SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 1
ANÁLISE DAS LIMITAÇÕES E POSSIBILIDADES DA POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS
INTRODUÇÃO
O crescimento demográfico e a maior concentração urbana têm
estabelecido maior consumo de produtos, geração de resíduos e maior
ocupação territorial para a disposição final destes resíduos sólidos
urbanos (RSU), causando contaminação de solos, água e emissão gases de
efeito estufa; problemas à saúde humana; diminuição da biodiversidade e
perda da qualidade de vida [1], empobrecimento, marginalização de
grupos de trabalhadores e catadores em péssimas e perigosas condições
de trabalho; e aumentando o número de incidentes com vetores de
doenças [2]. Em agosto 2010, seguindo as orientações do International
Panel Climate Change – IPCC [3] e das ações internacionais,
principalmente as da União Europeia (UE), o Brasil definiu sua Política
Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS – (Lei 12.305/2010) [4], que dentre
outras decisões apresenta dois novos conceitos inovadores: a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a
logística reversa pós-consumo [5]. A PNRS vem apontando a Gestão
integrada do ciclo de vida total dos RSU (GIRSU) e dentre suas ações, a
Logística Reversa, como a melhor solução para a gestão e o
gerenciamento dos RSU [5] [6]. A pesquisa teve por objetivo identificar
possibilidades e as limitações para a implantação da PNRS.
METODOLOGIA
Esta pesquisa é aplicada ao conhecimento teórico sobre a Lei
12.305/2010 que institui a PNRS. Esta pesquisa teve como metodologia o
estudo comparativo da PNRS com ações internacionais e o conjunto de
políticas da União Europeia que versam sobre a gestão de resíduos sólidos
urbanos (RSU) e seu delineamento científico foi estabelecido por meio da
busca em sites eletrônicos e análise de relatórios setoriais e de
organizações mundiais para gestão ambiental e desenvolvimento
sustentável, com enfoque na priorização dos tratamentos e usos dos
RSU. Foi elaborado o levantamento histórico evolutivo das leis brasileiras
que estabelecem políticas de gestão e regulamentação para os RSU,
identificando o embasamento para a conceituação, elaboração e
definição de seus objetivos; e a comparação estrutural entre a PNRS e as
diretrizes das leis estabelecidas pela EU.
CONCLUSÕES
A Lei 12.305/2010 que instituiu a PNRS, ainda não foi consolidada e encontra
entraves técnicos e políticos para a sua execução eficaz.
A maioria destas metas não foi cumprida pelos atores reconhecidos por esta
lei, e principalmente pelos governos.
A PNRS cita a necessidade de criação de instrumentos de financiamento
para a GIRSU, mas não estabelece caminhos orientadores para seu alcance.
A PNRS atende a recuperação energética dos aterros sanitários, mas dos
produtos diversos, o que fere os princípios mundiais da GIRSU.
Não estabelece mecanismos para o desenvolvimento de economia de baixo
carbono na GIRSU e tratamento dos RSU
Não prevê mecanismos para acesso aos recursos do Programa Mundial de
Clima.
REFERÊNCIAS
1. UNITED NATIONS Department of Economic and Social Affairs, Population Division (2014). World Urbanization Prospects:
The 2014 Revision, Highlights (ST/ESA/SER.A/352). New York. 2014.
2. CLIMATE & CLEAR AIR COALITION (CCAC) to reduce short-lived climate pollutants. Mitigating SLCPs from the Municipal
Solid Waste Sector. Disponível em: www.new.ccacoalition.org/en/initiatives/waste Acesso em 10/10/2015.
3. INTERNATIONAL PANEL CLIMATE CHANGE – IPCC. Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories. Volume 5.
Waste. 2006. Disponível em: http://www.ipcc-nggip .iges. or.jp/public/2006gl/vol5.html Acesso em 12/05/2009.
4. BRASIL (2011). LEI Nº 12.305, de 2 de Agosto de 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ministério do Meio
Ambiente, 2011.
5. FUNDAÇÃO BRASILEIRA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL – FBDS. Diretrizes para uma economia verde no
Brasil II. Resíduos Sólidos Urbanos Desafios e Metas da Política Nacional dos Resíduos. FBDS. São Paulo. SP. Brasil. 2013.
6. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PUBLICA E RESIDUOS ESPECIAIS – ABRELPE. Panorama dos
Resíduos Sólidos no Brasil - 2014. Conselho de Administração 2015 – 2018. São Paulo, SP. 2014.
7. INTERNATIONAL SOLID WASTE ASSOCIATION – ISWA; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PUBLICA E
RESIDUOS ESPECIAIS – ABRELPE. Manual de Boas Práticas no Planejamento. São Paulo, SP. Brasil. 2015.
8. FRICKE, K.; PEREIRA, C. A Alemanha como Protagonista do Desenvolvimento.
• Define a responsabilidade compartilhada individualizada e/ou encadeada
dos atores da cadeia produtiva dos RSU, para reduzir o volume dos RSU e
rejeitos, reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade
ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta
Lei.
• O embasamento da PNRS está fundamentado nas Diretivas UE
(2008/98/UE); (1999/31/EC); (2000/53/EU); (2002/96/EU); (1994/62/UE)
que têm como objetivos, harmonizar as medidas nacionais para prevenir
ou reduzir o impacto das emba-lagens e dos resíduos de embalagens no
meio ambiente e garantir o funcionamento do Mercado Interno Figura 2
[7].
Figura 2. Estrutura da legislação europeia para gestão de resíduos. Fonte: os autores,
2015. Adaptado de [7].
• A PNRS orienta governos para políticas públicas em uma nova sistemática
da GIRSU com base em princípios modernos e adequados a políticas
internacionais, com respeito à hierarquização de procedimentos e
valorização e proteção dos recursos naturais [7].
• A administração pública enfrenta desafios na GIRSU gerados e a sua
gestão incorreta causa impactos à vida humana, perdas econômicas ao
município, a contaminação dos recursos hídricos, edáficos e aéreos; a
poluição visual; proliferação de animais peçonhentos; acidentes humanos
e muitas vezes quando do uso dos aterros sanitários ou lixões, a redução
dos seus tempos de suas vidas úteis.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
•A PNRS instituiu a data de 02/08/2014 como prazo final para adequação e
encerramento as atividades irregulares dos ambientalmente inadequados
lixões e aterros controlados.
•Tem como base os princípios da responsabilidade compartilhada entre os
atores envolvidos em todo o ciclo de vida dos produtos, que por meio de
acordos setoriais estabelecem ações de priorização para a prevenção,
minimização, reuso, reciclagem, recuperação de energia, e disposição final
dos RSU gerados na cadeia produtiva Figura 1. De acordo com estes
princípios tem-se produtos que retornam imediatamente a cadeia
produtiva e, portanto, são considerados não residuais, e os que somente
retornam ao processo produtivo após seu consumo total - resíduos.
Figura 1. Fluxo de hierarquização para definição de políticas e das
atividades de gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos. Fonte: os
autores, 2015. Adaptado de [7].
Autor 1 (1): Marcelo Langer – Engenharia Florestal pela UFPR; Mestre em Ciências Florestais com ênfase em produção vegetativa pela ESALQ/USP ;
Doutorando em avaliação da sustentabilidade do ciclo de vida de produtos pela UTFPR no departamento de Engenharia Mecânica; Pesquisador Sistema Fiep
Observatórios Sesi/Senai/IEL
Autor 2: André Nagalli, Doutor em Geologia, Mestre em Eng. de Recursos Hídricos e Ambiental e Engenheiro Civil pela UFPR. Professor dos cursos de
graduação e pós-graduação em Engenharia Civil junto à UTFPR.
Endereço do autor (1): Av. Cândido de Abreu, 304 ap.210 – Curitiba, 80530-000, Brasil – Tel. 041 87871111; e-mail: malanger04@yahoo.es

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Seminário Resíduos Sólidos, 01/02/2011 - Apresentação de Silvano Silvério da ...
Seminário Resíduos Sólidos, 01/02/2011 - Apresentação de Silvano Silvério da ...Seminário Resíduos Sólidos, 01/02/2011 - Apresentação de Silvano Silvério da ...
Seminário Resíduos Sólidos, 01/02/2011 - Apresentação de Silvano Silvério da ...FecomercioSP
 
Programa Pró-Mananciais - Copasa
Programa Pró-Mananciais - CopasaPrograma Pró-Mananciais - Copasa
Programa Pró-Mananciais - CopasaCBH Rio das Velhas
 
PNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidos
PNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidosPNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidos
PNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidosAndressa Ribeiro
 
A política nacional de resíduos sólidos comentada
A política nacional de resíduos sólidos   comentadaA política nacional de resíduos sólidos   comentada
A política nacional de resíduos sólidos comentadaLidiane Fenerich
 
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos SólidosResíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos SólidosFrancyane Adielle
 
Política nacional de resíduos sólidos – breves considerações
Política nacional de resíduos sólidos – breves consideraçõesPolítica nacional de resíduos sólidos – breves considerações
Política nacional de resíduos sólidos – breves consideraçõesPedro Paulo Grizzo Serignolli
 
Política ambientais
Política ambientaisPolítica ambientais
Política ambientaisHávila Said
 
2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos
2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos
2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidosciespjacarei
 
Debate Licenciamento Ambiental x Desenvolvimento, 22/03/2011 - Apresentação d...
Debate Licenciamento Ambiental x Desenvolvimento, 22/03/2011 - Apresentação d...Debate Licenciamento Ambiental x Desenvolvimento, 22/03/2011 - Apresentação d...
Debate Licenciamento Ambiental x Desenvolvimento, 22/03/2011 - Apresentação d...FecomercioSP
 
Guia de boas práticas ambientais
Guia de boas práticas ambientaisGuia de boas práticas ambientais
Guia de boas práticas ambientaisRobson Peixoto
 
Política Nacional de Resíduos Sólidos, Agenda Ambiental da Administração Públ...
Política Nacional de Resíduos Sólidos, Agenda Ambiental da Administração Públ...Política Nacional de Resíduos Sólidos, Agenda Ambiental da Administração Públ...
Política Nacional de Resíduos Sólidos, Agenda Ambiental da Administração Públ...Dacifran Carvalho
 
Codigo Ambiental do Município de São Paulo PL 252 /2009
Codigo Ambiental do Município de São Paulo PL 252  /2009Codigo Ambiental do Município de São Paulo PL 252  /2009
Codigo Ambiental do Município de São Paulo PL 252 /2009Chico Macena
 
Resumoreuniãoarborização09 02-2013 (2)
Resumoreuniãoarborização09 02-2013 (2)Resumoreuniãoarborização09 02-2013 (2)
Resumoreuniãoarborização09 02-2013 (2)Resgate Cambuí
 
Apresentação arborização Campinas/Aguirre Jr 9/2/13
Apresentação arborização Campinas/Aguirre Jr 9/2/13 Apresentação arborização Campinas/Aguirre Jr 9/2/13
Apresentação arborização Campinas/Aguirre Jr 9/2/13 resgate cambui ong
 

Was ist angesagt? (20)

Seminário Resíduos Sólidos, 01/02/2011 - Apresentação de Silvano Silvério da ...
Seminário Resíduos Sólidos, 01/02/2011 - Apresentação de Silvano Silvério da ...Seminário Resíduos Sólidos, 01/02/2011 - Apresentação de Silvano Silvério da ...
Seminário Resíduos Sólidos, 01/02/2011 - Apresentação de Silvano Silvério da ...
 
Programa Pró-Mananciais - Copasa
Programa Pró-Mananciais - CopasaPrograma Pró-Mananciais - Copasa
Programa Pró-Mananciais - Copasa
 
Sustentabilidade
SustentabilidadeSustentabilidade
Sustentabilidade
 
PNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidos
PNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidosPNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidos
PNRS, PNRH, cianobactérias e resíduos sólidos
 
A política nacional de resíduos sólidos comentada
A política nacional de resíduos sólidos   comentadaA política nacional de resíduos sólidos   comentada
A política nacional de resíduos sólidos comentada
 
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos SólidosResíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
Resíduos sólidos - Politica Nacional de Resíduos Sólidos
 
E-Book sobre PGRS na Indústria
E-Book sobre PGRS na IndústriaE-Book sobre PGRS na Indústria
E-Book sobre PGRS na Indústria
 
Política nacional de resíduos sólidos – breves considerações
Política nacional de resíduos sólidos – breves consideraçõesPolítica nacional de resíduos sólidos – breves considerações
Política nacional de resíduos sólidos – breves considerações
 
Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 7
 
Introdução aula 6
Introdução   aula 6Introdução   aula 6
Introdução aula 6
 
Política ambientais
Política ambientaisPolítica ambientais
Política ambientais
 
Cartaambientalistas
CartaambientalistasCartaambientalistas
Cartaambientalistas
 
2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos
2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos
2006 lei sp 12300 de 16 03-2006 - politíca estadual resid. solidos
 
Aula 18 cidades aula
Aula 18 cidades aulaAula 18 cidades aula
Aula 18 cidades aula
 
Debate Licenciamento Ambiental x Desenvolvimento, 22/03/2011 - Apresentação d...
Debate Licenciamento Ambiental x Desenvolvimento, 22/03/2011 - Apresentação d...Debate Licenciamento Ambiental x Desenvolvimento, 22/03/2011 - Apresentação d...
Debate Licenciamento Ambiental x Desenvolvimento, 22/03/2011 - Apresentação d...
 
Guia de boas práticas ambientais
Guia de boas práticas ambientaisGuia de boas práticas ambientais
Guia de boas práticas ambientais
 
Política Nacional de Resíduos Sólidos, Agenda Ambiental da Administração Públ...
Política Nacional de Resíduos Sólidos, Agenda Ambiental da Administração Públ...Política Nacional de Resíduos Sólidos, Agenda Ambiental da Administração Públ...
Política Nacional de Resíduos Sólidos, Agenda Ambiental da Administração Públ...
 
Codigo Ambiental do Município de São Paulo PL 252 /2009
Codigo Ambiental do Município de São Paulo PL 252  /2009Codigo Ambiental do Município de São Paulo PL 252  /2009
Codigo Ambiental do Município de São Paulo PL 252 /2009
 
Resumoreuniãoarborização09 02-2013 (2)
Resumoreuniãoarborização09 02-2013 (2)Resumoreuniãoarborização09 02-2013 (2)
Resumoreuniãoarborização09 02-2013 (2)
 
Apresentação arborização Campinas/Aguirre Jr 9/2/13
Apresentação arborização Campinas/Aguirre Jr 9/2/13 Apresentação arborização Campinas/Aguirre Jr 9/2/13
Apresentação arborização Campinas/Aguirre Jr 9/2/13
 

Andere mochten auch

UTCTelecomSpeach2000
UTCTelecomSpeach2000UTCTelecomSpeach2000
UTCTelecomSpeach2000Fred A Joyce
 
Rentabilidade mensal fundos imobiliários julho 2013
Rentabilidade mensal fundos imobiliários julho 2013Rentabilidade mensal fundos imobiliários julho 2013
Rentabilidade mensal fundos imobiliários julho 2013claudiusinhos
 
130.Bilan Ktj 08
130.Bilan Ktj 08130.Bilan Ktj 08
130.Bilan Ktj 08guestcfd462
 
Measuring the Relationship between Innovative Drugs and AE_2015
Measuring the Relationship between Innovative Drugs and AE_2015Measuring the Relationship between Innovative Drugs and AE_2015
Measuring the Relationship between Innovative Drugs and AE_2015Jonathan Bryan
 
Comunicado nº 001 rec
Comunicado nº 001 recComunicado nº 001 rec
Comunicado nº 001 recAlyson Miike
 
Modelo apresentação ciclo MAUI 2016
Modelo apresentação ciclo MAUI 2016Modelo apresentação ciclo MAUI 2016
Modelo apresentação ciclo MAUI 2016malanger
 
Systems Pharmacology 1: Drug re-positioning prediction
Systems Pharmacology 1: Drug re-positioning predictionSystems Pharmacology 1: Drug re-positioning prediction
Systems Pharmacology 1: Drug re-positioning predictionAli Kishk
 
Veterinary Acupuncture for Pain Management
Veterinary Acupuncture for Pain ManagementVeterinary Acupuncture for Pain Management
Veterinary Acupuncture for Pain Managementivsdsm
 
Uso do Hardware Livre Arduino em Ambientes de Ensino-aprendizagem - JAIE2012
Uso do Hardware Livre Arduino em Ambientes de Ensino-aprendizagem - JAIE2012Uso do Hardware Livre Arduino em Ambientes de Ensino-aprendizagem - JAIE2012
Uso do Hardware Livre Arduino em Ambientes de Ensino-aprendizagem - JAIE2012Projeto Uca Na Cuca
 
Classificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrbClassificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrbSamuel Nolasco
 
Projeto Casa Inteligente (Arduino e Snap4Arduino)
Projeto Casa Inteligente (Arduino e Snap4Arduino)Projeto Casa Inteligente (Arduino e Snap4Arduino)
Projeto Casa Inteligente (Arduino e Snap4Arduino)Ana Carneirinho
 
Gene for gene system in plant fungus interaction
Gene for gene system in plant fungus interactionGene for gene system in plant fungus interaction
Gene for gene system in plant fungus interactionVinod Upadhyay
 
Mec solos exercícios resolvidos
Mec solos exercícios resolvidosMec solos exercícios resolvidos
Mec solos exercícios resolvidosAdriana Inokuma
 
アナログシンセサイザーの製作事例(試作)
アナログシンセサイザーの製作事例(試作)アナログシンセサイザーの製作事例(試作)
アナログシンセサイザーの製作事例(試作)Tsuyoshi Horigome
 

Andere mochten auch (18)

Midiakit baixorecreio 2013
Midiakit baixorecreio 2013Midiakit baixorecreio 2013
Midiakit baixorecreio 2013
 
UTCTelecomSpeach2000
UTCTelecomSpeach2000UTCTelecomSpeach2000
UTCTelecomSpeach2000
 
Escala 10 18 (2013)b
Escala 10 18 (2013)bEscala 10 18 (2013)b
Escala 10 18 (2013)b
 
Rentabilidade mensal fundos imobiliários julho 2013
Rentabilidade mensal fundos imobiliários julho 2013Rentabilidade mensal fundos imobiliários julho 2013
Rentabilidade mensal fundos imobiliários julho 2013
 
130.Bilan Ktj 08
130.Bilan Ktj 08130.Bilan Ktj 08
130.Bilan Ktj 08
 
Measuring the Relationship between Innovative Drugs and AE_2015
Measuring the Relationship between Innovative Drugs and AE_2015Measuring the Relationship between Innovative Drugs and AE_2015
Measuring the Relationship between Innovative Drugs and AE_2015
 
Comunicado nº 001 rec
Comunicado nº 001 recComunicado nº 001 rec
Comunicado nº 001 rec
 
Modelo apresentação ciclo MAUI 2016
Modelo apresentação ciclo MAUI 2016Modelo apresentação ciclo MAUI 2016
Modelo apresentação ciclo MAUI 2016
 
Systems Pharmacology 1: Drug re-positioning prediction
Systems Pharmacology 1: Drug re-positioning predictionSystems Pharmacology 1: Drug re-positioning prediction
Systems Pharmacology 1: Drug re-positioning prediction
 
Veterinary Acupuncture for Pain Management
Veterinary Acupuncture for Pain ManagementVeterinary Acupuncture for Pain Management
Veterinary Acupuncture for Pain Management
 
Uso do Hardware Livre Arduino em Ambientes de Ensino-aprendizagem - JAIE2012
Uso do Hardware Livre Arduino em Ambientes de Ensino-aprendizagem - JAIE2012Uso do Hardware Livre Arduino em Ambientes de Ensino-aprendizagem - JAIE2012
Uso do Hardware Livre Arduino em Ambientes de Ensino-aprendizagem - JAIE2012
 
Classificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrbClassificacao dos-solos-hrb
Classificacao dos-solos-hrb
 
Lotter. Brittany_CV
Lotter. Brittany_CVLotter. Brittany_CV
Lotter. Brittany_CV
 
Projeto Casa Inteligente (Arduino e Snap4Arduino)
Projeto Casa Inteligente (Arduino e Snap4Arduino)Projeto Casa Inteligente (Arduino e Snap4Arduino)
Projeto Casa Inteligente (Arduino e Snap4Arduino)
 
Gene for gene system in plant fungus interaction
Gene for gene system in plant fungus interactionGene for gene system in plant fungus interaction
Gene for gene system in plant fungus interaction
 
Mec solos exercícios resolvidos
Mec solos exercícios resolvidosMec solos exercícios resolvidos
Mec solos exercícios resolvidos
 
需要分野2017
需要分野2017需要分野2017
需要分野2017
 
アナログシンセサイザーの製作事例(試作)
アナログシンセサイザーの製作事例(試作)アナログシンセサイザーの製作事例(試作)
アナログシンセサイザーの製作事例(試作)
 

Ähnlich wie Poster_2_SBAMAUI_2 Analise da PNRS

Plano nacional de resíduos sólidos - Jussara Hickson
Plano nacional de resíduos sólidos - Jussara HicksonPlano nacional de resíduos sólidos - Jussara Hickson
Plano nacional de resíduos sólidos - Jussara HicksonNativa Socioambiental
 
Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...
Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...
Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...Marcelo Rafael Petry
 
Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiaisAula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiaisJulyanne Rodrigues
 
Texto Orientador - IV Conferência Nacional do Meio Ambiente
Texto Orientador - IV Conferência Nacional do Meio AmbienteTexto Orientador - IV Conferência Nacional do Meio Ambiente
Texto Orientador - IV Conferência Nacional do Meio Ambientesauloflorentino
 
Consorcio realiza 4º Conferencia Nacional do Meio Ambiente
Consorcio realiza 4º Conferencia Nacional do Meio AmbienteConsorcio realiza 4º Conferencia Nacional do Meio Ambiente
Consorcio realiza 4º Conferencia Nacional do Meio AmbienteJessica R.
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuos07082001
 
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISA
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISAManual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISA
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISATainá Bimbati
 
Manual gerenciamento-residuos-anvisa
Manual gerenciamento-residuos-anvisaManual gerenciamento-residuos-anvisa
Manual gerenciamento-residuos-anvisamarleidebarros
 
Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...
Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...
Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...Instituto Besc
 
Gestão de resíduos sólidos unidade 1
Gestão de resíduos sólidos   unidade 1Gestão de resíduos sólidos   unidade 1
Gestão de resíduos sólidos unidade 1Francinalva Cordeiro
 

Ähnlich wie Poster_2_SBAMAUI_2 Analise da PNRS (20)

Política Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos SólidosPolítica Nacional de Resíduos Sólidos
Política Nacional de Resíduos Sólidos
 
E-Book sobre PGRS na Indústria
E-Book sobre PGRS na IndústriaE-Book sobre PGRS na Indústria
E-Book sobre PGRS na Indústria
 
Plano nacional de resíduos sólidos - Jussara Hickson
Plano nacional de resíduos sólidos - Jussara HicksonPlano nacional de resíduos sólidos - Jussara Hickson
Plano nacional de resíduos sólidos - Jussara Hickson
 
Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...
Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...
Avaliação descritiva e comparativa de índices dos serviços de reciclagem em n...
 
Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiaisAula 02   a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
Aula 02 a política nacional de resíduos sólidos e a reciclagem de materiais
 
Texto Orientador - IV Conferência Nacional do Meio Ambiente
Texto Orientador - IV Conferência Nacional do Meio AmbienteTexto Orientador - IV Conferência Nacional do Meio Ambiente
Texto Orientador - IV Conferência Nacional do Meio Ambiente
 
Consorcio realiza 4º Conferencia Nacional do Meio Ambiente
Consorcio realiza 4º Conferencia Nacional do Meio AmbienteConsorcio realiza 4º Conferencia Nacional do Meio Ambiente
Consorcio realiza 4º Conferencia Nacional do Meio Ambiente
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuos
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuos
 
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISA
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISAManual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISA
Manual de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - ANVISA
 
Manual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuosManual gerenciamento residuos
Manual gerenciamento residuos
 
Manual gerenciamento-residuos-anvisa
Manual gerenciamento-residuos-anvisaManual gerenciamento-residuos-anvisa
Manual gerenciamento-residuos-anvisa
 
Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...
Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...
Os Impactos nas Administrações Municipais e as Ações do Governo Federal para ...
 
Apresentação Semana Servidor 2013
Apresentação Semana Servidor 2013Apresentação Semana Servidor 2013
Apresentação Semana Servidor 2013
 
Si g
Si gSi g
Si g
 
Cartilha completa a3 p
Cartilha completa a3 p Cartilha completa a3 p
Cartilha completa a3 p
 
Cartilha a3 p
Cartilha a3 pCartilha a3 p
Cartilha a3 p
 
Cartilha a3p 36
Cartilha a3p 36Cartilha a3p 36
Cartilha a3p 36
 
Perguntas frequentes-sobre-pnrs
Perguntas frequentes-sobre-pnrsPerguntas frequentes-sobre-pnrs
Perguntas frequentes-sobre-pnrs
 
Gestão de resíduos sólidos unidade 1
Gestão de resíduos sólidos   unidade 1Gestão de resíduos sólidos   unidade 1
Gestão de resíduos sólidos unidade 1
 

Poster_2_SBAMAUI_2 Analise da PNRS

  • 1. ANÁLISE DAS LIMITAÇÕES E POSSIBILIDADES DA POLÍTICA NACIONAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS INTRODUÇÃO O crescimento demográfico e a maior concentração urbana têm estabelecido maior consumo de produtos, geração de resíduos e maior ocupação territorial para a disposição final destes resíduos sólidos urbanos (RSU), causando contaminação de solos, água e emissão gases de efeito estufa; problemas à saúde humana; diminuição da biodiversidade e perda da qualidade de vida [1], empobrecimento, marginalização de grupos de trabalhadores e catadores em péssimas e perigosas condições de trabalho; e aumentando o número de incidentes com vetores de doenças [2]. Em agosto 2010, seguindo as orientações do International Panel Climate Change – IPCC [3] e das ações internacionais, principalmente as da União Europeia (UE), o Brasil definiu sua Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS – (Lei 12.305/2010) [4], que dentre outras decisões apresenta dois novos conceitos inovadores: a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a logística reversa pós-consumo [5]. A PNRS vem apontando a Gestão integrada do ciclo de vida total dos RSU (GIRSU) e dentre suas ações, a Logística Reversa, como a melhor solução para a gestão e o gerenciamento dos RSU [5] [6]. A pesquisa teve por objetivo identificar possibilidades e as limitações para a implantação da PNRS. METODOLOGIA Esta pesquisa é aplicada ao conhecimento teórico sobre a Lei 12.305/2010 que institui a PNRS. Esta pesquisa teve como metodologia o estudo comparativo da PNRS com ações internacionais e o conjunto de políticas da União Europeia que versam sobre a gestão de resíduos sólidos urbanos (RSU) e seu delineamento científico foi estabelecido por meio da busca em sites eletrônicos e análise de relatórios setoriais e de organizações mundiais para gestão ambiental e desenvolvimento sustentável, com enfoque na priorização dos tratamentos e usos dos RSU. Foi elaborado o levantamento histórico evolutivo das leis brasileiras que estabelecem políticas de gestão e regulamentação para os RSU, identificando o embasamento para a conceituação, elaboração e definição de seus objetivos; e a comparação estrutural entre a PNRS e as diretrizes das leis estabelecidas pela EU. CONCLUSÕES A Lei 12.305/2010 que instituiu a PNRS, ainda não foi consolidada e encontra entraves técnicos e políticos para a sua execução eficaz. A maioria destas metas não foi cumprida pelos atores reconhecidos por esta lei, e principalmente pelos governos. A PNRS cita a necessidade de criação de instrumentos de financiamento para a GIRSU, mas não estabelece caminhos orientadores para seu alcance. A PNRS atende a recuperação energética dos aterros sanitários, mas dos produtos diversos, o que fere os princípios mundiais da GIRSU. Não estabelece mecanismos para o desenvolvimento de economia de baixo carbono na GIRSU e tratamento dos RSU Não prevê mecanismos para acesso aos recursos do Programa Mundial de Clima. REFERÊNCIAS 1. UNITED NATIONS Department of Economic and Social Affairs, Population Division (2014). World Urbanization Prospects: The 2014 Revision, Highlights (ST/ESA/SER.A/352). New York. 2014. 2. CLIMATE & CLEAR AIR COALITION (CCAC) to reduce short-lived climate pollutants. Mitigating SLCPs from the Municipal Solid Waste Sector. Disponível em: www.new.ccacoalition.org/en/initiatives/waste Acesso em 10/10/2015. 3. INTERNATIONAL PANEL CLIMATE CHANGE – IPCC. Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories. Volume 5. Waste. 2006. Disponível em: http://www.ipcc-nggip .iges. or.jp/public/2006gl/vol5.html Acesso em 12/05/2009. 4. BRASIL (2011). LEI Nº 12.305, de 2 de Agosto de 2010. Política Nacional de Resíduos Sólidos. Ministério do Meio Ambiente, 2011. 5. FUNDAÇÃO BRASILEIRA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL – FBDS. Diretrizes para uma economia verde no Brasil II. Resíduos Sólidos Urbanos Desafios e Metas da Política Nacional dos Resíduos. FBDS. São Paulo. SP. Brasil. 2013. 6. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PUBLICA E RESIDUOS ESPECIAIS – ABRELPE. Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil - 2014. Conselho de Administração 2015 – 2018. São Paulo, SP. 2014. 7. INTERNATIONAL SOLID WASTE ASSOCIATION – ISWA; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PUBLICA E RESIDUOS ESPECIAIS – ABRELPE. Manual de Boas Práticas no Planejamento. São Paulo, SP. Brasil. 2015. 8. FRICKE, K.; PEREIRA, C. A Alemanha como Protagonista do Desenvolvimento. • Define a responsabilidade compartilhada individualizada e/ou encadeada dos atores da cadeia produtiva dos RSU, para reduzir o volume dos RSU e rejeitos, reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei. • O embasamento da PNRS está fundamentado nas Diretivas UE (2008/98/UE); (1999/31/EC); (2000/53/EU); (2002/96/EU); (1994/62/UE) que têm como objetivos, harmonizar as medidas nacionais para prevenir ou reduzir o impacto das emba-lagens e dos resíduos de embalagens no meio ambiente e garantir o funcionamento do Mercado Interno Figura 2 [7]. Figura 2. Estrutura da legislação europeia para gestão de resíduos. Fonte: os autores, 2015. Adaptado de [7]. • A PNRS orienta governos para políticas públicas em uma nova sistemática da GIRSU com base em princípios modernos e adequados a políticas internacionais, com respeito à hierarquização de procedimentos e valorização e proteção dos recursos naturais [7]. • A administração pública enfrenta desafios na GIRSU gerados e a sua gestão incorreta causa impactos à vida humana, perdas econômicas ao município, a contaminação dos recursos hídricos, edáficos e aéreos; a poluição visual; proliferação de animais peçonhentos; acidentes humanos e muitas vezes quando do uso dos aterros sanitários ou lixões, a redução dos seus tempos de suas vidas úteis. RESULTADOS E DISCUSSÃO •A PNRS instituiu a data de 02/08/2014 como prazo final para adequação e encerramento as atividades irregulares dos ambientalmente inadequados lixões e aterros controlados. •Tem como base os princípios da responsabilidade compartilhada entre os atores envolvidos em todo o ciclo de vida dos produtos, que por meio de acordos setoriais estabelecem ações de priorização para a prevenção, minimização, reuso, reciclagem, recuperação de energia, e disposição final dos RSU gerados na cadeia produtiva Figura 1. De acordo com estes princípios tem-se produtos que retornam imediatamente a cadeia produtiva e, portanto, são considerados não residuais, e os que somente retornam ao processo produtivo após seu consumo total - resíduos. Figura 1. Fluxo de hierarquização para definição de políticas e das atividades de gestão integrada dos resíduos sólidos urbanos. Fonte: os autores, 2015. Adaptado de [7]. Autor 1 (1): Marcelo Langer – Engenharia Florestal pela UFPR; Mestre em Ciências Florestais com ênfase em produção vegetativa pela ESALQ/USP ; Doutorando em avaliação da sustentabilidade do ciclo de vida de produtos pela UTFPR no departamento de Engenharia Mecânica; Pesquisador Sistema Fiep Observatórios Sesi/Senai/IEL Autor 2: André Nagalli, Doutor em Geologia, Mestre em Eng. de Recursos Hídricos e Ambiental e Engenheiro Civil pela UFPR. Professor dos cursos de graduação e pós-graduação em Engenharia Civil junto à UTFPR. Endereço do autor (1): Av. Cândido de Abreu, 304 ap.210 – Curitiba, 80530-000, Brasil – Tel. 041 87871111; e-mail: malanger04@yahoo.es