Trabalho realizado como um dos requisitos de avaliação para a primeira parcial da Disciplina de Botânica Geral, do Curso de Engenharia Agrícola Ambiental da UFMT / Campus Rondonópolis.
2. Tropismo
Janaina , Joyce, Marcel, Silvia
“Uma das características básicas da vida é a
capacidade de responder a estímulos do
meio”
Movimentos orientados, que ocorrem em
certas partes das plantas, induzidos por um
fator ambiental.
Resultam de um crescimento desigual em
lados opostos do órgão, fazendo com que
este se curve.
3. Classificação dos Tropismos
Janaina , Joyce, Marcel, Silvia
tropismos
Direção do movimento Natureza do estímulo
Positivos
Negativos
Fototropismos
Tigmotropismos
Quimiotropismos
Geotropismos
4. Fototropismo
• Provavelmente, a interação mais conhecida
entre plantas e o mundo externo é a
curvatura da extremidade caulinar em direção
à luz. Essa resposta de crescimento ,
conhecida como fototropismo, é causada pelo
alongamento – sob influência do hormônio
auxina – das células no lado sombreado do
ápice.
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5. Acredita-se que a redistribuição
de auxina em resposta a luz é
medida por um fotorreceptor,
especificamente uma proteína
contendo pigmento que
absorve a luz e converte o
sinal em uma resposta
bioquímica.
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6. • A curvatura dos caules das plantas, quando
expostas a uma luz lateral, pode ser explicado
devido ao maior crescimento das células do lado
oposto à fonte luminosa do que do lado mais
luminoso, provocado pela maior concentração,
nessa zona, de um mensageiro químico ou
substância de crescimento.
• Para este mensageiro químico ou hormônio
vegetal, Went escolheu o nome de auxina (do
grego auxein = aumentar).
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8. Darwin & Darwin
• Por volta de 1881, Charles Darwin e o seu filho Francis
realizaram várias experiências utilizando sementes de
gramíneas e, em especial, sementes de aveia. Sendo que na
aveia, assim como noutras espécies de Monocotiledôneas, a
primeira porção da plântula que emerge do solo é o
coleóptilo, bainha cilíndrica que protege as folhas jovens.
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9. Darwin observou que, dos exemplares
deixados intactos, os que tinham o ápice do
coleóptilo coberto por material transparente e
os coleóptilos que estavam cobertos com
material opaco, exceto os ápices, se
encurvaram em direção à luz.
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11. Darwin concluiu que, quando as plântulas são
expostas a uma luz lateral, se transmite uma
mensagem da parte superior da planta para a
parte inferior, que provoca a curvatura dos
coleóptilos. Com esta conclusão, atribui-se a
Darwin o mérito de ter sido o investigador que
obteve os primeiros dados conducentes à idéia de
que as plantas produzem hormônios.
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12. • Algumas décadas depois das experiências
consideradas, em 1926, o botânico holandês Frits
Went realizou novas experiências. Após a análise
dos resultados das suas experiências, Went
concluiu que a curvatura das plantas é
conseqüência da ação de uma substância química
produzida na extremidade do coleóptilo.
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13. • Este mensageiro químico difunde-se no bloco de agar.
Quando o bloco de agar é centrado no topo do coleóptilo, o
crescimento do caule não apresenta curvatura; contudo, se o
bloco de agar é colocado fora do centro da extremidades do
coleóptilo, este começa a curvar-se para o lado oposto ao que
tem o bloco de agar, como se fosse em direção a uma fonte
luminosa. Went concluiu que a substância química produzida
na extremidade do coleóptilo estimula o crescimento
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14. • Went colocou diversos
ápices de coleóptilos
sobre blocos de agar
em apenas metade da
secção do coleóptilo e,
verificou que mesmo
com luz uniforme
ocorria uma curvatura
do lado oposto ao que
tinha o bloco.
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15. • Went admitiu que no
ápice dos coleóptilos se
produz um hormônio e
que este se difundia
através dos blocos de
agar.
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16. Concluiu-se que:
• o ápice do coleóptilo controla o crescimento e a
resposta da plântula à luz;
• o controle é efetuado por intermédio de uma
hormônio, elaborada no ápice do coleóptilo;
• a hormônio, por difusão, atinge uma zona inferior
que cresce e se curva em direção à luz lateral.
• a esta hormônio, Went chamou auxina.
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18. Tigmotropismo
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É o movimento de crescimento das plantas
em resposta a um estímulo de contato.
19. Quimiotropismo
• É a tendência que as raízes dos vegetais têm
de crescer em direção a uma fonte de
estímulo químico, que pode ser a água ou
minerais. O tubo polínico, também, por um
estímulo químico cresce em direção ao óvulo.
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20. • Quimiotropismo é o movimento observado no
crescimento do tubo polínico em direção à
oosfera existente no interior dos óvulos de
gimnosperma e angiosperma.
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O Desenvolvimento do grão de pólen conduz à formação do tubo polínico, que
cresce e se move para o interior do ovário, onde acontece a fecundação. Esse
movimento orientado por estímulo químico é um caso de quimiotropismo
21. Geotropismo
• É o movimento de
crescimento das
plantas no sentido
da gravidade.
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Quando a planta é
colocada em posição
horizontal, o
acúmulo de auxinas
na parte inferior do
caule provoca um
maior crescimento
dessa parte,
ocorrendo curvatura
em uma direção
oposta à força da
gravidade, fazendo
com que o caule se
dirija para cima.
Na raiz em posição
horizontal ocorre um
maior alongamento
na parte superior
comparada à inferior,
provocando
curvatura da raiz na
direção da força
gravitacional.
23. Geotropismo da Raiz
• A raiz é revestida por uma estrutura chamada coifa. A
coifa é responsável pela produção de uma substância
que diminui o atrito da raiz com a terra, protegendo a
raiz. Além disso, a coifa é responsável pelo
geotropismo.
• A coifa possui os estatólitos, que são os responsáveis
pela percepção da gravidade. Quando colocada em
posição horizontal, os estatólitos da raiz mudam de
posição dentro da célula. Este movimento dos
estatólitos provoca a redistribuição da auxina e a partir
disso, ocorre o movimento da raiz em direção à força
da gravidade.
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26. Natismos
• São movimentos dos vegetais desencadeados
por estímulos ambientais, porém não
orientados por eles. O movimento independe
do sentido e direção do estímulo. Dois tipos
de nastismos:
a) Por crescimento diferencial
b) Por variação na turgência.
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28. • Fotonastismo: a abertura de uma flor, como no
caso das vitórias-régias abrem-se durante a
noite se fecham ao amanhecer.
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29. • Termonastismo: tulipa cuja flor abre-se quando
a temperatura sobe para certo valor, e se fecha,
quando a temperatura cai.
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30. Variação na turgescência
• A variação da quantidade de água no interior de
certas células tem relação com esse tipo de
nastismo. São exemplos:
a) a abertura e fechamento dos estômatos;
b) abaixamento e levantamento das folhas de um
pé de feijão;
c) o murchamento dos foliolos da sensitiva
(Mimosa pudica)
d) o aprisionamento de insetos pelas folhas de
certas plantas insetívoras.
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34. • Na Dionea sp, as folhas são dotadas de espinhos
receptores de estímulos mecânicos, o toque das
patas de um inseto. Esse estímulo provoca na região
de articulação da face superior da folha com a inferior
uma variação a turgescência promovendo o
fechamento da folha.
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