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TRABALHO EM FACHADAS
O objetivo deste estudo é apresentar os procedimentos de segurança a serem observados na
realização de trabalhos em fachadas, levando-se em conta as exigências do MTE(Ministério do
Trabalho e Emprego) e normas da ABNT, para evitar quedas de nível causadas basicamente pelos
seguintes motivos:
Utilização de andaimes e cadeiras suspensas por pessoas não habilitadas;
Andaimes ou cadeiras improvisados ou em mal estado de uso;
Uso de andaimes ou cadeira suspensa sem travaqueda;
Uso de travaqueda com extensor errado;
Passagem do telhado ao andaime ou cadeira suspensa sem a devida proteção;
Movimentação sem proteção nos beirais da fachada;
Trabalho com chuva ou vento;
Rompimento do ponto de ancoragem por baixa resistência mecânica;
Cabo de aço e cordas danificados;
Pisos escorregadios;
Precariedade nos acessos à cobertura.

Planejamento do trabalho:
Todo serviço realizado sobre telhado exige um rigoroso planejamento, devendo necessariamente ser
verificado os seguintes itens:
Definição do tipo de cadeira suspensa ou andaime em função das características da fachada,
acessos à cobertura e interferências para execução do trabalho;
Definição da movimentação nos beirais visando deslocamento racional, distante de rede elétrica
e garantindo-se resistência mecânica de todos os pontos de ancoragem de, no mínimo, 1500 kg;
Definição dos materiais, ferramentas e equipamentos (EPIs), necessários à realização do
trabalho;
Os andaimes e cadeiras suspensas devem ser usados em conjunto com o travaqueda;
Deve ser usado capacete de segurança com jugular e outros EPIs, de acordo com a tarefa:
- Botas de PVC/borracha para lavagem de fachadas/exposição à umidades;
Luvas
de
PVC
para
risco
de
contaminação
e
cortes
com
vidro;
- Luvas de látex, capa e óculos de segurança na manipulação de ácidos, cloro, etc;
Na passagem do telhado ao andaime ou cadeira ou durante a movimentação pelos beirais, deve
ser usado cinturão de segurança tipo paraquedista ligado, por meio de talabarte, a um ponto de
ancoragem;
Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores, dentro do prazo de validade, para
serviço nesta área com alta periculosidade;
Deve ser usada cadeira suspensa com Certificado de Revisão do fabricante, dentro do prazo de
validade (doze meses, conforme NBR 14.751);
Condições climáticas satisfatórias para liberar trabalho em fachada, visto que é proibido com
chuva e/ou vento.

SISTEMA 2G GULIN
PARA TRABALHO EM ANDAIME
SUSPENSO
Há 30 anos, patenteamos e lançamos no Brasil o primeiro e atual
sistema de proteção, constituído por travaqueda deslizante em corda
ou cabo de aço. O sistema atual limita bastante a mobilidade do
trabalhador pelos motivos:
1. O comprimento do extensor dos travaquedas existentes é bem
curto;
2. A altura do parapeito dos andaimes é de 120 cm, exigência do
MTE.
NOVO SISTEMA 2G GULIN
OFERECE MAIOR MOBILIDADE E DOBRA A
PRODUÇÃO
CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES:

TRAVACABO TC-1
Dispositivo de ajustagem do ponto de fixação do travaqueda retrátil
na corda vertical de poliamida com diâmetro de 16 mm, que garante
conexão com resistência estática de 15 kN, (exigência do MTE e da
ABNT), comprovada por laudo técnico.
Fabricado em aço inox com dupla trava de segurança pode ser
colocado ou retirado da corda, sem uso de ferramenta. Permite
imediata mudança de posição vertical do travaqueda retrátil, com
total segurança.

TRAVAQUEDA RETRÁTIL R-6
Fabricado com leve e resistente carcaça de nylon (6 mm de
espessura), resiste a choques contra colunas, vigas e ação das
intempéries.
Utiliza cabo de aço (4,8 mm - 6m de comprimento) resistentes às
argamassas, revestimentos sintéticos, sol ou chuva (agentes que as
fitas sintéticas não resistem).

VEJA PORQUE O SISTEMA 2G DOBRA A PRODUÇÃO
SISTEMA ATUAL
NOVO SISTEMA 2G
O acesso aos cantos dos
andaimes exige esforço
físico do trabalhador para
puxar a linha vertical,
principalmente se for de
cabo de aço que tem
obrigatoriamente peso na
extremidade (cerca de 7
kg).

Fácil acesso aos cantos dos
andaimes não exigindo esforço
físico do trabalhador em função da
fácil movimentação do cabo retrátil
do travaqueda.
Dificuldade de
agachamento ao piso do
andaime para pegar
material, visto que o
extensor do travaqueda é
curto (cerca de 40 cm) e a
altura do parapeito é de
120 cm.

Fácil acesso ao piso do
andaime para pegar
material, visto que há cabo
retrátil em quantidade
sucifiente.
ONDE CONHECER O SISTEMA 2G

Demonstrações comparativas de trabalho em andaime suspenso com a forma atu
novo sistema 2G, onde fica evidente a fácil mobilidade com o dobro de produtiv
vizualizadas no vídeo nº 9ou em nosso Centro de Simuladores (o maior da Am
400m² de área coberta).

Cadeira suspensa manual:
Na manutenção de fachadas, principalmente em serviços de pintura e limpeza, as cadeiras suspensas
manuais são bem mais utilizadas do que os andaimes suspensos, pelas seguintes vantagens:
Operam em mínimos espaços: chegam a deslocar-se até dentro de chaminés, em área inferior a
um metro quadrado;
Dispensam o uso de energia elétrica: geralmente, os serviços de pintura e limpeza são feitos de
cima para baixo e as cadeiras suspensas manuais utilizam a força da gravidade, que é gratuita e
nunca falha;
Não possuem limitação para deslocamento vertical;

Podem deslocar-se com facilidade também na horizontal e fazer
manutenção de toda a área de uma grande fachada. Veja maiores
detalhes da cadeira suspensa movimentando-se em trilho horizontal
no Item 1 de Produtos.

Mínimo peso, em média 10 kg. São instaladas e operadas, com facilidade, por um único
trabalhador.
Mínimo investimento inicial e operacional.

Cuidados para escolher a cadeira suspensa que
cumpra as exigências do MTE e ABNT:
1º) JAMAIS UTILIZE CADEIRA PROIBIDA PELO MTE.
A facilidade de montar dispositivos que desçam em cordas é tão grande que, frequentemente,
constatamos em serviços de fachada, o uso de perigosos dispositivos improvisados, semelhantes aos
das fotos abaixo, que são proibidos pela NR-18 do MTE.
Observando as fotos dos dispositivos improvisados, destacamos alguns motivos que levaram o MTE
a proibir o seu uso:
O MTE exige que as cadeiras suspensas tenham duas travas de segurança para bloquear
automaticamente sua livre descida em caso de mal súbito do trabalhador.
1)

Os dispositivos improvisados não possuem nenhuma trava de segurança, ou seja, se o trabalhador
tiver mal súbito durante o manuseio da corda, terá queda livre no espaço.

O MTE exige que as cadeiras suspensas tenham sistema de fixação do trabalhador por meio do
cinto. Os dispositivos improvisados não possuem nenhum sistema de fixação do trabalhador por
2) meio de cinto, ou seja, por desequilíbrio ou mal súbito, o trabalhador pode cair do dispositivo
improvisado.
O MTE exige que as cadeiras suspensas tenham requisitos mínimos de conforto. As exigências
mínimas de conforto para cadeiras suspensas manuais indicadas na norma NBR 14751 da ABNT
são:
-Assento com dimensões e conformação ”padrão internacional”.
-Esforço manual para operar a alavanca de destravamento de, no máximo, 18 kgf.
-Estabilidade operacional: conexão da cadeira com a linha de sustentação de, no mínimo, 500 mm
acima do assento.
3)
-Componentes isentos de rebarbas e cantos vivos.
-Ajustável sistema de fixação do cinturão à cadeira e que deve estar, no mínimo, a 300 mm acima
do
plano
do
assento.
Os dispositivos improvisados são montados sem obedecer a nenhum critério técnico e,
geralmente, não atendem aos requisitos mínimos de conforto.

4)

Constata-se que o trabalhador, ao aceitar usar um dispositivo improvisado de descida de “grau
máximo de perigo”, aceita, também, todos os outros riscos:
Para ter maior mobilidade e produtividade, por sua conta e
risco, aumenta o comprimento do extensor do travaqueda
(corda azul). Havendo uma queda, existirá uma força de
a) retenção acima do planejado e, provavelmente, haverá um
acidente, pois, o travaqueda não foi fabricado e ensaiado
para funcionar nas condições montadas ilegalmente pelo
trabalhador.
EXTENSOR
ERRADO

TRAVAQUEDA
COM EXTENSOR
CORRETO

NOTAS:
- As normas da ABNT, NBR 14626 e NBR 14627, determinam que o comprimento máximo do
extensor (ligação entre o cinturão e o travaqueda) não pode ultrapassar um metro.
- Cada travaqueda deve ser utilizado com o extensor especificado no CA do fabricante. Os
travaquedasGulin modelos XA e XN devem usar extensor constituído de, no máximo, dois
mosquetões interligados por seis elos de corrente galvanizada de 1/4”.
b)
c)

O trabalhador está sem capacete com jugular e sem calçado de segurança.
A lata de tinta está perigosamente apoiada no gancho sem trava de fechamento.

2º)SÓ UTILIZE CADEIRA SUSPENSA QUE OBEDEÇA A NORMA DA ABNT E
CERTIFICADA POR LABORATÓRIO ACREDITADO PELO INMETRO.
Esclarecimentos importantes:
Em 09 de julho de 2002, o MTE, por meio da Portaria nº 13, deixou de considerar as cadeiras
suspensas como Equipamento de Proteção Individual (EPI) e, consequentemente, elas deixaram
1)
de ter o Certificado de Aprovação (CA) exigido pela NR-6.
Até 09/07/02, as cadeiras suspensas só podiam ser comercializadas ou usadas desde que
tivessem o Certificado de Aprovação (CA). Para uma cadeira possuir CA, o MTE exigia que elas
2) fossem ensaiadas e aprovadas pela norma NBR 14751 da ABNT. Os ensaios tinham que ser
realizados no laboratório oficial do MTE, a FUNDACENTRO.
Desde 09/07/02, pode-se comercializar ou usar as cadeiras suspensas sem exigência de nenhuma
certificação que comprove a fabricação conforme a norma NBR 14751 e, consequentemente, no
3)
comércio de venda e locação de cadeiras suspensas temos constatado, atualmente, muitas
irregularidades.

4)

Para evitar o perigoso risco de usar cadeira suspensa fabricada fora das exigências legais, a
maioria das empresas responsáveis exige que:
O fabricante de cadeira suspensa deve fornecer laudo de ensaio emitido por laboratório
acreditado pelo INMETRO, comprovando que o produto obedece a NBR 14751 da ABNT.
Até o final do século passado, todos os grandes fabricantes de cadeiras
suspensas indicavam o uso do travaqueda ligado à argola dorsal do
cinturão tipo paraquedista (Fig.1).

Fig.1

Havendo ruptura do cabo de sustentação da cadeira suspensa há a
necessidade de ser efetuado o rápido resgate do trabalhador que está
suspenso em uma posição incômoda e retendo o peso da cadeira (Fig.2).

Fig.2

b)

CADEIRA SUSPENSA COM TRAVAQUEDA INTEGRADO:

Atualmente, todos os grandes fabricantes internacionais de cadeira
suspensa utilizam travaqueda integrado a ela (Fig. 3)

Fig.3
Havendo ruptura do cabo de sustentação da cadeira suspensa com
travaqueda integrado, também haverá a necessidade de ser efetuado o
resgate, porém, de um trabalhador que continua mantido na mesma
posição confortável de trabalho (Fig. 4).

Fig.4

4º)A CADEIRA SUSPENSA DEVE SER REVISADA ANUALMENTE.
A cadeira suspensa deve ser revisada a cada 12 meses pelo fabricante ou seu credenciado(NBR
14751), que emitirá o certificado de revisão datado, garantindo que a mesma está em perfeito estado
de funcionamento.
IMPORTANTE:
Veja no Item 1 de PRODUTOS E INFORMAÇÕES tudo sobre CADEIRAS SUSPENSAS:
tipos, formas de fixação, suportes, cabos de aço, cordas, instrução de uso, inspeção e
manutenção.

PLATAFORMAS DE TRABALHO AÉREO:
Além dos ANDAIMES E CADEIRAS SUSPENSAS, são usadas, nos serviços de manutenção de
fachadas, as plataformas de trabalho aéreo (PTA).
A “PTA” é um equipamento motorizado, dotado de cesto com guarda-corpo, capaz de movimentar o
trabalhador do solo até o local de trabalho elevado. Devem obedecer as exigências de segurança,
operação e manutenção do Anexo IV da NR-18 do MTE.
Tipos de PTA:
TESOURA

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QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
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Cordas

  • 1. 9 TRABALHO EM FACHADAS O objetivo deste estudo é apresentar os procedimentos de segurança a serem observados na realização de trabalhos em fachadas, levando-se em conta as exigências do MTE(Ministério do Trabalho e Emprego) e normas da ABNT, para evitar quedas de nível causadas basicamente pelos seguintes motivos: Utilização de andaimes e cadeiras suspensas por pessoas não habilitadas; Andaimes ou cadeiras improvisados ou em mal estado de uso; Uso de andaimes ou cadeira suspensa sem travaqueda; Uso de travaqueda com extensor errado; Passagem do telhado ao andaime ou cadeira suspensa sem a devida proteção; Movimentação sem proteção nos beirais da fachada; Trabalho com chuva ou vento; Rompimento do ponto de ancoragem por baixa resistência mecânica; Cabo de aço e cordas danificados; Pisos escorregadios; Precariedade nos acessos à cobertura. Planejamento do trabalho: Todo serviço realizado sobre telhado exige um rigoroso planejamento, devendo necessariamente ser verificado os seguintes itens: Definição do tipo de cadeira suspensa ou andaime em função das características da fachada, acessos à cobertura e interferências para execução do trabalho; Definição da movimentação nos beirais visando deslocamento racional, distante de rede elétrica e garantindo-se resistência mecânica de todos os pontos de ancoragem de, no mínimo, 1500 kg; Definição dos materiais, ferramentas e equipamentos (EPIs), necessários à realização do trabalho; Os andaimes e cadeiras suspensas devem ser usados em conjunto com o travaqueda; Deve ser usado capacete de segurança com jugular e outros EPIs, de acordo com a tarefa: - Botas de PVC/borracha para lavagem de fachadas/exposição à umidades; Luvas de PVC para risco de contaminação e cortes com vidro; - Luvas de látex, capa e óculos de segurança na manipulação de ácidos, cloro, etc; Na passagem do telhado ao andaime ou cadeira ou durante a movimentação pelos beirais, deve
  • 2. ser usado cinturão de segurança tipo paraquedista ligado, por meio de talabarte, a um ponto de ancoragem; Controle médico e qualificação técnica dos trabalhadores, dentro do prazo de validade, para serviço nesta área com alta periculosidade; Deve ser usada cadeira suspensa com Certificado de Revisão do fabricante, dentro do prazo de validade (doze meses, conforme NBR 14.751); Condições climáticas satisfatórias para liberar trabalho em fachada, visto que é proibido com chuva e/ou vento. SISTEMA 2G GULIN PARA TRABALHO EM ANDAIME SUSPENSO Há 30 anos, patenteamos e lançamos no Brasil o primeiro e atual sistema de proteção, constituído por travaqueda deslizante em corda ou cabo de aço. O sistema atual limita bastante a mobilidade do trabalhador pelos motivos: 1. O comprimento do extensor dos travaquedas existentes é bem curto; 2. A altura do parapeito dos andaimes é de 120 cm, exigência do MTE.
  • 3. NOVO SISTEMA 2G GULIN OFERECE MAIOR MOBILIDADE E DOBRA A PRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS DOS COMPONENTES: TRAVACABO TC-1 Dispositivo de ajustagem do ponto de fixação do travaqueda retrátil na corda vertical de poliamida com diâmetro de 16 mm, que garante conexão com resistência estática de 15 kN, (exigência do MTE e da ABNT), comprovada por laudo técnico. Fabricado em aço inox com dupla trava de segurança pode ser colocado ou retirado da corda, sem uso de ferramenta. Permite imediata mudança de posição vertical do travaqueda retrátil, com total segurança. TRAVAQUEDA RETRÁTIL R-6 Fabricado com leve e resistente carcaça de nylon (6 mm de espessura), resiste a choques contra colunas, vigas e ação das intempéries. Utiliza cabo de aço (4,8 mm - 6m de comprimento) resistentes às argamassas, revestimentos sintéticos, sol ou chuva (agentes que as fitas sintéticas não resistem). VEJA PORQUE O SISTEMA 2G DOBRA A PRODUÇÃO SISTEMA ATUAL NOVO SISTEMA 2G
  • 4. O acesso aos cantos dos andaimes exige esforço físico do trabalhador para puxar a linha vertical, principalmente se for de cabo de aço que tem obrigatoriamente peso na extremidade (cerca de 7 kg). Fácil acesso aos cantos dos andaimes não exigindo esforço físico do trabalhador em função da fácil movimentação do cabo retrátil do travaqueda.
  • 5. Dificuldade de agachamento ao piso do andaime para pegar material, visto que o extensor do travaqueda é curto (cerca de 40 cm) e a altura do parapeito é de 120 cm. Fácil acesso ao piso do andaime para pegar material, visto que há cabo retrátil em quantidade sucifiente.
  • 6. ONDE CONHECER O SISTEMA 2G Demonstrações comparativas de trabalho em andaime suspenso com a forma atu novo sistema 2G, onde fica evidente a fácil mobilidade com o dobro de produtiv vizualizadas no vídeo nº 9ou em nosso Centro de Simuladores (o maior da Am 400m² de área coberta). Cadeira suspensa manual: Na manutenção de fachadas, principalmente em serviços de pintura e limpeza, as cadeiras suspensas manuais são bem mais utilizadas do que os andaimes suspensos, pelas seguintes vantagens: Operam em mínimos espaços: chegam a deslocar-se até dentro de chaminés, em área inferior a um metro quadrado; Dispensam o uso de energia elétrica: geralmente, os serviços de pintura e limpeza são feitos de cima para baixo e as cadeiras suspensas manuais utilizam a força da gravidade, que é gratuita e nunca falha; Não possuem limitação para deslocamento vertical; Podem deslocar-se com facilidade também na horizontal e fazer manutenção de toda a área de uma grande fachada. Veja maiores detalhes da cadeira suspensa movimentando-se em trilho horizontal no Item 1 de Produtos. Mínimo peso, em média 10 kg. São instaladas e operadas, com facilidade, por um único trabalhador. Mínimo investimento inicial e operacional. Cuidados para escolher a cadeira suspensa que cumpra as exigências do MTE e ABNT: 1º) JAMAIS UTILIZE CADEIRA PROIBIDA PELO MTE. A facilidade de montar dispositivos que desçam em cordas é tão grande que, frequentemente, constatamos em serviços de fachada, o uso de perigosos dispositivos improvisados, semelhantes aos das fotos abaixo, que são proibidos pela NR-18 do MTE.
  • 7. Observando as fotos dos dispositivos improvisados, destacamos alguns motivos que levaram o MTE a proibir o seu uso: O MTE exige que as cadeiras suspensas tenham duas travas de segurança para bloquear automaticamente sua livre descida em caso de mal súbito do trabalhador. 1) Os dispositivos improvisados não possuem nenhuma trava de segurança, ou seja, se o trabalhador tiver mal súbito durante o manuseio da corda, terá queda livre no espaço. O MTE exige que as cadeiras suspensas tenham sistema de fixação do trabalhador por meio do cinto. Os dispositivos improvisados não possuem nenhum sistema de fixação do trabalhador por 2) meio de cinto, ou seja, por desequilíbrio ou mal súbito, o trabalhador pode cair do dispositivo improvisado. O MTE exige que as cadeiras suspensas tenham requisitos mínimos de conforto. As exigências mínimas de conforto para cadeiras suspensas manuais indicadas na norma NBR 14751 da ABNT são: -Assento com dimensões e conformação ”padrão internacional”. -Esforço manual para operar a alavanca de destravamento de, no máximo, 18 kgf. -Estabilidade operacional: conexão da cadeira com a linha de sustentação de, no mínimo, 500 mm acima do assento. 3) -Componentes isentos de rebarbas e cantos vivos. -Ajustável sistema de fixação do cinturão à cadeira e que deve estar, no mínimo, a 300 mm acima do plano do assento. Os dispositivos improvisados são montados sem obedecer a nenhum critério técnico e, geralmente, não atendem aos requisitos mínimos de conforto. 4) Constata-se que o trabalhador, ao aceitar usar um dispositivo improvisado de descida de “grau máximo de perigo”, aceita, também, todos os outros riscos:
  • 8. Para ter maior mobilidade e produtividade, por sua conta e risco, aumenta o comprimento do extensor do travaqueda (corda azul). Havendo uma queda, existirá uma força de a) retenção acima do planejado e, provavelmente, haverá um acidente, pois, o travaqueda não foi fabricado e ensaiado para funcionar nas condições montadas ilegalmente pelo trabalhador. EXTENSOR ERRADO TRAVAQUEDA COM EXTENSOR CORRETO NOTAS: - As normas da ABNT, NBR 14626 e NBR 14627, determinam que o comprimento máximo do extensor (ligação entre o cinturão e o travaqueda) não pode ultrapassar um metro. - Cada travaqueda deve ser utilizado com o extensor especificado no CA do fabricante. Os travaquedasGulin modelos XA e XN devem usar extensor constituído de, no máximo, dois mosquetões interligados por seis elos de corrente galvanizada de 1/4”. b) c) O trabalhador está sem capacete com jugular e sem calçado de segurança. A lata de tinta está perigosamente apoiada no gancho sem trava de fechamento. 2º)SÓ UTILIZE CADEIRA SUSPENSA QUE OBEDEÇA A NORMA DA ABNT E CERTIFICADA POR LABORATÓRIO ACREDITADO PELO INMETRO. Esclarecimentos importantes: Em 09 de julho de 2002, o MTE, por meio da Portaria nº 13, deixou de considerar as cadeiras suspensas como Equipamento de Proteção Individual (EPI) e, consequentemente, elas deixaram 1) de ter o Certificado de Aprovação (CA) exigido pela NR-6. Até 09/07/02, as cadeiras suspensas só podiam ser comercializadas ou usadas desde que tivessem o Certificado de Aprovação (CA). Para uma cadeira possuir CA, o MTE exigia que elas 2) fossem ensaiadas e aprovadas pela norma NBR 14751 da ABNT. Os ensaios tinham que ser realizados no laboratório oficial do MTE, a FUNDACENTRO. Desde 09/07/02, pode-se comercializar ou usar as cadeiras suspensas sem exigência de nenhuma certificação que comprove a fabricação conforme a norma NBR 14751 e, consequentemente, no 3) comércio de venda e locação de cadeiras suspensas temos constatado, atualmente, muitas irregularidades. 4) Para evitar o perigoso risco de usar cadeira suspensa fabricada fora das exigências legais, a maioria das empresas responsáveis exige que: O fabricante de cadeira suspensa deve fornecer laudo de ensaio emitido por laboratório acreditado pelo INMETRO, comprovando que o produto obedece a NBR 14751 da ABNT.
  • 9. Até o final do século passado, todos os grandes fabricantes de cadeiras suspensas indicavam o uso do travaqueda ligado à argola dorsal do cinturão tipo paraquedista (Fig.1). Fig.1 Havendo ruptura do cabo de sustentação da cadeira suspensa há a necessidade de ser efetuado o rápido resgate do trabalhador que está suspenso em uma posição incômoda e retendo o peso da cadeira (Fig.2). Fig.2 b) CADEIRA SUSPENSA COM TRAVAQUEDA INTEGRADO: Atualmente, todos os grandes fabricantes internacionais de cadeira suspensa utilizam travaqueda integrado a ela (Fig. 3) Fig.3
  • 10. Havendo ruptura do cabo de sustentação da cadeira suspensa com travaqueda integrado, também haverá a necessidade de ser efetuado o resgate, porém, de um trabalhador que continua mantido na mesma posição confortável de trabalho (Fig. 4). Fig.4 4º)A CADEIRA SUSPENSA DEVE SER REVISADA ANUALMENTE. A cadeira suspensa deve ser revisada a cada 12 meses pelo fabricante ou seu credenciado(NBR 14751), que emitirá o certificado de revisão datado, garantindo que a mesma está em perfeito estado de funcionamento. IMPORTANTE: Veja no Item 1 de PRODUTOS E INFORMAÇÕES tudo sobre CADEIRAS SUSPENSAS: tipos, formas de fixação, suportes, cabos de aço, cordas, instrução de uso, inspeção e manutenção. PLATAFORMAS DE TRABALHO AÉREO: Além dos ANDAIMES E CADEIRAS SUSPENSAS, são usadas, nos serviços de manutenção de fachadas, as plataformas de trabalho aéreo (PTA). A “PTA” é um equipamento motorizado, dotado de cesto com guarda-corpo, capaz de movimentar o trabalhador do solo até o local de trabalho elevado. Devem obedecer as exigências de segurança, operação e manutenção do Anexo IV da NR-18 do MTE. Tipos de PTA: