.
Podemos até racionalizar o problema, mas estaríamos
essencialmente dispostos a mudar?
Não sabia que lavar louça dava tanta dor de cabeça!
(Rsrs)
Obs:. Nossa sociedade vive uma grande bolha
especulativa, escura e viscosa como piche. O petróleo
não apenas deu nome de artificial aos objetos, mas
também às nossas vidas.
De fato o petróleo se fosse usado com bom senso..., mas
foi utilizado apenas pela inteligência a serviço do desejo.
Que pena! Que explosão!
O autor, Ir – Florianópolis – SC
é MM da ARBLS “Fraternidade Catarinense” nº 9
Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC
Escreve aos domingos o “K ENTRE NÓS”.
Contato: martoni.nunes@gmail.com
OCÍCLODAIMORTALIDADE
Vida
Inspira-nos o sentimento da alegria.
Nascemos para o mundo e para a vida e esse nascimento é
interpretado sob diversos ângulos. Para alguns, o simples fato
de sair do ventre materno e aspirar a primeira golfada de ar, ca-
racteriza o nascimento. Para outros, a vida já havia começado
biologicamente, no encontro das células reprodutoras do
homem e da mulher; e há quem acredite que a vida jamais teve
início e se perpetua para além da nossa limitada compreensão.
Partindo do pressuposto de que o homem foi feito à
semelhança do Criador e sendo Ele eterno, o que trazemos de
semelhante é justamente a imortalidade e, portanto, a vida não
tem início, e, em consequência, jamais terá fim, pois nós
constituímos numa ínfima parcela do Grande Arquiteto do
Universo.
Nossa limitada compreensão não consegue atingir esse
entendimento, já que a capacidade do nosso cérebro, apesar de
ilimitada, é exigida somente na proporção do que requer à nossa
cultura e o nosso intelecto individual. Estamos programados a
entender somente aquilo que nossos olhos conseguem enxergar
e, dessa forma, não há como imaginar a vida como sendo so-
mente nossa efémera existência física, entendendo que a
primeira golfada de ar ao nascer é o seu princípio, e a última, o
seu fim.
A Maçonaria dispõe de uma infinidade de exemplos que levam
à melhor compreensão do que seja a vida, a morte, a
ressurreição, a imortalidade da alma e, consequentemente, a
vida indestrutível. Dentre elas, a lenda do nosso Mestre Hiram
Habif proporciona uma visão do significado de cada um dos
itens propostos para a execução dessa peça de arte que escolhi
para esculpir. Ele foi assassinado e sepultado, mas permanece
vivo para mostrar-nos o caminho que Ele percorre rumo à
perfeição e que devemos seguir para, como Ele, tornear nossos
sentimentos, fazendo de suas pegadas a orientação para
edificarmos as nossas obras e deixando as nossas para os que
nos seguem a fim de que todos nos encontremos em algum
ponto no Universo à sombra da acácia para, de lá, admirá-las e
avaliá-las atentos aos detalhes das arestas remanescentes para
a devida correção.
MORTE
Dá-nos a sensação de tristeza, da perda. Da
imponderabilidade perante a própria vida. Para muitos, o fim
absoluto, a ida sem volta; mas se analisarmos melhor, não é
outra coisa senão a simples transformação do nosso invólucro
carnal pelo reencontro com a nossa verdadeira identidade
energética e moral. É o nosso ponto de encontro de onde
vislumbramos a obra executada, como o artista que se afasta
para melhor avaliar o seu trabalho.
É a representação da pancada de uma régua na garganta,
outra com o esquadro no peito e o golpe fatal com o malhete na
testa desferidas pelos três ambiciosos Companheiros que
almejavam atingir o Mestrado sem a luz do conhecimento e da
palavra. Assim, Nosso Mestre afasta-se da sua obra para
admirar o templo que acabara de ornar com sua arte e poder
constatar que, pelo menos três das pedras dadas como
desbastadas não estavam perfeitamente encaixadas na obra,
causando a trágica consequência que nos leva a refletir sobre a
eficácia do aprendizado do Aprendiz, o aperfeiçoamento do
Companheiro e a consequente firmeza e solidez de caráter do
Mestre. E a essa constatação, a certeza do seu retorno em todas
as exaltações para certificar-se de que, entre os novos
aspirantes a mestres, não exista o desconhecimento da palavra
e o consequente despreparo para a devida exaltação.
Ressurreição
É o retorno à obra inacabada para os devidos retoques e
aperfeiçoamento de suas imperfeições. É o renascimento do
Mestre sempre que retomamos sua lenda ao sermos exaltados
Mestres; aprendamos com ela os ensinamentos para que, ao
elevarmos os Aprendizes, façamo-lo para que não caiam na
mesma tentação de Jubelas, Jubelos e Jubelum. Para que a
régua, o esquadro e o malhete sejam utilizados para edificar,
erguer templos, não para destruí-los. É a oportunidade que
temos para utilizar convenientemente os instrumentos que o
Grande Arquiteto do Universo coloca a nossa disposição e que,
na maioria das vezes, utilizamo-los como os três maus
companheiros, de forma destrutiva e adversa.
Imortalidade da Alma
É a própria lenda de Hiram Abif, cujo golpe fatal do malhete
não interrompeu sua vida, pelo contrário, interrompeu
momentaneamente sua imortalidade, perpetuando sua presença
entre nós, Mestres, mostrando-nos que também somos imortais
e que, em contraste a Ele, não somos lenda, mas uma realidade
que deve ser sentida e lembrada a todo momento para que nos-
sas ações não provoquem a necessidade de refazer nossa obra
ou de retocá-la mais adiante. Nossas mãos devem conduzir o
malhete firme e certeiro para que o cinzel produza o efeito
desejado e definitivo na nossa pedra, evitando repetir o esforço,
evitando voltar apenas para os retoques, permitindo-nos iniciar
nova obra ou auxiliar um irmão a erguer a sua.
Vida Indestrutível
É a obra bem executada, é o templo construído com as pedras
perfeitamente desgastadas pelo aprendiz, polidas e encaixadas
pelo companheiro, um projeto perfeito, planeado pelo mestre. É
o caminho de ida sem a necessidade do retorno. É a lenda do
nosso Mestre Hiram Habif que está eternamente a mostrar-nos
o caminho da perfeição, a obra indestrutível e perfeita que todos
nós, maçons, devemos perseguir para que, finalmente,
possamos efetivamente ser justos e perfeitos.
O Ir.
da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau)
dominicalmente enfoca
um dos mais de 3.000 verbetes de sua obra de 700 páginas.
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”.
Contato: joaogira@terra.com.br
VERBETE DESTE DOMINGO:
DOCUMENTO HISTÓRICO:
Ritual da R.L. de S. João Commercio e Artes na Idade de Ouro (1822):
Abertura da Loja:
Vel. Sentado, bate _ ! _ .
1º Vig. Bate _ ! _.
2º Vig. Bate _ ! _ .
Vel. Silencio meus IIr. em L.
1º Vig. Silencio meus IIr. em L.
2º Vig. Silencio meus IIr. em L.
Vel. Ir. 1º Vig. ! Sois vos um Maçon?
1º Vig. Todos os meus IIr. me reconhecem por tal.
Vel. Qual he o primeiro dever do Maçon Vig. em L.?
1º Vig. Ver se a L. está coberta interior, e exteriormente.
Vel. Certificaivos pelo. Ir. Experto.
2º Vig. A L. está coberta interior, e exteriormente.
1º Vig. A L. está coberta interior, e exteriormente.
Vel. A’ Ordem meus IIr.!
Vel. Qual he o segundo dever do Maçon Vig. em L.?
1º Vig. Ver se todos os IIr. estão em Ordem.
Vel. Certificaivos pelo. Ir. Mestre de Cerimonias.
1º Vig. Todos os IIr. estão em Ordem.
Vel. Para que nos juntamos aqui?
1º Vig. Para erigir Templos á virtude, e cavar masmorras ao
vicio.
Vel. Quanto tempo devemos trabalhar?
1º Vig. Desde o meio dia athe a’ meia noite.
Vel. Quanto tempo he preciso pª. fazer hum Apr. M.
1º Vig. Trez annos.
Vel. Que horas são?
1º Vig. Quasi meio dia.
Vel. Que idade tendes vos?
1º Vig. Trez annos.
Vel. Em virtude pois da hora e da idade, convidai a todos os
nossos IIr. tanto da Columna do Septentrião, como da do Meio
Dia, em seus differentes gr. e qualidades, para que nos ajudem
a abrir no gr. de Apr. M. os trabalhos da R. L. de S. João, com
o Titulo Distinctivo = Commercio e Artes na Idade de Ouro, ao
Or. do Rio de Janeirº.
1º Vig. Ir. 2º Vig. ! IIr. sobre a mª. columna! Eu vos convido da
parte do nosso Vel. para que nos ajudeis a abrir no gr. de Apr.
M. os trabalhos da R. L. de S. João com o Titulo Distinctivo =
Commercio e Artes na Idade de Ouro, ao Or. do Rio de Janeiro.
2º Vig. IIr. sobre a minha columna! eu vos convido da parte do
nosso Vel. para que nos ajudeis a abrir no gr. de Apr. M. os
trabalhos da R. L. de S. João, com o Titulo Distinctivo =
Commercio e Artes na Idade de Ouro, ao Or. do Rio de Janeiro.
Vel. Bate _ ! ! ! _
1º Vig. Bate _ ! ! ! _
2º Vig. Bate _ ! ! ! _
Vel. Levantando-se, e toda a L. diz = A mim meos IIr. = e dirige
os applausos, e todos se assentao.
Vel. Ir. Exp. participai ao Ir. Cubridor, que a L. esta aberta no
gr. de Apr. M.
Encerramento da Loja:
Vel. Athe que horas se trabalha em L. ?
1º Vig. Athe a’ meia noite.
Vel. Que horas são?
1º Vig. Meia noite.
Vel. Que idade tendes vos?
1º Vig. Trez annos.
Vel. Em virtude pois da hora, e da idade; IIr. 1º e 2º Vig.
adverti a todos os nossos IIr. que se vão fechar os trabalhos de
Apr. da R. L. de S. João com o Titulo Distinctivo = Commercio e
Artes na Idade de Ouro ao Or. do Rio de Janeiro.
1º Vig. Ir. 2º Vig. ! IIr. sobre a minha Columna; eu vos advirto
da parte do nosso Vel. que se vão fechar os trabalhos de Apr.
da R. L. de S. João com o Titulo Distinctivo = Commercio e
Artes na Idade de Ouro ao Or. do Rio de Janeiro.
2º Vig. IIr. sobre a mª. columna! eu vos advirto da parte do
nosso Vel. que se vão fechar os trabalhos de Apr. da R. L. de S.
João, com o Titulo Distinctivo = Commercio e Artes na Idade de
Ouro, ao Or. do Rio de Janeiro.
Vel. Bate _ ! ! ! _
1º Vig. Bate _ ! ! ! _
2º Vig. Bate _ ! ! ! _
Vel. Levantando-se, e toda a L. diz = A mim meos IIr. = dirige
os applausos, e desce a fazer a Cadeia Electrica &. (Pesquisa:
Joel Guimarães de Oliveira).
Curiosidade: Nos primórdios da Maçonaria Brasileira (1822),
no Ritual do Grau de Aprendiz Maçom, o Venerável convidava
todos os irmãos, quando do encerramento dos trabalhos, a
formarem a Cadeia Electrica &..
Detalhe: naquele tempo não havia energia elétrica.
Comercialmente a energia elétrica apareceu nos EUA no final
do século XIX e no Brasil no início do século XX. Então porquê
deste nome? Não sei.
Se alguém souber me envie um e-mail.
EXALTAÇÃO NA
ARLS TEMPLÁRIOS DA NOVA ERA
Na última quinta-feira (25) a Loja Templários da Nova Era
realizou Sessão Magna em que foram Exaltados os Irmãos Gildo
Teófilo Ferreira Martins, Ismael Ramos Gomes e Sadí Rogério
Fortes de Azevedo.
Uma belíssima Sessão que contou com a presença de vários Irmãos.
Acompanhe abaixo alguns registros com fotos do Irmão Édio Coan.
EXPEDIÇÃO MAÇÔNICA
EM PORTUGAL
Será realizada entre os dias 11 a 17 de novembro, expedição
maçônica em Lisboa, que está sendo organizada pelos Irmãos Paulo
Queiroga e Sergio Quirino Guimarães, de Belo Horizonte.
Do que se trata
A realização do Seminário Maçônico Brasil Portugal - O Novo Reino Unido
é o resgate de nossa ancestralidade, por meio de recortes da História da
Maçonaria no Brasil, sob o ponto de vista de Portugal, onde estão nossas
inequívocas origens e de onde partiu para se disseminar no Brasil.
A fidelidade aos Princípios Maçônicos, sua Constituição e seus Landmarks
foram o fio condutor para idealizar este Seminário de cunho histórico. Afinal,
nós somos a conseqüência do que já fomos.
Objetivos
Despertar nos Irmãos Maçons o interesse pela história da nossa Sublime
Ordem e seu caráter de Universalidade, através do trabalho de pesquisa e de
sua difusão contínua entre Obreiros, Oficinas e Potências que as unem.
Informar sobre o percurso histórico das iniciativas de Maçons portugueses e
brasileiros, pioneiros no “novo movimento expansionista português” de
difusão dos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade em terras do Brasil.
Esclarecer fatos históricos e dados historiográficos que descrevam a trajetória
da Maçonaria Portuguesa rumo ao Brasil, sua fixação e desenvolvimento no
país.
Refletir e interpretar as diferenças de postura e divergências surgidas no
âmbito interno da Maçonaria no Brasil no século XIX e suas conseqüências
históricas.
Identificar valores, ideais e crenças que, nos séculos XVIII, XIX e XX uniram
ou separaram os Irmãos Maçons.
Sistematizar a realização de fóruns regulares internacionais de discussão
sobre a História da Maçonaria nos países de língua portuguesa, a partir de suas
origens lusitanas, por meio das pesquisas de Irmãos Maçons, historiadores e
especialistas portugueses, brasileiros e de outras nacionalidades.
Metodologia
Palestras, exposições orais, estudos de casos, mostras, homenagens e visitas a
monumentos.
De Florianópolis estarão nos acompanhando dois Irmãos, que
integrarão a comitiva brasileira nessa jornada cultural.
Maiores informações sobre a expedição que terá limitação de vagas
acesse:
Ir. Paulo Queiroga – contato pqueiroga@terra.com.br
Ir. Sergio Quirino – contato quirino@roosevelt.org.br
Contatos sobre a expedição - 2011brasilportugal@gmail.com
ou através do jbnews@floripa.com.br
Programação Preliminar:
11-11-2011. Sexta-feira
12:30 - Chegada à Lisboa
14:00 - Check in no Hotel.
19:00 - Recepção e confraternização dos Irmãos brasileiros e lusitanos, em
local a ser definido. Homenagem dos Irmãos brasileiros aos Irmãos
Portugueses, nossos anfitriões.
12-11-2011 - sábado
09:00 - partida do hotel em direção à Sintra, onde passaremos o dia,
almoçaremos e visitaremos o centro Histórico, Castelo do Mouros, Palácio
Nacional da Pena e, especialmente, a Quinta da Regaleira.
(Para esta atividade, teremos a presença de um Irmão para descrever a
simbologia da Quinta.)
13-11-2011 – Domingo
City tour em Lisboa, ou visita à Fátima, Batalhoa, Alcobaça, ou Évora. (a
critério dos Irmãos)
Noite: Jantar típico (com fado) no Bairro Alto, em Lisboa.
14-11-2011 Segunda-feira
09:00 - Visita ao Palácio do Grêmio Lusitano
10:00 Palestra “Os ideais Maçônicos e a Constituição da Fraternidade de
Portugal (ou tema similar).
12:30 - Almoço na “Baixa Lisboa”
14:30h: Partida para Estoril e Cascais.
20:00h. Visita à sede da GLLP e homenagens recíprocas.
15-11-2011 Terça-feira
09:30 - Palestra (No Grêmio Lusitano, ou na Assoc. Mares Navegados; ou na
Sociedade Promotora do Livre Pensamento; ou na Universidade de Lisboa).
Tema: A história da Maçonaria no Brasil, sob o ponto de vista de suas origens
portuguesas.
12:30 Almoço no Cais Sodré.
14:30 Continuação do seminário
Noite livre
16-11-2011
08:00 - Partida para Tomar - visita ao Castelo dos Templários.
Noite: Retorno à Lisboa.
17-11-2011
Retorno ao Brasil.
ACESSE
WWW.RADIOSINTONIA33.COM.BR
(24 horas no ar - 50 mil músicas para você)
(colaboração do Ir. Ricardo Caselli Moni,
de Macaé-RJ)
William Preston ( 1742-1818 ) –
responsável pelos App .'. sentarem-se na Col .'.N
MISTERIO CIGANO
Solitário, sentei-me num banco de jardim.
A acolhedora sombra de uma castanheira,
me trouxe recordações de momentos muito
felizes.
Observei os pássaros, em plena estação da
primavera.
Cantam, numa atração musical, para seus
amores conquistar.
As flores desabrocham. Oferecem, aos
insetos, um banquete de polem colorido.
A harmonia da convivência, é perfeita.
Ao longe, ouço o som de uma bela canção
romântica. A minha preferida.
Mais atento, percebo partir de um acampamento
cigano, instalado nas proximidades.
Minha dispersão é interrompida, ao ouvir uma
aveludada voz cigana, cumprimentando-me.
Propondo-me falar do meu futuro, senta-se ao
meu lado, segura minha mão, e comenta sobre
a minha vida, com muita precisão.
Enquanto falava, observava a beleza daquela
mulher.
Indescritível.
Falou-me de amores passados, presentes e
futuros.
Cigana Kalila, o seu nome.
Fiquei impressionado. No dia seguinte, fui ao
acampamento a que pertencia, para presenteá-la
com uma caixinha de chocolates. Não foi possível.
Disseram-me que Kalila foi uma cigana do passado,
e que eu havia, simplesmente, sonhado...
Veja mais poemas do autor:
Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/
* Sinval Santos da Silveira
Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes
Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina
Extraído do site da Loja Alferes Tiradentes: http://www.alferes20.org
Criado e mantido pelo Ir. Juarez de Oliveira Castro
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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 365 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quintas-feiras 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC) 28 de janeiro de 2011 Índice deste domingo: 1. Almanaque 2. A Sociedade dos “Copos Grandes” (Ir. Luiz Felipe Brito Tavares) 3. O Ciclo da Imortalidade – K Entre Nós – (Ir. Marco Antonio Nunes) 4. Documento Histórico – (Verbete dominical do Ir. João Ivo Girardi) 5. Destaques JB
  • 2. Avenida dos Búzios 470, Loja 03, Jurerê, Florianópolis, SC 55 48 3266 4913 - advocaciaimobiliaria@gmail.com http://advocaciaimobiliaria.googlepages.com Em Florianópolis visite MARINA’S PALACE HOTEL Rua Manoel Mancellos Moura esquina com Rua Madre Maria Vilac Reservas: (48) 3266-0010 – 3266-0271 O hotel da família maçônica na Praia de Canasvieiras É Irmão? Tem desconto.
  • 3.  475 - O general germânico Orestes expulsa o Imperador Romano Júlio Nepos da capital, Ravena, e coloca seu próprio filho, Rômulo Augusto, em seu lugar.  489 - O rei dos Ostrogodos, Teodorico, derrota Odoacro na Batalha de Isonzo e se instala na Itália.  1521 - Os turcos ocupam Belgrado.  1565 - Espanhóis fundam St. Augustine, o primeiro assentamento permanente no atual território americano.  1893 - criação do Museu Paulista.  1913 - A Rainha Guilhermina inaugura o Palácio da Paz na Haia.  1941 - Entra no ar o primeiro programa noticioso do rádio brasileiro: o Repórter Esso  1963 - acontece em Washington, a marcha para a maior assembléia em defesa dos Direitos Civis  1981 - O CDC norte-americano anuncia uma alta na incidência de pneumociste e do sarcoma de Kaposi em homens homossexuais. Logo, estas doenças serão reconhecidas como sintomas de uma síndrome imunológica, a AIDS.  Dia do avicultor  Dia Nacional do Bancário  Dia Nacional do Voluntariado
  • 4. Mitologia hindu  Dia de Ganesha, deus com cara de elefante - Santo Católico  Santo Agostinho de Hipona  São Fortunato (fonte: “O Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1741: Nasce o Ir. Johann Wolfgang von Goethe, poeta alemão 1769: Primeira ata conhecida que menciona a colação do grau de Cavaleiro Templário, no Capítulo St. Andrew Royal Arch 1817: Formado o Supremo Grande Conselho dos Mações do Real Arco da Escócia 1829: O Ir. João Paulo dos Santos Barreto, 32º. Recebe uma Carta Patente do Rito Escocês, outorgada pelo Consistório do Grande Oriente de França (1822). Ele instalaria, em 1829, a primeira Loja do Rito, Educação e Moral, iniciativa do Ir. Joaquim Gonçalves Ledo. 1991: Fundação da Loja Estrela do Carmo nr. 2651, de Carmo Rio Verde (GOEG/GOB)
  • 5. O Ir Luiz Felipe Brito Tavares, médico e escritor, é AM da Loja Luz do Planalto nr. 76 (GLSC) São Bento do Sul – SC Contato: lufelith@yahoo.com.br Estava em casa no domingo pela manhã e desejoso em prestar solidariedade à esposa resolvi lavar a louça suja. Enquanto passava o detergente nos copos comecei a refletir sobre documentário assistido em noite anterior, o qual versava sobre a sociedade de consumo. Como nada é por acaso, pois tudo possui sentido presente, embora muitas vezes velado, ao iniciar o enxágüe dos mesmos copos, percebi que a quantidade de água necessária para limpar por completo um copo grande era muito superior àquela necessária para um copo de menor tamanho. Se houvesse apenas copos pequenos no mundo o quanto de água seria economizado!? Sim, pois a falta de recursos bate premente às nossas janelas de vidro.
  • 6. Porque então necessitamos de um copo tão grande? Hoje possuímos copos imensos, portadores potenciais de volumes muito superiores aqueles que realmente necessitamos. Porém o que isto indica? Tais copos desproporcionais não seriam reflexos de nosso modo de vida atual? Não seriam espelho adequado à situação preocupante de nossa sociedade? Não apenas os copos grandes, mas se olharmos ao redor existe muita coisa desnecessária. Não digo apenas no tamanho, mas sobretudo na quantidade e nos excessos de toda ordem. Quantos sapatos precisamos? Quantas calças, quantas televisões, quantos relógios... Porque nossas casas são tão grandes? Porque nossos veículos têm tanta potência, permitindo tamanha velocidade desproporcional ao nosso controle sensato? Porque tamanha explosão? (Talvez aí a resposta!) O fato é que nossa sociedade almeja muito mais do que realmente necessita para viver. A ansiedade dos tempos modernos em adquirir e em ter estaria em total desequilíbrio com a necessidade real do viver e do ser. O homem busca saciar suas necessidades pela quantidade e não pela qualidade. Trocou o sentimento pelos objetos, “coisificando” o mundo e a si próprio. Desta forma não encontrará felicidade. Podemos encher de água as engrenagens que, no entanto continuarão emperradas a espera da graxa essencial.
  • 7. Buscamos hoje a felicidade em objetos de consumo que de fato, embora criem tal ilusão, nunca a realizarão. Nunca substituirão nossa essência espiritual que é de fato o alimento que nos sacia. Onde, porém todo este engano começou? Se olharmos para a natureza perceberemos que os animais se saciam com o necessário a uma vida saudável. Vivem em equilíbrio. Porque o homem se tornou diferente? Seria a nitroglicerina da inteligência a culpada? Uma ferramenta evolutiva tão potente que trás necessariamente o desequilíbrio? Ou seria a inteligência empregada de forma inadequada, sem o contrapeso da ética a propiciar o equilíbrio esperado? O que está em desequilíbrio no cosmo acaba sempre por sofrer descontinuidade. Somos uma roda torta fadada ao cessar do movimento? Nossa sociedade caminha a passos largos ao ocaso? Onde foi perdido o bom senso tão necessário ao equilíbrio mantenedor? Longe de ter a pretensão de equacionar tal problema, cogitado atualmente por muitos pensadores respeitáveis, podemos apenas fazer algumas conjecturas iniciais e superficiais. Se observarmos a curva de crescimento da população humana ao longo dos milênios, perceberemos que ela se manteve relativamente estável até pouquíssimo tempo atrás. Nos últimos dois séculos, no entanto a curva cresceu de forma logarítmica; mas quais seriam as razões? Coincidentemente ou não a utilização dos combustíveis fósseis como o carvão no século retrasado e o gás
  • 8. natural e a gasolina no século passado tiveram lugar nos exatos momentos de explosão populacional verificadas. Tais recursos permitiram ao homem acesso a facilidades sem conta em suas vidas. Se pudéssemos traçar um gráfico da relação entre necessidades e dificuldades, experimentados pela espécie humana, poderíamos dizer que a curva deste gráfico sofreu grande mudança nestes períodos relatados onde ocorreu justamente o acesso aos ditos combustíveis. A verdade é que o homem passou a receber uma cota muito maior de benefícios que seu esforço pessoal lhe permitiria em um passado relativamente recente. Alguns argumentariam, e talvez com razão, que a inteligência do homem trouxe o mérito da conquista das facilidades adquiridas. Ou seja, a inteligência por si não usurpou nada. Porém mesmo assim tenha a inteligência influenciado a equação diminuindo a necessidade do esforço. Provavelmente sim! Mas porque não resolveu o problema da ansiedade crescente entre os humanos se reduziu o esforço necessário? Tudo ficou mais fácil com o combustível fóssil, mas o homem nunca pareceu tão insatisfeito como hoje, desejando sempre mais e mais. Ao que nossa análise ingênua aponta parece mesmo que a facilidade aumentou a insatisfação do ser humano; mas por quê? Perderia a inteligência sua imunidade? Mas inteligência humana nunca havia antes provocado tanto desequilíbrio.
  • 9. O homem, como o conhecemos, já caminha sobre o planeta há quase 200.000 anos e nunca ameaçou tanto como hoje a harmonia do planeta, ou se colocou tão perto assim da auto destruição. O que foi então perdido? O que provocou então tal desequilíbrio? Ganharás o pão com o suor do teu rosto! Quem teria a pretensão de acusar-nos de não trabalhar? Claro que trabalhamos e suamos bastante a camisa! Então o que aconteceu? Porém esquecemos de perguntar qual camisa? Acontece que antes trabalhávamos mais e recebíamos muito menos. Porém valorizávamos muito mais o que ganhávamos. Ganhávamos o básico para manter nossas vidas e nossos tesouros. Quais tesouros? Os tesouros do espírito, da família, da amizade sincera e da própria existência. Eram estas nossas riquezas. Esta era a camisa que guardava o fruto de nossa transpiração. Porém tudo viria a mudar com a descoberta dos combustíveis fósseis e as camisas antes de algodão se tornaram sintéticas. A potência da inteligência foi receptáculo perfeito à potência do combustível fóssil. Um motor perfeito para sua queima. O petróleo liberou toda potência latente de nossa inteligência, mas isto em pouquíssimo tempo, provocando grande descompasso. Crescemos muito em tecnologia, e estagnamos em moralidade. Não desenvolvemos a tempo um mecanismo compensador moral que permitisse o continuar do equilíbrio.
  • 10. Talvez como resultado um grande vazio existencial. Perdemos o foco no meio do caminho. Inebriados com as facilidades materiais e com o conforto físico que traziam, edificamos para a matéria um altar de destaque em nossas vidas. Com as ferramentas do existencialismo decapitamos todos os obstáculos a uma vida sensorial sem culpas. Conforto este que saciava em curto prazo as dores da ausência do élan vital que perdíamos na explosão. Então não foi difícil o passo seguinte. Longe de perceber que perdíamos nossa essência espiritual, continuávamos a substituí-la por mais e mais objetos de conforto material, em uma escalada frenética e também logarítmica. O que vem fácil vai fácil! Nem mais percebemos quão cheios estão nossos copos porque não mais nos saciamos com seu conteúdo que a cada dia tem que se tornar cada vez maior. Não estamos nunca satisfeitos não importa quão grandes sejam nossos copos. A água que gastamos para lavá-los? É um indicador preciso para onde caminha nossa sociedade dos copos grandes. Se continuarmos assim provavelmente iremos para um enorme buraco, talvez o mesmo que deixaremos ao esgotarmos todo o petróleo restante! Será que nossa inteligência vai se virar bem sem o fermento do petróleo? Será que nos salvará do abismo? Talvez apenas se usarmos novo aditivo. O bom senso! Sem a inflação do petróleo talvez a hiperplasia racional ceda um pouco de lugar para outra inteligência, a inteligência ética.
  • 11. Talvez voltemos a beber em copos pequenos, mas desta vez não solitários em nossos belos sofás diante de nossas enormes televisões, porém sim acompanhados dos mais sinceros amigos e parentes resgatando o sentimento fraternal perdido. Pequenos goles de amor é tudo que precisamos. E ainda por cima economizaremos a água da vida. O que fazer então com nossos copos grandes? Estamos preparados para deles nos libertar? Estaria o ser humano apto a mudar? Talvez se a maioria disser que o copo grande não é o mais importante, talvez também a sociedade esteja tão acomodada que a mudança nunca passará de tema virtual em salas intelectuais inócuas de bate papo vão. Nos momentos de descontração, onde sorvemos nossos líquidos em nossos copos, refletimos nossos verdadeiros estados individuais e com o que guardamos sintonia. Podemos até racionalizar o problema, mas estaríamos essencialmente dispostos a mudar? Não sabia que lavar louça dava tanta dor de cabeça! (Rsrs) Obs:. Nossa sociedade vive uma grande bolha especulativa, escura e viscosa como piche. O petróleo não apenas deu nome de artificial aos objetos, mas também às nossas vidas. De fato o petróleo se fosse usado com bom senso..., mas foi utilizado apenas pela inteligência a serviço do desejo. Que pena! Que explosão!
  • 12. O autor, Ir – Florianópolis – SC é MM da ARBLS “Fraternidade Catarinense” nº 9 Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC Escreve aos domingos o “K ENTRE NÓS”. Contato: martoni.nunes@gmail.com OCÍCLODAIMORTALIDADE Vida Inspira-nos o sentimento da alegria. Nascemos para o mundo e para a vida e esse nascimento é interpretado sob diversos ângulos. Para alguns, o simples fato de sair do ventre materno e aspirar a primeira golfada de ar, ca- racteriza o nascimento. Para outros, a vida já havia começado biologicamente, no encontro das células reprodutoras do homem e da mulher; e há quem acredite que a vida jamais teve início e se perpetua para além da nossa limitada compreensão.
  • 13. Partindo do pressuposto de que o homem foi feito à semelhança do Criador e sendo Ele eterno, o que trazemos de semelhante é justamente a imortalidade e, portanto, a vida não tem início, e, em consequência, jamais terá fim, pois nós constituímos numa ínfima parcela do Grande Arquiteto do Universo. Nossa limitada compreensão não consegue atingir esse entendimento, já que a capacidade do nosso cérebro, apesar de ilimitada, é exigida somente na proporção do que requer à nossa cultura e o nosso intelecto individual. Estamos programados a entender somente aquilo que nossos olhos conseguem enxergar e, dessa forma, não há como imaginar a vida como sendo so- mente nossa efémera existência física, entendendo que a primeira golfada de ar ao nascer é o seu princípio, e a última, o seu fim. A Maçonaria dispõe de uma infinidade de exemplos que levam à melhor compreensão do que seja a vida, a morte, a ressurreição, a imortalidade da alma e, consequentemente, a vida indestrutível. Dentre elas, a lenda do nosso Mestre Hiram Habif proporciona uma visão do significado de cada um dos itens propostos para a execução dessa peça de arte que escolhi para esculpir. Ele foi assassinado e sepultado, mas permanece vivo para mostrar-nos o caminho que Ele percorre rumo à perfeição e que devemos seguir para, como Ele, tornear nossos sentimentos, fazendo de suas pegadas a orientação para edificarmos as nossas obras e deixando as nossas para os que nos seguem a fim de que todos nos encontremos em algum ponto no Universo à sombra da acácia para, de lá, admirá-las e
  • 14. avaliá-las atentos aos detalhes das arestas remanescentes para a devida correção. MORTE Dá-nos a sensação de tristeza, da perda. Da imponderabilidade perante a própria vida. Para muitos, o fim absoluto, a ida sem volta; mas se analisarmos melhor, não é outra coisa senão a simples transformação do nosso invólucro carnal pelo reencontro com a nossa verdadeira identidade energética e moral. É o nosso ponto de encontro de onde vislumbramos a obra executada, como o artista que se afasta para melhor avaliar o seu trabalho. É a representação da pancada de uma régua na garganta, outra com o esquadro no peito e o golpe fatal com o malhete na testa desferidas pelos três ambiciosos Companheiros que almejavam atingir o Mestrado sem a luz do conhecimento e da palavra. Assim, Nosso Mestre afasta-se da sua obra para admirar o templo que acabara de ornar com sua arte e poder constatar que, pelo menos três das pedras dadas como desbastadas não estavam perfeitamente encaixadas na obra, causando a trágica consequência que nos leva a refletir sobre a eficácia do aprendizado do Aprendiz, o aperfeiçoamento do Companheiro e a consequente firmeza e solidez de caráter do Mestre. E a essa constatação, a certeza do seu retorno em todas as exaltações para certificar-se de que, entre os novos aspirantes a mestres, não exista o desconhecimento da palavra e o consequente despreparo para a devida exaltação.
  • 15. Ressurreição É o retorno à obra inacabada para os devidos retoques e aperfeiçoamento de suas imperfeições. É o renascimento do Mestre sempre que retomamos sua lenda ao sermos exaltados Mestres; aprendamos com ela os ensinamentos para que, ao elevarmos os Aprendizes, façamo-lo para que não caiam na mesma tentação de Jubelas, Jubelos e Jubelum. Para que a régua, o esquadro e o malhete sejam utilizados para edificar, erguer templos, não para destruí-los. É a oportunidade que temos para utilizar convenientemente os instrumentos que o Grande Arquiteto do Universo coloca a nossa disposição e que, na maioria das vezes, utilizamo-los como os três maus companheiros, de forma destrutiva e adversa. Imortalidade da Alma É a própria lenda de Hiram Abif, cujo golpe fatal do malhete não interrompeu sua vida, pelo contrário, interrompeu momentaneamente sua imortalidade, perpetuando sua presença entre nós, Mestres, mostrando-nos que também somos imortais e que, em contraste a Ele, não somos lenda, mas uma realidade que deve ser sentida e lembrada a todo momento para que nos- sas ações não provoquem a necessidade de refazer nossa obra ou de retocá-la mais adiante. Nossas mãos devem conduzir o malhete firme e certeiro para que o cinzel produza o efeito desejado e definitivo na nossa pedra, evitando repetir o esforço, evitando voltar apenas para os retoques, permitindo-nos iniciar nova obra ou auxiliar um irmão a erguer a sua.
  • 16. Vida Indestrutível É a obra bem executada, é o templo construído com as pedras perfeitamente desgastadas pelo aprendiz, polidas e encaixadas pelo companheiro, um projeto perfeito, planeado pelo mestre. É o caminho de ida sem a necessidade do retorno. É a lenda do nosso Mestre Hiram Habif que está eternamente a mostrar-nos o caminho da perfeição, a obra indestrutível e perfeita que todos nós, maçons, devemos perseguir para que, finalmente, possamos efetivamente ser justos e perfeitos.
  • 17. O Ir. da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau) dominicalmente enfoca um dos mais de 3.000 verbetes de sua obra de 700 páginas. “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”. Contato: joaogira@terra.com.br VERBETE DESTE DOMINGO: DOCUMENTO HISTÓRICO: Ritual da R.L. de S. João Commercio e Artes na Idade de Ouro (1822): Abertura da Loja: Vel. Sentado, bate _ ! _ . 1º Vig. Bate _ ! _. 2º Vig. Bate _ ! _ . Vel. Silencio meus IIr. em L. 1º Vig. Silencio meus IIr. em L. 2º Vig. Silencio meus IIr. em L. Vel. Ir. 1º Vig. ! Sois vos um Maçon?
  • 18. 1º Vig. Todos os meus IIr. me reconhecem por tal. Vel. Qual he o primeiro dever do Maçon Vig. em L.? 1º Vig. Ver se a L. está coberta interior, e exteriormente. Vel. Certificaivos pelo. Ir. Experto. 2º Vig. A L. está coberta interior, e exteriormente. 1º Vig. A L. está coberta interior, e exteriormente. Vel. A’ Ordem meus IIr.! Vel. Qual he o segundo dever do Maçon Vig. em L.? 1º Vig. Ver se todos os IIr. estão em Ordem. Vel. Certificaivos pelo. Ir. Mestre de Cerimonias. 1º Vig. Todos os IIr. estão em Ordem. Vel. Para que nos juntamos aqui? 1º Vig. Para erigir Templos á virtude, e cavar masmorras ao vicio. Vel. Quanto tempo devemos trabalhar? 1º Vig. Desde o meio dia athe a’ meia noite. Vel. Quanto tempo he preciso pª. fazer hum Apr. M. 1º Vig. Trez annos. Vel. Que horas são? 1º Vig. Quasi meio dia. Vel. Que idade tendes vos? 1º Vig. Trez annos. Vel. Em virtude pois da hora e da idade, convidai a todos os nossos IIr. tanto da Columna do Septentrião, como da do Meio Dia, em seus differentes gr. e qualidades, para que nos ajudem a abrir no gr. de Apr. M. os trabalhos da R. L. de S. João, com o Titulo Distinctivo = Commercio e Artes na Idade de Ouro, ao Or. do Rio de Janeirº. 1º Vig. Ir. 2º Vig. ! IIr. sobre a mª. columna! Eu vos convido da parte do nosso Vel. para que nos ajudeis a abrir no gr. de Apr. M. os trabalhos da R. L. de S. João com o Titulo Distinctivo = Commercio e Artes na Idade de Ouro, ao Or. do Rio de Janeiro. 2º Vig. IIr. sobre a minha columna! eu vos convido da parte do nosso Vel. para que nos ajudeis a abrir no gr. de Apr. M. os
  • 19. trabalhos da R. L. de S. João, com o Titulo Distinctivo = Commercio e Artes na Idade de Ouro, ao Or. do Rio de Janeiro. Vel. Bate _ ! ! ! _ 1º Vig. Bate _ ! ! ! _ 2º Vig. Bate _ ! ! ! _ Vel. Levantando-se, e toda a L. diz = A mim meos IIr. = e dirige os applausos, e todos se assentao. Vel. Ir. Exp. participai ao Ir. Cubridor, que a L. esta aberta no gr. de Apr. M. Encerramento da Loja: Vel. Athe que horas se trabalha em L. ? 1º Vig. Athe a’ meia noite. Vel. Que horas são? 1º Vig. Meia noite. Vel. Que idade tendes vos? 1º Vig. Trez annos. Vel. Em virtude pois da hora, e da idade; IIr. 1º e 2º Vig. adverti a todos os nossos IIr. que se vão fechar os trabalhos de Apr. da R. L. de S. João com o Titulo Distinctivo = Commercio e Artes na Idade de Ouro ao Or. do Rio de Janeiro. 1º Vig. Ir. 2º Vig. ! IIr. sobre a minha Columna; eu vos advirto da parte do nosso Vel. que se vão fechar os trabalhos de Apr. da R. L. de S. João com o Titulo Distinctivo = Commercio e Artes na Idade de Ouro ao Or. do Rio de Janeiro. 2º Vig. IIr. sobre a mª. columna! eu vos advirto da parte do nosso Vel. que se vão fechar os trabalhos de Apr. da R. L. de S. João, com o Titulo Distinctivo = Commercio e Artes na Idade de Ouro, ao Or. do Rio de Janeiro. Vel. Bate _ ! ! ! _ 1º Vig. Bate _ ! ! ! _ 2º Vig. Bate _ ! ! ! _ Vel. Levantando-se, e toda a L. diz = A mim meos IIr. = dirige os applausos, e desce a fazer a Cadeia Electrica &. (Pesquisa: Joel Guimarães de Oliveira).
  • 20. Curiosidade: Nos primórdios da Maçonaria Brasileira (1822), no Ritual do Grau de Aprendiz Maçom, o Venerável convidava todos os irmãos, quando do encerramento dos trabalhos, a formarem a Cadeia Electrica &.. Detalhe: naquele tempo não havia energia elétrica. Comercialmente a energia elétrica apareceu nos EUA no final do século XIX e no Brasil no início do século XX. Então porquê deste nome? Não sei. Se alguém souber me envie um e-mail.
  • 21. EXALTAÇÃO NA ARLS TEMPLÁRIOS DA NOVA ERA Na última quinta-feira (25) a Loja Templários da Nova Era realizou Sessão Magna em que foram Exaltados os Irmãos Gildo Teófilo Ferreira Martins, Ismael Ramos Gomes e Sadí Rogério Fortes de Azevedo. Uma belíssima Sessão que contou com a presença de vários Irmãos. Acompanhe abaixo alguns registros com fotos do Irmão Édio Coan.
  • 22.
  • 23. EXPEDIÇÃO MAÇÔNICA EM PORTUGAL Será realizada entre os dias 11 a 17 de novembro, expedição maçônica em Lisboa, que está sendo organizada pelos Irmãos Paulo Queiroga e Sergio Quirino Guimarães, de Belo Horizonte. Do que se trata A realização do Seminário Maçônico Brasil Portugal - O Novo Reino Unido é o resgate de nossa ancestralidade, por meio de recortes da História da Maçonaria no Brasil, sob o ponto de vista de Portugal, onde estão nossas inequívocas origens e de onde partiu para se disseminar no Brasil.
  • 24. A fidelidade aos Princípios Maçônicos, sua Constituição e seus Landmarks foram o fio condutor para idealizar este Seminário de cunho histórico. Afinal, nós somos a conseqüência do que já fomos. Objetivos Despertar nos Irmãos Maçons o interesse pela história da nossa Sublime Ordem e seu caráter de Universalidade, através do trabalho de pesquisa e de sua difusão contínua entre Obreiros, Oficinas e Potências que as unem. Informar sobre o percurso histórico das iniciativas de Maçons portugueses e brasileiros, pioneiros no “novo movimento expansionista português” de difusão dos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade em terras do Brasil. Esclarecer fatos históricos e dados historiográficos que descrevam a trajetória da Maçonaria Portuguesa rumo ao Brasil, sua fixação e desenvolvimento no país. Refletir e interpretar as diferenças de postura e divergências surgidas no âmbito interno da Maçonaria no Brasil no século XIX e suas conseqüências históricas. Identificar valores, ideais e crenças que, nos séculos XVIII, XIX e XX uniram ou separaram os Irmãos Maçons. Sistematizar a realização de fóruns regulares internacionais de discussão sobre a História da Maçonaria nos países de língua portuguesa, a partir de suas origens lusitanas, por meio das pesquisas de Irmãos Maçons, historiadores e especialistas portugueses, brasileiros e de outras nacionalidades. Metodologia Palestras, exposições orais, estudos de casos, mostras, homenagens e visitas a monumentos. De Florianópolis estarão nos acompanhando dois Irmãos, que integrarão a comitiva brasileira nessa jornada cultural. Maiores informações sobre a expedição que terá limitação de vagas acesse: Ir. Paulo Queiroga – contato pqueiroga@terra.com.br Ir. Sergio Quirino – contato quirino@roosevelt.org.br Contatos sobre a expedição - 2011brasilportugal@gmail.com ou através do jbnews@floripa.com.br
  • 25. Programação Preliminar: 11-11-2011. Sexta-feira 12:30 - Chegada à Lisboa 14:00 - Check in no Hotel. 19:00 - Recepção e confraternização dos Irmãos brasileiros e lusitanos, em local a ser definido. Homenagem dos Irmãos brasileiros aos Irmãos Portugueses, nossos anfitriões.
  • 26. 12-11-2011 - sábado 09:00 - partida do hotel em direção à Sintra, onde passaremos o dia, almoçaremos e visitaremos o centro Histórico, Castelo do Mouros, Palácio Nacional da Pena e, especialmente, a Quinta da Regaleira. (Para esta atividade, teremos a presença de um Irmão para descrever a simbologia da Quinta.) 13-11-2011 – Domingo City tour em Lisboa, ou visita à Fátima, Batalhoa, Alcobaça, ou Évora. (a critério dos Irmãos) Noite: Jantar típico (com fado) no Bairro Alto, em Lisboa. 14-11-2011 Segunda-feira 09:00 - Visita ao Palácio do Grêmio Lusitano 10:00 Palestra “Os ideais Maçônicos e a Constituição da Fraternidade de Portugal (ou tema similar). 12:30 - Almoço na “Baixa Lisboa” 14:30h: Partida para Estoril e Cascais. 20:00h. Visita à sede da GLLP e homenagens recíprocas. 15-11-2011 Terça-feira 09:30 - Palestra (No Grêmio Lusitano, ou na Assoc. Mares Navegados; ou na Sociedade Promotora do Livre Pensamento; ou na Universidade de Lisboa). Tema: A história da Maçonaria no Brasil, sob o ponto de vista de suas origens portuguesas. 12:30 Almoço no Cais Sodré. 14:30 Continuação do seminário Noite livre 16-11-2011 08:00 - Partida para Tomar - visita ao Castelo dos Templários. Noite: Retorno à Lisboa. 17-11-2011 Retorno ao Brasil. ACESSE WWW.RADIOSINTONIA33.COM.BR (24 horas no ar - 50 mil músicas para você)
  • 27. (colaboração do Ir. Ricardo Caselli Moni, de Macaé-RJ) William Preston ( 1742-1818 ) – responsável pelos App .'. sentarem-se na Col .'.N
  • 28.
  • 30. Solitário, sentei-me num banco de jardim. A acolhedora sombra de uma castanheira, me trouxe recordações de momentos muito felizes. Observei os pássaros, em plena estação da primavera. Cantam, numa atração musical, para seus amores conquistar. As flores desabrocham. Oferecem, aos insetos, um banquete de polem colorido. A harmonia da convivência, é perfeita. Ao longe, ouço o som de uma bela canção romântica. A minha preferida. Mais atento, percebo partir de um acampamento cigano, instalado nas proximidades.
  • 31. Minha dispersão é interrompida, ao ouvir uma aveludada voz cigana, cumprimentando-me. Propondo-me falar do meu futuro, senta-se ao meu lado, segura minha mão, e comenta sobre a minha vida, com muita precisão. Enquanto falava, observava a beleza daquela mulher. Indescritível. Falou-me de amores passados, presentes e futuros. Cigana Kalila, o seu nome. Fiquei impressionado. No dia seguinte, fui ao acampamento a que pertencia, para presenteá-la com uma caixinha de chocolates. Não foi possível. Disseram-me que Kalila foi uma cigana do passado, e que eu havia, simplesmente, sonhado... Veja mais poemas do autor: Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/ * Sinval Santos da Silveira Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina Extraído do site da Loja Alferes Tiradentes: http://www.alferes20.org Criado e mantido pelo Ir. Juarez de Oliveira Castro