O documento discute os mecanismos de coesão e coerência em textos. Apresenta elementos que estruturam a textualidade como coesão, coerência, ausência de ambiguidades. Discorre sobre recursos que promovem a coesão como referenciais, elipse, oposição e concessão.
Simulado língua portuguesa 9º ano (análise sintática e morfológica)
Coesão e coerência textuais
1. Os mecanismos de
coesão e coerência
textuais
Professora: Márcia Oliveira da Silva
2.
3. Elementos da textualidade
Em busca de um texto coeso
O ato da escrita requer um exercício constante
de aperfeiçoamento, por isso, ao elaborar um texto,
é importante reescrevê-lo quantas vezes for
necessário.
Nesta aula, serão vistos alguns problemas
frequentes na construção de textos e alguns dos
principais elementos que estruturam a textualidade.
A clareza das ideias é obtida com o uso de palavras
selecionadas e de construções bem elaboradas,
para que o texto se torne conciso, coerente, sem
ambiguidades indevidas e indesejadas.
4. É importante escrever com criatividade,
Evitar modismos, lugares-comuns ou chavões.
Recorrer a termos considerados difíceis pode
levar o leitor acreditar que por trás de tais palavras
há pouco conteúdo. E corre-se o risco de
comprometer a compreensão.
A maneira como são articuladas as ideias por
meio das palavras e das frases é determinada se
há uma unidade de sentido ou apenas um
amontoado de frases desconexas.
5. Ao escrever um texto,
devem-se evitar algumas
“armadilhas” que podem
dificultar a compreensão do
que se quer transmitir.
Algumas dessas
construções inadequadas
são: AMBIGUIDADE,
REDUNDÂNCIA ou
PLEONASMO,
SOLECISMO,
CACOFONIA,
BARBARISMO e ECO.
6. 1. AMBIGUIDADE
É resultado da má interpretação da
mensagem, ocasionando múltiplos sentidos.
Ela pode ser causada por pontuação
imprópria, por problemas de construção
textual e por emprego de palavras com mais
de um sentido.
Observe o exemplo:
O computador tornou-se um aliado do
homem, mas esse nem sempre realiza
todas as suas tarefas.
A ambiguidade ocorreu porque as palavras
esse e suas referem-se tanto a computador
quanto a homem.
7. Para evitar essa ambiguidade, pode-se escrever
essa frase assim:
O computador, apesar de ser um aliado do homem, não
consegue realizar todas as atividades humanas.
Outros exemplos:
a)A cachorra da minha sogra não sai de casa. A sogra tem uma cachorra ou alguém chama a sogra de
cachorra?
Minha sogra tem uma cachorra que não sai de casa.
b)A mãe pegou o filho correndo na rua. Quem corria? A mãe ou o filho
A mãe pegou o filho que corria na rua.
8. Conto erótico nº 1
-Assim ?
-É. Assim.
-Mais depressa ?
-Não. Assim está bem. Um pouco mais para...
-Assim ?
-Não, espere.
-Você disse que...
-Para o lado. Para o lado!
-Querido...
-Estava bem mas você...
-Eu sei. Vamos recomeçar. Diga quando estiver
bem.
-Estava perfeito e você...
-Desculpe.
-Você se descontrolou e perdeu o...
-Eu já pedi desculpa !
-Está bem. Vamos tentar outra vez. Agora.
-Assim ?
-Um pouco mais pra cima.
9. -Aqui ?
-Quase. Está quase !
-Me diga como você quer. Oh, querido...
-Um pouco mais para baixo.
-Sim.
-Agora para o lado. Rápido !
-Amor, eu...
-Para cima ! Um pouquinho...
-Assim ?
-Ai ! Ai !
-Está bom ?
-Sim. Oh, sim. Oh yes, sim.
-Pronto.
-Não ! Continue.
-Puxa, mas você...
10. -Olha aí. Agora você...
-Deixa ver...
-Não, não. Mais para cima.
-Aqui ?
Mais. Agora para o lado.
-Assim ?
-Para a esquerda. O lado esquerdo !
-Aqui ?
-Isso ! Agora coça.
(O rei do rock. Porto Alegre: RBS/Globo, 1978)
11. 2. REDUNDÂNCIA ou PLEONASMO
Dificulta o entendimento do texto em virtude do
uso de ideias e palavras repetidas ou
desnecessárias que comprometem a
compreensão da mensagem.
a)O principal protagonista da novela é um
caminhoneiro. b)A criança é um elo de
ligação entre os pais e os avós. c)Teve uma
hemorragia sanguínea.
d)É muito difícil conviver junto com você
c)“Um dos candidatos apresentou seus
projetos para o futuro, e um deles era a
criação de novos empregos enquanto estivesse
à frente da Prefeitura Municipal.”
12. 3. SOLECISMO
É o desvio das normas gramaticais quanto à
regência, concordância ,colocação ou falta de
sequência lógica.
a)Fazem três anos que estamos casados.
(O correto é Faz três anos que estamos casados.
– solecismo de concordância.)
b)Fui no banheiro. (O correto é Fui ao banheiro.
– solecismo de regência.)
c)Não diga-me uma notícia dessas!
(O correto é Não me diga uma notícia dessas! –
solecismo de colocação.)
13. 4. CACÓFATO ou CACOFONIA
É o som desagradável ou estranho causado pela
união de duas ou mais palavras.
a)Tudo aquilo que abunda sobra.
b) A classificação deve ser por cada uma das
modalidades.
c) Sempre saio só no sábado.
c) Eu apoio a sua ideia, só que assim você
não conseguirá nada.
14. 5. BARBARISMO
Constitui a grafia ou pronúncia inadequada ao
padrão culto da língua, pela troca, ausência ou
excesso de sons/letras. Divide-se em:
I - Cacoépia – erros de pronúncia.
Ex: A emissora apresentou um pograma muito
bom. (programa)
Espero que ele esteje bem. (esteja)
II - Silabada – erros de acentuação tônica.
Ex: Pedi sua rúbrica no documento. (rubrica)
15. III - Cacografia – erros de grafia.
Ex: Pesquisou a etmologia das palavras.
(etimologia)
Trocou o peneu do carro. (pneu)
IV - Estrangeirismos – emprego demasiado de
palavras estrangeiras.
Ex: Os atletas deram show e passaram no
antidoping.
16. Eco Conhecido como “rima em prosa”, consiste na dissonância Eco Conhecido como “rima em prosa”, consiste na dissonância EcEoc oC Conohnehceicdiod oc ocmomo o“r i“mrima ae mem p rporsoas”a, ”c, ocnosnissitset en an ad idsissosnoânnâcnicai Eco Conhecido como “rima em prosa”, consiste na dissonância 6. Eco
Conhecido como “rima em prosa”, consiste na
dissonância resultante da sequência de palavras
cujas terminações são iguais ou semelhantes.
Ex: A população requer uma solução para o
problema da educação.
A criança ficou impaciente porque a explicação
foi inconsistente e insuficiente.
17. Como vimos, o texto não é simplesmente um
conjunto de palavras; pois se o fosse, bastaria agrupá-las
de qualquer forma e teríamos um:
"O ontem lanche menino comeu"
Veja que neste caso não há um texto, há somente um
grupo de palavras dispostas em uma ordem qualquer.
Mesmo que colocássemos estas palavras em uma ordem
gramatical correta: sujeito-verbo-complemento,
precisaríamos ainda organizar o nível semântico do texto,
deixando-o inteligível.
"O lanche comeu o menino ontem"
O nível sintático está perfeito:
sujeito = o lanche
verbo = comeu
complementos = o menino ontem
18. Mas o nível semântico apresenta problemas,
pois não é possível que o lanche coma o menino,
pelo menos neste contexto. Caso a frase estivesse
empregada num sentido figurado e em outro
contexto, isto seria possível.
Pedrinho saiu da lanchonete todo lambuzado de
maionese, mostarda e catchup, o lanche era
enorme, parecia que "o lanche tinha comido o
menino".
A coesão e a coerência garantem ao texto uma
unidade de significados encadeados.
20. A coesão é essencial para evitar a repetição de termos:
Acabamos de receber trinta termômetros clínicos.
Os termômetros clínicos deverão ser encaminhados ao
departamento de pediatria.
Para evitar este inconveniente, podemos utilizar sinônimos ou
outras palavras que substituam, sem fugir aos significados dos
termos anteriores.
a) Acabamos de receber trinta termômetros clínicos. Os
mesmos deverão ser encaminhados ao departamento de
pediatria.
b) Acabamos de receber trinta termômetros clínicos.
Esses instrumentos deverão ser encaminhados ao
departamento de pediatria.
21. Um texto com coesão é aquele que apresenta
conexão entre suas ideias. Para que essa ligação
seja estabelecida de forma clara, podemos utilizar
diversas ferramentas. Há, na língua, muitos
recursos que garantem o mecanismo de coesão.
São eles:
* POR REFERÊNCIA OU COESÃO REFERENCIAL
Os pronomes, advérbios e os artigos são os
elementos de coesão que proporcionam a unidade
do texto.
Ex: "O Presidente foi a Portugal em visita. Em
Portugal o presidente recebeu várias
homenagens."
22. Esse texto repetitivo torna-se desagradável e
sem coesão. Observe a atuação do advérbio e do
pronome no processo de e elaboração do texto.
"O Presidente foi a Portugal. Lá, ele foi
homenageado."
Veja que o texto ganhou agilidade e estilo. Os
termos “Lá” e “ele” referem-se a Portugal e
Presidente, foram usados a fim de tornar o texto
coeso.
23. O trabalho que eu fiz mereceu
destaque. (pronome relativo,
retomando o termo “trabalho” e
ligando as orações)
Tenho dois objetivos: o
primeiro é passar no
vestibular; o segundo,
arrumar um bom emprego.
(numerais que substituem os
respectivos “objetivos”)
Moramos no Brasil. Aqui, as
leis não são respeitadas como
deveriam. (advérbio retomando
o substantivo próprio “Brasil”)
Vejam que os pronomes “ISSO” e “ISTO”
funcionam como elementos coesivos,
uma vez que conectam informações
presentes na tira. Percebam que tais
termos aparecem em situações diversas
de fala e têm propósitos diferentes.
24. 1. Coesão por Referência Exofórica: é aquela
que se refere a um elemento fora do texto.
Exemplo:
“A gente era pequena naquele tempo. E aquele era
um tempo em que ainda se apregoava nas ruas. Não
em todas as ruas, mas naquela onde vivíamos.
Naquela rua, que tinha por nome a data de um santo,
o tempo passava mais lentamente do que no resto da
cidade de Porto Alegre.”
(Trecho inicial de uma crônica, postada no site
http://revistagloborural.globo.com, por Letícia Wierzchowski)
Notem que as expressões em destaque se referem a
informações externas ao texto.
25. 2. Coesão por Referência Endofórica: é aquela
que faz referência a algo dentro do texto.
SE LIGA!
A referência endofórica pode ser feita a algo
mencionado anteriormente no texto – anáfora – ou
a algo mencionado posteriormente – catáfora.
I- Não consegui passar o recado para seu pai, pois,
quando eu voltei, ele já havia ido embora. (“ele” ->
termo anafórico)
II- Lá estava ela, ali parada, minha amiga! (“ela” ->
termo catafórico)
26. DICA DE REDAÇÃO!
Saibam utilizar corretamente os pronomes demonstrativos
na redação:
Lembrem-se:
ISSO, ESSA, ESSE (e demais contrações) -ANAFÓRICOS
ISTO, ESTA, ESTE (e demais contrações) -CATAFÓRICOS
Observem:
I)A violência cresce a cada dia no Brasil. Esse problema deve
ser combatido por meio de medidas mais eficazes.
II) No Brasil, o problema é este: a violência.
Notem como, na frase II, a referência foi feita anteriormente,
portanto o pronome “esse” possui função anafórica. Já na
frase II, o referente “violência” está localizado posteriormente,
logo o pronome “este” desempenha função catafórica.
27. POR ELIPSE: Quando se omite um termo a fim de evitar
sua repetição.
"O Presidente foi a Portugal. Lá, foi homenageado."
•Veja que neste caso omitiu-se a palavra “Presidente”, pois é
subentendida no contexto.
LEXICAL: Quando são usadas palavras ou expressões
sinônimas de algum termo subsequente:
"O Presidente foi a Portugal. Na Terra de Camões foi
homenageado por intelectuais e escritores."
•Veja que “Portugal” foi substituída por “Terra de Camões”
para evitar repetição e dar um efeito mais significativo ao
texto, pois há uma ligação semântica entre “Terra de
Camões” e intelectuais e escritores.
28. "O presidente viajou para Portugal nesta semana e o
ministro dos Esportes o fez também."
A expressão “o fez também” retoma a sentença “viajou para
Portugal”.
* POR OPOSIÇÃO: Empregam-se alguns termos com valor
de oposição (mas, contudo, todavia, porém, entretanto,
contudo) para tornar o texto compreensível.
"Estávamos todos aqui no momento do crime, porém
não vimos o assassino.“
29. POR CONCESSÃO OU CONTRADIÇÃO: Referem-se a um
fato que, embora contrário ao fato mencionado na oração
principal, permite que este ocorra. São eles: embora, ainda
que, se bem que, apesar de, conquanto, mesmo que.
•"Embora estivéssemos aqui no momento do crime, não
vimos o assassino.“
* POR CAUSA: São eles: porque, pois, como, já que, visto
que, uma vez que.
"Estávamos todos aqui no momento do crime e não
vimos o assassino uma vez que nossa visão fora
encoberta por uma névoa muito forte."
30. POR CONDIÇÃO (hípótese): São eles: caso, se, a
menos que, contanto que.
"Caso estivéssemos aqui no momento do crime,
provavelmente teríamos visto o assassino."
* POR FINALIDADE (objetivo): São eles: para que,
para, a fim de, com o objetivo de, com a finalidade
de, com intenção de.
"Estamos aqui a fim de assistir ao concerto da
orquestra municipal."
32. É muito confusa a distinção entre coesão e coerência,
aqui entenderemos como coerência a ligação das partes do
texto com o seu todo.
Ao elaborar o texto, temos que criar condições para que haja
uma unidade de coerência, dando ao texto mais fidelidade.
“Estava andando sozinho na rua, ouvi passos atrás de
mim, assustado nem olhei, saí correndo, era um homem
alto, estranho, tinha em suas mãos uma arma...”
Se o narrador não olhou, como soube descrever a
personagem?
A falta de coerência se dá normalmente: Na
inverossimilhança, falta de concatenação e argumentação
falsa.
33. Um milhão de dólares
“Estava voltando para casa, quando vi na calçada algo
que parecia um saco de lixo, ao me aproximar percebi
que era um pacote...”
O que será que havia dentro do pacote? Veja como o
narrador acabou com a história na escolha infeliz do título.
A incoerência está presente, também, em textos
dissertativos que apresentam defeitos de argumentação.
Em muitas redações observamos afirmações falsas e
inconsistentes. Observe:
“No fundo nenhuma escola está realmente preocupada
com a qualidade de ensino.”
34. “Estava assistindo ao debate na televisão dos
candidatos ao governo de São Paulo, eles mais se
acusavam moralmente do que mostravam suas
propostas de governo, em um certo momento do
debate dois candidatos quase partem para a agressão
física. Dessa forma, isso nos leva a concluir que o
homem não consegue conciliar ideias opostas é por
isso que o mundo vive em guerras frequentemente.”
Note que nos dois primeiros exemplos as informações
são amplas demais e sem nenhum fundamento. Já no
terceiro, a conclusão apresentada não tem ligação
nenhuma com o exemplo argumentado.
Esses exemplos caracterizam a falta de coerência do
texto.
35. “
Finalizando:
Tanto os mecanismos de coesão como os
de coerência devem ser empregados com
cuidado, pois a unidade do texto depende
praticamente da aplicação correta desses
mecanismos.
36. EXERCÍCIO
Páris, filho do rei de Troia, raptou Helena, mulher de um rei grego. Isso
provocou um sangrento conflito de dez anos, entre os séculos XIII e XII
A.C. Foi o primeiro choque entre o ocidente e o oriente. Mas os gregos
conseguiram enganar os troianos. Deixaram à porta de seus muros
fortificados um imenso cavalo de madeira. Os troianos, felizes com o
presente, puseram-no para dentro. À noite, os soldados gregos, que estavam
escondidos no cavalo, saíram e abriram as portas da fortaleza para a
invasão. Daí surgiu a expressão "presente de grego".
01. Em "puseram-no", a forma pronominal "no" refere-se:
A) ao termo "rei grego".
B) ao antecedente "gregos".
C) ao antecedente distante "choque".
D) à expressão "muros fortificados".
E) aos termos "presente" e "cavalo de madeira".
37. 02. O sentido de "...o autor de um bom manual de aritmética
para o ensino médio não é necessariamente um intelectual,
mas, se ele escrever esse livro adotando critérios pedagógicos
inovadores e eficazes, pode ser" fica profundamente alterado
com a substituição de "se ele escrever esse livro" por:
A) caso ele escreva esse livro;
B) conquanto ele escreva esse livro;
C) desde que ele escreva esse livro;
D) uma vez que ele escreva esse livro.
E) contanto que ele escreva esse livro.
38. 03. "Apesar da urgência da organização..."; nesse segmento
do texto, a locução "apesar de" pode ser perfeitamente
substituída por:
A) não obstante; B) entretanto; C) visto que;
D) já que. E) assim como
04. Na oração "e sofre com a falta de alguns dos requisitos
mínimos para uma vida decente", os termos I - "sofre" e II -
"com a falta de alguns dos requisitos mínimos para uma vida
decente" guardam entre si uma relação de:
A) consequência e causa;
B) meio e fim;
C) dúvida e explicação;
D) hipótese e conclusão
E) Causa e efeito
39. Na questão 05, numere os períodos de modo a constituírem um texto coeso e
coerente e, depois, indique a sequência numérica correta.
05- ( ) Por isso era desprezado por amplos setores, visto como resquício da
era do capitalismo desalmado.
( ) Durante décadas, Friedman - que hoje tem 85 anos e há muito
aposentou-se da Universidade de Chicago - foi visto como uma espécie de
pária brilhante.
( ) Mas isso mudou; o impacto de Friedman foi tão grande que ele já se
aproxima do status de John Maynard Keynes (1883-1945) como o economista
mais importante do século.
( ) Foi apenas nos últimos 10 a 15 anos que Milton Friedman começou a
ser visto como realmente é: o mais influente economista vivo desde a
Segunda Guerra Mundial.
( ) Ele exaltava a ‘liberdade’, louvava os ‘livres mercados’ e criticava o
'excesso de intervenção governamental.' (Baseado em Robert J. Samuelson,
Exame, 1/7/1998)
a) 4, 2, 5, 1, 3 b) 1, 2, 5, 3, 4 c) 3, 1, 5, 2, 4
d) 5, 2, 4, 1, 3 e) 2, 5, 4, 3, 1