1) O experimento determina a curva característica de uma bomba centrífuga e seu ponto de operação em um sistema de encanamento, medindo vazão, pressão, altura manométrica e outros parâmetros.
2) Os resultados são usados para traçar gráficos da curva da bomba, curva de potência e ponto de operação teórico e experimental.
3) As equações de Bernoulli, Darcy-Weisbach e continuidade são aplicadas para cálculos de vazão, velocidade, número de Reynolds, perda de carga e
1. Universidade Federal de São Carlos
Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas – CCET
Departamento de Engenharia Química – DEQ
Princípios de Operações Unitárias – Turma A
Determinação da Curva Característica de uma Bomba
Centrífuga e do Ponto de Operação em um Sistema de
Encanamento
São Carlos, Maio de 2013.
3. 3
1) Resumo:
O experimento consiste em operar uma bomba centrifuga, traçando uma curva
de operação com os dados obtidos, utilizando-se uma bomba centrifuga um manômetro
de Bourdon, um vacuômetro, válvulas, tubulações, termômetro, régua, paquímetro,
balde, balança e cronômetro. Com o resultado obtido busca-se então fazer comparações
teóricas e práticas a fim de se avaliar a eficiência do experimento e os resultados obtidos
deste.
2) Introdução Teórica:
Bombas são os dispositivos utilizados para fornecer energia ao líquido para
mantê-lo em escoamento. Uma bomba centrífuga é usada para bombear líquidos,
elevando, pressurizando ou transferindo estes de um local para outro. A potência
requerida para o funcionamento da bomba provém de fontes externas, como um motor
elétrico, a diesel ou uma turbina a vapor.
Figura 1: Partes de uma bomba centrífuga e velocidade tangencial.
O conjunto composto de bomba e canalizações é mostrado a seguir:
Figura 2: Exemplo de um sistema de bomba.
Onde:
4. 4
S = Sucção,
D = Descarga,
z1 = Altura do nível do tanque 1 até o centro da bomba,
z2 = Altura do centro da bomba até o nível do tanque 2.
A altura manométrica (H) é a energia por unidade de peso que a bomba deve
fornecer para deslocar um fluido a uma dada velocidade em uma tubulação de diâmetro
definido de um ponto a outro do sistema, vencendo para isto os desníveis geométricos e
as perdas nos trechos retos e acessórios que o constituem.
A altura manométrica total do sistema pode ser calculada através do balanço de
energia entre os pontos S e R:
(Equação 1)
Onde:
HR = Altura manométrica do recalque (ou descarga),
HS = Altura manométrica de sucção.
Então,
(Equação 2)
Dado: P = pressão absoluta, V = velocidade, Z = altura em relação a um referencial, ρ =
massa específica e g = aceleração da gravidade.
Essa equação é utilizada para determinar experimentalmente a curva característica
de uma bomba, de onde se podem tirar informações sobre o ponto de operação da
bomba, ou seja, aquele onde o sistema hidráulico (com a bomba ligada) está em
equilíbrio permanente.
A potência de uma bomba pode ser determinada pela multiplicação de sua carga
pela vazão mássica e pela aceleração da gravidade, através da seguinte fórmula:
ρ
(Equação 3)
5. 5
Sendo H = altura manométrica encontrada, Q = vazão volumétrica, ρ = massa
específica e g = gravidade.
Para cada valor de vazão encontrada, podem-se calcular as velocidades médias
utilizando-se a seguinte fórmula:
(Equação 4)
Dado: V= velocidade média, A= área da secção transversal e ρ = densidade da água.
Podendo-se assim obter o número de Reynolds a partir da equação a seguir:
(Equação 5)
Sendo, D= diâmetro da tubulação e μ= viscosidade da água.
A partir do diagrama de Moody, visto em anexo (anexo 2), e dos números de
Reynolds encontrados, é possível calcular a perda de carga do sistema (F) através da
equação de Darcy:
∑
(Equação 6)
Onde: f = coeficiente de atrito e L= soma dos comprimentos do tubo.
A perda de carga do sistema pode então ser incluída de modo somatório na
equação 2 para calcular a altura manométrica total do sistema teoricamente.
3) Materiais e Métodos:
Para ambos os experimentos utilizaram-se: uma bomba centrífuga, um
manômetro de Bourdon, um vacuômetro, tubulações e válvulas do sistema, termômetro,
régua, paquímetro, balde, cronômetro e balança.
6. 6
Procedimento Experimental:
a) Curva característica da bomba: primeiramente, mediram-se: altura da tomada de
descarga (recalque) até o centro do manômetro, altura da tomada de sucção até o
centro do vacuômetro, o desnível entre entrada e saída da bomba, diâmetro das
tubulações de sucção e de descarga. Após, a válvula para o sistema foi fechada
de modo que o líquido retornasse ao reciclo apenas. A válvula de regulagem da
vazão foi aberta e o motor ligado. Depois de o balde ser pesado em determinado
para tempo, o líquido era retornado ao tanque, de modo a manter o volume
aproximadamente constante. Para um total de seis valores de vazão, anotaram-se
os dados para cada um deles de: temperatura da água, pressão na descarga,
pressão na sucção, tempo e massa de balde + água.
b) Ponto de operação: a válvula para o sistema foi aberta enquanto a válvula para o
reciclo foi fechada. Mediu-se a vazão obtida, o valor aferido pelo manômetro e
pelo vacuômetro, novamente mantendo-se o nível constante retornando água
para o tanque nos intervalos de medida. O sistema de tubulações, assim como os
acessórios, foram medidos e anotados.
Tabela 1 – Dados
Grandeza Unidade Valor Precisão Método
Massa do balde g 650 200 g Balança
Temperatura da água °C 20 1 °C Termômetro
Comp. Sucção cm 78,4 0,1 Régua
Comp. Descarga cm 22 0,1 Régua
Diâmetro tubulação cm 2,6 0,05 Paquímetro
Material tubulação PVC
Rugosidade PVC mm 0,005 ------------ ------------
Foram obtidos os seguintes dados: tempo e massa do balde + H2O, sendo os
demais calculados através de uma planilha do Excel:
8. 8
A partir disso, pode-se usar a equação 1, sendo que as velocidades são iguais,
devido ao regime permanente, de modo que o termo velocidade se anula, além disso, ZR
é zero, pois é tomado como altura de referência, ficamos, portanto com:
(Equação 7)
Através da planilha, calcula-se H (AMT – altura manométrica total), onde ρ =
998,2071 kg/m3
(20 °C), g = 9,8 m/s2
e ZS = 0,784 m. Faz-se também a conversão da
vazão mássica média em vazão volumétrica média:
Tabela 4 – Vazão e AMT
Medida Q (kg/s) Q (m3
/h) H(m)
1 – 3 1,061625 3,821849 12,9428
4 – 6 0,991272 3,568578 10,652
7 – 9 0,869166 3,128996 13,9999
10 – 12 0,256097 0,921951 16,2904
13 – 15 0,658388 2,370196 15,5857
16 0 0 19,286
Utilizando-se então os dados da segunda parte do experimento (sistema de
encanamentos escolhidos) será calculado, utilizando-se a mesma equação anterior, o
ponto de operação experimental da bomba. Adicionando-se a perda de carga do sistema
(equação 6) à equação 7, obtemos o ponto de operação teórico da bomba:
Tabela 5 – Dados para obtenção do ponto de operação experimental
Medida
Tempo
(s)
Massa (balde + H2O)
(kg)
Massa
H2O (kg)
Vazão Mássica
(kg/s)
Vazão Média
(kg/s)
1’ 3,34 3,85 3,2 0,958084 0,871658443
2’ 3,41 3,45 2,8 0,821114
3’ 3,41 3,5 2,85 0,835777
9. 9
Tabela 6 – Dados de pressão para ponto de operação experimental
Medida Vacuômetro
(pol Hg)
Vac.
(Pa)
Manômetro
(psi)
Manom
(Pa)
Pman+Pvac
(Pa)
1 – 3’ 2 6896 18 124110 131006
Assim, através da equação 7, fazendo-se a conversão da vazão, obtemos:
Tabela 7 – Ponto de operação experimental
Medida Pman+Pvac H (m) Q (kg/s) Q (m3
/h)
1 – 3’ 131006 13,39198 0,871658 3,13797
Já para o cálculo do ponto teórico, precisamos utilizar o comprimento
equivalente do sistema, que é obtido somando-se parte do sistema, assim como as
curvas e as válvulas (vide anexo 1):
Figura 3: sistema de tubulações.
Onde, os valores em vermelho representam as válvulas do sistema, sendo:
- Válvula 1 – aberta, válvula 2 e 3 – fechada, válvula 4 – ½ aberta, válvula global –
aberta e reciclo fechado.
10. 10
Além disso, é dado o comprimento das tubulações em cm e o caminho
percorrido (amarelo). No sistema, tem-se: 14 cotovelos ¾ , 4 cotovelos curtos de ¾ , 1
curva longa, 5 Tês e 12 junções. O sistema total é dado pela linha vermelha.
Obtivemos assim um comprimento equivalente de 35,12cm. Dado o diâmetro da
tubulação (tabela 1), podemos utilizar as equações 4, 5, 6 e 7 em sequência, a fim de se
obter o ponto de operação teórico,
Tabela 8 – Cálculo ponto de operação teórico
Medida Pman+Pvac F H (m) Q (m3
/h)
1 – 3’ 131006 0,04677 13,43875 3,13797
Podendo-se obter o seguinte gráfico:
Gráfico 1 – Curva da Bomba.
De modo análogo, converte-se novamente a vazão, e calcula-se a potência da
bomba através da equação 2, com os mesmos valores de ρ e g usados acima, traça-se
então o gráfico de curva de potência:
0
5
10
15
20
25
0 1 2 3 4 5
AlturamanométricatotalH(m)
Vazão Volumétrica Q (m3/h)
Curva da Bomba
Série1
Ponto de Operação
Experimental
Ponto de Operação Teorico
11. 11
Tabela 9 – Dados para a potência da bomba
Medidas Q (m3
/h) Q (m3
/s) H (m) Pot (kg.m2
/s3
)
1 – 3 3,821849 0,001062 12,9428 134,4141
4 – 6 3,568578 0,000991 10,652 103,2926
7 – 9 3,128996 0,000869 13,9999 119,0345
10 – 12 1,829975 0,000508 16,2904 81,00649
13 – 15 2,370196 0,000658 15,5857 100,3815
16 0 0 19,286 0
Similarmente, com os dados da tabela 9, pode-se traçar o gráfico:
Gráfico 2 - Curva de potência.
Note que a unidade “Kg.m2
/s3
” é igual a Watts “W”.
Pode-se ainda obter a curva do sistema, utilizando-se as medidas de 1 – 16, com
as equações anteriormente citadas para obtenção do ponto de operação, assim:
0
20
40
60
80
100
120
0 0,0002 0,0004 0,0006 0,0008 0,001 0,0012
PotênciaW(kg.m2/s3)
Vazão Volumétrica Q (m3/s)
Curva de Potência
12. 12
Tabela 10 – Cálculo da Velocidade
Q (kg/s) A (m2
) ρ (kg/m3
) v (m/s)
1,061625 0,0053 998,2071 0,200666
0,991272 0,0053 998,2071 0,187368
0,869166 0,0053 998,2071 0,164288
0,256097 0,0053 998,2071 0,048407
0,658388 0,0053 998,2071 0,124447
0 0,0053 998,2071 0
Tabela 11 – Cálculo do número de Reynolds
V (m/s) µ (kg/m.s) D (m) ρ (kg/m3
) Re
0,20067 0,001 0,026 998,2071 5208,066
0,18737 0,001 0,026 998,2071 4862,886
0,16429 0,001 0,026 998,2071 4263,882
0,04841 0,001 0,026 998,2071 1256,403
0,12445 0,001 0,026 998,2071 3229,899
0 0,001 0,026 998,2071 0
Tabela 12 – Coeficiente de atrito
e/D Re f
0,0002 5208,07 0,025
0,0002 4862,89 0,025
0,0002 4263,88 0,025
0,0002 1256,4 0,02
0,0002 3229,9 0,02
0,0002 0 0
13. 13
Tabela 13 - Cálculo da Perda de Carga pela equação de Darcy
f* v (m/s) L (m) D (m) F F/g
0,025 0,20067 35,12 0,026 0,679917 0,069379
0,025 0,18737 35,12 0,026 0,592777 0,060487
0,025 0,16429 35,12 0,026 0,455736 0,046504
0,02 0,04841 35,12 0,026 0,031656 0,00323
0,02 0,12445 35,12 0,026 0,209204 0,021347
0 0 35,12 0,026 0 0
Com os dados calculados, pode-se encontrar a altura manométrica do sistema,
através da equação 2:
Tabela 14 – Cálculo de AMT
Δv2
F g (m/s2
) H (m)
0,002055 0,06938 9,8 0,079447
0,001791 0,06049 9,8 0,069267
0,001377 0,0465 9,8 0,053248
0,00012 0,00323 9,8 0,003816
0,00079 0,02135 9,8 0,025222
0 0 9,8 0
Construiu-se então a curva do sistema, dada pelo gráfico abaixo:
Gráfico 3 – Curva do Sistema.
-0,02
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0 1 2 3 4 5
H(m)
Q (m3/s)
Curva do Sistema
14. 14
4) Resultados e Discussão:
Quanto aos pontos de operação obtidos no experimento, podemos observar que
foram praticamente iguais, ou seja, o ponto operacional experimental demonstra nada
mais do que a perda de carga já prevista pelo cálculo teórico, ou seja, em um caso de
operação ideal. Um sistema não pode ser operado à direita do ponto de operação, pois a
bomba não suportaria. Caso o sistema opere à esquerda do ponto de operação, diz-se
que a bomba está superdimensionada.
Já a curva de potência representa a potência total necessária no eixo da bomba
nas condições de operação. A potência encontrada é a soma da potência útil com a
potência dissipada em perdas, inerente a todo processo de transferência de energia. As
perdas nas bombas incluem perdas hidráulicas, mecânicas, pelo atrito hidráulico, e por
vazamentos. Diante disto, nem toda a potência é utilizada para gerar pressão e fluxo.
Uma parte da energia é transformada em calor (devido ao atrito) dentro da bomba. A
energia pode também ser perdida em virtude da recirculação de fluido entre o rotor e a
voluta.
5) Conclusão:
Toda bomba opera em uma faixa de valores de H e Q, que são valores
relacionados. Os fabricantes de bomba disponibilizam no mercado catálogos com
famílias de bombas, para que o cliente faça previamente a escolha pela família para,
posteriormente, escolher a bomba que melhor se adequa às suas necessidades.
No entanto, para que o fabricante monte seu catálogo, é necessário que ele faça
testes (experimentos) com suas diversas bombas para determinar suas respectivas
curvas. Um dos objetivos deste experimento foi exatamente esse: determinar a curva de
uma bomba, deste modo, o experimento concluiu seus objetivos, inclusive obtendo-se
um ponto de operação próximo ao ideal.
A escolha da bomba a ser utilizada não depende apenas da vazão e da altura
manométrica, mas também de outros fatores como o rendimento, o NPHS requerido
pela bomba e o NPHS disponível pelo sistema, fatores estes que não estão sendo
destacados aqui por não constituírem parte do foco do experimento.
15. 15
6) Referência Bibliográfica:
MACINTYR, A.J., “Bombas e Instalações de Bombeamento”, Rio de Janeiro:
Livros Técnicos e Científicos, 1997.
http://www.fazfacil.com.br/images/bomba-calculo3.gif. Acesso dia 21/05/2013.
http://mecanicadefluidos.vacau.com/Tema3-1.html. Acesso dia 21/05/2013.
7) Memória de Cálculo:
Utilizou-se uma planilha no Excel para realizar os cálculos necessários para a
obtenção dos gráficos desejados, deste modo, foram obtidos primeiramente os dados
de tempo, massa (balde + água), pressão no vacuômetro (in Hg) e pressão no
manômetro (psi):
Figura 4: Montagem da planilha no Excel.
Então, calculou-se a massa de água, utilizando-se da fórmula:
Massa de H2O (kg) = massa balde + H2O (kg) – massa do balde (0,650 kg), de modo
que a fórmula foi montada em F5, com 0,650 fixo, e arrastada para os demais valores.
Seguiu-se para o cálculo de vazão mássica e vazão mássica média, dado:
Vazão mássica (kg/s) = massa de H2O (kg)/ tempo (s); montou-se a fórmula em H5,
com a combinação de F5/C5, seguindo para o cálculo dos demais valores. Para a média,
fez-se os valores de (H5+H6+H7)/ 3, para cada triplicata.
Nos cálculos de pressão foi necessária a conversão dos valores obtidos para
Pascal, isso foi feito através dos fatores de conversão:
16. 16
Para a conversão de “pol Hg” ou “in Hg”, os valores de K5, K8, K11, K14, K19
e K22 obtidos foram multiplicados por 3448, isso porque 1 in Hg = 3448 Pa. Do
mesmo jeito, os valores N5, N8, N11, N14, N19 e N22, foram multiplicados pelo fator
de conversão 6895, já que 1 psi = 6894,7 Pa.
Tendo esses valores, pode-se fazer a diferença entre pressões através da fórmula
adicionada a coluna: ΔP (coluna R) = pressão manométrica (coluna P) – pressão
vacuômetro (coluna L), ambas em Pa, ou seja, P5 – L5, P8 – L8, e assim
sucessivamente.
A equação 3 foi montada na planilha, de modo que H = (R5/9782,4) + 0,784,
arrastando-se para os demais e obtendo H em metros.
Para a construção do gráfico foi necessária a conversão da vazão mássica de
“kg/s” para vazão volumétrica em “m3
/h”, usando-se um fator de conversão de 3,6
(3600s/1000L), ou seja, na coluna Y montou-se a equação W10*3,6 arrastando-se para
os demais valores.
Figura 5: Tabela para construção do gráfico 1.
Com isso pode-se plotar o gráfico da curva de operação, escolhendo um gráfico
de dispersão XY, com X = coluna Y e Y = coluna Z. Adicionaram-se ao gráfico os
eixos e uma linha de tendência.
Para a curva de potência, converteu-se o valor de vazão de m3
/h para m3
/s,
dividindo-se os valores da coluna W por 3,6. Assim, plotou-se o gráfico de dispersão
XY, cujo euixo X é composto da vazão volumétrica e o eixo Y da altura manométrica
total.
17. 17
Figura 6: Tabela para construção do gráfico 2.
A partir do valor de Q (kg/s), calculou-se em uma planilha a velocidade média
(v) para cada vazão encontrada, ou seja, com a A(m2) e ρ (kg/m3) conhecidos, na
coluna D, linha 33, montou-se a equação 4.
A partir das velocidades médias, montou-se uma planilha para o calculo no
numero de Reynolds, montou-se a equação 5 na coluna L , linha 40.
A partir dos números de Reynolds o coeficiente de atrito foi encontrado no
diagrama de Moody.
A perda de carga do sistema foi encontrada pela equação de Darcy (equação 6)
montada na coluna L, linha 51
Por fim calculou-se a altura manométrica do sistema, montando a equação 7 na
coluna E, linha 64.
Com isso pode-se plotar o gráfico da curva do sistema, escolhendo um gráfico
de dispersão XY, com X = coluna Y e Y = coluna Z. Adicionaram-se ao gráfico os
eixos e uma linha de tendência.