2. Brevíssima situação (socio)linguística
do Brasil
• 1 língua oficial (Português);
• 180 línguas indígenas, sendo que algumas são
co-oficiais em alguns Estados;
• Na regiãoAmazônica prevaleceu a utilização
da Língua GeralAmazônica (Nhengatu) até
1877;
6. As Normas da língua
Norma
Culta
Norma Popular
VARIEDADES ESTIGMATIZADAS
NORMA PADRÃO
7. Variante &Variável
• Variante: é a forma linguística (fonema,
morfema, palavra) utilizada como opção a
outra, com o mesmo valor e função.
Ex: A sala na qual nos reunimos.
A sala onde nos reunimos.
8. • Variável: é uma unidade com ao menos duas
formas variantes, cuja escolha depende de
outros fatores. É um conjunto de
manifestações do mesmo elemento, e cada
uma das manifestações ou expressões de uma
variável recebe o nome de variante
linguística.
9. Exemplos
• As meninas X as menina.
• Nós vamos X nós vai.
• A casa que eu moro X a casa em que eu moro.
• Assisti o filme X assisti ao filme.
• Vendem-se casas X vende-se casas.
14. O que o professor deve ensinar?
“A educação em língua materna deve deixar de
ensinar única e exclusivamente a norma padrão
e inserir o aluno na cultura letrada que domina a
sociedade em que vive.”
PRÁTICAS
LEITURA DETEXTOS – PRODUÇÃO DETEXTOS – ANÁLISE LINGUÍSTICA
16. Preconceito linguístico
• “Nóis compramo os artigo necessário.”
• “Nós compramos os artigos necessários.”
• “*Artigos compramos nós necessários”
Erro versus sentença malformada
17. Erro
“Não existe erro em língua. Existem, sim, formas
de uso da língua diferentes daquelas que são
prescritas pela tradição gramatical. No entanto,
essas formas diferentes, quando analisadas com
critério, revelam-se perfeitamente lógicas e
coerentes.”
(BAGNO, 2002)
18. Para refletir…
• Ao assumir, de fato e de direito, o princípio da
heterogeneidade inerente à linguagem, a Linguística
moderna, especialmente a Sociolinguística, eliminou
preconceitos ao afirmar, axiomaticamente, que todas as
línguas e variedades de uma língua são igualmente
complexas e eficientes (…); e que nenhuma língua ou
varidade dialetal impõe limitações cognitivas na percepção
e na produção de enunciados. (CAMACHO, 2005, p.68)
19. “Contrariando a Linguística em seus princípios,
a pedagogia da língua elege o correto e o
incorreto, sua dicotomia predileta para
discriminar e, ao mesmo tempo, selecionar”.
(Idem).
20. Referências
CARVALHO-BELINI, R; SOUSA, M. M. A variação linguística no livro didático: um olhar
sob a perspectiva sociolinguística. In: (Con)textos linguísticos. v. 8 n.10, 2014. Acessado
em: http://periodicos.ufes.br/contextoslinguisticos/article/view/5839 Disponível em: 3 de
novembro de 2015.
BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Educação em língua materna: a sociolinguística na
sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.
BAGNO, Marcos. Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa. São Paulo: Parábola,
2002.
CAMACHO, Roberto Gomes. Sociolinguística – parte II. Introdução à linguística:
domínios e fronteiras. São Paulo: Cortez, 2005.
21. Referências
LUCCHESI, Dante. Polarização sociolinguística no Brasil. Disponível em:
http://www.vertentes.ufba.br/projeto/tema Acessado em 3 de novembro de 2015.
MATTOS & SILVA, RosaVirgínia.O português são dois: novas fronteiras, velhos
problemas. São Paulo: Parábola, 2006.
MAIA, Marcus. Manual de Linguística: subsídios para a formação de professores
indígenas na área da linguagem. Brasília: MEC/LACED/Museu Nacional, 2006.
ROZARIO, Bárbara A. O tratamento da variação linguística no ENEM. Curitiba: UFPR,
2014.