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Escola Dr. Jaime Monteiro
Aluno(a):____________________________________________________________ Nº______
Gameleira, ______ de dezembro de 2013
Professora: Márcia Oliveira da Silva
Ano: 3º“A” E.M.

Avaliação de Língua Portuguesa – IV bimestre
LAMBE-LAMBE
Por Márcio Cotrim

Nome de profissional que perdeu espaço na era da foto digital pode ajudar a entender a evolução da imagem
fotográfica.
Os leitores mais jovens não devem saber o que é isso. A eles, já explico. Anos atrás, “lambe-lambe” era o
fotógrafo instantâneo querido e popular que, trabalhando ao ar livre – geralmente em jardins públicos –,
produzia, com pouquíssimos recursos de que dispunha, fotos que retratavam, para a posteridade, flagrantes
muito especiais. Aquele sujeito circunspecto, todo paramentado, a mocinha casadoira, a família reunida durante
um passeio, o casal enamorado, momentos que se esvaem na poeira dos anos.
Com a evolução tecnológica e a pressa de hoje, sobrevivem raros lambe-lambes, sobretudo nas pequenas
cidades do interior, fazendo apenas retratos tipo 3x4 para documentos.
Mas por que era chamado de lambe-lambe? “Lamber” vem do latim lambere, com o mesmo significado que
conhecemos. O curioso nome tem origem num gesto comum no antigo exercício da profissão. É que o fotógrafo
usava a saliva, lambia o material sensível para marcar e identificar de que lado estava a emulsão química usada
para fixar a imagem no papel ou chapa, e não colocá-lo do lado errado na hora bater a fotografia.(...)
Língua Portuguesa. Ano II. Número 20. 2007. p.65
01. Esse texto trata:
(A) dos momentos gravados nas fotos.
(B) da profissão de fotógrafo do passado.
(C) da origem do nome lambe-lambe.
(D) dos materiais usados em foto antiga.
(E) da nova tecnologia usada nas fotos.
02. A alternativa que melhor explica o uso das reticências no final do texto é:
(A) Indicam que a ideia que se pretende exprimir não se completa com o término gramatical da frase, e que deve
ser suprida com a imaginação do leitor.
(B) Servem para indicar uma interrupção de uma ideia e a passagem para outras considerações.
(C) Marcam suspensões provocadas por hesitação, surpresa, dúvida ou timidez de quem fala.
(D) Indicam que o texto exposto não está completo; é apenas um trecho do texto original.
(E) Assinalam certas inflexões de natureza emocional (de alegria, de tristeza, de sarcasmo, etc.)
03. Esse texto tem o objetivo de
(A) anunciar um produto.
(B) informar sobre uma profissão que ainda resiste à evolução tecnológica.
(C) dar instruções de uso de uma máquina fotográfica antiga.
(D) informar sobre equipamentos antigos.
(E) informar sobre uma profissão moderna.

Leia o folheto e responda às questões de 04 a 06.
04. O folheto autoriza inferir-se que, ao usar
aparelho celular enquanto dirige, o condutor do
veículo
(A) põe em risco tanto a segurança de motoristas
quanto a de pedestres.
(B) causa acidentes mais por inexperiência que por
falta de precaução.
(C) deve ter, além de coordenação motora, bastante
controle emocional.
(D) precisa redobrar sua atenção, principalmente em
perímetros urbanos.
(E) pode ser multado e perder pontos na carteira de
motorista.
05. No folheto, constata-se uma ambiguidade
intencional quanto ao emprego da palavra
(A) ligação, que pode ser interpretada como
combinação ou telefonema.
(B) direção, que pode ser interpretada como volante
ou orientação.
(C) perigosa, que pode ser interpretada como
arriscada ou deliberada.
(D) celular, que pode ser interpretada como
telefone ou tecnologia.
(E) infração, que pode ser interpretada como
violação ou aumento geral de preços.

06. No slogan CELULAR: Não Fale no Trânsito, uma característica da função apelativa ou conativa da
linguagem é
(A) a objetividade da informação transmitida.
(B) expressar os sentimentos do locutor em relação aos acidentes de trânsito.
(C) o esclarecimento da linguagem pela própria linguagem.
(D) o emprego do verbo no modo imperativo para persuadir o interlocutor.
(E) o emprego de verbos na 1ª pessoa do singular.
Leia o texto abaixo para responder às questões de 07 a 10
A última noite de natal
Os grandes olhos claros e aguados boiavam na sombra nevoenta, cheios de espanto. Esfregou-os, arrastouse pesado e entanguido, mal seguro à bengala, sentou-se num banco do jardim, fatigado, suspirando, examinou a
custo os arredores. Gastou uns minutos passeando as mãos desajeitadas na gola do casaco. 0 exercício penoso
enfureceu-o. Resmungou palavras enérgicas e incompreensíveis, esforçou-se por dominar a tremura. Com certeza
era por causa do frio que os dedos caprichosos divagavam no pano esgarçado e os queixos banguelos se moviam
continuamente. Era por causa do frio, sem dúvida. Se conseguisse abotoar o casaco e levantar a gola, os
movimentos incômodos cessariam.
Em que estava pensando ao chegar ali? Ia jurar que pensava em coisas agradáveis. Ou seriam
desagradáveis? Pedaços de recordações incoerentes dançavam-lhe no espírito, acendiam-se, apagavam-se, como
vaga-lumes, confundiam-se com os letreiros verdes, vermelhos, que se acendiam e apagavam também quase
invisíveis na poeira nebulosa. Tentou reunir as letras, fixar a atenção nas mais próximas, brilhantes, enormes. [...]
Que doidice! Não é que estava imaginando ver ali, nas transitórias claridades, a igreja vista sessenta anos
antes? Tresvariava. Sacudiu a cabeça, afastou a lembrança importuna. De que servia desenterrar casos antigos,
alegrias e sofrimentos incompletos? [...]
Depois tudo fora decaindo, minguando, morrendo. Achara-se novamente só. Os filhos e os netos se haviam
espalhado pelo mundo. Agora… Que extensa caminhada, que enormes ladeiras, pai do céu! Já nem se lembrava dos
lugares percorridos.
Texto extraído do livro “Linhas Tortas”, Editora Record – Rio de Janeiro, 2005, pág. 317
07. No trecho “ Se conseguisse abotoar o casaco e levantar a gola...” (l. 6-7), a conjunção destacada estabelece
relação de
(A) causa
(B) concessão
(C) tempo
(D) consequência
(E) condição
08. Nesse texto, a expressão “pai do céu” (l. 16) foi usada para indicar
(A) religiosidade
(B) espanto
(C) abandono
(D) suspense

(E) dúvida

09. No trecho “ De que servia desenterrar casos antigos, alegrias e sofrimentos incompletos?” (l. 13-14), o uso
do ponto de interrogação sugere
(A) um deboche
(B) um espanto
(C) uma curiosidade
(D) uma dúvida
(E) uma indignação
10. Nesse texto, na passagem “ Tentou reunir as letras, fixar a atenção nas mais próximas, brilhantes,
enormes.” (l. 11), a palavra em destaque retoma
(A) coisas desagradáveis.
(B) recordações incoerentes.
(C) letras.
(D) transitórias claridades.
(E) alegrias.
Leia o texto
PAPOS
– Me disseram...
– Disseram-me.
– Hein?
– O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
– Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
– O quê?
– Digo-te que você...
– O “te” e o “você” não combinam.
– Lhe digo?
– Também não. O que você ia me dizer?
– Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua
cara. Como é que se diz?
– Partir-te a cara.
– Pois é. Partir-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
– É para o seu bem.
– Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu...
– O quê?
– O mato.
– Que mato?
– Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?
– Eu só estava querendo...
– Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo!
– Se você prefere falar errado...
– Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?
– No caso... não sei.
– Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
– Esquece.
– Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou “esqueça”? Ilumine-me. Me
diga.Ensines-lo-me, vamos.
– Depende.
– Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.
– Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia.
– Por quê?
– Porque, com todo este papo, esqueci-lo.
VERÍSSIMO, Luiz Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva 2001, p. 65-6.
11. Quando um dos interlocutores do texto afirma que o correto é “disseram-me” e não “me disseram”, está
fazendo referência a uma das regras da gramática normativa. Que regra é essa?
(A) A regra que determina o uso mesoclítico do pronome em início de oração.
(B) A regra que determina o uso enclítico do pronome em início de oração.
(C) A regra que determina o uso proclítico do pronome em início de oração.
(D) A regra que determina o uso enclítico e proclítico do pronome em início de oração.
(E) A regra que determina o uso enclítico e mesoclítico do pronome em início de oração.
12. Em certo momento do texto, o uso do elemento em destaque gera uma ambiguidade. Marque a opção que
demonstra a passagem em que isso ocorre.
(A) “- Partir-te a cara”
(B) Agradeço- lhe a permissão...”
(C) “- Digo-te que você...”
(D) “- O mato”
(E) “- Porque, com todo este papo, esqueci-lo”
13. O texto de Luiz Fernando Veríssimo é uma crônica ficcional que tem como finalidade demonstrar que:
(A) cada pessoa deve ter o direito de usar a língua como bem entender.
(B) a importância da gramática normativa deve ser considerada em qualquer situação de comunicação.
(C) as regras de colocação pronominal em português são muito difíceis.
(D) o aprendizado das regras de colocação de pronomes é muito importante.
(E) a preocupação excessiva com a gramática pode prejudicar a comunicação.
14. Assinale a alternativa que melhor completa a frase abaixo , quanto ao emprego do hífen, respeitando‐se o
Novo Acordo Ortográfico.
Fez um esforço ____________ para vencer o campeonato _________.
(A) sobreumano - interregional
(B) sobrehumano - inter‐regional
(C) sobrehumano - interregional
(D) sobre‐humano - interegional
(E) sobre‐humano ‐ inter‐regional

15. Leia o texto abaixo.
Dinheiro traz felicidade?
Dinheiro pode não comprar amor, mas pode comprar felicidade. O segredo é: você tem de gastá-lo com outra
pessoa. Pesquisadores americanos relatam que pessoas que gastam bastante com presentes para outros e fazem
doações para caridade são mais felizes que seus pares. Como parte do estudo, os pesquisadores deram uma
bolada de dinheiro para os voluntários gastarem; metade deles foi instruída a gastar consigo mesmos e a outra a
gastar com outras pessoas. Os que gastaram com outros avaliaram a si mesmos como sendo mais felizes, em
média, do que os que gastaram com eles próprios.
Disponível em: <http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/dinheiro_traz_felicidade_.html>. Acesso em: 20 mai. 2010. Adaptado.

Agora, redija um texto argumentativo, com aproximadamente 20 linhas, no qual você discuta se o dinheiro pode
trazer a felicidade às pessoas. Não se esqueça de construir argumentos plausíveis que justifiquem o seu ponto
de vista. Apresente um título a seu texto.
O lambe-lambe e a evolução da fotografia

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O lambe-lambe e a evolução da fotografia

  • 1. Escola Dr. Jaime Monteiro Aluno(a):____________________________________________________________ Nº______ Gameleira, ______ de dezembro de 2013 Professora: Márcia Oliveira da Silva Ano: 3º“A” E.M. Avaliação de Língua Portuguesa – IV bimestre LAMBE-LAMBE Por Márcio Cotrim Nome de profissional que perdeu espaço na era da foto digital pode ajudar a entender a evolução da imagem fotográfica. Os leitores mais jovens não devem saber o que é isso. A eles, já explico. Anos atrás, “lambe-lambe” era o fotógrafo instantâneo querido e popular que, trabalhando ao ar livre – geralmente em jardins públicos –, produzia, com pouquíssimos recursos de que dispunha, fotos que retratavam, para a posteridade, flagrantes muito especiais. Aquele sujeito circunspecto, todo paramentado, a mocinha casadoira, a família reunida durante um passeio, o casal enamorado, momentos que se esvaem na poeira dos anos. Com a evolução tecnológica e a pressa de hoje, sobrevivem raros lambe-lambes, sobretudo nas pequenas cidades do interior, fazendo apenas retratos tipo 3x4 para documentos. Mas por que era chamado de lambe-lambe? “Lamber” vem do latim lambere, com o mesmo significado que conhecemos. O curioso nome tem origem num gesto comum no antigo exercício da profissão. É que o fotógrafo usava a saliva, lambia o material sensível para marcar e identificar de que lado estava a emulsão química usada para fixar a imagem no papel ou chapa, e não colocá-lo do lado errado na hora bater a fotografia.(...) Língua Portuguesa. Ano II. Número 20. 2007. p.65 01. Esse texto trata: (A) dos momentos gravados nas fotos. (B) da profissão de fotógrafo do passado. (C) da origem do nome lambe-lambe. (D) dos materiais usados em foto antiga. (E) da nova tecnologia usada nas fotos. 02. A alternativa que melhor explica o uso das reticências no final do texto é: (A) Indicam que a ideia que se pretende exprimir não se completa com o término gramatical da frase, e que deve ser suprida com a imaginação do leitor. (B) Servem para indicar uma interrupção de uma ideia e a passagem para outras considerações. (C) Marcam suspensões provocadas por hesitação, surpresa, dúvida ou timidez de quem fala. (D) Indicam que o texto exposto não está completo; é apenas um trecho do texto original. (E) Assinalam certas inflexões de natureza emocional (de alegria, de tristeza, de sarcasmo, etc.) 03. Esse texto tem o objetivo de (A) anunciar um produto. (B) informar sobre uma profissão que ainda resiste à evolução tecnológica. (C) dar instruções de uso de uma máquina fotográfica antiga. (D) informar sobre equipamentos antigos. (E) informar sobre uma profissão moderna. Leia o folheto e responda às questões de 04 a 06.
  • 2. 04. O folheto autoriza inferir-se que, ao usar aparelho celular enquanto dirige, o condutor do veículo (A) põe em risco tanto a segurança de motoristas quanto a de pedestres. (B) causa acidentes mais por inexperiência que por falta de precaução. (C) deve ter, além de coordenação motora, bastante controle emocional. (D) precisa redobrar sua atenção, principalmente em perímetros urbanos. (E) pode ser multado e perder pontos na carteira de motorista. 05. No folheto, constata-se uma ambiguidade intencional quanto ao emprego da palavra (A) ligação, que pode ser interpretada como combinação ou telefonema. (B) direção, que pode ser interpretada como volante ou orientação. (C) perigosa, que pode ser interpretada como arriscada ou deliberada. (D) celular, que pode ser interpretada como telefone ou tecnologia. (E) infração, que pode ser interpretada como violação ou aumento geral de preços. 06. No slogan CELULAR: Não Fale no Trânsito, uma característica da função apelativa ou conativa da linguagem é (A) a objetividade da informação transmitida. (B) expressar os sentimentos do locutor em relação aos acidentes de trânsito. (C) o esclarecimento da linguagem pela própria linguagem. (D) o emprego do verbo no modo imperativo para persuadir o interlocutor. (E) o emprego de verbos na 1ª pessoa do singular. Leia o texto abaixo para responder às questões de 07 a 10 A última noite de natal Os grandes olhos claros e aguados boiavam na sombra nevoenta, cheios de espanto. Esfregou-os, arrastouse pesado e entanguido, mal seguro à bengala, sentou-se num banco do jardim, fatigado, suspirando, examinou a custo os arredores. Gastou uns minutos passeando as mãos desajeitadas na gola do casaco. 0 exercício penoso enfureceu-o. Resmungou palavras enérgicas e incompreensíveis, esforçou-se por dominar a tremura. Com certeza era por causa do frio que os dedos caprichosos divagavam no pano esgarçado e os queixos banguelos se moviam continuamente. Era por causa do frio, sem dúvida. Se conseguisse abotoar o casaco e levantar a gola, os movimentos incômodos cessariam. Em que estava pensando ao chegar ali? Ia jurar que pensava em coisas agradáveis. Ou seriam desagradáveis? Pedaços de recordações incoerentes dançavam-lhe no espírito, acendiam-se, apagavam-se, como vaga-lumes, confundiam-se com os letreiros verdes, vermelhos, que se acendiam e apagavam também quase invisíveis na poeira nebulosa. Tentou reunir as letras, fixar a atenção nas mais próximas, brilhantes, enormes. [...] Que doidice! Não é que estava imaginando ver ali, nas transitórias claridades, a igreja vista sessenta anos antes? Tresvariava. Sacudiu a cabeça, afastou a lembrança importuna. De que servia desenterrar casos antigos, alegrias e sofrimentos incompletos? [...] Depois tudo fora decaindo, minguando, morrendo. Achara-se novamente só. Os filhos e os netos se haviam espalhado pelo mundo. Agora… Que extensa caminhada, que enormes ladeiras, pai do céu! Já nem se lembrava dos lugares percorridos. Texto extraído do livro “Linhas Tortas”, Editora Record – Rio de Janeiro, 2005, pág. 317
  • 3. 07. No trecho “ Se conseguisse abotoar o casaco e levantar a gola...” (l. 6-7), a conjunção destacada estabelece relação de (A) causa (B) concessão (C) tempo (D) consequência (E) condição 08. Nesse texto, a expressão “pai do céu” (l. 16) foi usada para indicar (A) religiosidade (B) espanto (C) abandono (D) suspense (E) dúvida 09. No trecho “ De que servia desenterrar casos antigos, alegrias e sofrimentos incompletos?” (l. 13-14), o uso do ponto de interrogação sugere (A) um deboche (B) um espanto (C) uma curiosidade (D) uma dúvida (E) uma indignação 10. Nesse texto, na passagem “ Tentou reunir as letras, fixar a atenção nas mais próximas, brilhantes, enormes.” (l. 11), a palavra em destaque retoma (A) coisas desagradáveis. (B) recordações incoerentes. (C) letras. (D) transitórias claridades. (E) alegrias. Leia o texto PAPOS – Me disseram... – Disseram-me. – Hein? – O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”. – Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”? – O quê? – Digo-te que você... – O “te” e o “você” não combinam. – Lhe digo? – Também não. O que você ia me dizer? – Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a cara. Partir a sua cara. Como é que se diz? – Partir-te a cara. – Pois é. Partir-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me. – É para o seu bem. – Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma correção e eu... – O quê? – O mato. – Que mato? – Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem? – Eu só estava querendo... – Pois esqueça-o e pára-te. Pronome no lugar certo é elitismo! – Se você prefere falar errado... – Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me? – No caso... não sei. – Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não? – Esquece. – Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou “esqueça”? Ilumine-me. Me diga.Ensines-lo-me, vamos. – Depende. – Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o. – Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser. – Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te o que dizer-te-ia. – Por quê? – Porque, com todo este papo, esqueci-lo. VERÍSSIMO, Luiz Fernando. Comédias para se ler na escola. Rio de Janeiro: Objetiva 2001, p. 65-6.
  • 4. 11. Quando um dos interlocutores do texto afirma que o correto é “disseram-me” e não “me disseram”, está fazendo referência a uma das regras da gramática normativa. Que regra é essa? (A) A regra que determina o uso mesoclítico do pronome em início de oração. (B) A regra que determina o uso enclítico do pronome em início de oração. (C) A regra que determina o uso proclítico do pronome em início de oração. (D) A regra que determina o uso enclítico e proclítico do pronome em início de oração. (E) A regra que determina o uso enclítico e mesoclítico do pronome em início de oração. 12. Em certo momento do texto, o uso do elemento em destaque gera uma ambiguidade. Marque a opção que demonstra a passagem em que isso ocorre. (A) “- Partir-te a cara” (B) Agradeço- lhe a permissão...” (C) “- Digo-te que você...” (D) “- O mato” (E) “- Porque, com todo este papo, esqueci-lo” 13. O texto de Luiz Fernando Veríssimo é uma crônica ficcional que tem como finalidade demonstrar que: (A) cada pessoa deve ter o direito de usar a língua como bem entender. (B) a importância da gramática normativa deve ser considerada em qualquer situação de comunicação. (C) as regras de colocação pronominal em português são muito difíceis. (D) o aprendizado das regras de colocação de pronomes é muito importante. (E) a preocupação excessiva com a gramática pode prejudicar a comunicação. 14. Assinale a alternativa que melhor completa a frase abaixo , quanto ao emprego do hífen, respeitando‐se o Novo Acordo Ortográfico. Fez um esforço ____________ para vencer o campeonato _________. (A) sobreumano - interregional (B) sobrehumano - inter‐regional (C) sobrehumano - interregional (D) sobre‐humano - interegional (E) sobre‐humano ‐ inter‐regional 15. Leia o texto abaixo. Dinheiro traz felicidade? Dinheiro pode não comprar amor, mas pode comprar felicidade. O segredo é: você tem de gastá-lo com outra pessoa. Pesquisadores americanos relatam que pessoas que gastam bastante com presentes para outros e fazem doações para caridade são mais felizes que seus pares. Como parte do estudo, os pesquisadores deram uma bolada de dinheiro para os voluntários gastarem; metade deles foi instruída a gastar consigo mesmos e a outra a gastar com outras pessoas. Os que gastaram com outros avaliaram a si mesmos como sendo mais felizes, em média, do que os que gastaram com eles próprios. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/dinheiro_traz_felicidade_.html>. Acesso em: 20 mai. 2010. Adaptado. Agora, redija um texto argumentativo, com aproximadamente 20 linhas, no qual você discuta se o dinheiro pode trazer a felicidade às pessoas. Não se esqueça de construir argumentos plausíveis que justifiquem o seu ponto de vista. Apresente um título a seu texto.