No documento, pode-se verificar como trabalhar em terapia analítico-comportamental a identificação do comportamento-alvo, neste caso o comportamento "problema", a ser extinto, para continuação da psicoterapia.
2. Avaliação Comportamental
Exame e disposição geral
Definição dos resultados desejados
Identificação precisa dos comportamentos alvo
Monitoramento do progresso
Manutenção
3. Avaliação Comportamental
• Descrição e classificação do comportamento X
Análise Funcional
• Diferenciando queixa de comportamento alvo
4. Queixa X Comportamento -Alvo
Comp. A
Queixa
Comp. B
Situação 1
Situação 2
Discriminação do cliente
Discriminação do
Terapeuta
5. Alvos indiretos, porém
funcionais.
- É preciso definir prioridades, quais comportamentos
trabalhar primeiro, a fim de eliminar a queixa ( quando
esta procede)
- Seleção de comportamentos-alvo que sejam realmente
úteis.
- A mudança deve ser benéfica para o indivíduo e
proporcionar reforços futuros ou eliminação da punição
a qual estava exposto.
6. Comportamento Alvo
“Uma boa definição de comportamento-alvo
fornece uma descrição precisa do comportamento
a ser mudado (mensurado) não uma inferência ou
ou consequência do comportamento.” p.22
7. Descrição de uma classe geral de respostas
1. Objetividade (descrição de características
observáveis do comportamento)
2. Evitar ambigüidades, utilização de termos que
possam sr entendidos por qualquer pessoa.
3. Definição completa (ajuda a identificar o que
não é comportamento-alvo)
8. Priorizando possíveis comportamentos - alvo
• O comportamento causa risco?
• Qual a freqüência do problema?
• Há quanto tempo existe o problema?
• O “novo comportamento” produz níveis altos de
reforço?
• Qual a importância deste “novo comportamento” para
o desenvolvimento de habilidades?
• Este comportamento que se quer reduzir atrai a atenção
dos outros?
• Novos comportamentos irão produzir reforços para
pessoas significativas na vida do cliente?
9. Priorizando possíveis comportamentos - alvo
• Qual a dificuldade em mudar este comportamento-alvo?
- Investigar literatura e pesquisas feitas
- Conhecimento de técnicas apropriadas
- Experiência do Analista do Comportamento
- Até que ponto se pode controlar o ambiente do
cliente?
Custo da mudança deste comportamento (financeiro
e pessoal).
A partir disto se faz uma matriz de ordenamento
para estabelecer as prioridades.
10. Matriz de Prioridade para Comportamentos-Alvo
Nome do cliente/estudante................................... Data.....................................
Completada por.....................................................
Papel ou relação para com o cliente:.............................................................
Critérios de Prioridade dos Possíveis comportamentos-alvo
(1)......................(2)......................(3)......................(4)......................
Severidade/risco?
Freqüência do problema/ oportunidade para usar a habilidade?
Problema ou necessidade de longa data?
Reforço para o cliente agora?
Pré-requisito para outra(s) habilidades(s) funcional(is)?
Reduzir atenção negativa dos outros?
Reforço para pessoas significativas?
Dificil mudar?
Totais
11. “Selecione Objetivos muito pequenos e
humildes (simples) para o seu sistema
comportamental. Se você proceder assim terá
ao menos uma chance de conquistar algo.”
(Mallot,1973, p.1-12 apud....)
12. Métodos para obter informação relevante
1) Entrevistar o cliente
2) Entrevistar pessoas significativas da vida do
cliente
3) Testar o cliente
4) Observar diretamente o cliente.
Estes métodos são úteis para a obtenção de dados
necessários para que se faça a análise funcional do
comportamento em questão.
13. Entrevistando o cliente
Dados gerais:
• Idade, profissão, local onde mora e trabalha
• Condições de saúde
• Dinâmica familiar
• Algumas informações da história de vida
Dados para análise funcional:
• Avaliar qual a queixa (o que trouxe o cliente para atendimento).
• Operacionalização da queixa. ( Descobrir quais respostas são emitidas)
• Desde quando os problemas estão ocorrendo
• Descrição de situações em que ocorre a emissão do comportamento e de
situações em que não ocorre (exemplos práticos). (Avaliação dos
antecedentes)
• Quais as consequências envolvidas após a emissão
14. Entrevistando pessoas significativas da vida do
cliente
• Importância: obtenção de dados adicionais e util
quando não se pode entrevistar o próprio cliente
Objetivo: Avaliar como o cliente se comporta em
determinados contextos, sempre investigando a relação:
Antecedente Resposta Conseqüência
15. Testar o cliente
• Utilização de testes e instrumentos padronizados
de avaliação ( não levam a uma avaliação
comportamental)
16. Observação direta
• Utilidade: avaliar quais comportamentos do
cliente devem ser modificados – identificar
comportamentos-alvo
Observação direta com lista de comportamento:
registro da frequencia de comportamentos
contidos em uma lista.
Observação episódica: registro ABC – registro dos
comportamentos assim que ocorrem. Descrição do
comportamento e das condições ambientais em um
determinado período de tempo.
17. Avaliação ecológica
• Resposta á complexidade do comportamento humano (
multideterminação do comportamento)
• Coleta de uma grande quantidade de informações
referentes aos sujeitos e aos vários ambientes de que
faz parte.
• Avaliar o maior número de variáveis das quais o
comportamento é função
• Importante identificar o problema comportamental
mais relevante
18. Avaliação Ecológica
• Problemas:
- coletar mais informações do que o necessário
- Custosa -muito tempo gasto neste objetivo.
- Dependendo das informações coletadas pode
acarretar problemas éticos.
19. Reatividade
• Os próprios procedimentos de avaliação
utilizados podem alterar o comportamento
observado.
Procedimentos:
Observação invasiva, efeito da prática, auto-monitoramento
e descrição verbal das
contingências que estão operando.
20. Redução de comportamentos desadaptativos
• A redução ou eliminação de um comportamento
nunca deve ser feita sem que este seja substituído
por outro mais adequado.
• O terapeuta deve planejar contingências para que
estes comportamentos adequados possam ocorrer.
21. Análise Aplicada do Comportamento
Validade Científica
Possibilidade de Replicação
Desenvolvimento de uma tecnologia útil
Avanço da Àrea
22. Fatores que contribuem para a validação científica
• Explicitação do comportamento – definições
específicas e operacionais
• Informações completas sobre a ocorrência e
ausência do comportamento.
• Possibilidade de mensuração dos comportamentos
observados.
• Comprovação da dependência entre VD
(comportamento) e VI (ambiente).
23. Critérios de avaliação da mudança comportamental
• Especificar critérios de resultado / metas do
tratamento.
• Validade Social: quando o procedimento
utilizado foi efetivo em mudar a vida do
cliente.
• Aumento da quantidade de comportamentos
adaptativos e diminuição dos mal
adaptativos.