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I SIMPÓSIO INFRA-
CONTEÚDO MULTIMÍDIA E 
      ESTRUTURA E
SERVIÇOS DIGITAIS PARA O 
LOGÍSTICA NO BRASIL
          BRASIL
“Desafios para um País
        Emergente
  Visão do Ministério das 
  Telecomunicações e
       Comunicações
     Desenvolvimento
       Tecnológico
         Marcelo Bechara
       Marcelo Bechara
Convergência – do modelo tradicional das indústrias e de negócios 
relativamente isolados...


       Vídeo       Filme            Som     info             música    Voz




                                            Mídia impressa
                    Cinema/Filmes
       Televisão




                                                                       Telefonia
                                                              Música
                                    Rádio
... para o modelo de parceria em que as estruturas e os serviços se 
misturam, completam‐se e onde TODOS OS PLAYER PODEM GANHAR.



      Video         TV, Filmes,Sound
                        Film    Músicas, Notícias … Voice
                                      Data  Sound
                                                Digital

                        Cinema/Film




                                                                          Telephony
       Television




                                                $



                                                                  Music
                                        Radio
                                                $$




                                                          Print
                                          All-IP
                                      Plataforma IP
MODELO ATUAL
                                       Voz
Conteúdo     Vídeo                                      Áudio
                                      Dados

              Radiodifusão
           de Sons e Imagens
Rede de        TV a Cabo                              Radiodifusão
                 MMDS          Fixa   Cabo    Móvel     Sonora
Acesso           DTH
               TVA - UHF




Terminal


                                  Usuário
Conteúdo                            Todo tipo de Conteúdo



Rede de              Redes com capacidades equivalentes para transmissão em
Acesso             banda larga xDSL, Cable Modem, Fibra Ótica, Satélite, 3G, DTV




Terminal


                         Dispositivos interconectados e Intercambiáveis


           A sociedade da Informação se caracteriza pela necessidade e capacidade
              de se obter e compartilhar qualquer informação em qualquer tempo
                          e em qualquer lugar (Any time / Any where).
HISTÓRICO DA CONVERGÊNCIA



                                                                              5
                                                                         4
                                                 3
                          2
          1

1970            1980            1990           2000            2010                           2030
1.   Década de 70, início da convergência entre a computação e as telecomunicações.
2.   Década de 80 concretização da convergência entre a computação e telecomunicações
3.   Consolidação da convergência entre a computação e telecomunicações. Exemplo: telefones
     celulares que suportam protocolo WAP para conexão na Internet, a integração entre o telefone e a
     computação – CTI, utilizado nas Centrais de Atendimento, entre outros;
4.   Convergência tecnológica com utilização da computação, telecomunicações, captura e difusão de
     informações e Internet
5.   Computação Pervasiva (ublíqua)
ELEMENTOS

       Usuários                 Tecnologia                  Conteúdo




Usuários: pessoas ou empresas que necessitam e têm acesso a conteúdo;

Tecnologia: meios técnicos (terminais, redes, servidores, softwares, ...) que
permitem que os usuários tenham acesso ao conteúdo;

Conteúdo: informações, aplicações, serviços ou produtos aos quais os
usuários podem ter acesso local ou remoto.
Nesse sentido, mudanças são necessárias. A indústria de 
telecomunicações já está em transformação. E a de radiodifusão?

                                                   Analógico
                                                 Distribuição em massa
                                             Controle da oferta de conteúdo
                                        Limitado pela singularidade dos terminais
                                                  Restrições espaciais
                                              Espectador – “couch potato”
                     estúdios


                Digital
           Distribuição personalizada
               Multiprogramação
                  Mais conteúdo
                  Mais terminais
               Em qualquer lugar
             Consumidor interativo           Consumidores
Perfil de Consumo na Sociedade da Informação


 •   Os fatores‐chave de sucesso do modelo de consumo de mídia 
     permanecerão inalterados:
     –   Busca pelo entretenimento
     –   Busca pela informação
     –   Busca pela identidade com o usuário
 •   Mas agora, com a inclusão de características de sucesso dos novos 
     modelos:
     –   Personalização dos serviços:
         •   Programas que mais agradam;
         •   Atores e Diretores que apreciam;
         •   A região em que moram (ou gostariam);
         •   Publicidade que querem ver.
     –   Compartilhamento de experiências;
     –   UCG (User Content Generation): transformação do 
         consumidor em “prosumidor” = consumidor + produtor.
     –   Reconhece a importância da geração espontânea de conteúdo on‐line (mídia 
         participativa), mas observa limites em torno da qualidade do que é
         distribuído. Inicialmente, o usuário navega por muitos mares, mas aporta 
         aonde existe qualidade.
Evolução das redes. Proporcionalmente, a telefonia foi a infra-estrutura que
mais evoluiu na última década.




                                                                                                      12 7,7
                                                                                      12 0 ,9 8



                                                                          9 9 ,9

                                                          8 6 ,2

                                    6 5,6




         3 8 ,8      4 6 , 3 7 ,2
                           39                                             3 8 ,5      3 9 ,3          3 9 ,5
       3 4 ,2                          3 9 ,6           3 9 ,6


      3 ,5                                              4 , 17            4 ,7                     8 ,3
  1                    3 ,5           3 ,8                                            7, 7
                                                                                      5, 3            5, 5
    0 ,7               1, 2                               3 ,8            5,79
                                       2 ,3
  2002              2003            2004              2005            2006         2007           2008




                  tel fixa                  celular                TV paga            banda larga
• Brasil - Mercado de Telecom (2008):
                                 Panorama Atual: Dados Consolidados

      39 M linhas fixas em serviço
      (83% concessionárias)            Telefonia Fixa
     . 20 assinantes / 100 habitantes
     . cobre todos os 5.564 municípios
        e + 35.000 comunidades > 100 hab.
      147 M linhas móveis em serviço
      (81% pré-pago)
     . 73 assinantes / 100 habitantes Telefonia Móvel
     . cobre 65% dos municípios
      10 M linhas banda larga Internet em serviço
      (64% ADSL, 23% Cabo, 13% Móvel)
     . 5,26 assinantes / 100 habitantes
     5 M assinantes de TV por Assinatura
      (60% cabo, 33% DTH)
Cenário da Convergência



   Ambiente Século 21: uma rede para vários serviços.




Paradigma: preço fixo em função da velocidade e facilidades de acesso
Cenário da Convergência
Cenário da Convergência



  Inovação            - Consumo                  Concorrência

  Comércio
  Global     - Plataformas, Conteúdos e
                                 Aplicações


                      - Redes                         Regulação
Mercados



                      -Elementos de Rede


 Modelo de                                          Padronização
 Fransman
Cenário da Convergência


     Integração das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC):
          • Computação em rede         “Cloud Computing”
          • Aplicações localizadas em servidores acessíveis via Internet
          • Bases de dados distribuídas em mega-datacenters
          • Arquitetura tolerante a falhas




                                               Web 2.0
4 bilhões de celulares
(2010)
Difusão do conteúdo e o uso/emprego das tecnologias pelos 
usuários. A porta de entrada na sociedade da informação.


• Nos países desenvolvidos
   – Venda de músicas online: >80%
   – Venda de videos online: >50%
   – TV Personalizada/Interatividade
       • Publicidade: >50%
       • Conteúdo: >40%
                                                       IPTV/Internet
                                                        TV/communi
                                                           cator


                                       Celular 2ª/3ª
                                         geração

                  1º - o computador
Difusão do conteúdo e o uso/emprego das tecnologias pelos 
usuários. A porta de entrada na sociedade da informação.

  • Nos países em 
    desenvolvimento
     –   > pré‐pagos
     –   > voz
     –   Custos elevados
     –   Infra‐estrutura deficiente




                             Celular            O PC - objeto
                                                  de desejo




                  TV ou rádio analógicos
A Internet deverá representar cerca de 9% do investimento publicitário mundial em 
2009. No Reino Unido, Noruega e Suécia, já está em 10%. A Internet já ultrapassou os 
investimentos em outdoor e deve também ultrapassar os investimentos em Rádio. 
                                                                                                                              469
                                                                                                  443
      Total                                                  421
(US$ bihões)             398
                                                                                                                                 177,65
                               149,91
               TV
                              118,98                                                                                             131,11
        Jornais                                                                                                                           A internet
                                                                                                                                          passará de
                                                                                                                                           18 para
                                                                                                                                          US$ 34 bi.
                               52,82                                                                                             59,40
       Revistas
          Rádio                34,23                                                                                             37,74
                                                                                                                                 34,16
          Rádio                21,75                                                                                             26,80
                               18,56
        Internet
       Outdoor                 1,69                                                                                              2,09
        Cinema

                        2005                               2006                                     2007                      2008
      Relatório da IBM indica que novas formas de mídia crescerão a uma taxa anual de
         23% nos próximos quatro anos, quase cinco vezes a das empresas de mídia
                                       tradicionais.
          Fonte: IBM: "Navegando pela divisão de mídias: inovando e permitindo novos modelos de negócios”. ZenithOptimedia.
• A participação da          • A previsão é que a 
  internet no bolo             publicidade online 
  publicitário brasileiro      fature 712 milhões de 
  atingiu 2,8% em              reais em 2008, 
  2007,totalizando 507         representando 3,5% 
  MI, crescendo 45,7%          dos investimentos 
  sobre 2006. A internet       publicitários.Os 
  cresceu mais que             números revelam que a 
  TVA(20,6%), jornais          publicidade online está
  (15.2%) e a TV Aberta        crescendo em ritmo 
  (8,7%).                      mais acelerado no Brasil 
                               que no restante do 
                               mundo. 
HISTÓRICO LEGAL
– 1962 – Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962 ‐ CBT – Institui o Código Brasileiro de 
  Telecomunicações.
– 1988 ‐ Decreto nº 95.744, de 23 de fevereiro de 1988, cria o Serviço Especial de 
  Televisão por Assinatura ‐ TVA, transmitindo apenas um canal de TV por 
  Assinatura na Faixa de UHF;
– 1988 – Nova Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de 
  outubro;
– 1989 – Portaria nº 250/MC disciplina a distribuição de Sinais de Televisão aberta 
  por meio de redes físicas confinadas (Cabo), Serviço DISTV;
– 1995 – Lei nº 8.977 de 6 de janeiro, cria o serviço de TV a Cabo e permite aos 
  operadores de DISTV a sua transformação para TV a Cabo ;
– 1995 – Emenda Constitucional nº 8, de 15 de Agosto;
– 1997 – Decreto nº 2.196 de 8 de abril, regulamenta os Serviços Especiais:
    • MMDS  ‐ Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal (Portaria nº 254/MC ),e 
    • DTH ‐ Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e Áudio por Assinatura via 
      Satélite (Portaria nº 321/MC).
– 1997 – Lei nº 9.472 de 16 de julho ‐ Lei Geral de Telecomunicações (LGT).
– 2008 – PL 29/07 – LEI DA CONVERGÊNCIA
TV a Cabo                                MMDS                         DTH                             TVA – UHF
 No mínimo 51% do capital                           Empresa constituída                               100% do capital pertencente
   social pertencente a                          segundo as leis brasileiras,                               a brasileiros.
   brasileiros natos ou                         com sede e administração no
      naturalizados                                        País
Lei nº 8977, de 6 de janeiro de 1995            Lei nº 9472, de 16 de julho de 1997                  Decreto nº 9.574/88 - Art. 4.° Podem habilitar-
Art. 7º A concessão para o serviço de TV a      Art. 86. A concessão somente poderá ser              se à exploração do TVA:
Cabo será dada exclusivamente a pessoa          outorgada a empresa constituída segundo as                 I - as pessoas jurídicas de direito público
jurídica de direito privado que tenha como      leis brasileiras, com sede e administração no        interno;
atividade principal a prestação a prestação     País, criada para explorar exclusivamente os               II - as entidades da Administração Pública
deste serviço e que tenha:                      serviços de telecomunicações objeto da               Indireta, que tenham por finalidade a
I – sede no Brasil;                             concessão.                                           exploração de serviço especial de
II – pelo menos cinqüenta e um por cento do     Art. 133. São condições subjetivas para obtenção     telecomunicações, exceto as sociedades de
capital social, com direito a voto,             de autorização de serviço de interesse coletivo      economia mista;
pertencente a brasileiros natos ou              pela empresa:                                              III - as fundações não governamentais,
naturalizados há mais de dez anos ou a          I - estar constituída segundo as leis brasileiras,   constituídas e com sede e foro no Pais,
sociedade sediada no País, cujo controle        com sede e administração no País;...                 instituídas e mantidas por brasileiros ou por
pertença a brasileiros natos ou naturalizados                                                        pessoas jurídicas que preencham os requisitos
há mais de dez anos.                                                                                 para exploração do TVA;
                                                                                                           IV - as companhias nacionais, com ações
                                                                                                     exclusivamente nominativas, ou as sociedades
                                                                                                     por cotas de responsabilidade limitada, desde
                                                                                                     que as ações ou cotas sejam subscritas,
                                                                                                     exclusivamente, por brasileiros.
Cadeia Produtiva do Serviço de TV por Assinatura


Primário                    Intermediário           Vende conteúdo    Vende acesso
                                                      ao usuário       ao usuário

 Produtoras de Conteúdo
                                    Programadoras          Provedor       Distribuidor
  áudio visual e de áudio
                                                                           Transporte
E O IPTV?
Art. 3º O Serviço de Comunicação Multimídia é um serviço fixo de
   telecomunicações de interesse coletivo, prestado em âmbito nacional
   e internacional, no regime privado, que possibilita a oferta de
   capacidade de transmissão, emissão e recepção de informações
   multimídia, utilizando quaisquer meios, a assinantes dentro de uma
   área de prestação de serviço.

Parágrafo único. Distinguem-se do Serviço de Comunicação Multimídia,
  o Serviço Telefônico Fixo Comutado destinado ao uso do público em
  geral (STFC) e os serviços de comunicação eletrônica de massa, tais
  como o Serviço de Radiodifusão, o Serviço de TV a Cabo, o Serviço
  de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS) e o Serviço
  de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura via
  Satélite (DTH).
Quais foram os princípios balizadores
             da LGT há 10 anos?
-   UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS EM REGIME
    PÚBLICO
-   COMPETIÇÃO
-   DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO SETOR
-   DEFESA DO USUÁRIO


Quais são os princípios legais para
 uma realidade convergente?
FLEXIBILIDADE
CONVERGÊNCIA

TIPOS: 
  CONVERGÊNCIA FUNCIONAL;
  CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA;
  CONVERGÊNCIA ECONÔMICA;
  CONVERGÊNCIA POLÍTICA;
  CONVERGÊNCIA GEOGRÁFICA.
CONVERGÊNCIA FUNCIONAL

Oferta  de  mais  funções  (serviços)  do  que 
originalmente projetado.
Ex: Telefonia Móvel (Voz, Wap, GPRS, SMS, MMS, etc) 
CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA


Fusão de tecnologias em direção a um processo 
convergente, seja nos terminais de acesso ou nos meios 
de transporte e distribuição.

Ex: Internet (VoIP, IPTV) em fibra ótica, cable, satélite, etc.
CONVERGÊNCIA ECONÔMICA

Concentração  oligopolista  ou  monopolista  em  que 
poucas  empresas  são  capazes  de  ofertar  uma  gama  de 
serviços.  Pode  ocorrer  por  fusões  entre  grupos 
econômicos cujo objetivo é prestar o máximo de serviços 
pelo menor preço.
CONVERGÊNCIA GEOGRÁFICA


Diretamente  ligada  ao  processo  de  “mundialização”, 
onde  as  tecnologias  romperam  barreiras  regionais  e 
global,  possibilitando  a  oferta  de  serviços  de  forma 
remota, em grandes distâncias.
CONVERGÊNCIA POLÍTICA

Formação de blocos entre nações e aumento da 
importância de autoridades de telecomunicações em 
âmbito regional.

Ex: Citel, OMC, UIT.
Desafios
• Desafios da Convergência:
     • Ampliar a oferta de acessos individuais.

     • Universalizar serviços em todo o país.

     • Assegurar que o processo de fusões e aquisições preserve o ambiente de 
       competição.

     • Viabilizar que esse processo traga contrapartidas de interesse dos 
       usuários e da sociedade.

     • Alavancar o desenvolvimento industrial e tecnológico do país em bens e 
       serviços.
Ações
•   Revisão da Legislação:
          –   Exemplos: PL 29/2007 (Lei do Cabo), PL 1481/2007 (Lei do Fust).

•   Formulação de Políticas Públicas:
          –   Outras metas de Universalização do STFC e Ampliação do SMP.
          –   Nova Meta de Universalização: Banda Larga.
          –   Desenvolvimento Industrial e Tecnológico em Telecomunicações.

•   Revisão do Marco Regulatório:
          –   Plano Geral de Atualização do Marco Regulatório (PGR).
          –   Revisão do Plano Geral de Outorgas (PGO).

•   Utilização Eficaz dos Instrumentos Regulatórios (exemplos):

          –   Imputação de obrigações nos contratos de concessão em regime público               (na troca de 
              obrigações de universalização = backhaul em todos os municípios).

          –   Condicionamentos ao direito de exploração de serviços no regime privado.            (na licitação do 
              espectro de 3G = celular em todos os municípios). 
Futuro das Telecomunicações


•   Consulta Pública do Ministério das Comunicações (2008):


                                           Macro-Temas




    Total de 2.632 Contribuições
Futuro das Telecomunicações


•   Temas da Competição:

          – Desagregação de redes.
          – Interconexão de redes.
          – Licenças e autorizações de serviço.

•   Temas da Universalização:
          •   Uso de recursos do Fust.
          •   Serviços objeto de universalização.

•   Tema da Gestão do Espectro:
          •   Atribuição de faixas de frequência.

•   Tema da Telefonia Rural:
          •   Políticas específicas de atendimento.
Futuro das Telecomunicações


•   Principais Contribuições da Consulta Pública do MC (2008):

           –   Aplicação dos recursos do FUST em serviços de telecomunicações prestados no regime 
               privado.
           –   Fortalecimento de pequenos e médios provedores de serviços de telecomunicações, via 
               instrumentos regulatórios e de crédito.
           –   Estímulo à competição entre plataformas de prestação de serviços.
           –   Alocação de novas faixas de radiofrequência, inclusive com bandas destinadas a 
               políticas públicas para atendimento de áreas rurais.
           –   Implantação de pontos de troca de tráfego, como forma de ampliar a oferta 
               desagregada de infra‐estrutura de redes no atacado.
           –   Redução nas tarifas de interconexão, para estimular uma maior utilização dos serviços 
               de telecomunicações.
           –   Liberalização do processo de autorização de serviços no regime privado.
           –   Maior estímulo a P&D em telecomunicações, utilizando o poder de compra das 
               concessionárias e demais operadoras.
           –   Necessidade de regulação da neutralidade de redes.

•   Próximos passos do MC na formulação de Políticas Públicas:
           •   Audiências Públicas.
           •   Edição de Instrumentos Normativos.
Conclusões
•   Conclusões:
         – A  Lei  Geral  de  Telecomunicações  (LGT)  é o  marco  estável  da  política  de 
           telecomunicações. Necessita de atualizações pontuais.

         – É necessária a atualização de alguns instrumentos legais:
            »     Lei do Cabo  
            »     Lei do Fust

         – Os instrumentos regulatórios também devem  ser atualizados:
            »   Plano  Geral  de  Modernização  de  Atualização  da  Regulamentação  das  Telecomunicações  –
                PGR
            »   Plano Geral de Outorgas ‐ PGO 
            »   Regulamentos Específicos

         – Necessário  preservar  o  ambiente  de  competição,  à luz  das  normas  de  defesa  da 
           concorrência aplicáveis.

         – Contrapartidas para os usuários dos serviços e para a sociedade podem e devem ser 
           estabelecidos.
“The beauty of convergence as we see it isn’t so 
   much that you can sell multiple services to a 
customer, but that you can allow them to mix and 
 match whatever services they want” – Pyramid 
   Research at The Economist, Oct 12th 2006.
MUITO OBRIGADO!
marcelo.bechara@mc.gov.br

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Marcelo Bechara apresenta simpósio.

  • 1. I SIMPÓSIO INFRA- CONTEÚDO MULTIMÍDIA E  ESTRUTURA E SERVIÇOS DIGITAIS PARA O  LOGÍSTICA NO BRASIL BRASIL “Desafios para um País Emergente Visão do Ministério das  Telecomunicações e Comunicações Desenvolvimento Tecnológico Marcelo Bechara Marcelo Bechara
  • 2.
  • 3. Convergência – do modelo tradicional das indústrias e de negócios  relativamente isolados... Vídeo Filme Som info música Voz Mídia impressa Cinema/Filmes Televisão Telefonia Música Rádio
  • 4. ... para o modelo de parceria em que as estruturas e os serviços se  misturam, completam‐se e onde TODOS OS PLAYER PODEM GANHAR. Video TV, Filmes,Sound Film Músicas, Notícias … Voice Data Sound Digital Cinema/Film Telephony Television $ Music Radio $$ Print All-IP Plataforma IP
  • 5. MODELO ATUAL Voz Conteúdo Vídeo Áudio Dados Radiodifusão de Sons e Imagens Rede de TV a Cabo Radiodifusão MMDS Fixa Cabo Móvel Sonora Acesso DTH TVA - UHF Terminal Usuário
  • 6. Conteúdo Todo tipo de Conteúdo Rede de Redes com capacidades equivalentes para transmissão em Acesso banda larga xDSL, Cable Modem, Fibra Ótica, Satélite, 3G, DTV Terminal Dispositivos interconectados e Intercambiáveis A sociedade da Informação se caracteriza pela necessidade e capacidade de se obter e compartilhar qualquer informação em qualquer tempo e em qualquer lugar (Any time / Any where).
  • 7. HISTÓRICO DA CONVERGÊNCIA 5 4 3 2 1 1970 1980 1990 2000 2010 2030 1. Década de 70, início da convergência entre a computação e as telecomunicações. 2. Década de 80 concretização da convergência entre a computação e telecomunicações 3. Consolidação da convergência entre a computação e telecomunicações. Exemplo: telefones celulares que suportam protocolo WAP para conexão na Internet, a integração entre o telefone e a computação – CTI, utilizado nas Centrais de Atendimento, entre outros; 4. Convergência tecnológica com utilização da computação, telecomunicações, captura e difusão de informações e Internet 5. Computação Pervasiva (ublíqua)
  • 8. ELEMENTOS Usuários Tecnologia Conteúdo Usuários: pessoas ou empresas que necessitam e têm acesso a conteúdo; Tecnologia: meios técnicos (terminais, redes, servidores, softwares, ...) que permitem que os usuários tenham acesso ao conteúdo; Conteúdo: informações, aplicações, serviços ou produtos aos quais os usuários podem ter acesso local ou remoto.
  • 9. Nesse sentido, mudanças são necessárias. A indústria de  telecomunicações já está em transformação. E a de radiodifusão? Analógico Distribuição em massa Controle da oferta de conteúdo Limitado pela singularidade dos terminais Restrições espaciais Espectador – “couch potato” estúdios Digital Distribuição personalizada Multiprogramação Mais conteúdo Mais terminais Em qualquer lugar Consumidor interativo Consumidores
  • 10. Perfil de Consumo na Sociedade da Informação • Os fatores‐chave de sucesso do modelo de consumo de mídia  permanecerão inalterados: – Busca pelo entretenimento – Busca pela informação – Busca pela identidade com o usuário • Mas agora, com a inclusão de características de sucesso dos novos  modelos: – Personalização dos serviços: • Programas que mais agradam; • Atores e Diretores que apreciam; • A região em que moram (ou gostariam); • Publicidade que querem ver. – Compartilhamento de experiências; – UCG (User Content Generation): transformação do  consumidor em “prosumidor” = consumidor + produtor. – Reconhece a importância da geração espontânea de conteúdo on‐line (mídia  participativa), mas observa limites em torno da qualidade do que é distribuído. Inicialmente, o usuário navega por muitos mares, mas aporta  aonde existe qualidade.
  • 11. Evolução das redes. Proporcionalmente, a telefonia foi a infra-estrutura que mais evoluiu na última década. 12 7,7 12 0 ,9 8 9 9 ,9 8 6 ,2 6 5,6 3 8 ,8 4 6 , 3 7 ,2 39 3 8 ,5 3 9 ,3 3 9 ,5 3 4 ,2 3 9 ,6 3 9 ,6 3 ,5 4 , 17 4 ,7 8 ,3 1 3 ,5 3 ,8 7, 7 5, 3 5, 5 0 ,7 1, 2 3 ,8 5,79 2 ,3 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 tel fixa celular TV paga banda larga
  • 12. • Brasil - Mercado de Telecom (2008): Panorama Atual: Dados Consolidados 39 M linhas fixas em serviço (83% concessionárias) Telefonia Fixa . 20 assinantes / 100 habitantes . cobre todos os 5.564 municípios e + 35.000 comunidades > 100 hab. 147 M linhas móveis em serviço (81% pré-pago) . 73 assinantes / 100 habitantes Telefonia Móvel . cobre 65% dos municípios 10 M linhas banda larga Internet em serviço (64% ADSL, 23% Cabo, 13% Móvel) . 5,26 assinantes / 100 habitantes 5 M assinantes de TV por Assinatura (60% cabo, 33% DTH)
  • 13. Cenário da Convergência Ambiente Século 21: uma rede para vários serviços. Paradigma: preço fixo em função da velocidade e facilidades de acesso
  • 15. Cenário da Convergência Inovação - Consumo Concorrência Comércio Global - Plataformas, Conteúdos e Aplicações - Redes Regulação Mercados -Elementos de Rede Modelo de Padronização Fransman
  • 16. Cenário da Convergência Integração das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC): • Computação em rede “Cloud Computing” • Aplicações localizadas em servidores acessíveis via Internet • Bases de dados distribuídas em mega-datacenters • Arquitetura tolerante a falhas Web 2.0 4 bilhões de celulares (2010)
  • 17. Difusão do conteúdo e o uso/emprego das tecnologias pelos  usuários. A porta de entrada na sociedade da informação. • Nos países desenvolvidos – Venda de músicas online: >80% – Venda de videos online: >50% – TV Personalizada/Interatividade • Publicidade: >50% • Conteúdo: >40% IPTV/Internet TV/communi cator Celular 2ª/3ª geração 1º - o computador
  • 18. Difusão do conteúdo e o uso/emprego das tecnologias pelos  usuários. A porta de entrada na sociedade da informação. • Nos países em  desenvolvimento – > pré‐pagos – > voz – Custos elevados – Infra‐estrutura deficiente Celular O PC - objeto de desejo TV ou rádio analógicos
  • 19. A Internet deverá representar cerca de 9% do investimento publicitário mundial em  2009. No Reino Unido, Noruega e Suécia, já está em 10%. A Internet já ultrapassou os  investimentos em outdoor e deve também ultrapassar os investimentos em Rádio.  469 443 Total 421 (US$ bihões) 398 177,65 149,91 TV 118,98 131,11 Jornais A internet passará de 18 para US$ 34 bi. 52,82 59,40 Revistas Rádio 34,23 37,74 34,16 Rádio 21,75 26,80 18,56 Internet Outdoor 1,69 2,09 Cinema 2005 2006 2007 2008 Relatório da IBM indica que novas formas de mídia crescerão a uma taxa anual de 23% nos próximos quatro anos, quase cinco vezes a das empresas de mídia tradicionais. Fonte: IBM: "Navegando pela divisão de mídias: inovando e permitindo novos modelos de negócios”. ZenithOptimedia.
  • 20. • A participação da  • A previsão é que a  internet no bolo  publicidade online  publicitário brasileiro  fature 712 milhões de  atingiu 2,8% em  reais em 2008,  2007,totalizando 507  representando 3,5%  MI, crescendo 45,7%  dos investimentos  sobre 2006. A internet  publicitários.Os  cresceu mais que  números revelam que a  TVA(20,6%), jornais  publicidade online está (15.2%) e a TV Aberta  crescendo em ritmo  (8,7%).  mais acelerado no Brasil  que no restante do  mundo. 
  • 21. HISTÓRICO LEGAL – 1962 – Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962 ‐ CBT – Institui o Código Brasileiro de  Telecomunicações. – 1988 ‐ Decreto nº 95.744, de 23 de fevereiro de 1988, cria o Serviço Especial de  Televisão por Assinatura ‐ TVA, transmitindo apenas um canal de TV por  Assinatura na Faixa de UHF; – 1988 – Nova Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 5 de  outubro; – 1989 – Portaria nº 250/MC disciplina a distribuição de Sinais de Televisão aberta  por meio de redes físicas confinadas (Cabo), Serviço DISTV; – 1995 – Lei nº 8.977 de 6 de janeiro, cria o serviço de TV a Cabo e permite aos  operadores de DISTV a sua transformação para TV a Cabo ; – 1995 – Emenda Constitucional nº 8, de 15 de Agosto; – 1997 – Decreto nº 2.196 de 8 de abril, regulamenta os Serviços Especiais: • MMDS  ‐ Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal (Portaria nº 254/MC ),e  • DTH ‐ Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e Áudio por Assinatura via  Satélite (Portaria nº 321/MC). – 1997 – Lei nº 9.472 de 16 de julho ‐ Lei Geral de Telecomunicações (LGT). – 2008 – PL 29/07 – LEI DA CONVERGÊNCIA
  • 22. TV a Cabo MMDS DTH TVA – UHF No mínimo 51% do capital Empresa constituída 100% do capital pertencente social pertencente a segundo as leis brasileiras, a brasileiros. brasileiros natos ou com sede e administração no naturalizados País Lei nº 8977, de 6 de janeiro de 1995 Lei nº 9472, de 16 de julho de 1997 Decreto nº 9.574/88 - Art. 4.° Podem habilitar- Art. 7º A concessão para o serviço de TV a Art. 86. A concessão somente poderá ser se à exploração do TVA: Cabo será dada exclusivamente a pessoa outorgada a empresa constituída segundo as I - as pessoas jurídicas de direito público jurídica de direito privado que tenha como leis brasileiras, com sede e administração no interno; atividade principal a prestação a prestação País, criada para explorar exclusivamente os II - as entidades da Administração Pública deste serviço e que tenha: serviços de telecomunicações objeto da Indireta, que tenham por finalidade a I – sede no Brasil; concessão. exploração de serviço especial de II – pelo menos cinqüenta e um por cento do Art. 133. São condições subjetivas para obtenção telecomunicações, exceto as sociedades de capital social, com direito a voto, de autorização de serviço de interesse coletivo economia mista; pertencente a brasileiros natos ou pela empresa: III - as fundações não governamentais, naturalizados há mais de dez anos ou a I - estar constituída segundo as leis brasileiras, constituídas e com sede e foro no Pais, sociedade sediada no País, cujo controle com sede e administração no País;... instituídas e mantidas por brasileiros ou por pertença a brasileiros natos ou naturalizados pessoas jurídicas que preencham os requisitos há mais de dez anos. para exploração do TVA; IV - as companhias nacionais, com ações exclusivamente nominativas, ou as sociedades por cotas de responsabilidade limitada, desde que as ações ou cotas sejam subscritas, exclusivamente, por brasileiros.
  • 23. Cadeia Produtiva do Serviço de TV por Assinatura Primário Intermediário Vende conteúdo Vende acesso ao usuário ao usuário Produtoras de Conteúdo Programadoras Provedor Distribuidor áudio visual e de áudio Transporte
  • 24. E O IPTV? Art. 3º O Serviço de Comunicação Multimídia é um serviço fixo de telecomunicações de interesse coletivo, prestado em âmbito nacional e internacional, no regime privado, que possibilita a oferta de capacidade de transmissão, emissão e recepção de informações multimídia, utilizando quaisquer meios, a assinantes dentro de uma área de prestação de serviço. Parágrafo único. Distinguem-se do Serviço de Comunicação Multimídia, o Serviço Telefônico Fixo Comutado destinado ao uso do público em geral (STFC) e os serviços de comunicação eletrônica de massa, tais como o Serviço de Radiodifusão, o Serviço de TV a Cabo, o Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS) e o Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura via Satélite (DTH).
  • 25. Quais foram os princípios balizadores da LGT há 10 anos? - UNIVERSALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS EM REGIME PÚBLICO - COMPETIÇÃO - DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO SETOR - DEFESA DO USUÁRIO Quais são os princípios legais para uma realidade convergente?
  • 27. CONVERGÊNCIA TIPOS:  CONVERGÊNCIA FUNCIONAL; CONVERGÊNCIA TECNOLÓGICA; CONVERGÊNCIA ECONÔMICA; CONVERGÊNCIA POLÍTICA; CONVERGÊNCIA GEOGRÁFICA.
  • 28. CONVERGÊNCIA FUNCIONAL Oferta  de  mais  funções  (serviços)  do  que  originalmente projetado. Ex: Telefonia Móvel (Voz, Wap, GPRS, SMS, MMS, etc) 
  • 30. CONVERGÊNCIA ECONÔMICA Concentração  oligopolista  ou  monopolista  em  que  poucas  empresas  são  capazes  de  ofertar  uma  gama  de  serviços.  Pode  ocorrer  por  fusões  entre  grupos  econômicos cujo objetivo é prestar o máximo de serviços  pelo menor preço.
  • 31. CONVERGÊNCIA GEOGRÁFICA Diretamente  ligada  ao  processo  de  “mundialização”,  onde  as  tecnologias  romperam  barreiras  regionais  e  global,  possibilitando  a  oferta  de  serviços  de  forma  remota, em grandes distâncias.
  • 33. Desafios • Desafios da Convergência: • Ampliar a oferta de acessos individuais. • Universalizar serviços em todo o país. • Assegurar que o processo de fusões e aquisições preserve o ambiente de  competição. • Viabilizar que esse processo traga contrapartidas de interesse dos  usuários e da sociedade. • Alavancar o desenvolvimento industrial e tecnológico do país em bens e  serviços.
  • 34. Ações • Revisão da Legislação: – Exemplos: PL 29/2007 (Lei do Cabo), PL 1481/2007 (Lei do Fust). • Formulação de Políticas Públicas: – Outras metas de Universalização do STFC e Ampliação do SMP. – Nova Meta de Universalização: Banda Larga. – Desenvolvimento Industrial e Tecnológico em Telecomunicações. • Revisão do Marco Regulatório: – Plano Geral de Atualização do Marco Regulatório (PGR). – Revisão do Plano Geral de Outorgas (PGO). • Utilização Eficaz dos Instrumentos Regulatórios (exemplos): – Imputação de obrigações nos contratos de concessão em regime público               (na troca de  obrigações de universalização = backhaul em todos os municípios). – Condicionamentos ao direito de exploração de serviços no regime privado.            (na licitação do  espectro de 3G = celular em todos os municípios). 
  • 35. Futuro das Telecomunicações • Consulta Pública do Ministério das Comunicações (2008): Macro-Temas Total de 2.632 Contribuições
  • 36. Futuro das Telecomunicações • Temas da Competição: – Desagregação de redes. – Interconexão de redes. – Licenças e autorizações de serviço. • Temas da Universalização: • Uso de recursos do Fust. • Serviços objeto de universalização. • Tema da Gestão do Espectro: • Atribuição de faixas de frequência. • Tema da Telefonia Rural: • Políticas específicas de atendimento.
  • 37. Futuro das Telecomunicações • Principais Contribuições da Consulta Pública do MC (2008): – Aplicação dos recursos do FUST em serviços de telecomunicações prestados no regime  privado. – Fortalecimento de pequenos e médios provedores de serviços de telecomunicações, via  instrumentos regulatórios e de crédito. – Estímulo à competição entre plataformas de prestação de serviços. – Alocação de novas faixas de radiofrequência, inclusive com bandas destinadas a  políticas públicas para atendimento de áreas rurais. – Implantação de pontos de troca de tráfego, como forma de ampliar a oferta  desagregada de infra‐estrutura de redes no atacado. – Redução nas tarifas de interconexão, para estimular uma maior utilização dos serviços  de telecomunicações. – Liberalização do processo de autorização de serviços no regime privado. – Maior estímulo a P&D em telecomunicações, utilizando o poder de compra das  concessionárias e demais operadoras. – Necessidade de regulação da neutralidade de redes. • Próximos passos do MC na formulação de Políticas Públicas: • Audiências Públicas. • Edição de Instrumentos Normativos.
  • 38. Conclusões • Conclusões: – A  Lei  Geral  de  Telecomunicações  (LGT)  é o  marco  estável  da  política  de  telecomunicações. Necessita de atualizações pontuais. – É necessária a atualização de alguns instrumentos legais: » Lei do Cabo   » Lei do Fust – Os instrumentos regulatórios também devem  ser atualizados: » Plano  Geral  de  Modernização  de  Atualização  da  Regulamentação  das  Telecomunicações  – PGR » Plano Geral de Outorgas ‐ PGO  » Regulamentos Específicos – Necessário  preservar  o  ambiente  de  competição,  à luz  das  normas  de  defesa  da  concorrência aplicáveis. – Contrapartidas para os usuários dos serviços e para a sociedade podem e devem ser  estabelecidos.
  • 39. “The beauty of convergence as we see it isn’t so  much that you can sell multiple services to a  customer, but that you can allow them to mix and  match whatever services they want” – Pyramid  Research at The Economist, Oct 12th 2006.