SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 2
Pesquisa clínica
Fase Pré-clínica:
Objetivos: Informações preliminares sobre atividade farmacológica e segurança.
Características dos participantes: A nova molécula é aplicada em animais, após ter
sido identificada em experimentações in vitro como tendo potencial terapêutico.
Fase l
Objetivo: Estabelecer uma evolução preliminar da segurança e do perfil
farmacocinético e quando possível, um perfil farmacodinâmico.
Características: É o primeiro estudo em humanos em pequenos grupos de pessoas
sadias (20-100), de um novo princípio ativo, ou nova formulação, pesquisado
geralmente em pessoas voluntárias.
Esta fase define a tolerância em indivíduos saudáveis da maior dose tolerável, menor
dose efetiva, relação dose/efeito, duração do efeito e efeitos colaterais.
Fase ll (Estudo Terapêutico Piloto)
Objetivo: Demonstrar a atividade e estabelecer a segurança em curto prazo, do
princípio ativo, em indivíduos doentes.
Características dos participantes: Pacientes afetados por uma determinada
enfermidade ou condição patológica. As pesquisas realizam-se em um número limitado
(100 a 200) de pessoas e frequentemente são seguidas de um estudo de administração.
Deve ser possível, também, estabelecer-se as relações dose-resposta, com o objetivo de
obter sólidos antecedentes para a descrição de estudos terapêuticos ampliados.
Os estudos dessa fase são para demonstrar efetividade potencial da medicação, a
indicação da eficácia, a confirmação da segurança, a biodisponibilidade e
bioequivalência de diferentes formulações.
Fase lll ( Estudo Terapêutico Ampliado)
Objetivo: Determinar o resultado do risco/benefício a curto e longo prazos das
formulações do princípio ativo de maneira global o valor terapêutico relativo. Assim,
busca-se o conhecimento do produto em doenças de expansão
Características dos participantes: Diferentes populações de pacientes para demonstrar
eficácia e segurança das formulações princípio ativo (população mínima aprox. 800).
Exploram-se nesta fase o tipo e perfil das reações adversas mais frequentes, assim como
características especiais do medicamento e/ou especialidade medicinal.
Fase IV
Objetivo: Estabelecer o valor terapêutico, o surgimento de novas reações adversas e/ou
confirmação da frequência de surgimento das já conhecidas, e as estratégias de
tratamento.
Características dos participantes: Usuários do principio ativo. As pesquisas são
executadas com base nas características com que foi autorizado o medicamento e/ou
especialidade medicinal. São realizadas depois de comercializado o produto.
Nas pesquisas de fase IV devem-se seguir as mesmas normas éticas e científicas
aplicadas às pesquisas de fases anteriores.
Referências bibliográficas:
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Pesquisa clínica. Disponível em:<
http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/pesquisa/def.htm >. Acesso: 20/08/2013.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Breve trabalho sobre medicamentos
Breve trabalho sobre medicamentosBreve trabalho sobre medicamentos
Breve trabalho sobre medicamentosMaria Freitas
 
Programa de Atenção Farmacêutica
Programa de Atenção FarmacêuticaPrograma de Atenção Farmacêutica
Programa de Atenção Farmacêuticagislaynev
 
ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO: HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO: HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO: HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO: HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)RAYANE DORNELAS
 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIALATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIALMarcelo Sacavem
 
Atenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalar
Atenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalarAtenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalar
Atenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalarRodrigo Xavier
 
Acompanhamento farmacoterapeutico como começar! dr. rinaldo ferreira
Acompanhamento farmacoterapeutico   como começar! dr. rinaldo ferreiraAcompanhamento farmacoterapeutico   como começar! dr. rinaldo ferreira
Acompanhamento farmacoterapeutico como começar! dr. rinaldo ferreiraRinaldo Ferreira
 
Qualidade no Tratamento do Câncer
Qualidade no Tratamento do CâncerQualidade no Tratamento do Câncer
Qualidade no Tratamento do CâncerOncoguia
 
Exemplo de artigo de revisão revista de farmácia 2011
Exemplo de artigo de revisão revista de farmácia 2011Exemplo de artigo de revisão revista de farmácia 2011
Exemplo de artigo de revisão revista de farmácia 2011Bernadete Aragao
 
Nível de evidência científica por tipo de estudo oxford centre
Nível de evidência científica por tipo de estudo   oxford centreNível de evidência científica por tipo de estudo   oxford centre
Nível de evidência científica por tipo de estudo oxford centregisa_legal
 
Uso racional de medicamentos
Uso racional de medicamentosUso racional de medicamentos
Uso racional de medicamentosFrancisco José
 

Was ist angesagt? (12)

Breve trabalho sobre medicamentos
Breve trabalho sobre medicamentosBreve trabalho sobre medicamentos
Breve trabalho sobre medicamentos
 
Farmácia clínica
Farmácia clínicaFarmácia clínica
Farmácia clínica
 
Semiologia rio aluno pdf
Semiologia rio aluno pdfSemiologia rio aluno pdf
Semiologia rio aluno pdf
 
Programa de Atenção Farmacêutica
Programa de Atenção FarmacêuticaPrograma de Atenção Farmacêutica
Programa de Atenção Farmacêutica
 
ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO: HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO: HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO: HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO: HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)
 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIALATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
ATENÇÃO FARMACÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL
 
Atenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalar
Atenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalarAtenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalar
Atenã ã o farmaceutica e farmacia clinica -implantaã_ao na farmacia hospitalar
 
Acompanhamento farmacoterapeutico como começar! dr. rinaldo ferreira
Acompanhamento farmacoterapeutico   como começar! dr. rinaldo ferreiraAcompanhamento farmacoterapeutico   como começar! dr. rinaldo ferreira
Acompanhamento farmacoterapeutico como começar! dr. rinaldo ferreira
 
Qualidade no Tratamento do Câncer
Qualidade no Tratamento do CâncerQualidade no Tratamento do Câncer
Qualidade no Tratamento do Câncer
 
Exemplo de artigo de revisão revista de farmácia 2011
Exemplo de artigo de revisão revista de farmácia 2011Exemplo de artigo de revisão revista de farmácia 2011
Exemplo de artigo de revisão revista de farmácia 2011
 
Nível de evidência científica por tipo de estudo oxford centre
Nível de evidência científica por tipo de estudo   oxford centreNível de evidência científica por tipo de estudo   oxford centre
Nível de evidência científica por tipo de estudo oxford centre
 
Uso racional de medicamentos
Uso racional de medicamentosUso racional de medicamentos
Uso racional de medicamentos
 

Andere mochten auch

Andere mochten auch (12)

Boletim sibutramina. pronto!
Boletim  sibutramina. pronto!Boletim  sibutramina. pronto!
Boletim sibutramina. pronto!
 
Tcc sibutramina orlistat final
Tcc sibutramina orlistat finalTcc sibutramina orlistat final
Tcc sibutramina orlistat final
 
Obesidade e o uso de anorexígenos.pdf
Obesidade e o uso de anorexígenos.pdfObesidade e o uso de anorexígenos.pdf
Obesidade e o uso de anorexígenos.pdf
 
Sou teu figado
Sou teu figadoSou teu figado
Sou teu figado
 
A UTILIZAÇÃO DA SIBUTRAMINA E DO ORLISTAT NO TRATAMENTO DA OBESIDADE
A UTILIZAÇÃO DA SIBUTRAMINA E DO ORLISTAT NO TRATAMENTO DA OBESIDADEA UTILIZAÇÃO DA SIBUTRAMINA E DO ORLISTAT NO TRATAMENTO DA OBESIDADE
A UTILIZAÇÃO DA SIBUTRAMINA E DO ORLISTAT NO TRATAMENTO DA OBESIDADE
 
Visão Psiquiátrica sobre os Medicamentos Catecolaminérgicos Anti-obesidade Fa...
Visão Psiquiátrica sobre os Medicamentos Catecolaminérgicos Anti-obesidade Fa...Visão Psiquiátrica sobre os Medicamentos Catecolaminérgicos Anti-obesidade Fa...
Visão Psiquiátrica sobre os Medicamentos Catecolaminérgicos Anti-obesidade Fa...
 
Inibidores de apetite
Inibidores de apetiteInibidores de apetite
Inibidores de apetite
 
Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina em Obesidade: Práticas Clínica
Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina em Obesidade: Práticas ClínicaInibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina em Obesidade: Práticas Clínica
Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina em Obesidade: Práticas Clínica
 
Obesidade 01
Obesidade 01Obesidade 01
Obesidade 01
 
Hipotálamo estrutura e função
Hipotálamo   estrutura e funçãoHipotálamo   estrutura e função
Hipotálamo estrutura e função
 
Psicologia Em Parceria Projeto
Psicologia Em Parceria ProjetoPsicologia Em Parceria Projeto
Psicologia Em Parceria Projeto
 
Aula Anorexígenos Na Obesidade
Aula Anorexígenos Na ObesidadeAula Anorexígenos Na Obesidade
Aula Anorexígenos Na Obesidade
 

Ähnlich wie Pesquisa clínica

02 perfil da pesquisa clínica no brasil 2012
02   perfil da pesquisa clínica no brasil 201202   perfil da pesquisa clínica no brasil 2012
02 perfil da pesquisa clínica no brasil 2012gisa_legal
 
Aula2: Planejamento Experimental
Aula2: Planejamento ExperimentalAula2: Planejamento Experimental
Aula2: Planejamento Experimentalansansil
 
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinaisC1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinaissedis-suporte
 
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
04   análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...04   análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...gisa_legal
 
aula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdf
aula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdfaula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdf
aula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdfDouglasVincius11
 
Apostila de farmacologia 1
Apostila de farmacologia 1Apostila de farmacologia 1
Apostila de farmacologia 1Rayssa Mendonça
 
apresentaodourados10102007-090912180506-phpapp02.ppt
apresentaodourados10102007-090912180506-phpapp02.pptapresentaodourados10102007-090912180506-phpapp02.ppt
apresentaodourados10102007-090912180506-phpapp02.pptTatiane Fernandes
 
Como motivar usuarios de risco
Como motivar usuarios de riscoComo motivar usuarios de risco
Como motivar usuarios de riscoFlora Couto
 
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOFARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOArtthurPereira2
 
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...sparksupernova
 
06 atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)
06   atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)06   atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)
06 atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)Elizeu Ferro
 
Quantitativa Ensinando 2010
Quantitativa   Ensinando   2010Quantitativa   Ensinando   2010
Quantitativa Ensinando 2010jhony
 
Aula 4 ensaio clínico randomizado
Aula 4   ensaio clínico randomizadoAula 4   ensaio clínico randomizado
Aula 4 ensaio clínico randomizadoRicardo Alexandre
 
Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...
Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...
Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...RH EM ACAO
 
Exercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA picoExercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA picoBraz Milanez
 
Prescricoes de-medicamentos-para-gestantes
Prescricoes de-medicamentos-para-gestantesPrescricoes de-medicamentos-para-gestantes
Prescricoes de-medicamentos-para-gestantesvancuentro
 
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaModelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaRilva Lopes de Sousa Muñoz
 

Ähnlich wie Pesquisa clínica (20)

02 perfil da pesquisa clínica no brasil 2012
02   perfil da pesquisa clínica no brasil 201202   perfil da pesquisa clínica no brasil 2012
02 perfil da pesquisa clínica no brasil 2012
 
Aula2: Planejamento Experimental
Aula2: Planejamento ExperimentalAula2: Planejamento Experimental
Aula2: Planejamento Experimental
 
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinaisC1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
C1 e3 ppt_validacao_cientifica_de_plantas_medicinais
 
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
04   análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...04   análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
04 análise crítica de artigos científicos - foco nos ensaios clínicos contr...
 
aula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdf
aula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdfaula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdf
aula-1-tipos-metodologicos-de-estudos_2.pdf
 
Apostila de farmacologia 1
Apostila de farmacologia 1Apostila de farmacologia 1
Apostila de farmacologia 1
 
Tipos de estudo
Tipos de estudoTipos de estudo
Tipos de estudo
 
apresentaodourados10102007-090912180506-phpapp02.ppt
apresentaodourados10102007-090912180506-phpapp02.pptapresentaodourados10102007-090912180506-phpapp02.ppt
apresentaodourados10102007-090912180506-phpapp02.ppt
 
Como motivar usuarios de risco
Como motivar usuarios de riscoComo motivar usuarios de risco
Como motivar usuarios de risco
 
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANOFARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
FARMACOLOGIA E SISTEMAS FISIOLOGICOS HUMANO
 
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
Apresentação Prof. Dra. Maria Lucia Dagli: testes pré-clínicos e agências r...
 
06 atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)
06   atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)06   atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)
06 atendente de farmácia (informação sobre medicamentos)
 
Quantitativa Ensinando 2010
Quantitativa   Ensinando   2010Quantitativa   Ensinando   2010
Quantitativa Ensinando 2010
 
ADM e Drogas 2
ADM e Drogas 2ADM e Drogas 2
ADM e Drogas 2
 
Aula 4 ensaio clínico randomizado
Aula 4   ensaio clínico randomizadoAula 4   ensaio clínico randomizado
Aula 4 ensaio clínico randomizado
 
Estudo de caso
Estudo de caso Estudo de caso
Estudo de caso
 
Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...
Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...
Equidade na pesquisa_internacional_e_a_nova_versao_da_declaracao_de_helsinque...
 
Exercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA picoExercício ESTRATÉGIA pico
Exercício ESTRATÉGIA pico
 
Prescricoes de-medicamentos-para-gestantes
Prescricoes de-medicamentos-para-gestantesPrescricoes de-medicamentos-para-gestantes
Prescricoes de-medicamentos-para-gestantes
 
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem QuantitativaModelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
Modelos de Pesquisa Científica de Abordagem Quantitativa
 

Pesquisa clínica

  • 1. Pesquisa clínica Fase Pré-clínica: Objetivos: Informações preliminares sobre atividade farmacológica e segurança. Características dos participantes: A nova molécula é aplicada em animais, após ter sido identificada em experimentações in vitro como tendo potencial terapêutico. Fase l Objetivo: Estabelecer uma evolução preliminar da segurança e do perfil farmacocinético e quando possível, um perfil farmacodinâmico. Características: É o primeiro estudo em humanos em pequenos grupos de pessoas sadias (20-100), de um novo princípio ativo, ou nova formulação, pesquisado geralmente em pessoas voluntárias. Esta fase define a tolerância em indivíduos saudáveis da maior dose tolerável, menor dose efetiva, relação dose/efeito, duração do efeito e efeitos colaterais. Fase ll (Estudo Terapêutico Piloto) Objetivo: Demonstrar a atividade e estabelecer a segurança em curto prazo, do princípio ativo, em indivíduos doentes. Características dos participantes: Pacientes afetados por uma determinada enfermidade ou condição patológica. As pesquisas realizam-se em um número limitado (100 a 200) de pessoas e frequentemente são seguidas de um estudo de administração. Deve ser possível, também, estabelecer-se as relações dose-resposta, com o objetivo de obter sólidos antecedentes para a descrição de estudos terapêuticos ampliados. Os estudos dessa fase são para demonstrar efetividade potencial da medicação, a indicação da eficácia, a confirmação da segurança, a biodisponibilidade e bioequivalência de diferentes formulações. Fase lll ( Estudo Terapêutico Ampliado) Objetivo: Determinar o resultado do risco/benefício a curto e longo prazos das formulações do princípio ativo de maneira global o valor terapêutico relativo. Assim, busca-se o conhecimento do produto em doenças de expansão Características dos participantes: Diferentes populações de pacientes para demonstrar eficácia e segurança das formulações princípio ativo (população mínima aprox. 800). Exploram-se nesta fase o tipo e perfil das reações adversas mais frequentes, assim como características especiais do medicamento e/ou especialidade medicinal.
  • 2. Fase IV Objetivo: Estabelecer o valor terapêutico, o surgimento de novas reações adversas e/ou confirmação da frequência de surgimento das já conhecidas, e as estratégias de tratamento. Características dos participantes: Usuários do principio ativo. As pesquisas são executadas com base nas características com que foi autorizado o medicamento e/ou especialidade medicinal. São realizadas depois de comercializado o produto. Nas pesquisas de fase IV devem-se seguir as mesmas normas éticas e científicas aplicadas às pesquisas de fases anteriores. Referências bibliográficas: BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Pesquisa clínica. Disponível em:< http://www.anvisa.gov.br/medicamentos/pesquisa/def.htm >. Acesso: 20/08/2013.