1. O documento discute os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e como eles podem ser usados para fundamentar projetos sociais. 2. Ele fornece informações sobre planejamento de projetos, captação de recursos e elaboração de propostas para editais. 3. Também apresenta dados sobre os indicadores dos ODM no Brasil e no estado do Piauí.
Governo Federal e Municípios - O PAC, a Agenda Social e os Municípios
Oficina de elaboração de projetos para captação de
1. Oficina de Elaboração de
Projetos para Captação de
Recursos
novembro 2011
rosane.fontoura@sesipr.org.br
2. Conteúdos
• Objetivos de Desenvolvimento o Milênio e o
Movimento Nós Podemos Paraná
• Fundamentos de Planejamento
• Conceitos de Gestão de Projetos Sociais
• Visão Geral de Editais
• Captação de recursos
• Fontes de Financiamento
• Elaboração de projetos
3.
4. Valores do Movimento Nacional
É um movimento de
voluntários, apartidário,
ecumênico e plural da
nação brasileira, que visa
o alcance dos Objetivos
de Desenvolvimento do
Milênio (ODM) até 2015
5.
6.
7.
8.
9. Mitos e Fatos
• Os editais procuram complicar a vida dos
empreendedores sociais?
• Tem recursos financeiros para Projetos Sociais
sobrando?
• Sempre os “mesmos” ganham as licitações?
• ODM é uma boa plataforma para fundamentar
projetos sociais?
• Elaborar projetos é coisa de consultoria
especializada? Só os “iluminados” conseguem
acessar os recursos?
11. Capital social
• O capital social é definido como normas, valores,
instituições e relacionamentos compartilhados que
permitem a cooperação dentro ou entre os
diferentes grupos sociais.
• - são dependentes da interação
• - estrutura de redes
• - um recurso da comunidade construído pelas suas
redes de relações
(Marques, 2003; Singer, 2000; Souza, 2003).
12.
13. Qual é o modelo de
desenvolvimento do Milênio?
20. 02/11/2011
Brasil (0,718) ocupa o 84º
lugar no ranking de qualidade
de vida no IDH 2011
Expectativa de vida ao
nascer
Índice de renda (IR)
Índice de educação (EI)
22. Metas Indicadores
1. Reduzir pela metade, até
2015, a proporção da
população com renda abaixo
da linha da pobreza.
• Proporção da população com renda familiar
mensal per capita inferior a ½ salário mínimo
(Linha da Pobreza);
• Proporção de pessoas com renda familiar per
capita inferior a ¼ salário mínimo (Linha da
Indigência);
• Intensidade da Pobreza;
• Intensidade da Indigência;
• Participação dos 20% mais pobres da
população na renda total do município;
• Participação dos 20% mais ricos da
população na renda total do município.
2. Reduzir pela metade, até
2015, a proporção da
população que sofre de fome.
• Proporção de crianças menores de dois anos
abaixo do peso nas áreas cobertas pelo
Programa da Saúde da Família.
23. Meta 1 (Indicador 1): Pobreza extrema é hoje menos de um quinto
daquela em 1990...se o ritmo da redução se mantiver, a pobreza extrema
será erradicada em 2013-2014.
25,6
20,8
19,6
% população com menos de US$ 1,25 ppc/dia (linha de pobreza)
16,4 16,8 17,0
15,4 14,9
Fontes: Renda: IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, PNAD.
14,0
11,3
12,0
9,7
Meta ONU = 12,8%
8,1
Fatores PPC: Nações Unidas, Divisão de Estatísticas (Banco Mundial, ICP 2005).
Inflação média anual do Brasil e dos EUA: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook, 2009.
6,7
6,1
4,8
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Meta Brasil = 6,4%
24.
25. Mortalidade materna caiu pela metade mas Brasil não
está próximo da meta
Razão de mortalidade materna (por 100
mil nascidos vivos)*. Brasil, 1990 a
140
2007 e projeção até 2015
75
Meta = 35
150
125
100
75
50
25
0
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Óbitos por 100 mil nascidos vivos
RMM Projeção Meta
Fonte: CGIAE/DASIS/SVS/MS
Nota: Valores ajustados
26. No Piauí, 50,2% da população vive com renda
familiar menor que ½ salário mínimo
PERCENTUAL DE PESSOAS ABAIXO DA LINHA DA POBREZA E DA INDIGÊNCIA - 2009
25,42%
24,77%
49,81%
Renda familiar menor que 1/4 de salário mínimo
Renda familiar entre 1/4 e 1/2 de salário mínimo
Renda familiar acima de 1/2 de salário mínimo
27. • e
• Entre 1991 e 2009
• 42% de melhoria
• 96% de alcanc
28. TAXA DE MORTALIDADE EM MENORES DE 5 ANOS (A CADA 1 MIL NASCIDOS VIVOS
- 1994-2009
28,8
19,8
14,2
18,8
26,4
21,9
16,1
24,9
26,1
25,7
23,0 23,0
22,6
23,1
21,6
20,5
35
30
25
20
15
10
5
0
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
29. Não há disparidade
entre meninos e
meninas no acesso à
educação.
Porém, a participação
feminina na política está
muito longe de ser a
ideal.
31. NÚMERO DE CASOS DE AIDS REGISTRADOS NO ESTADO POR ANO DE DIAGNÓSTICO E SEXO -
1990-2009
1100
1000
900
800
700
600
500
400
300
200
100
0
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Feminino Masculino
Entre 1990 e
2009
Aumento contínuo
0% de alcance
32.
33. O seu município organização
está se beneficiando dos
recursos disponíveis?
34. Sem bons projetos, otimizam os recursos ou o seu
projeto é um balde furado?
altos custos administrativos,
corrupção, esforço
despendido reduzido ou mal
colocado
37. F
É a definição de um futuro desejado e de meios para alcançá-lo.
Em outras palavras, poderíamos definir planejamento como
sendo o exercício sistemático da antecipação.
FUTURO DESEJADO + PROVIDÊNCIAS NECESSÁRIAS =
MATERIALIZAÇÃO;
APLICAÇÃO SISTEMÁTICA DO CONHECIMENTO
PREVER E AVALIAR CURSOS DE AÇÃO ( MEIOS
ADEQUADOS 0
a tomada de DECISÕES
PLANEJAMENTO
38. Desenvolvimento Local – Atores Sociais
► 1° Setor
PODER PÚBLICO
► 2° Setor
EMPRESAS
► 3° Setor
ONGS;
ESCOLAS E UNIVERSIDADES;
ASSOCIAÇÕES DE CLASSE;..
VOLUNTÁRIOS.
39. Todas as peças se complementam! P,P,P,P,P,P
Política
Projetos
Programas
Práticas
40. POLÍTICA
PLANOS
PROJETO
Planejamento
PROGRAMA PRÁTICA
Política O Sociais O que que é é um uma um PROGRAMA?
PRÁTICA - São voltada ações ao governamentais
PROJETO?
alcance dos
desenvolvidas É um conjunto em conjunto por meio de
É um conjunto ODM?
de encadeado projetos, concebidos de atividades,
de
programas que proporcionam a garantia de
direitos e condições dignas de vida ao cidadão
de forma equânime e justa.
forma encadeada, cuja finalidade é o alcance de
um objetivo mais amplo para o qual todos os
projetos a ele relacionados contribuem.
concebidas para alcançar objetivos
predeterminados.
É um conjunto de ações resultantes da
mobilização social na área da
educação,gênero,saúde,meio ambiente e
desenvolvimento.
41. POLITICAS - DIRETRIZES
Expandir e fortalecer a democracia política, econômica e socialmente.
ODM 1 Crescer mais, com expansão do emprego e da renda, com equilíbrio
macroeconômico, sem vulnerabilidade externa e desigualdades
regionais.
Dar seguimento a um projeto nacional de desenvolvimento que
assegure grande e sustentável transformação produtiva do Brasil.
ODM 7 Defender o meio ambiente e garantir um desenvolvimento sustentável.
ODM 1 Erradicar a pobreza absoluta e prosseguir reduzindo as desigualdades.
Promover a igualdade, com garantia de futuro para os setores
discriminados na sociedade.
ODM 3 O Governo de Dilma será de todos os brasileiros e brasileiras e dará
atenção especial aos trabalhadores.
42. Programas
- Plano Brasil Sem Miséria;
• Programa Bolsa Família;
• Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE);
• Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional;
• Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA);
• Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf);
• Programa Territórios da Cidadania;
• Política de Valorização do Salário Mínimo;
• Economia Solidária;
• Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti);
• Programa Saúde na Escola;
• Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Renda Mensal Vitalícia
- Programa BPC na Escola;
• Consolidação do Sistema Único da Assistência Social (Suas);
• Programa de Promoção do Registro Civil de Nascimento;
• Programa Nacional de Segurança Pública e Cidadania (Pronasci);
• Ações de Promoção da Igualdade Racial.
43. Programas
Plano de Metas e Compromissos Todos pela Educação;
• Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE);
• Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb);
• Programas nacionais suplementares, como de transporte escolar e outros;
• Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb);
• Prova Brasil;
• Provinha Brasil;
• Obrigatoriedade do ensino dos quatro aos 17 anos;
• Programa Mais Educação;
• Acompanhamento da frequência escolar de crianças e adolescentes
(Condicionalidades em Educação do Bolsa Família);
• Programa do Livro;
• Programa Nacional de Tecnologia Educacional;
• Programa Brasil Alfabetizado;
• Universidade Aberta do Brasil;
• Programa de Formação Continuada do Ensino Fundamental
44. Programas
lII Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM);
• Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as
Mulheres;
• Programa Trabalho e Empreendedorismo das Mulheres;
• Programa Organização Produtiva de Mulheres Rurais;
• Ampliação da Licença-Maternidade;
• Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf Mulher);
• Medidas de enfrentamento ao tráfico de pessoas
45. Programas
1.Autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho, com inclusão social;
2.Educação inclusiva, não-sexista, não-racista, não-homofóbica e não-lebofóbica;
3.Saúde das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos;
4.Enfrentamento de todas as formas de violência contra as mulheres;
5.Participação das mulheres nos espaços de poder e decisão;
6.Desenvolvimento sustentável no meio rural, na cidade e na floresta, com garantia
de justiça ambiental, soberania e segurança alimentar;
7.Direito a terra, moradia digna e infra-estrutura social nos meios rural e urbano,
considerando as comunidades tradicionais;
8.Cultura, comunicação e mídias igualitárias, democráticas e não-discriminatórias;
9.Enfrentamento do racismo, sexismo e lesbofobia;
10. Enfrentamento das desigualdades geracionais que atingem as mulheres, com
especial atenção às jovens e idosas.
46.
47. Programas
Programa Rede Cegonha;
• Estratégia Saúde da Família;
• Políticas e ações voltadas para a atenção à saúde das
crianças;
• Vigilância da mortalidade infantil e fetal;
• Programa Nacional de Imunização (PNI);
• Compromisso de acelerar a redução das desigualdades na
Região Nordeste e Amazônia
Legal – Pacto pela Redução da Mortalidade Infantil
48. Programas
• Programa Rede Cegonha;
• Programa de Fortalecimento de Prevenção, Diagnóstico e
Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama;
• Política de Atenção Integral à Saúde da Mulher;
• Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e
Neonatal;
• Política Nacional de Direitos Sexuais e Reprodutivos;
• Compromisso para Acelerar a Redução das Desigualdades
na Região Nordeste e na Amazônia Legal – Pacto pela
Redução da Mortalidade Infantil;
• Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu)
49. PARCERIAS COM AS EMPRESAS
• Compreender a forma de pensar e sentir do
potencial parceiro/investidor
• Estabelecer uma relação de longo prazo
• Estar preparado e bem disposto a responder
a todo tipo de perguntas e questionamentos.
• Manter uma atitude profissional
• Dizer a verdade -se fizer uma promessa,
cumpra
• Vender as conseqüências da doação –GANHA
X GANHA
50. Programas
•Programa Nacional DST, AIDS e Hepatite Virais;
• Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM);
• Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT);
• Programa Nacional de Hanseníase (PNCH)
51. Programas
•Programa de Conservação e Recuperação dos
Biomas Brasileiros;
• Programa Nacional de Florestas (PNF);
• Programa Comunidades Tradicionais;
• Programa Probacias – Conservação de Bacias
Hidrográficas;
• Plano Nacional sobre Mudança do Clima;
• Programa Recursos Pesqueiros Renováveis;
• Tarifa Social e Energia;
• Programa Luz para Todos;
• Programa Saneamento para Todos;
• Construção de Cisternas;
• Programa Serviços Urbanos de Água e Esgoto;
• Programa de Arrendamento Residencial;
• Programa Minha Casa, Minha Vida;
• Programa Papel Passado.
52. Programas
•Programa de Cooperação Técnica Internacional;
• Conselho de Desenvolvimento Econômico e
Social (CDES);
• Conselhos e conferências nacionais;
• PPA Participativo.
53. LEI DE INCENTIVO
DOS ESPORTES
Lei 11. 438
Leis de Incentivo
Art. 1o A partir do ano-calendário de 2007 e até o ano-calendário
de 2015, inclusive, poderão ser deduzidos do imposto de renda
devido... com base no lucro real os valores despendidos a título de
patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e
paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do
Esporte. I- relativamente à pessoa jurídica, a 1% (um por cento) do
imposto devido, observado o disposto no, em cada período de
apuração; II - relativamente à pessoa física, a 6% (seis por cento)
do imposto devido na Declaração de Ajuste Anual.
LEI ROUANET
LEI 8.313/1991
ATUALIZADO EM
2008, POR MEIO DA
LEI 11.646
Conhecida como Lei Rouanet, prevê incentivos fiscais a pessoas
físicas e jurídicas que desejam financiar projetos culturais por meio
do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). Para pessoas
físicas, a lei deduz do Imposto de Renda devido 80% do valor das
doações, e 60% do valor dos patrocínios. Contudo, os percentuais
de dedutibilidade para pessoas jurídicas são de 40% para doações e
30% para patrocínios.
54. Leis de Incentivo
Lei 8.069/1990 Institui o Estatuto da Criança e do da Infância e da
Adolescência (FIAs). A dedução para pessoas jurídicas,
baseada na declaração pelo lucro real, é de 1% do imposto
devido. Para pessoas físicas, a dedução é de 6% do
imposto devido.
http://criancaquerfuturo.curitiba.pr.gov.br
56. O que é um Projeto?
É um empreendimento planejado que consiste num
conjunto de atividades interrelacionadas e
coordenadas, com o fim de alcançar objetivos
específicos dentro dos limites de tempo e de
orçamento dados.(ONU)
57. O que é um Projeto?
Situação Atual Situação Desejada
Projeto
58. Projeto
• Projetos sociais são uma forma de organizar ações
para transformar determinada realidade social ou
alguma instituição.” Schuckar, M
• Todo investimento social precisa ter o foco na
transformação social de uma realidade como resultado
da aprendizagem proposta pelo Projeto Social
59. Projeto é.......!
• É um instrumento de planejamento!
• É um instrumento de Gestão!
• É um instrumento de captação de
recursos !
• É um instrumento de Comunicação!
60. Planejamento
Formulação
Do
Projeto
Implementação,
Monitoramento e
avaliação
•Quem executa? (entidade executora);
•Para quem? (Público-alvo e Beneficiários;
•O quê? (Objetivo do projeto);
•Por quê? (Diagnóstico e justificativa);
•Como? (Metodologia, metas e atividades);
•Quanto? (Orçamento);
•Quando? (Cronograma);
•Com quem? (Parcerias).
Implementação: Assegurar a entrega dos produtos previstos e
o alcance do objetivo estabelecido;
Monitoramento: constitui uma ferramenta de administração
interna do projeto, que deve ser aplicada continuamente ao
Planejar é tornar claro aonde se quer chegar, tomar
as decisões longo e escolher de toda execução as ações do projeto;
necessárias ao
Avaliação: deve alcance ser feita do na objetivo mudança desejado.
de etapas e ao final da
execução do projeto, incorporando aspectos qualitativos e
quantitativos.
Finalização e
Ações de
continuidade
A finalização consiste na avaliação final e
apresentação de relatório final. Por ter caráter
educativo, os projetos precisam prever uma estratégia
de continuidade. Isso tem de estar previsto desde a
fase de planejamento.
Ciclo do Projeto
62. Mobilização De
Recursos”,
“Mobilizar recursos” não diz respeito apenas a
assegurar recursos novos ou adicionais,
mas também à otimização (como fazer melhor uso)
dos recursos existentes
• recursos humanos,
• recursos materiais
• recursos financeiros
63. Fontes de Recursos
Quanto mais diversificadas as fontes e em maior
quantidade, menor será o risco para a
sustentação financeira e organizacional e maior a
legitimidade social da entidade.
64. VANTAGENS E DESAFIOS
EMPRESA
Responsabilidade Social:
Menor burocracia;
Editais
Isenção IR
Expectativa de
profissionalismo por parte de
grandes empresas;
Interesses nem sempre
afins;
Instabilidade econômica;
GOVERNO
Legitimação
Leis de Incentivo
Fundos: FNAS,
FNMA,FIA….
Sincov/Faça
Política de Governo
Descontinuidade dos
programas
Falta de compromisso
Processos Licitatórios
Burocracia
65. De filantropia para
Responsabilidade Social
• “FILANTROPIA PERIFÉRICA”. Nesse caso, estão reunidas as empresas que dão
prioridade às necessidades dos seus públicos de relacionamento, sem relacionar
o investimento social ao foco de seu negócio.
•
• FILANTROPIA ESTREITA” é aquela que consegue usar as habilidades e
competências da empresa para objetivos sociais, mas negligenciando a
perspectiva do pú blico de interesse externo (comunidade). A
•
• “FILANTROPIA DISPERSA” é quando as doações corporativas e ações de
investimento social são conduzidas sem uma coordenação adequada. Nesse
caso, nem as lideranças da empresa nem os funcionários entendem as
atividades da empresa e os critérios de escolha de projetos para serem
apoiados.
•
• “FILANTROPIA ESTRATÉGICA” é aquela que integra a perspectiva interna à
perspectiva externa. As competências da empresa são alinhadas aos esforços
filantrópicos, usando as habilidades da empresa (gestão estratégica, com
definição de metas rigorosas, orçamento definido, monitoramento e avaliação)
para benefício público. ......INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO
66. Pesquisa
93,02%
74,41%
HC de São Paulo
39,53%
30,23%
18,60% 18,60%
16,27%
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
credibilidade na
instituição e nos
seus propósitos
(visão/missão)
acreitar na
importancia das
necessidades em
questão
isenções fiscais promoção
institucional
amizade e respeito
pelos que pedem a
doação
sentimento de
lealdade, gratidão,
afeição,
solidariedade
orgulho de pertencer
ou ter pertencido à
instituição
Fonte: Fundação Getulio Vargas, 1997
67.
68.
69. Pessoas Físicas
Bill Gates convence 40 bilionários a doar metade da fortuna
nos EUA. Criada em parceria com Warren Buffett, iniciativa
pretende gerar US$ 600 bilhões em fundos para atividades
filantrópicas
Classe C doou mais por ano em volume de reais (R$ 1,5
bilhões) do que a classe A no Brasil (entre 2003 e 2010) 17
mi brasileiros. ( Boletos....porta - porta)
Motivos para doar? V = Vínculo
Qual é o vínculo existente com a pessoa? Quem seria a melhor
pessoa na organização para solicitar a doação?
I = Interesse
Até que ponto a pessoa está interessada na causa em geral e na
organização em particular? Qual é seu histórico de doação na
comunidade?
C = Capacidade
Qual é o valor da doação que se avalia que a pessoa tem condição
de fazer? Quanto ela poderá doar se tiver vontade
71. DOADOR DEVOTO
aquele que acredita que fazer o bem é vontade de Deus
DOADOR
COMUNITÁRIO
é aquele que acredita que ser solidário com os problemas da
comunidade faz sentido.
SOCIALITE Para o qual os eventos beneficentes são divertidos. Ele é
membro de círculos sociais exclusivos.
DOADOR ALTRUÍSTA para o qual a doação o faz se sentir bem. Ele doa em função
da bondade e da empatia por causas urgentes. Prefere, na
maioria dos casos, ficar anônimo. Ele doa por uma questão
moral, que o ajuda a crescer e a evoluir espiritualmente.
DOADOR-INVESTIDOR
que é o indivíduo de alto poder aquisitivo, que doa com um
olho na causa social e o outro no impacto que pode causar.
Tem preocupação com o planejamento estratégico, com a
gestão da doação e com a avaliação de seus resultados e de
seus impactos. (Investimento Social Privado)
72. Doação? Dinheiro
Tempo
Alimento
Roupas
Para que causa? Bem estar criança
Organizações Religiosas
Programas humanitários
Catástrofes
Saúde
Educação
Direitos Humanos
Cultura/Esportes
Doação
73. "Dona Maria da Sopa" e seu trabalho voluntário em
Umuarama
74.
75. 1. Visão Geral de
Editais
APC – Japão
Banco do Brasil
Brazil Foundation
Eletrosul
Fundação Maggi
Ministérios
Natura
Petrobrás
PNUD e CEF
Votorantim
76. Conhecendo um edital de seleção de projetos, respondendo
Quem pode habilitar?
Qual o valor da linha total ?
Qual o valor por projeto?
Qual o tema /linha do projeto ?
Quais os critérios de avaliação?
Qual a área de abrangência?
Circule no edital as
informações mais
importantes.
78. Critérios
• Agricultura familiar
• Combate à fome
• Combate à extrema pobreza.
• Cooperativismo
• Garantia dos direitos da criança e do adolescente
• Geração de emprego e renda.
• Empreendedorismo comunitário
• Inclusão social
• Empreendedores populares e individuais
• Educação para qualificação profissional
79. Edital PNUD
• Aderência das ações com os ODM
• Impacto do projeto em contribuir para o
desenvolvimento regional sustentável
• Capacidade de estabelecer parcerias públicas e
privadas
• Envolvimento dos beneficiários e parceiros
• Sustentabilidade do projeto
• Reaplicabilidade das práticas do projeto - lições
aprendidas ...
• Coerência das ações propostas no projeto
• Coerência do cronograma físico e financeiro
• Agenda 21 ou Território da Cidadania
• Cliente Caixa
80. Critérios da OI
• Compatibilidade entre proposta e orçamento;
• Compatibilidade entre proposta e tempo de execução;
• Clareza: objetivos/metas/estratégias/indicadores e
ferramentas;
• Diagnóstico da comunidade e definição do público
beneficiário;
• Qualidade do sistema de avaliação e monitoramento;
• Capacidade de estabelecimento de parcerias transparentes;
• Participação da comunidade e a interface com o poder
público;
• Disponibilidade para trabalhos em rede e articulações inter-institucionais;
81. Critérios da OI
• Relação dos objetivos com as demandas da comunidade;
• Alinhamento às diretrizes do PROGRAMA;
• Viabilidade técnica, financeira e operacional;
• Estratégias de sustentabilidade;
• Interação com políticas públicas;
• Avaliação de processos e resultados esperados;
• Estratégias de divulgação do projeto;
• Relevância para o cenário local e potencial transformador;
• Planejamento de estratégias de sensibilização,
aproximação e interação com a comunidade.
• Processo de seleção dos beneficiados pelo proponente
82. CRITERIOS BANCO DO AMAZONIA
• Inovação
• Fortalecimento da economia e cultura amazônica
• Compatibilidade entre as despesas e atividades necessárias
à execução do projeto
• Fortalecimento da imagem do Banco da Amazônia junto à
Sociedade
• Benefício socioambiental na comunidade onde o projeto irá
atuar
• Compatibilidade com os preços de mercado
• Retorno Negocial.
83. • APC – Japão R$ 1 mi.
• Banco do Brasil não informado
• Brazil Foundation R$ 30 mil p/projeto
• Eletrosul R$ 600 mil (R$ 80 mil p/p)
• Fundação Maggi R$ 350 mil (R$ 50 mil p/p)
• Instituto Renner R$ 60 mil
• Tam não informado
• Petrobrás 30 mi
• CEF /PNUD R$ 2 mi.
• Votorantim R$ 3 mi (500 mil p/p)
• Prêmio ODM
• SINCOV
84.
85.
86.
87.
88.
89.
90.
91. FINALIDADE Promover o bem estar
da família, da criança,
do adolescente, do idoso,
sem preconceito de
origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras
formas de
discriminação.
92. HISTÓRICO
É hora de contar a história de sua entidade: quando
surgiu, o que motivou sua criação, quais são seus
objetivos e área de atuação. Devem ser ressaltadas as
parcerias anteriores, os apoios e financiamentos obtidos
em outros projetos, o que demonstra a credibilidade,
reputação e legitimidade da instituição.
Qual é a personalidade jurídica?
Por que a organização foi criada?
Faça um resumo da história da organização, os fatos que
determinaram sua criação e quem foram seus fundadores
Quais os projetos que já realizou ou que realiza?
Quais entidades das quais recebe apoio?
Prêmios recebidos pela instituição?
A organização está cadastrada em quais órgãos? Decretos?
Mostre a evolução da instituição (№ de colaboradores, n de
projetos, № de pessoas atendidas.)
93. PARTE 2 – Projeto
Título
Beneficiário
Contextualização
Justificativa do Projeto
Tempo estimado: 10 min.
94. “Para quem será feito?”
BENEFICIÁRIOS
Devem ser caracterizados e
quantificados os beneficiários diretos e
indiretos do projeto (crianças, mulheres,
idosos, professores, comunidade...).
35 jovens, de 14 a 17 anos, de baixa renda,
não incluídos no mercado formal de
trabalho e residentes na Vila do Curuçá.
TÍTULO
Deve ser mobilizador, para atrair os apoios
necessários à sua implementação. (Marca).
95. Qual é o contexto político, ambiental, institucional,
CONTEXTUALIZAÇÃO
Nesta etapa é fundamental
demonstrar conhecimento
amplo do problema, de sua
interferência no contexto local
e regional.
Em Vilhena, entre 2001 e 2008, houve
5.492 casos de doenças transmitidas por
mosquitos, dentre os quais 6 casos
confirmados de malária, nenhum caso
confirmado de febre amarela, 1.020
casos confirmados de leishmaniose,
4.466 notificações de dengue
econômico, social e cultural ?
96. “Por que realizar este projeto?”
JUSTIFICATIVA
Com base na situação atual que se quer modificar, apresenta as
razões pelas quais o projeto merece ser apoiado, ou seja, os
principais benefícios a serem obtidos ao alcançar a situação
desejada. Uma boa justificativa aumenta as possibilidades de se
conseguir boas parcerias.
Deve deixar claro o que se pretende resolver ou
transformar com o projeto; é uma resposta a
determinado problema percebido e identificado pela
comunidade ou pela entidade proponente.
Descreve com detalhes a situação atual relacionada ao projeto
(diagnóstico);
Explicita por que o projeto deve ser implementado (diferencial);
Demonstra a relação do projeto com problemas sociais relevantes
(importância);
Destaca os benefícios que trará à população (relação custo-benefício);
Reforça a missão da instituição (coerência);
98. O que?
OBJETIVO Define o que se pretende alcançar com o projeto, o que
se pretende obter como resultados, com base na
situação atual.
Contribuir com ações de articulação e mobilização das
metas universais definidas pelos Objetivos do Milênio
(ODM) para promover o fortalecimento e incremento do
capital social dos movimentos associativos locais
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Corresponde às ações que se propõe a executar
dentro de um determinado período de tempo.
Também podem ser chamados de resultados
esperados e devem se realizar até o final do
projeto.
Alfabetizar 50 jovens entre 14 e 18 anos da
comunidade X” /SMART – ESPECIFICO,
MENSURÁVEL, APROPRIADO, REALISTA E
TEMPORAL .
101. “Como fazer?”
METODOLOGIA Detalha as ações e atividades de cada
meta, com prazos e responsáveis,
necessários para que as metas sejam
cumpridas e os resultados alcançados.
Como vou atingir meus objetivos
específicos?
Como começarão as atividades?
Como serão coordenadas e gerenciadas as
atividades? Como será o monitoramento ?
Como este projeto poderá ser
replicado/multiplicado
Há embasamentos teóricos?
Como e em que momentos haverá a
participação e envolvimento direto do
grupo social? (voluntários)
104. “Quanto custa?”
ORÇAMENTO Detalha a quantidade de recursos para cada atividade
do projeto.
Quais recursos necessários (Recursos Humanos,
Materiais...)?
Deve ser objetivo em relação aos gastos
Fontes de contribuição local são importantes;
Quando possível, indicar possibilidades de
sustentação própria ( Contrapartida);
Evitar o subfaturamento e Superfaturamento
Estabelecer
objetivos
econômicos
razoáveis !
São financiáveis itens referentes a capital e
custeio, todos estritamente necessários à
execução de atividades vinculadas diretamente
ao projeto, compreendendo:
Custeio - Material de consumo, passagens e
diárias, serviços de terceiros
Capital - equipamentos e material permanente.
105. “Quando será feito?”
CRONOGRAMA Indica os prazos em que as atividades programadas
devem ser realizadas.
METAS
ANO 1
Mês
1
Mês
2
Mês
3
Mês
4
Mês
5
Mês
6
Mês
7
1.1 Reuniões técnicas
com agricultores
1.2 Reuniões com
técnicos
2.1 Cursos
2.2 Eventos
107. Arranjos
Produtivos
Se ligue Locais
na rede
Pastoral
da Criança
Movimento
Nós Podemos
Incubadora de
Empreendimentos
Rede de
Solidários
Participação
Política
Paraná
Agenda 21
Local
Convergência
Sociedade
Agências de
Desenvolvimento
Regional
Rede dos
Objetivos
do Milênio
Aliança
Empreendedora
Conselhos de
Desenvolviment
o Municipal
Associações
de Municípios
Consórcios
de Municípios
Arcafar
Assentamentos
do MST
Rede de
Prospecção
GRES
Ethos
Conselhos de
Segurança
Alimentar
Observatório
Social
Arranjos
Educativos
Locais
GT
Territorial
Orbis
Política
de Projetos
BNDES
Gespública
Nomes
Geográficos
Zoneamento
Ecológico
Econômico
Universidade
sem
Fronteiras
MOBILIZAÇÃO
ARTICULAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
CONVERGÊNCIA
INTEGRAÇÃO
SINERGIA
Programas
Emater
de
Tecnologia
em
Agronegócio
Luz para
Todos e Luz
Fraterna
Bolsa
Família
Leite das
Crianças
Biblioteca
Cidadã
Irrigação,
Suinocultura
e Avicultura
Noturna
Paraná
Digital
112. Outras Dicas
• Seja claro, direto, conciso
• Siga o roteiro do projeto;
• “Biblioteca” de Projetos escritos;
• Leia as entrelinhas dos editais;
• Conheça a instituição financiadora;
• Pesquise; estar sempre atualizado;
• Segure a ansiedade;
113. Referências
• ARMANI, D. Como elaborar projetos? Guia prático para
elaboração e gestão de projetos sociais. Porto Alegre: Tomo
Editorial, 2008.
• CRUZ, C. M.; ESTRAVIZ, M. Captação de diferentes
recursos para organizações sem fins lucrativos. São
Paulo: Global, 2003.
• KELLEY, D. Q. Dinheiro para sua Causa. São Paulo: Texto
Novo, 2003.
• MEIRELLES FILHO, J.; MALUF, R. Mobilização de Recursos
para o terceiro setor. Fortaleza: Konrad, 2005. NORIEGA,
Maria Elena; MURRAY, Milton. Apoio Financeiro: como
conseguir? São Paulo: Texto Novo, 1997.
• SANTOS, A. R. dos. Metodologia Científica: a construção
do conhecimento. 6ed. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 2004.
• PEREIRA, C. Captação de Recursos: conhecendo melhor
porque as pessoas contribuem. São Paulo: Mackenzie, 2001.
114. ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
FAO - Organização das Nações
Unidas para a Agricultura e a
Alimentação
Desenvolvimento Agrícola e Rural Sustentável; Segurança
Alimentar; Pesca; Florestas.
UNESCO - Organização das Nações
Unidas para a Educação, a Ciência e
a Cultura
Educação; Ciências humanas; Desenvolvimento Cultural;
Comunicação e Informação. Muitos recursos para
tombamento/ patrimônio.
UNIFEM - Fundo das Nações Unidas
para o Desenvolvimento da Mulher
(ONU Mulheres
Setores beneficiados: Promoção da Mulher; Equidade de
Gênero; "Empowerment"/ Geração de renda
UNICEF - Fundo das Nações Unidas
para a Infância
Proteção e Sistema de Garantias; Redução das
Disparidades; Políticas Públicas; Cultura pela Cidadania
da Criança - Todos os anos varia o foco
PNUD - Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento
Governança; Meio Ambiente; Desenvolvimento humano
(ODM, desenvolvimento local, direitos humanos, etc
OIT - Organização Internacional do
Trabalho
Trabalho e Emprego; Seguridade Social; Combate ao
Trabalho Infantil; Segurança e Saúde no Trabalho;
Cooperativismo e Associativismo; ....
115. Para mudar o Brasil só tem
um SE!
Este SE é você!
Você nunca sabe que
resultados virão da sua
ação. Mas se você não fizer
nada, não existirão
resultados." (Mahatma
Gandhi)
117. REDES SOCIAIS DO MOVIMENTO NÓS
PODEMOS PARANÁ
www.nospodemosparana.org.br
facebook.com/nospodemospr
@nospodemospr
nospodemosparana.blogspot.com
youtube.com/nospodemosparana