SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 17
Downloaden Sie, um offline zu lesen
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Parecer CNE/CEB 17/01 – Resol. CNE/CEB 02/01
Conceito Chave: necessidades educacionais especiais
1 – Fundamentos Legais e Documentos Internacionais
 A Constituição Federal – Art. 8º garantia de: III – atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino -V – Acesso aos
níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade
de cada um
A LDB (9394/96) – Art. 4o, Inciso III que trata do atendimento educacional especializado
aos portadores de deficiências, especialmente na rede regular de ensino, e no art. 58 (define
educação especial como modalidade oferecida, a partir dos 0 até os 6 anos (E.I.),
preferencialmente na rede regular para educandos portadores de necessidades especiais,
com apoio especializado quando necessário, acontecendo em classes, escolas ou serviços
especializados, quando não for possível a integração do aluno nas classes comuns)
O Plano Nacional de Educação (PNE), estabelece 27 metas e objetivos para educação
voltada para alunos com necessidades especiais, destacando: III – Atendimento
preferencial na rede regular de ensino e extraordinário em classes e escolas especiais
 Lei 8069/90 (ECA) – no § 1o Art. 2o, que trata do atendimento especializado a
criança e ao adolescente portador de deficiência
 Declaração Mundial de Educação para Todos – 1990
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA – 1994
Trata do acesso e qualidade para pessoas com necessidades
especiais.O Brasil como subscritor é um dos países que fez opção por
construir um Sistema Educacional Inclusivo, onde, dentre outros
Se adote o princípio da educação integrada onde todas as crianças
estejam em escolas comuns, a menos que haja razões convincentes
para o contrário.
Toda pessoa com deficiência tem o direito de manifestar seu desejo
quanto a sua educação. Os pais têm o direito de serem consultados
sobre a forma e a educação que melhor se ajuste as necessidade de
seus filhos, sem ferir a lei
A importância da língua de sinais como meio de comunicação para os
surdos, assegurando a eles o acesso ao ensino da língua de sinais de
seu país.
Se desenvolva uma pedagogia centralizada na criança capaz de educar
com sucesso todos os meninos e meninas, inclusive os que sofrem
de deficiências graves.
DECLARACAO DE SALAMACA
Todas as crianças, sempre que possível, possam aprender juntas,
independente de suas dificuldades e diferenças, as com necessidades
especiais devem receber apoio adicional necessário para garantir uma
educação eficaz, com o apoio necessário na escola e se necessário receber
ajuda de professores especializados .
Escolas ou classes especiais na escola regular, deveriam ser exceção, só
admitida quando a escola comum não satisfaca as necessidades
educacionais ou sociais da criança
incutir nos professores uma orientação positiva sobre a deficiência
acolhimento pelas escolas de todas as crianças, independente de suas
condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas, emocionais
ou outras.
O corpo docente e não cada professor deverá partilhar a responsabilidade
do ensino ministrado a crianças com necessidades especiais
A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, em classes
comuns, exige que a escola regular se organize de forma a oferecer
possibilidades objetivas de aprendizagem, a todos os alunos, especialmente
‘aqueles portadores de deficiências.
Esses dispositivos legais e filosóficos servem para traçar políticas
educacionais que assegurem a igualdade de oportunidades e a
valorização da diversidade no processo educativo.
POLÍTICA EDUCACIONAL
A pedagogia da exclusão tem origens remotas.
Os portadores de deficiência múltiplas e graves, são vistos como “doentes” e
“incapazes”, no imaginário coletivo.
Os superdotados, portadores de altas habilidades, também são discriminados
por não aceitarem a rigidez curricular e de aspectos do cotidiano escolar
Cada aluno requer diferentes estratégias pedagógicas, para a inclusão e o
exercício da cidadania, como parte de um projeto emancipatório e global e
não como medida compensatória e pontual.
A inclusão educacional é parte do processo de construção de uma sociedade
inclusiva
Até pouco tempo a opção era a organização de classes ou escolas especiais,
aprofundando ainda mais o preconceito e a segregação sobre os
indivíduos que fugiam do padrão da “normalidade”.
Surgiu então o movimento de integração escolar, que optou por
preferencialmente trabalhar com alunos com necessidades especiais
em classes comuns, em todos os níveis, etapas e modalidades do ensino.
A educação, tem hoje, um grande desafio: garantir o acesso aos
conteúdos básicos que a escolarização deve propiciar a todos os
indivíduos, inclusive aqueles com necessidades especiais,
particularmente aos que apresentam altas habilidades, precocidade,
superdotação, condutas típicas de síndromes/quadros psicológicos,
neurológicos ou psiquiátricos, portadores de deficiências (alunos que
apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais, ou intelectuais,
decorrentes de fatores genéticos, inatos ou ambientais, de caráter
temporário ou permanente e, que na interação dinâmica com fatores
sócio-ambientais resultam em necessidades muito diferenciadas da
maioria das pessoas).
Conceito chave: Inclusão
Princípios
 PRESERVAÇAO DA DIGNIDADE HUMANA
Não tratar com atitude de comiseração, como se os alunos com
necessidades educacionais especiais fossem dignos de piedade. A
dignidade humana não permite discriminação, ao contrário,
exige que os direitos de igualdade de oportunidades sejam
respeitados.
 BUSCA DA IDENTIDADE
Cada cidadão precisa encontrar-se como pessoa, familiarizar-se consigo
mesmo, até que tenha uma identidade, visualizando a possibilidade de
interação e extensão de si mesmo.
A democracia, na Constituição Federal, estabelece as
bases para viabilizar a igualdade de oportunidades e a pluralidade. A
liberdade, a tolerância, a sabedoria de conviver com o diferente,
devem valer tanto do ponto de vista de valores quanto de costumes,
crenças religiosas, expressões artísticas, capacidades e limitações.
Igualdade e respeito às diferenças (equidade), tantas quantas
forem necessárias, visando a busca da igualdade.
CONSTRUINDO A INCLUSÃO NA ÁREA EDUCACIONAL
processo educacional definido em uma proposta
pedagógica, assegurando um conjunto de
recursos e serviços educacionais especiais para
apoiar, complementar, suplementar e, em alguns
casos, substituir os serviços educacionais
comuns, de modo a garantir a educação escolar e
promover o desenvolvimento das potencialidades
dos educandos que apresentam necessidades
educacionais especiais.
Não é o aluno que deve se adequar a escola mas é
ela que se coloca a disposição do aluno,
tornando-se um espaço inclusivo para atingir
os objetivos da educação geral.
Educação especial
No âmbito Político
Os sistemas escolares deverão assegurar a matrícula de
todo e qualquer aluno, organizando-se para atender alunos com
necessidades educacionais especiais nas classes comuns.
Não é por decreto que se efetuará a inclusão, é
necessário que haja planejamento gradativo e contínuo.
 No Âmbito Técnico-Científico
Há 2 perfis de professores para atuar com alunos com
Necessidades Educacionais Especiais:
A - O professor de Classe Comum capacitado desenvolvendo
competências para: perceber as necessidades educacionais
especiais dos alunos; flexibilizar a ação pedagógica; avaliar
continuamente e atuar em equipe, inclusive com professores
especializados em educação especial.
B – O professor especializado em educação especial que:
identifique as necessidades educacionais especiais , apoiei o
professor da classe comum ,flexibilize a adaptação curricular e
práticas pedagógicas alternativas, que possam comprovar:curso de
licenciatura em educação especial, em uma de suas áreas ou
complementação de estudos ou pós-graduação em áreas específicas
da educação especial
Aos professores que já exercem o magistério devem ser oferecidas
oportunidades de formação continuada, inclusive
especialização.
No âmbito Pedagógico
Todos os alunos podem apresentar necessidades educacionais especiais
e seus professores em geral conhecem diferentes estratégias para dar
respostas a elas.
Em vez de procurar no aluno a origem de um problema, procurar respostas
educativas para que se obtenha sucesso escolar.
A avaliação é entendida como processo permanente de análise das variáveis
que interferem no processo de ensino e aprendizagem, para identificar
potencialidades e necessidades educacionais dos alunos e as condições da
escola para responder a essas necessidades. Para sua realização, deverá
ser formada, no âmbito da própria escola, uma equipe de avaliação
que conte com a participação de todos os profissionais que
acompanhem o aluno.
A escola poderá recorrer a uma equipe multiprofissional em outra escola
ou na comunidade, em parcerias com outros órgãos governamentais, ou não.
Aqueles que requeiram atenção individualizada, poderão ser atendidos em
caráter extraordinário, em escolas especiais, públicas ou privadas,
complementado, de maneira articulada, por serviços das áreas de Saúde,
Trabalho e Assistência Social.
No âmbito administrativo
Os setores educacionais devem assegurar acessibilidade mediante a eliminação de
barreiras arquitetônicas urbanísticas, na edificação, incluindo instalações,
equipamentos e mobiliário – e nos transportes escolares, bem como de barreiras nas
comunicações, construindo nas novas escolas e adaptando as já existentes.
No processo educativo garantir a acessibilidade aos conteúdos curriculares
mediante a utilização do sistema Braille, da língua de sinais e de demais linguagens e
códigos aplicáveis, sem prejuízo do aprendizado da língua portuguesa.
OPERACIONALIZAÇÃO PELOS SISTEMAS DE ENSINO
Conceitos para eliminar a cultura de exclusão escolar e efetivar os propósitos da
educação de alunos com necessidades educacionais especiais:
Educação Especial: Já definido
Educandos que apresentam necessidades educacionais especiais: aqueles que,
durante o processo educacional, demonstram:
A - Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de
desenvolvimento não vinculadas a uma causa orgânica específica; relacionadas a
condições, disfunções, limitações ou deficiências, dificuldades de comunicação e
sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando adaptações de acesso ao
currículo, com utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
B - Altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a
dominar rapidamente os conceitos, os procedimentos e atitudes
Inclusão: postula uma reestruturação do sistema educacional, uma mudança
estrutural com objetivo de fazer com que a escola se torne inclusiva, um espaço
democrático e competente para trabalhar com todos os educandos, sem distinção de
raça, classe, gênero ou características pessoais, onde o aluno é sujeito em seu
processo de conhecer, aprender, reconhecer e construir a sua própria cultura.
A educação especial deve ocorrer em todas as instituições escolares que ofereçam educação
escolar previstos na LDB, de modo a propiciar o pleno desenvolvimento das potencialidades
sensoriais, afetivas e intelectuais do aluno, mediante um projeto pedagógico que contemple, além
das orientações comuns os princípios da escola inclusiva. Extraordinariamente, serviços de
educação especial podem ser oferecidos em classes especiais, escolas especiais, classes
hospitalares e em ambiente domiciliar.
Os sistemas públicos de ensino poderão estabelecer convênios ou parcerias com escolas ou
serviços públicos ou privados, de modo a garantir o atendimento às necessidades educacionais
especiais de seus alunos.
ALUNOS ATENDIDOS PELA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Tradicionalmente, atendimento dos que apresentam
deficiências
mental,
visual,
auditiva,
física/motora e múltiplas e
altas habilidades/superdotação
A ação da educação especial amplia-se, passando a abranger também aquelas não
vinculadas a uma causa orgânica específica, considerando que, por dificuldades
cognitivas, psicomotoras e de comportamento, alunos são freqüentemente negligenciados
ou mesmo excluídos dos apoios escolares.
O quadro das dificuldades de aprendizagem inclui as associadas a dificuldades específicas de
aprendizagem, como a dislexia e disfunções correlatas; problemas de atenção,
perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores,
motores, de comportamento; e ainda a fatores ecológicos e socioeconômicos, como as
privações de caráter sociocultural e nutricional.
Assim, todo e qualquer aluno pode apresentar, ao longo
de sua aprendizagem, alguma necessidade educacional
especial, temporária ou permanente, vinculada ou não aos grupos já mencionados.
IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL
O projeto pedagógico da escola, deve apontar a prática pedagógica da
escola, sendo o aluno o centro do processo pedagógico, recomenda-
se a constituição de parcerias com instituições de ensino superior para a
realização de pesquisas e estudos para aperfeiçoar o processo educativo.
ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO NA REDE REGULAR
A escola deverá promover a organização de classes comuns e de serviços de
apoio pedagógico especializado, havendo excepcionalmente, a organização de
classes especiais, para atendimento em caráter transitório.
Organização das classes comuns:
Professores das classes comuns e da educação especial, capacitados e
especializados;
Flexibilizações e adaptações curriculares adequados ao desenvolvimento dos alunos
Serviços de apoio pedagógico especializado, realizado na classe comum, mediante
atuação de professor da educação especial, de professores intérpretes das linguagens
e códigos aplicáveis e outros apoios necessários à aprendizagem.
Temporalidade flexível do ano letivo, para atender alunos com deficiência mental
ou graves para concluir em tempo maior;
Rede de apoio interinstitucional com profissionais das áreas de Saúde, Assistência
Social e Trabalho.
Serviços de apoio pedagógico:
a) Classes comuns: abrange professores da classe comum e da
educação especial, com a colaboração de outros profissionais, por
exemplo psicólogos escolares.
b) Salas de recursos: abrange professor especializado, que suplementa
(no caso dos superdotados) e complementa (para os demais alunos) o
atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular
de ensino, individualmente ou em pequenos grupos, em horário
diferente da classe comum.
c) Itinerância: Orientação e supervisão pedagógica de professores
especializados que fazem visitas periódicas às escolas
d) Professores-intérpretes: profissionais especializados para apoiar
alunos surdos, surdos-cegos e outros que apresentem sérios
comprometimentos de comunicação e sinalização.
Pode ocorrer atendimento fora de espaço escolar, em:
Classe hospitalar;
Ambiente domiciliar para alunos que estejam impossibilitados de
freqüentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique
permanência prolongada em domicílio.
A classe especial e sua organização:
As escolas podem criar, extraordinariamente, classes especiais, para
atendimento, em caráter transitório, a alunos que apresentem
dificuldades acentuadas de aprendizagem
Os alunos atendidos em classes especiais devem ter assegurados:
a) professores especializados em educação especial;
b) organização de classes por necessidades educacionais
especiais sem agrupar alunos com diferentes tipos de
deficiências;
c) equipamentos e materiais específicos;
d) adaptações de acesso ao currículo
Classe especial é uma sala de aula, em escola de ensino regular, em
espaço físico e modulação adequada. onde o professor da educação
especial utiliza métodos, técnicas, procedimentos didáticos e recursos
pedagógicos especializados e, quando necessário, equipamentos e
materiais didáticos específicos, conforme série/ciclo/etapa da
educação básica, para que o aluno tenha acesso ao currículo da base
nacional comum.
ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO EM ESCOLA
ESPECIAL
A partir do desenvolvimento apresentado pelo aluno, a equipe
pedagógica da escola especial e a família devem decidir
conjuntamente quanto à transferência do aluno para escola da
rede regular de ensino.
As escolas da rede privada, sem fins lucrativos, que necessitam
pleitear apoio técnico e financeiro dos órgãos governamentais
devem credenciar-se para tal; as escolas da rede privada, com
fins lucrativos, assim como as anteriormente citadas, devem
ter o acompanhamento e a avaliação do órgão gestor e cumprir
as determinações dos Conselhos de Educação similares às
previstas para as demais escolas.
ETAPAS DA ESCOLARIZAÇÃO DE ALUNOS COM
NECESSIDADES ESPECIAIS
O atendimento educacional oferecido pela educação infantil pode contribuir
significativamente para o sucesso escolar desses educandos. É importante
prover a escola que realiza esse etapa da educação básica de recursos
tecnológicos e humanos adequados à diversidade das demandas.
Após a educação infantil - ou seja, a partir dos seis anos de idade - a
escolarização do aluno que apresenta necessidades educacionais especiais deve
processar-se nos mesmos níveis, etapas e modalidades de educação e ensino
que os demais educandos.
CURRÍCULO
O currículo a ser desenvolvido é o das Diretrizes Curriculares
Nacionais para as diferentes etapas e modalidades da Educação
Básica, que possibilitem ao aluno que apresenta necessidades
educacionais especiais ter acesso ao ensino, à cultura, ao
exercício da cidadania e à inserção social produtiva.
Em casos muito singulares, em que o educando com graves
comprometimentos mentais e/ou múltiplos deverá ser
proporcionado um currículo funcional para atender às
necessidades práticas da vida.
TERMINALIDADE ESPECÍFICA
No atendimento a alunos cujas necessidades educacionais especiais estão
associadas a grave deficiência mental ou múltipla. escolas, devem adotar
procedimentos de avaliação pedagógica, certificação e encaminhamento para
alternativas educacionais que concorram para ampliar as possibilidades de
inclusão social e produtiva dessa pessoa.
Quando os alunos com necessidades educacionais especiais, não
alcançarem os resultados de escolarização as escolas devem fornecer-lhes
uma certificação de conclusão de escolaridade, denominada terminalidade
específica que é uma certificação de conclusão de escolaridade -
fundamentada em avaliação pedagógica - com histórico escolar que
apresente, de forma descritiva, as habilidades e competências atingidas
pelos educandos com grave deficiência mental ou múltipla.
A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO ALUNO COM
NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS
A educação profissional é um direito do aluno com
necessidades educacionais especiais e visa à sua integração
produtiva e cidadã na vida em sociedade, por meio de
adequações e apoios de:
a) flexibilizações e adaptações dos recursos
instrucionais: material pedagógico, equipamento,
currículo e outros;
b) capacitação de recursos humanos
c) eliminação de barreiras atitudinais, arquitetônicas,
curriculares e de comunicação e sinalização
d) encaminhamento para o mundo do trabalho e
acompanhamento de egressos.
As escolas das redes de educação profissional podem realizar
parcerias com escolas especiais, públicas ou privadas.
luizde.freitas@ig.com.br
Elaborado por: Luiz Carlos de Freitas
Professor de História militante da Corrente Sindical Conspiração Socialista
www.conspiracaosocialista.com.br

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Palestra sobre educação inclusiva
Palestra sobre educação inclusivaPalestra sobre educação inclusiva
Palestra sobre educação inclusivaBárbara Delpretto
 
Histórico da Educação Especial
Histórico da Educação EspecialHistórico da Educação Especial
Histórico da Educação EspecialVera Zacharias
 
Princípios da educação inclusiva
Princípios da educação inclusivaPrincípios da educação inclusiva
Princípios da educação inclusivamainamgar
 
Inclusão escolar fundamentos
Inclusão escolar fundamentosInclusão escolar fundamentos
Inclusão escolar fundamentosThiago Tavares
 
Educação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitosEducação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitosThiago de Almeida
 
Slides apresentação tcc final
Slides apresentação tcc finalSlides apresentação tcc final
Slides apresentação tcc finalEdu Uninter
 
O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente
O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente
O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente Anaí Peña
 
Historia da Educação Especial no Brasil
 Historia da Educação Especial no Brasil Historia da Educação Especial no Brasil
Historia da Educação Especial no Brasilizabel Lucia
 
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação InclusivaPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação InclusivaCarina
 
Educação especial e inclusiva.pptx
Educação especial e inclusiva.pptxEducação especial e inclusiva.pptx
Educação especial e inclusiva.pptxssuserbe3ddf
 
AEE - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
AEE - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADOAEE - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
AEE - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADODanielle Souza
 

Was ist angesagt? (20)

Palestra sobre educação inclusiva
Palestra sobre educação inclusivaPalestra sobre educação inclusiva
Palestra sobre educação inclusiva
 
Histórico da Educação Especial
Histórico da Educação EspecialHistórico da Educação Especial
Histórico da Educação Especial
 
Princípios da educação inclusiva
Princípios da educação inclusivaPrincípios da educação inclusiva
Princípios da educação inclusiva
 
Inclusão
InclusãoInclusão
Inclusão
 
Educação inclusiva
Educação inclusivaEducação inclusiva
Educação inclusiva
 
Professor de aee
Professor de aeeProfessor de aee
Professor de aee
 
A INCLUSÃO ESCOLAR
A  INCLUSÃO ESCOLAR A  INCLUSÃO ESCOLAR
A INCLUSÃO ESCOLAR
 
Inclusão escolar fundamentos
Inclusão escolar fundamentosInclusão escolar fundamentos
Inclusão escolar fundamentos
 
Educação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitosEducação inclusiva: feitos e efeitos
Educação inclusiva: feitos e efeitos
 
Slides apresentação tcc final
Slides apresentação tcc finalSlides apresentação tcc final
Slides apresentação tcc final
 
Aee. sala multifuncional
Aee. sala multifuncionalAee. sala multifuncional
Aee. sala multifuncional
 
AEE
AEEAEE
AEE
 
Ensino Especial
Ensino EspecialEnsino Especial
Ensino Especial
 
O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente
O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente
O Professor e a Inclusão: A Formação e os desafios à prática docente
 
Educação Inclusiva no Brasil
Educação Inclusiva no BrasilEducação Inclusiva no Brasil
Educação Inclusiva no Brasil
 
Educação Inclusiva
Educação Inclusiva Educação Inclusiva
Educação Inclusiva
 
Historia da Educação Especial no Brasil
 Historia da Educação Especial no Brasil Historia da Educação Especial no Brasil
Historia da Educação Especial no Brasil
 
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação InclusivaPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
Politica Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
 
Educação especial e inclusiva.pptx
Educação especial e inclusiva.pptxEducação especial e inclusiva.pptx
Educação especial e inclusiva.pptx
 
AEE - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
AEE - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADOAEE - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
AEE - ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
 

Andere mochten auch

Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação BásicaDiretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação BásicaNathália Gonçalves
 
Todos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusivaTodos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusivaSimoneHelenDrumond
 
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Instituto Consciência GO
 
Diretrizes curriculares nacionais para a educação
Diretrizes curriculares nacionais para a educaçãoDiretrizes curriculares nacionais para a educação
Diretrizes curriculares nacionais para a educaçãoElicio Lima
 
Pedagogia da educação inclusiva
Pedagogia da educação inclusivaPedagogia da educação inclusiva
Pedagogia da educação inclusivaCarina Zandonai
 
AUTISMO_Estratégias aprendizagem livro-mec
AUTISMO_Estratégias aprendizagem livro-mecAUTISMO_Estratégias aprendizagem livro-mec
AUTISMO_Estratégias aprendizagem livro-mecMariza Machado
 
Educacao especial
Educacao especial Educacao especial
Educacao especial Itana Silva
 
Diretrizes Educação Básica
Diretrizes Educação BásicaDiretrizes Educação Básica
Diretrizes Educação Básicasrentesupor
 
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIALPNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIALGlória Melo
 
SLIDE DE SENSIBILIZAÇÃO !!!!!!
SLIDE DE SENSIBILIZAÇÃO !!!!!!SLIDE DE SENSIBILIZAÇÃO !!!!!!
SLIDE DE SENSIBILIZAÇÃO !!!!!!geanilha
 
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolas
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas EscolasO Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolas
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolasguest3d615bd
 
Educacao especial inclusiva
Educacao especial inclusivaEducacao especial inclusiva
Educacao especial inclusivaBARBOSAANNY
 
Atividade de linguagem 17 03 a 21-03 - cópia
Atividade de linguagem 17 03 a 21-03 - cópiaAtividade de linguagem 17 03 a 21-03 - cópia
Atividade de linguagem 17 03 a 21-03 - cópiaAna Carolina Nascimento
 

Andere mochten auch (20)

Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação BásicaDiretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica
 
Todos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusivaTodos juntos por uma educação inclusiva
Todos juntos por uma educação inclusiva
 
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.
 
Diretrizes curriculares nacionais para a educação
Diretrizes curriculares nacionais para a educaçãoDiretrizes curriculares nacionais para a educação
Diretrizes curriculares nacionais para a educação
 
Inclusão slide
Inclusão slideInclusão slide
Inclusão slide
 
Pedagogia da educação inclusiva
Pedagogia da educação inclusivaPedagogia da educação inclusiva
Pedagogia da educação inclusiva
 
AUTISMO_Estratégias aprendizagem livro-mec
AUTISMO_Estratégias aprendizagem livro-mecAUTISMO_Estratégias aprendizagem livro-mec
AUTISMO_Estratégias aprendizagem livro-mec
 
Educacao especial
Educacao especial Educacao especial
Educacao especial
 
Diretrizes Educação Básica
Diretrizes Educação BásicaDiretrizes Educação Básica
Diretrizes Educação Básica
 
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIALPNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
PNAIC EDUCAÇÃO ESPECIAL
 
SLIDE DE SENSIBILIZAÇÃO !!!!!!
SLIDE DE SENSIBILIZAÇÃO !!!!!!SLIDE DE SENSIBILIZAÇÃO !!!!!!
SLIDE DE SENSIBILIZAÇÃO !!!!!!
 
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolas
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas EscolasO Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolas
O Atendimento Educacional Especializado- AEE nas Escolas
 
NAPES
NAPESNAPES
NAPES
 
303 o inclusiva)
303 o inclusiva)303 o inclusiva)
303 o inclusiva)
 
Educacao especial inclusiva
Educacao especial inclusivaEducacao especial inclusiva
Educacao especial inclusiva
 
Educação Inlcusiva
Educação InlcusivaEducação Inlcusiva
Educação Inlcusiva
 
Atividade de linguagem 17 03 a 21-03 - cópia
Atividade de linguagem 17 03 a 21-03 - cópiaAtividade de linguagem 17 03 a 21-03 - cópia
Atividade de linguagem 17 03 a 21-03 - cópia
 
Educação Especial
Educação Especial Educação Especial
Educação Especial
 
Saberes e Práticas de Inclusão- MEC
Saberes e Práticas de Inclusão- MECSaberes e Práticas de Inclusão- MEC
Saberes e Práticas de Inclusão- MEC
 
Educacao especial
Educacao especial Educacao especial
Educacao especial
 

Ähnlich wie Educação Inclusiva

pPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva.
pPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva.pPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva.
pPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva.Ana Karina
 
Direito_a_diversidade-Salas_de_recursos_rioverde
Direito_a_diversidade-Salas_de_recursos_rioverdeDireito_a_diversidade-Salas_de_recursos_rioverde
Direito_a_diversidade-Salas_de_recursos_rioverdeTânia Sampaio
 
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARA INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARchristianceapcursos
 
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...christianceapcursos
 
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioOs desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioLAURA64791
 
O acesso de alunos com deficiencia
O acesso de alunos com deficienciaO acesso de alunos com deficiencia
O acesso de alunos com deficienciaSilvia Maltempi
 
a escola comum inclusiva - educação inclusiva
a escola comum inclusiva - educação inclusivaa escola comum inclusiva - educação inclusiva
a escola comum inclusiva - educação inclusivamaahnogueiraa
 
Declaração de Salamanca(Parte I) GT10
Declaração de Salamanca(Parte I) GT10 Declaração de Salamanca(Parte I) GT10
Declaração de Salamanca(Parte I) GT10 ♥Marcinhatinelli♥
 
Marcos legais
Marcos legaisMarcos legais
Marcos legaiskarin
 
Atendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdf
Atendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdfAtendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdf
Atendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdfWillianedeFtimaVieir
 

Ähnlich wie Educação Inclusiva (20)

Edsucação Inclusiva.pdf
Edsucação Inclusiva.pdfEdsucação Inclusiva.pdf
Edsucação Inclusiva.pdf
 
pPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva.
pPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva.pPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva.
pPolitica Nacional de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva.
 
Salas de Recursos Multifuncionais
Salas de Recursos MultifuncionaisSalas de Recursos Multifuncionais
Salas de Recursos Multifuncionais
 
Direito_a_diversidade-Salas_de_recursos_rioverde
Direito_a_diversidade-Salas_de_recursos_rioverdeDireito_a_diversidade-Salas_de_recursos_rioverde
Direito_a_diversidade-Salas_de_recursos_rioverde
 
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULARA INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO ENSINO REGULAR
 
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
5. a inclusão do aluno com deficiência intelectual no ensino regular maria mi...
 
Educação especial
Educação especialEducação especial
Educação especial
 
Educação inclusiva
Educação inclusivaEducação inclusiva
Educação inclusiva
 
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoioOs desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
Os desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-de-apoio
 
Salas de Recursos Multifuncionais
Salas de Recursos Multifuncionais Salas de Recursos Multifuncionais
Salas de Recursos Multifuncionais
 
Dec. - Lei nº 3 de 2008
Dec. - Lei nº 3 de 2008Dec. - Lei nº 3 de 2008
Dec. - Lei nº 3 de 2008
 
O acesso de alunos com deficiencia
O acesso de alunos com deficienciaO acesso de alunos com deficiencia
O acesso de alunos com deficiencia
 
a escola comum inclusiva - educação inclusiva
a escola comum inclusiva - educação inclusivaa escola comum inclusiva - educação inclusiva
a escola comum inclusiva - educação inclusiva
 
Declaração de Salamanca(Parte I) GT10
Declaração de Salamanca(Parte I) GT10 Declaração de Salamanca(Parte I) GT10
Declaração de Salamanca(Parte I) GT10
 
Resolução 2 01
Resolução 2 01Resolução 2 01
Resolução 2 01
 
Marcos legais
Marcos legaisMarcos legais
Marcos legais
 
Atendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdf
Atendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdfAtendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdf
Atendimento_Educacional_para_a_deficiencia_mental.MEC.pdf
 
Educ especial
Educ especialEduc especial
Educ especial
 
Ed Esp Prefeitura
Ed Esp PrefeituraEd Esp Prefeitura
Ed Esp Prefeitura
 
Inc Forma De Diretores 2009 Parte I
Inc Forma De Diretores 2009 Parte IInc Forma De Diretores 2009 Parte I
Inc Forma De Diretores 2009 Parte I
 

Mehr von marcaocampos

Vigotsky, a formacao social da mente cap. 6, 7 e 8
Vigotsky, a formacao social da mente  cap. 6, 7 e 8Vigotsky, a formacao social da mente  cap. 6, 7 e 8
Vigotsky, a formacao social da mente cap. 6, 7 e 8marcaocampos
 
Tardif, maurice saberes docentes e formação profissioanal
Tardif, maurice   saberes docentes e formação profissioanalTardif, maurice   saberes docentes e formação profissioanal
Tardif, maurice saberes docentes e formação profissioanalmarcaocampos
 
Sousa. sandra m. zakia avaliacao na organizacao do ensino
Sousa. sandra m. zakia   avaliacao na organizacao do ensino Sousa. sandra m. zakia   avaliacao na organizacao do ensino
Sousa. sandra m. zakia avaliacao na organizacao do ensino marcaocampos
 
Soares, magda linguagem e escola
Soares, magda   linguagem e escolaSoares, magda   linguagem e escola
Soares, magda linguagem e escolamarcaocampos
 
Sawaia, bader as artimanhas da exclusao
Sawaia, bader   as artimanhas da exclusaoSawaia, bader   as artimanhas da exclusao
Sawaia, bader as artimanhas da exclusaomarcaocampos
 
Saul, ana maria paulo freire e a formacao de educadores
Saul, ana maria   paulo freire e a formacao de educadoresSaul, ana maria   paulo freire e a formacao de educadores
Saul, ana maria paulo freire e a formacao de educadoresmarcaocampos
 
Sacristan, jose g., a educacao que temos
Sacristan, jose g., a educacao que temosSacristan, jose g., a educacao que temos
Sacristan, jose g., a educacao que temosmarcaocampos
 
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i as funções sociais da
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i   as funções sociais da Sacristan, josé e gomes, peres, a.i   as funções sociais da
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i as funções sociais da marcaocampos
 
Piaget, jean para onde vai a educação
Piaget, jean para onde vai a educaçãoPiaget, jean para onde vai a educação
Piaget, jean para onde vai a educaçãomarcaocampos
 
Perrenoud, phillipie ensinando competencias
Perrenoud, phillipie   ensinando competenciasPerrenoud, phillipie   ensinando competencias
Perrenoud, phillipie ensinando competenciasmarcaocampos
 
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinar
Perrenoud, phillipie   dez competencias para ensinarPerrenoud, phillipie   dez competencias para ensinar
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinarmarcaocampos
 
Perrenoud, phillipe pedagogia diferenciada- da inteção a a
Perrenoud, phillipe   pedagogia diferenciada- da inteção a aPerrenoud, phillipe   pedagogia diferenciada- da inteção a a
Perrenoud, phillipe pedagogia diferenciada- da inteção a amarcaocampos
 
Peb i hipóteses de escrita texto
Peb i hipóteses de  escrita  textoPeb i hipóteses de  escrita  texto
Peb i hipóteses de escrita textomarcaocampos
 
Peb i hipotese leitura texto
Peb i hipotese leitura   textoPeb i hipotese leitura   texto
Peb i hipotese leitura textomarcaocampos
 
PEB l analise de texto
PEB l analise de textoPEB l analise de texto
PEB l analise de textomarcaocampos
 
Oliveira, marta kholl vigostski - aprendizado e desenvolvi
Oliveira, marta kholl   vigostski - aprendizado e desenvolviOliveira, marta kholl   vigostski - aprendizado e desenvolvi
Oliveira, marta kholl vigostski - aprendizado e desenvolvimarcaocampos
 
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defi
Mantoan, maria tereza égler, integracao  de pessoas com defiMantoan, maria tereza égler, integracao  de pessoas com defi
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defimarcaocampos
 
Macedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todosMacedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todosmarcaocampos
 
Linhares, célia os professores e a reinvencao da escola
Linhares, célia   os professores e a reinvencao da escolaLinhares, célia   os professores e a reinvencao da escola
Linhares, célia os professores e a reinvencao da escolamarcaocampos
 
Lerner,delia ler e escrever na escola 3
Lerner,delia   ler e escrever na escola 3Lerner,delia   ler e escrever na escola 3
Lerner,delia ler e escrever na escola 3marcaocampos
 

Mehr von marcaocampos (20)

Vigotsky, a formacao social da mente cap. 6, 7 e 8
Vigotsky, a formacao social da mente  cap. 6, 7 e 8Vigotsky, a formacao social da mente  cap. 6, 7 e 8
Vigotsky, a formacao social da mente cap. 6, 7 e 8
 
Tardif, maurice saberes docentes e formação profissioanal
Tardif, maurice   saberes docentes e formação profissioanalTardif, maurice   saberes docentes e formação profissioanal
Tardif, maurice saberes docentes e formação profissioanal
 
Sousa. sandra m. zakia avaliacao na organizacao do ensino
Sousa. sandra m. zakia   avaliacao na organizacao do ensino Sousa. sandra m. zakia   avaliacao na organizacao do ensino
Sousa. sandra m. zakia avaliacao na organizacao do ensino
 
Soares, magda linguagem e escola
Soares, magda   linguagem e escolaSoares, magda   linguagem e escola
Soares, magda linguagem e escola
 
Sawaia, bader as artimanhas da exclusao
Sawaia, bader   as artimanhas da exclusaoSawaia, bader   as artimanhas da exclusao
Sawaia, bader as artimanhas da exclusao
 
Saul, ana maria paulo freire e a formacao de educadores
Saul, ana maria   paulo freire e a formacao de educadoresSaul, ana maria   paulo freire e a formacao de educadores
Saul, ana maria paulo freire e a formacao de educadores
 
Sacristan, jose g., a educacao que temos
Sacristan, jose g., a educacao que temosSacristan, jose g., a educacao que temos
Sacristan, jose g., a educacao que temos
 
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i as funções sociais da
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i   as funções sociais da Sacristan, josé e gomes, peres, a.i   as funções sociais da
Sacristan, josé e gomes, peres, a.i as funções sociais da
 
Piaget, jean para onde vai a educação
Piaget, jean para onde vai a educaçãoPiaget, jean para onde vai a educação
Piaget, jean para onde vai a educação
 
Perrenoud, phillipie ensinando competencias
Perrenoud, phillipie   ensinando competenciasPerrenoud, phillipie   ensinando competencias
Perrenoud, phillipie ensinando competencias
 
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinar
Perrenoud, phillipie   dez competencias para ensinarPerrenoud, phillipie   dez competencias para ensinar
Perrenoud, phillipie dez competencias para ensinar
 
Perrenoud, phillipe pedagogia diferenciada- da inteção a a
Perrenoud, phillipe   pedagogia diferenciada- da inteção a aPerrenoud, phillipe   pedagogia diferenciada- da inteção a a
Perrenoud, phillipe pedagogia diferenciada- da inteção a a
 
Peb i hipóteses de escrita texto
Peb i hipóteses de  escrita  textoPeb i hipóteses de  escrita  texto
Peb i hipóteses de escrita texto
 
Peb i hipotese leitura texto
Peb i hipotese leitura   textoPeb i hipotese leitura   texto
Peb i hipotese leitura texto
 
PEB l analise de texto
PEB l analise de textoPEB l analise de texto
PEB l analise de texto
 
Oliveira, marta kholl vigostski - aprendizado e desenvolvi
Oliveira, marta kholl   vigostski - aprendizado e desenvolviOliveira, marta kholl   vigostski - aprendizado e desenvolvi
Oliveira, marta kholl vigostski - aprendizado e desenvolvi
 
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defi
Mantoan, maria tereza égler, integracao  de pessoas com defiMantoan, maria tereza égler, integracao  de pessoas com defi
Mantoan, maria tereza égler, integracao de pessoas com defi
 
Macedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todosMacedo, lino, como construir uma escola para todos
Macedo, lino, como construir uma escola para todos
 
Linhares, célia os professores e a reinvencao da escola
Linhares, célia   os professores e a reinvencao da escolaLinhares, célia   os professores e a reinvencao da escola
Linhares, célia os professores e a reinvencao da escola
 
Lerner,delia ler e escrever na escola 3
Lerner,delia   ler e escrever na escola 3Lerner,delia   ler e escrever na escola 3
Lerner,delia ler e escrever na escola 3
 

Educação Inclusiva

  • 1. EDUCAÇÃO ESPECIAL Parecer CNE/CEB 17/01 – Resol. CNE/CEB 02/01 Conceito Chave: necessidades educacionais especiais 1 – Fundamentos Legais e Documentos Internacionais  A Constituição Federal – Art. 8º garantia de: III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino -V – Acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um A LDB (9394/96) – Art. 4o, Inciso III que trata do atendimento educacional especializado aos portadores de deficiências, especialmente na rede regular de ensino, e no art. 58 (define educação especial como modalidade oferecida, a partir dos 0 até os 6 anos (E.I.), preferencialmente na rede regular para educandos portadores de necessidades especiais, com apoio especializado quando necessário, acontecendo em classes, escolas ou serviços especializados, quando não for possível a integração do aluno nas classes comuns) O Plano Nacional de Educação (PNE), estabelece 27 metas e objetivos para educação voltada para alunos com necessidades especiais, destacando: III – Atendimento preferencial na rede regular de ensino e extraordinário em classes e escolas especiais  Lei 8069/90 (ECA) – no § 1o Art. 2o, que trata do atendimento especializado a criança e ao adolescente portador de deficiência
  • 2.  Declaração Mundial de Educação para Todos – 1990 DECLARAÇÃO DE SALAMANCA – 1994 Trata do acesso e qualidade para pessoas com necessidades especiais.O Brasil como subscritor é um dos países que fez opção por construir um Sistema Educacional Inclusivo, onde, dentre outros Se adote o princípio da educação integrada onde todas as crianças estejam em escolas comuns, a menos que haja razões convincentes para o contrário. Toda pessoa com deficiência tem o direito de manifestar seu desejo quanto a sua educação. Os pais têm o direito de serem consultados sobre a forma e a educação que melhor se ajuste as necessidade de seus filhos, sem ferir a lei A importância da língua de sinais como meio de comunicação para os surdos, assegurando a eles o acesso ao ensino da língua de sinais de seu país. Se desenvolva uma pedagogia centralizada na criança capaz de educar com sucesso todos os meninos e meninas, inclusive os que sofrem de deficiências graves.
  • 3. DECLARACAO DE SALAMACA Todas as crianças, sempre que possível, possam aprender juntas, independente de suas dificuldades e diferenças, as com necessidades especiais devem receber apoio adicional necessário para garantir uma educação eficaz, com o apoio necessário na escola e se necessário receber ajuda de professores especializados . Escolas ou classes especiais na escola regular, deveriam ser exceção, só admitida quando a escola comum não satisfaca as necessidades educacionais ou sociais da criança incutir nos professores uma orientação positiva sobre a deficiência acolhimento pelas escolas de todas as crianças, independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas, emocionais ou outras. O corpo docente e não cada professor deverá partilhar a responsabilidade do ensino ministrado a crianças com necessidades especiais A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais, em classes comuns, exige que a escola regular se organize de forma a oferecer possibilidades objetivas de aprendizagem, a todos os alunos, especialmente ‘aqueles portadores de deficiências. Esses dispositivos legais e filosóficos servem para traçar políticas educacionais que assegurem a igualdade de oportunidades e a valorização da diversidade no processo educativo.
  • 4. POLÍTICA EDUCACIONAL A pedagogia da exclusão tem origens remotas. Os portadores de deficiência múltiplas e graves, são vistos como “doentes” e “incapazes”, no imaginário coletivo. Os superdotados, portadores de altas habilidades, também são discriminados por não aceitarem a rigidez curricular e de aspectos do cotidiano escolar Cada aluno requer diferentes estratégias pedagógicas, para a inclusão e o exercício da cidadania, como parte de um projeto emancipatório e global e não como medida compensatória e pontual. A inclusão educacional é parte do processo de construção de uma sociedade inclusiva Até pouco tempo a opção era a organização de classes ou escolas especiais, aprofundando ainda mais o preconceito e a segregação sobre os indivíduos que fugiam do padrão da “normalidade”. Surgiu então o movimento de integração escolar, que optou por preferencialmente trabalhar com alunos com necessidades especiais em classes comuns, em todos os níveis, etapas e modalidades do ensino. A educação, tem hoje, um grande desafio: garantir o acesso aos conteúdos básicos que a escolarização deve propiciar a todos os indivíduos, inclusive aqueles com necessidades especiais, particularmente aos que apresentam altas habilidades, precocidade, superdotação, condutas típicas de síndromes/quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos, portadores de deficiências (alunos que apresentam significativas diferenças físicas, sensoriais, ou intelectuais, decorrentes de fatores genéticos, inatos ou ambientais, de caráter temporário ou permanente e, que na interação dinâmica com fatores sócio-ambientais resultam em necessidades muito diferenciadas da maioria das pessoas). Conceito chave: Inclusão
  • 5. Princípios  PRESERVAÇAO DA DIGNIDADE HUMANA Não tratar com atitude de comiseração, como se os alunos com necessidades educacionais especiais fossem dignos de piedade. A dignidade humana não permite discriminação, ao contrário, exige que os direitos de igualdade de oportunidades sejam respeitados.  BUSCA DA IDENTIDADE Cada cidadão precisa encontrar-se como pessoa, familiarizar-se consigo mesmo, até que tenha uma identidade, visualizando a possibilidade de interação e extensão de si mesmo. A democracia, na Constituição Federal, estabelece as bases para viabilizar a igualdade de oportunidades e a pluralidade. A liberdade, a tolerância, a sabedoria de conviver com o diferente, devem valer tanto do ponto de vista de valores quanto de costumes, crenças religiosas, expressões artísticas, capacidades e limitações. Igualdade e respeito às diferenças (equidade), tantas quantas forem necessárias, visando a busca da igualdade.
  • 6. CONSTRUINDO A INCLUSÃO NA ÁREA EDUCACIONAL processo educacional definido em uma proposta pedagógica, assegurando um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais. Não é o aluno que deve se adequar a escola mas é ela que se coloca a disposição do aluno, tornando-se um espaço inclusivo para atingir os objetivos da educação geral. Educação especial
  • 7. No âmbito Político Os sistemas escolares deverão assegurar a matrícula de todo e qualquer aluno, organizando-se para atender alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns. Não é por decreto que se efetuará a inclusão, é necessário que haja planejamento gradativo e contínuo.  No Âmbito Técnico-Científico Há 2 perfis de professores para atuar com alunos com Necessidades Educacionais Especiais: A - O professor de Classe Comum capacitado desenvolvendo competências para: perceber as necessidades educacionais especiais dos alunos; flexibilizar a ação pedagógica; avaliar continuamente e atuar em equipe, inclusive com professores especializados em educação especial. B – O professor especializado em educação especial que: identifique as necessidades educacionais especiais , apoiei o professor da classe comum ,flexibilize a adaptação curricular e práticas pedagógicas alternativas, que possam comprovar:curso de licenciatura em educação especial, em uma de suas áreas ou complementação de estudos ou pós-graduação em áreas específicas da educação especial Aos professores que já exercem o magistério devem ser oferecidas oportunidades de formação continuada, inclusive especialização.
  • 8. No âmbito Pedagógico Todos os alunos podem apresentar necessidades educacionais especiais e seus professores em geral conhecem diferentes estratégias para dar respostas a elas. Em vez de procurar no aluno a origem de um problema, procurar respostas educativas para que se obtenha sucesso escolar. A avaliação é entendida como processo permanente de análise das variáveis que interferem no processo de ensino e aprendizagem, para identificar potencialidades e necessidades educacionais dos alunos e as condições da escola para responder a essas necessidades. Para sua realização, deverá ser formada, no âmbito da própria escola, uma equipe de avaliação que conte com a participação de todos os profissionais que acompanhem o aluno. A escola poderá recorrer a uma equipe multiprofissional em outra escola ou na comunidade, em parcerias com outros órgãos governamentais, ou não. Aqueles que requeiram atenção individualizada, poderão ser atendidos em caráter extraordinário, em escolas especiais, públicas ou privadas, complementado, de maneira articulada, por serviços das áreas de Saúde, Trabalho e Assistência Social. No âmbito administrativo Os setores educacionais devem assegurar acessibilidade mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas urbanísticas, na edificação, incluindo instalações, equipamentos e mobiliário – e nos transportes escolares, bem como de barreiras nas comunicações, construindo nas novas escolas e adaptando as já existentes. No processo educativo garantir a acessibilidade aos conteúdos curriculares mediante a utilização do sistema Braille, da língua de sinais e de demais linguagens e códigos aplicáveis, sem prejuízo do aprendizado da língua portuguesa.
  • 9. OPERACIONALIZAÇÃO PELOS SISTEMAS DE ENSINO Conceitos para eliminar a cultura de exclusão escolar e efetivar os propósitos da educação de alunos com necessidades educacionais especiais: Educação Especial: Já definido Educandos que apresentam necessidades educacionais especiais: aqueles que, durante o processo educacional, demonstram: A - Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento não vinculadas a uma causa orgânica específica; relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências, dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando adaptações de acesso ao currículo, com utilização de linguagens e códigos aplicáveis; B - Altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente os conceitos, os procedimentos e atitudes Inclusão: postula uma reestruturação do sistema educacional, uma mudança estrutural com objetivo de fazer com que a escola se torne inclusiva, um espaço democrático e competente para trabalhar com todos os educandos, sem distinção de raça, classe, gênero ou características pessoais, onde o aluno é sujeito em seu processo de conhecer, aprender, reconhecer e construir a sua própria cultura. A educação especial deve ocorrer em todas as instituições escolares que ofereçam educação escolar previstos na LDB, de modo a propiciar o pleno desenvolvimento das potencialidades sensoriais, afetivas e intelectuais do aluno, mediante um projeto pedagógico que contemple, além das orientações comuns os princípios da escola inclusiva. Extraordinariamente, serviços de educação especial podem ser oferecidos em classes especiais, escolas especiais, classes hospitalares e em ambiente domiciliar. Os sistemas públicos de ensino poderão estabelecer convênios ou parcerias com escolas ou serviços públicos ou privados, de modo a garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de seus alunos.
  • 10. ALUNOS ATENDIDOS PELA EDUCAÇÃO ESPECIAL Tradicionalmente, atendimento dos que apresentam deficiências mental, visual, auditiva, física/motora e múltiplas e altas habilidades/superdotação A ação da educação especial amplia-se, passando a abranger também aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica, considerando que, por dificuldades cognitivas, psicomotoras e de comportamento, alunos são freqüentemente negligenciados ou mesmo excluídos dos apoios escolares. O quadro das dificuldades de aprendizagem inclui as associadas a dificuldades específicas de aprendizagem, como a dislexia e disfunções correlatas; problemas de atenção, perceptivos, emocionais, de memória, cognitivos, psicolingüísticos, psicomotores, motores, de comportamento; e ainda a fatores ecológicos e socioeconômicos, como as privações de caráter sociocultural e nutricional. Assim, todo e qualquer aluno pode apresentar, ao longo de sua aprendizagem, alguma necessidade educacional especial, temporária ou permanente, vinculada ou não aos grupos já mencionados.
  • 11. IMPLANTAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL O projeto pedagógico da escola, deve apontar a prática pedagógica da escola, sendo o aluno o centro do processo pedagógico, recomenda- se a constituição de parcerias com instituições de ensino superior para a realização de pesquisas e estudos para aperfeiçoar o processo educativo. ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO NA REDE REGULAR A escola deverá promover a organização de classes comuns e de serviços de apoio pedagógico especializado, havendo excepcionalmente, a organização de classes especiais, para atendimento em caráter transitório. Organização das classes comuns: Professores das classes comuns e da educação especial, capacitados e especializados; Flexibilizações e adaptações curriculares adequados ao desenvolvimento dos alunos Serviços de apoio pedagógico especializado, realizado na classe comum, mediante atuação de professor da educação especial, de professores intérpretes das linguagens e códigos aplicáveis e outros apoios necessários à aprendizagem. Temporalidade flexível do ano letivo, para atender alunos com deficiência mental ou graves para concluir em tempo maior; Rede de apoio interinstitucional com profissionais das áreas de Saúde, Assistência Social e Trabalho.
  • 12. Serviços de apoio pedagógico: a) Classes comuns: abrange professores da classe comum e da educação especial, com a colaboração de outros profissionais, por exemplo psicólogos escolares. b) Salas de recursos: abrange professor especializado, que suplementa (no caso dos superdotados) e complementa (para os demais alunos) o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular de ensino, individualmente ou em pequenos grupos, em horário diferente da classe comum. c) Itinerância: Orientação e supervisão pedagógica de professores especializados que fazem visitas periódicas às escolas d) Professores-intérpretes: profissionais especializados para apoiar alunos surdos, surdos-cegos e outros que apresentem sérios comprometimentos de comunicação e sinalização. Pode ocorrer atendimento fora de espaço escolar, em: Classe hospitalar; Ambiente domiciliar para alunos que estejam impossibilitados de freqüentar as aulas em razão de tratamento de saúde que implique permanência prolongada em domicílio.
  • 13. A classe especial e sua organização: As escolas podem criar, extraordinariamente, classes especiais, para atendimento, em caráter transitório, a alunos que apresentem dificuldades acentuadas de aprendizagem Os alunos atendidos em classes especiais devem ter assegurados: a) professores especializados em educação especial; b) organização de classes por necessidades educacionais especiais sem agrupar alunos com diferentes tipos de deficiências; c) equipamentos e materiais específicos; d) adaptações de acesso ao currículo Classe especial é uma sala de aula, em escola de ensino regular, em espaço físico e modulação adequada. onde o professor da educação especial utiliza métodos, técnicas, procedimentos didáticos e recursos pedagógicos especializados e, quando necessário, equipamentos e materiais didáticos específicos, conforme série/ciclo/etapa da educação básica, para que o aluno tenha acesso ao currículo da base nacional comum.
  • 14. ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO EM ESCOLA ESPECIAL A partir do desenvolvimento apresentado pelo aluno, a equipe pedagógica da escola especial e a família devem decidir conjuntamente quanto à transferência do aluno para escola da rede regular de ensino. As escolas da rede privada, sem fins lucrativos, que necessitam pleitear apoio técnico e financeiro dos órgãos governamentais devem credenciar-se para tal; as escolas da rede privada, com fins lucrativos, assim como as anteriormente citadas, devem ter o acompanhamento e a avaliação do órgão gestor e cumprir as determinações dos Conselhos de Educação similares às previstas para as demais escolas. ETAPAS DA ESCOLARIZAÇÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS O atendimento educacional oferecido pela educação infantil pode contribuir significativamente para o sucesso escolar desses educandos. É importante prover a escola que realiza esse etapa da educação básica de recursos tecnológicos e humanos adequados à diversidade das demandas. Após a educação infantil - ou seja, a partir dos seis anos de idade - a escolarização do aluno que apresenta necessidades educacionais especiais deve processar-se nos mesmos níveis, etapas e modalidades de educação e ensino que os demais educandos.
  • 15. CURRÍCULO O currículo a ser desenvolvido é o das Diretrizes Curriculares Nacionais para as diferentes etapas e modalidades da Educação Básica, que possibilitem ao aluno que apresenta necessidades educacionais especiais ter acesso ao ensino, à cultura, ao exercício da cidadania e à inserção social produtiva. Em casos muito singulares, em que o educando com graves comprometimentos mentais e/ou múltiplos deverá ser proporcionado um currículo funcional para atender às necessidades práticas da vida. TERMINALIDADE ESPECÍFICA No atendimento a alunos cujas necessidades educacionais especiais estão associadas a grave deficiência mental ou múltipla. escolas, devem adotar procedimentos de avaliação pedagógica, certificação e encaminhamento para alternativas educacionais que concorram para ampliar as possibilidades de inclusão social e produtiva dessa pessoa. Quando os alunos com necessidades educacionais especiais, não alcançarem os resultados de escolarização as escolas devem fornecer-lhes uma certificação de conclusão de escolaridade, denominada terminalidade específica que é uma certificação de conclusão de escolaridade - fundamentada em avaliação pedagógica - com histórico escolar que apresente, de forma descritiva, as habilidades e competências atingidas pelos educandos com grave deficiência mental ou múltipla.
  • 16. A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS A educação profissional é um direito do aluno com necessidades educacionais especiais e visa à sua integração produtiva e cidadã na vida em sociedade, por meio de adequações e apoios de: a) flexibilizações e adaptações dos recursos instrucionais: material pedagógico, equipamento, currículo e outros; b) capacitação de recursos humanos c) eliminação de barreiras atitudinais, arquitetônicas, curriculares e de comunicação e sinalização d) encaminhamento para o mundo do trabalho e acompanhamento de egressos. As escolas das redes de educação profissional podem realizar parcerias com escolas especiais, públicas ou privadas.
  • 17. luizde.freitas@ig.com.br Elaborado por: Luiz Carlos de Freitas Professor de História militante da Corrente Sindical Conspiração Socialista www.conspiracaosocialista.com.br