2. -Fruto da mais genuína manifestação
popular, o artesanato ainda guarda
características de seus primeiros
artesãos, os índios que habitavam o
território cearense no período pré-
colonial.
-De lá para cá as técnicas foram
passadas de pai para filho.
3. -Segundo os especialistas, deve-se aos
padres jesuítas a primeira fixação de
técnicas artesanais e sua transmissão para
as gerações posteriores, através do
processo regular de ensino.
- O colonizador europeu também
participou deste processo, introduzindo a
arte de trabalhar com o couro, a renda, o
cordel, entre outras manifestações.
4. -A criatividade e a simplicidade do
artesão cearense também podem ser
vistas em trabalhos em renda de bilro,
labirintos, madeira e barro. Em
comum, os trabalhos guardam uma
beleza que ultrapassa o tempo.
-Entre as técnicas usadas no Estado
destacam-se:
5. -Instrumentos: bilros e alfinetes de
cabeça ou, quase sempre, o espinho do
coradeiro ou mandacaru, almofada.
-Núcleos Produtores: Na própria
residência das artesãs, na faixa litorânea.
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14. -Instrumentos: tecido preso a uma grade
de madeira, alfinetes, agulhas e linha.
-Núcleos Produtores: Na própria
residência das artesãs, na faixa litorânea.
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18. -Matérias-primas: bambu (taquara, para fazer bicas e
calhas; taquara, para fazer cestas; taquari para fazer
gaiolas; táabuas para fazer foguetes, apanhar olho de
carnaúba e fazer pífaros);
Cipó (mais resistente que o talo, para fazer caçuá; sobre o
jumento vai a cangalha e sobre esta, o caçuá).
-Núcleos Produtores: Sobral, Russas, Limoeiro do Norte,
Jaguaruana, Aracati, Massapê, Crateús, Baturité e
Camocim.
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23. -Principais núcleos: Fortaleza, Cascavel,
Ipú e Juazeiro do Norte.
-Principais peças: quartinha, jarra, pote,
gamela, prato, filtro, bacia, jarro,
mealheiro, capitação-de-pé-de-cana, bule
e balaia (utilitárias), decorativas e lúdicas
(bonecos de barro, jangada, etc).
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29. -Produtos vendidos em maior escala: alpercatas,
sandálias, sapatos, calçados de um modo geral.
-Pontos de Venda: feiras do interior e Centros de
comercialização da capital
-Produtos mais tradicionais e típicos: roupas e
arreios, chapéu, gibão, peitoral, luvas, perneiras,
sapatos, selas.
30. -Núcleos produtores: pequenas oficinas das
zonas urbanas de regiões pecuárias, tais
como; Aracoiaba, Itapiúna, Crato, Morada
Nova,Fortaleza, Jaguaribe e Juazeiro do Norte.
-Outros produtos: cintos, malas, objetos
decorativos, pirogravuras, penduricalhos,
tapetes, cortinas.
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35. -Principal produto: redes (utilitário e
decorativo)
-Técnicas: com roca e fuso e
rudimentarmente
-Núcleos produtores: Fortaleza e Jaguaribe.
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38. -Ramos: lataria, ferraria, serralheria, cutelaria
-Produtos: balde, caneca, bacia, copo, ralador,
candeeiro, caçarola, lamparina, foices,
dobradiças, armadores de rede, chocalhos para
o gado, estribos, ferraduras, esquadrias,
portões, espingardas “passarinheiras”, etc.
-Núcleos produtores: Juazeiro do Norte,
Fortaleza.
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43. -Ferramentas: utensílios básicos de
marcenaria
Produtos: móveis, desde os mais simples e
rústicos até os mais finos, maquinaria de
engenhos, tonéis, talhas e esculturas.
-Núcleos Produtores: Fortaleza, Canindé,
Cascavel, Juazeiro do Norte (mobiliário),
Barbalha (maquinaria de engenhos de cana),
Fortaleza (talhas e esculturas).
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48. -Principal produto: xilogravura para ilustração
de capas de folhetos de cordel, na figura de
cantadores, vaqueiros, cangaceiros, bois, aves e
animais de nossa fauna, muito encontrado nas
feiras nordestinas.
-Núcleos produtores: praticamente em todo o
estado, principalmente nas cidades do interior e
capital.
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53. -Principal produto: garrafas ou potes de vidro
contendo geralmente desenhos artísticos como
paisagens locais produzidas com a técnica de
preenchimento com areia colorida.
-Núcleos produtores: praticamente todo o litoral
cearense, principalmente Aracati, Jericoacoara,
Camocim, Beberibe e Fortaleza.
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58. -Prova concreta da paixão do povo cearense por suas
crenças e seus santos, geralmente produzidos em
madeira, barro cozido ou gesso.
-Produtos: imagem de santos e ex-votos.
-Núcleos Produtores: Juazeiro do Norte e Canindé,
dois Centros que destacam-se como locais de
peregrinação místico religiosa.