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Palestrante: M.Sc. Marcelo Langer
LPAF – ENGENHARIA E PROJETOS LTDA.
Observatórios Sesi/Senai/IEL
Curitiba PR / 2015
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
E A GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR
DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
Aumento da população em ritmo crescente
Aumento da demanda energética brasileira e
mundial
Aumento do consumo e geração de RSU
Demanda de maiores investimentos físicos,
humanos e financeiros para a gestão dos RSU
Redução de terras disponíveis para gestão dos RSU
Emissões de GEE no ciclo total de produção, coleta,
tratamento, disposição final, controle,
monitoramento e encerramento
Aumento dos Impactos sociais
Aumento dos Impactos ambientais
Aumento dos Impactos econômicos
CONSIDERAÇÕES
INICIAIS
Palestrante: Marcelo Langer
IMPACTOS SOCIAIS
Palestrante: Marcelo Langer
IMPACTOS SOCIAIS
Palestrante: Marcelo Langer
IMPACTOS SOCIAIS
Palestrante: Marcelo Langer
População Mundial: 7,3 bilhões
Nascimentos neste ano: 82,6 milhões (YTD)
Mortes neste ano: 33,1 milhões por ano (YTD)
Crescimento: 49,5 milhões por ano (YTD)
Taxa de Crescimento mundial atual: 1,15%
De acordo com a ONU, 2014:
chegamos a 7,2bilhões de pessoas
a expectativa é de 8,1bilhões em 2025;
9,6 bilhões em 2050
11,2bilhões em 2100
54% da população mundial vive nas áreas urbanas
CONTEXTO
MUNDIAL
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: http://countrymeters.info/pt/World
http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,onu-populacao-mundial-e-de-7-2-bilhoes-de-pessoas,1042156
http://www.canstockphoto.com/images-photos/waste-to-energy.html#term:world population
CONTEXTO
MUNDIAL
Distribuição de renda para o World Bank em
2012, éramos 7,2 bilhões de pessoas
Baixa Renda: 0,8 bilhões de Pessoas
Média Renda:4,9 bilhões de Pessoas
Alta Renda: 1,3 bilhões de Pessoas
Densidade Populacional: 53habitantes por Km²
Renda per capita de US$10,178/ano (2012)
Taxa de crescimento do PIB (per capita)= 1,2%
(2012)
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: 2014, World Bank Indicators - Publishing and Knowledge Division, The World Bank, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: 202-522-2625; e-mail: pubrights@worldbank.org.
Fonte: ONU – http://esa.un.org/unpd/wup/
Fonte: IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
 De acordo com o IBGE (2010) éramos 190.732.694
pessoas
 No Brasil em 2012, éramos 198,7 milhões de pessoas
(World Bank, 2014)
 População brasileira de acordo com a ONU, 2014
 Atual: 207 milhões de pessoas
 2050: 238 milhões
 2100: 200 milhões
 Densidade populacional de 23habitantes por km²
 85% da população vivendo em áreas Urbanas (World
Bank, 2014)
CONTEXTO
NACIONAL
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: 2014, World Bank Indicators - . Publishing and Knowledge Division, The World Bank, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: 202-522-2625; e-mail: pubrights@worldbank.org.
Fonte: ONU – http://esa.un.org/unpd/wup/
Fonte: IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
Idade média do brasileiro
Atual: 31 anos, e
Em 2100: será de 50 anos.
A expectativa de vida:
Atual:75 anos,
Em 2100: alcançará 88 anos.
Renda per capita US$11,630/ano
Taxa de crescimento do PIB = 0,0% (2012)
CONTEXTO
NACIONAL
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: 2014, World Bank Indicators - . Publishing and Knowledge Division, The World Bank, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: 202-522-2625; e-mail: pubrights@worldbank.org.
Fonte: ONU – http://esa.un.org/unpd/wup/
Fonte: IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
No mundo
Em 2014 = 54% da população vivia em áreas
urbanas.
Em 1950, 30% era urbana
Em 2050 = 66% da população mundial viverá em
áreas urbanas
Atualmente as áreas mundiais com maior
indice de urbanização são:
América do Norte = 82%
América Latina e Caribe = 80%
Europa = 73%
A URBANIZAÇÃO
Palestrante: Marcelo LangerFonte: http://esa.un.org/unpd/wup/Highlights/WUP2014-Highlights.pdf Acesso em 31/07/2015
NO MUNDO
 Geração de 2,0bilhões de toneladas de RSU no mundo (SOARES,
2011)
 Geração de 4,0bilhões de toneladas de RSU no mundo (PNUD,2014)
NO BRASIL
 Classificação pela ABNT NBR-10.004/2004: Resíduo Classe I, e II
(IIA e IIB), de acordo com a periculosidade
 Classificação de acordo com o CONAMA, Resolução nº 005/93:
Grupos A, B, C, e, D (de acordo com o potencial de risco)
 No Brasil ainda existem 4.000 lixões sem nenhum tipo de
tratamento e com altos índices de contaminação ambiental.
 Cidades brasileiras – coleta de RSU
 Com até 200.000 habitantes, 450 a 700 gramas por habitante
 Com mais de 200 mil habitantes, 800 e 1.200 gramas por habitante
 Em 2000, foram gerados cerca de 230.000t/dia de RSU
 Em 2006, 97,1% dos resíduos gerados foram coletados nas cidades,
entretanto, cerca de 90% são destinados a Lixões e apenas 24,6%
foram coletados no campo.
PRODUÇÃO DE
RESÍDUOS
SÓLIDOS URBANOS
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro:
UFRJ/COPPE, 2011.
Lei N° 12.305, de 02 de Agosto de 2010 (BRASIL, 2010), Política
Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)
Define por destinação final ambientalmente adequada:
 a reutilização,
 a reciclagem,
 a compostagem,
 a recuperação, e
 o aproveitamento energético ou
 outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do
Sistema Nacional de Meio Ambiente, do Sistema Nacional de
Vigilância Sanitária e do Sistema Único de Atenção à Sanidade
Agropecuária
MARCO LEGAL
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro:
UFRJ/COPPE, 2011.
PRODUÇÃO DE
RESÍDUOS
SÓLIDOS URBANOS
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro:
UFRJ/COPPE, 2011.
MATRIZ
ENERGÉTICA
Palestrante: Marcelo Langer
MATRIZ
ENERGÉTICA
FUTURA
Palestrante: Marcelo Langer
OFERTA BRASIL
MATRIZ
ENERGÉTICA
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: NAIPPE, 2009 - http://www.naippe.fm.usp.br/arquivos/livros/Livro_Naippe_Vol6.pdf
Fonte: BEN, 2014
MATRIZ
ELÉTRICA
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
GERAÇÃO
ELÉTRICA GWh
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: BEN, 2015 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
ENERGIAS
RENOVÁVEIS
Palestrante: Marcelo Langer
PARTICIPAÇÃO DE RENOVÁVEIS
NA MATRIZ ELÉTRICA
Palestrante: Marcelo Langer
MATRIZ
ENERGÉTICA
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Embrapa, 2013
DIFERENÇAS ENTRE MATRIZ ENERGÉTICA
E MATRIZ ELÉTRICA
MATRIZ
ENERGÉTICA
Palestrante: Marcelo Langer
MATRIZ
ELÉTRICA
Palestrante: Marcelo Langer
USOS DE ENERGIA
NO BRASIL
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
 NÃO RENOVÁVEIS
 PETROLEO E DERIVADOS
 CARVÃO MINERAL
 GÁS NATURAL
 NUCLEAR (URÂNIO, principal)
 RENOVÁVEIS
 HIDROELÉTRICA
 EÓLICA
 SOLAR
 MARES
 GEOTÉRMICA
 BIODIESEL
 BIOMASSA
 CARVÃO VEGETAL
 outras
TIPOS DE
ENERGIAS
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
REPARTIÇÃO DE OFERTA
INTERNA DE ENERGIA
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
Uso de energia per capita 1.371,15 kg de equivalentes de petróleo
per capita (2011)
População 196,9 milhão (2011)
Emissões de CO2 per capita 2,15 toneladas métricas (2010)
CONSUMO DE ENERGIA
Estatísticas relacionadas no Brasil
Uso de Energia 11.099,3 Mtep
Estados Unidos 13.246,27 kWh (2011)
Venezuela 3.312,68 kWh (2011)
Canadá 16.473,16 kWh (2011)
Consumo de eletricidade per capita em outros lugares
Brasil, Consumo de eletricidade per capita 2.437,96 kWh (2011)
Fonte: Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008
TIPOS DE
ENERGIAS
 NÃO RENOVÁVEIS
 PETROLEO E DERIVADOS
 CARVÃO MINERAL
 GÁS NATURAL
 NUCLEAR (URÂNIO, principal)
 RENOVÁVEIS
 HIDROELÉTRICA
 EÓLICA
 SOLAR
 MARES
 GEOTÉRMICA
 BIODIESEL
 BIOMASSA
 CARVÃO VEGETAL
 outras
Palestrante: Marcelo Langer
TIPOS DE
ENERGIAS
 NÃO RENOVÁVEIS
 PETROLEO E DERIVADOS
 CARVÃO MINERAL
 GÁS NATURAL
 NUCLEAR (URÂNIO, principal)
 RENOVÁVEIS
 HIDROELÉTRICA
 EÓLICA
 SOLAR
 MARES
 GEOTÉRMICA
 BIODIESEL
 BIOMASSA
 CARVÃO VEGETAL
 outras
- Lenha
- Resíduos florestais
- Resíduos agrícolas
- Resíduos pecuários
- Resíduos Sólidos Urbanos
- Resíduos da Construção Civil
- outros
Palestrante: Marcelo Langer
GESTÃO
CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Natureza Física:
 Seco
 Molhado
Composição Química:
 Orgânico
 Inorgânico
Riscos potenciais ao meio ambiente e saúde humana:
 Perigosos
 Não perigosos
 Não-inertes
 Inertes
Palestrante: Marcelo LangerFonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM
 Domiciliar
 Comercial
 Público
 Serviços de Saúde Hospitalar
 Portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários
 Industrial
 Agrícola
 Resíduos da Construção Civil
TIPOS DE
ORIGENS
Palestrante: Marcelo Langer
Aterro Sanitário
Aterro Controlado
Lixões
Usinas de triagem e tratamento
TIPOS DE
DESTINAÇÃO
Palestrante: Marcelo LangerFonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
Aterro sanitário
 Técnica de engenharia para o confinamento dos RSU
 Derramamento, acomodação e compactação dos RSU sobre um
leito impermeável
 Cobertura com terra ou outro material inerte, periodicamente, (
controle da proliferação de vetores e a gestão adequada de
gases e lixiviados), para evitar a contaminação do ambiente e
proteger a saúde da população.
 Projeto de Engenharia, Sistema de pesagem e controle de
entrada, coleta de líquidos e possibilidade de coleta de GEE,
ausência de catadores no local.
DEFINIÇÕES
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
Aterro controlado
• lixo é depositado em valas, mas sem controle dos subprodutos.
• sem planejamento de cobertura das valas
• eventualmente há presença de catadores ou animais domésticos.
Lixão
• sem qualquer tipo de controle ambiental ou técnica especial
• é possível encontrar animais domésticos e catadores
• áreas insalubres e sem controle sanitário, com reprodução acentuada de
vetores de doença e forte odor de gases
• Promovem a proliferação de vetores de doenças
DEFINIÇÕES
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
Líquido lixiviado ou
Chorume
 Líquido de cor escura,
 Elevado potencial poluidor,
 proveniente da
decomposição da parcela
orgânica biodegradável, e
 das águas pluviais que
perpassam a massa dos
mesmos,
 quando acumulados em
depósitos de quaisquer
categorias ou dispostos
em aterros controlados ou
sanitários.
DEFINIÇÕES
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Marcelo Langer e Aline M. F de Araujo, 2015; Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos /
Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
 DE ACORDO COM A PNRS &
POLITICAS INTERNACIONAIS
 REDUÇÃO E PREVENÇÃO
 REUSO
 RECICLAGEM E COMPOSTAGEM
 RECUPERAÇÃO DE ENERGIA
 DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO
SANITÁRIO
PRIORIDADES
PARA GESTÃO
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Geraldo Antônio Reichert, Câmara Temática de Resíduos Sólidos ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
PRIORIDADES
PARA GESTÃO
 DE ACORDO COM A PNRS &
POLITICAS INTERNACIONAIS
 REDUÇÃO E PREVENÇÃO
 REUSO
 RECICLAGEM E COMPOSTAGEM
 RECUPERAÇÃO DE ENERGIA
 DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO
SANITÁRIO
Palestrante: Marcelo Langer
POSSIBILIDADES
SEPARAÇÃO DE
RESÍDUOS
RECICLAGEM E
COMPOSTAGEM
REDUÇÃO
COLETA
SELETIVA
RECUPERAÇÃO
E GERAÇÃO DE
ENERGIA
Palestrante: Marcelo Langer
BIODEGRADAÇÃO
 Mobilização de terras para aterros
 Mobilização de terras para usinas elétricas (hidroelétricas)
 Pressão sobre a biodiversidade
 Odores
 Geração de líquidos (chorume, percolação e lixiviação)
 Proliferação de agentes patógenos, insetos e outros animais
vetores de doenças
 Contaminação de águas superficiais e subterrâneas
 Contaminação de solos (metais pesados, componentes químicos,
bactérias)
 Eutrofização
 Emissão de gases efeito estufa (CH4) – 5% das Emissões Globais
(IPCC,2007)
 No transporte
 Na deposição
 Na permanência
IMPACTOS
AMBIENTAIS
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: IPCC, 2007; http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf
 No mundo são emitidos de 20 a 60 milhões de toneladas de GEE
a partir da decomposição orgânica dos RSU nos aterros.
 Os países desenvolvidos são os maiores responsáveis.
 Relação dos RSU e o efeito estufa
 CO2 decorrente do consumo de energia para extração e produção dos bens
 consumo não-energético de combustíveis no processo de produção dos bens
 emissão de metano dos aterros sanitários
 fixação de carbono das parcelas dos materiais que não se decompõem nos aterros
sanitários
 transporte dos resíduos, desde a coleta até a destinação final
EMISSÃO DE
GEE DOS RSU
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro:
UFRJ/COPPE, 2011.; ABRELPE, 2014; Banco Mundial, 2014; EPE, 2007; BEN, 2014
TIPOS DE
RECUPERAÇÃO
ENERGÉTICA
CO-PROCESSAMENTO
BIODEGRADAÇÃO
PRÉ TRATAMENTO
MECÂNICO BIOLÓGICO INCINERAÇÃO
PIRÓLISE
TRANSFORMANDO O LIXO EM ENERGIA
Palestrante: Marcelo Langer
Duas fases combinadas, a mecânica e a biológica
 Mecânica - triagem inicial com o intuito de resgatar os
materiais recicláveis e de grande volume e consiste em diminuir
as dimensões dos RSU por meio da trituração mecânica
 Biológica - biodegradação da matéria orgânica, seja por
compostagem ou digestão, e esta normalmente ocorre em um
sistema fechado.
PRÉ TRATAMENTO
MECÂNICO BIOLÓGICO
Palestrante: Marcelo Langer
Utilização de resíduos industriais e pneus
inservíveis como substitutos de combustível
e/ou matérias-primas não-renováveis usadas na
fabricação do cimento - tais como calcário,
argila e minério de ferro
Em fábricas de cimento devidamente
licenciadas para este fim.
CO-PROCESSAMENTO
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
 Decomposição da matéria orgânica em ambientes com
ausência de oxigênio livre.
 No primeiro estágio ocorre a conversão de orgânicos
complexos em materiais como ácidos voláteis.
 No segundo estágio ocorre a conversão dos ácidos
orgânicos, gás carbônico e hidrogênio em produtos finais
gasosos, o metano e o gás carbônico.
 O processo pode ser utilizado para degradar resíduos
sólidos e líquidos
BIODEGRADAÇÃO OU
DECOMPOSIÇÃO
ANAERÓBIA
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015, e ABRELPE, 2014
Combustão controlada de resíduos sólidos, queimados e transformados em
pequenas quantidades de resíduos inertes, não inertes e gasosos. Com o
objetivo de reduzir peso e volume, enquanto energia é liberada para geração de
vapor e eletricidade. Temperaturas acima de 850°C
VANTAGENS
 Degrada completamente os resíduos, quebrando as moléculas dos
componentes perigosos.
 Tecnologia aceita pelos órgãos ambientais, desde que em instalações
licenciadas.
 Aplicada a grande número de tipos de resíduos.
 Redução da massa e volume dos RSU, recuperação da energia e esterilização
dos RSU
DESVANTAGENS
 Gera cinzas, que devem ser corretamente dispostas de acordo com sua
composição.
 Gera emissões atmosféricas que devem ser controladas GEE.
 Alto custo de instalação e operação e demanda de mão de obra qualificada
 Se não controlada a temperatura, pode gerar gases poluentes (Dioxinas e
Furanos)
INCINERAÇÃO
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015 e http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf ; Morgado, 2006 - http://web-
resol.org/textos/incineracao_de_residuos_solidos_urbanos,.pdf
INCINERAÇÃO
Geração de energia a partir da incineração
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: ABRELPE, 2014
Decomposição química por calor na ausência
de oxigênio.
Na indústria, esse método é chamado de
calcinação
Através da pirólise a matéria orgânica pode
ser convertida em:
diversos subprodutos como o óleo combustível,
alcatrão pirolítico (BIO ÓLEO),
gases combustíveis,
sulfato de amônia, e
carvão vegetal (PIRÓLISE DA MADEIRA)
PIRÓLISE
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
COMPONENTES
60% de metano, 35% de dióxido de carbono e
5% de uma mistura de outros gases como:
hidrogênio, nitrogênio, gás sulfídrico, monóxido de
carbono, amônia, oxigênio e aminas voláteis.
BIOGÁS
Palestrante: Marcelo Langer
BIOGÁS
Geração de energia a partir do aproveitamento do gás do lixo
A biodegradação é a propriedade biológica mais importante da fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos, a
qual consiste na transformação dos componentes orgânicos complexos, com o tempo e em condições de
anaerobiose, em biogás, em líquidos, em matéria orgânica mineralizada e em compostos orgânicos mais
simples.
• Recuperação do biogás para a utilização energética: 50% do volume total
produzido e
• Rendimento da transformação da energia térmica em energia elétrica: 35%
• Redução da emissão dos GEE e geração de energia (5.800kcal/m³)
• Gerar reduções certificadas de emissão (RCEs) na ordem de 2,3 milhões de
toneladas de CO2 equivalente/ano, com receita potencial de US$ 11,4
milhões/ano
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: ABRELPE, 2014; e http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf
USINA TERMOELÉTRICA DE RECICLAGEM
TERMO SELETIVA - UTRT
PRODUÇÃO
DE ENERGIA
Palestrante: Marcelo Langer
Resolução CONAMA
nº 316/2002
Convenção de
Estocolmo, 2001:
- queima dos
resíduos em
sistema fechado a
elevadas
temperaturas
(mais de 850ºC),
- com tempo de
residência
adequado e
filtragem dos
gases de
incineração antes
de liberá-los à
atmosfera
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer; CONAMA, 2002
COMPOSIÇÃO
DOS RSU
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: COMLURB, 2005 apud http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf
COMPOSIÇÃO
GRAVIMÉTRICA
DOS RSU
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: ABRELPE, 2014; e Nota Técnica DEN 06/08. Aproveitamento Energético de RSU em Campo Grande, MS
COMPOSIÇÃO
DOS RSU
Palestrante: Marcelo Langer
PODER CALORÍFICO
DOS RSU
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Nota Técnica DEN 06/08. Aproveitamento Energético de RSU em Campo Grande, MS
COMPOSIÇÃO
DOS RSU
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: ABRELPE,2014
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
EXEMPLO DE REDUÇÃO
DE EMISSÕES DE GEE
DOS ATERROS - ALEMANHA
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Jürgen Giegrich; Regine Vogtifeu - Institut für Energie- und Umweltforschung Heidelberg GmbH. 1 - Methane emissions from landfill sites in Germany in thousand tons;
 Potenciais energéticos
 Ganhos econômicos
 Redução de custos:
 Coleta
 Transporte
 Tratamento, controle, monitoramento e encerramento de aterros
 Gestão do RSU nos aterros ou lixões
 Redução de áreas para disposição e tratamento dos RSU
 Redução da emissão de GEE
 No transporte
 Na gestão
 No fechamento
 Redução de impactos sociais
 Subempregos
 Empregos informais
 Problemas de saúdes públicas
 Redução dos impactos ambientais
 Menor contaminação de solos, agua e ar
 Redução de problemas sanitários
 Contribuição para a Matriz Energética nacional e mundial
 Descentralização do sistema de distribuição energética, com redução de
custos
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Palestrante: Marcelo Langer
1. Estimativa para uma cidade com 767.505 habitantes, com volume de coleta de
80%; consumo médio de EE por domicilio de 180,00 kWh/mês (LIGHT, 2009), sendo
assim com a recuperação energética estimada de 106.835,23 MWh (quando o % de
reciclagem dos RSU for 0%) é possível abastecer cerca de 594.000 residências com
energia elétrica, e uma área necessária de 12.000m² para o aterro.
CONSIDERAÇÕES E
ESTIMATIVAS
EE em
MWh (1)
Quantia estimada do número de domicílios atendidos com a EE de RSU de
acordo com os consumos médios por domicilio (KWh/mês/dom.
180 100 150 200
106.835,23 594.000 1.068.352 712.235 534.176
106.471,63 591.978 1.064.716 709.811 532.358
101.950,80 566.843 1.019.508 679.672 509.754
93.537,61 520.066 935.376 623.584 467.688
81.919,72 455.471 819.197 546.131 409.599
67.017,85 372.617 670.179 446.786 335.089
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro:
UFRJ/COPPE, 2011.
ESTIMATIVAS SEM
RECICLAGEM DOS RSU
Habitantes
Volume de RSU Coletado t/dia
80% 90% 100%
767.505 393.543 442.736 553.420
1.000.000 512.756 576.851 721.064
1.500.000 769.134 865.276 1.081.595
2.500.000 1.281.891 1.442.127 1.802.659
3.500.000 1.794.647 2.018.978 2.523.722
5.000.000 2.563.781 2.884.254 3.605.318
10.000.000 5.127.563 5.768.508 7.210.635
15.000.000 7.691.344 8.652.762 10.815.953
Porcentagem de RSU reciclada (0%)
Habitantes
767.505
Quantia estimada de consumo por domicilio (KWh/mês)
% RSU coletada Vol. t/dia EE gerada KWh 180 100 150 200
80% 393.543 106.835,23 594.000 1.068.352 712.235 534.176
90% 442.736 120.189,63 668.250 1.201.896 801.264 600.948
100% 553.420 150.237,04 835.313 1.502.370 1.001.580 751.185
Numero de Habitantes atendidos Número de pessoas atendidas 3,5
% RSU coletada Vol. t/dia EE gerada KWh 180 100 150 200
80% 393.543 106.835,23 2.079.000 3.739.233 2.492.822 1.869.617
90% 442.736 120.189,63 2.338.875 4.206.637 2.804.425 2.103.319
100% 553.420 150.237,04 2.923.594 5.258.296 3.505.531 2.629.148
Palestrante: Marcelo Langer
1. Para um valor de 3,5 habitantes por domicilio
Fonte de referências para estimativa: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira
Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008; ABRELPE,2014; EPE, 2007; BEN, 2014
ESTIMATIVAS COM
RECICLAGEM DE 100%
DOS RSU
Habitantes
Volume de RSU Coletado t/dia
80% 90% 100%
767.505 393.543 442.736 553.420
1.000.000 512.756 576.851 721.064
1.500.000 769.134 865.276 1.081.595
2.500.000 1.281.891 1.442.127 1.802.659
3.500.000 1.794.647 2.018.978 2.523.722
5.000.000 2.563.781 2.884.254 3.605.318
10.000.000 5.127.563 5.768.508 7.210.635
15.000.000 7.691.344 8.652.762 10.815.953
Porcentagem de RSU reciclada (100%)
Habitantes
767.505
Quantia estimada de consumo por domicilio (KWh/mês)
% RSU coletada Vol. t/dia EE gerada KWh 180 100 150 200
80% 393.543 67.017,85 372.617 670.179 446.786 335.089
90% 442.736 75.395,08 419.194 753.951 502.634 376.975
100% 553.420 94.243,85 523.992 942.439 628.292 471.219
Numero de Habitantes atendidos Número de pessoas atendidas 3,5
% RSU coletada Vol. t/dia EE gerada KWh 180 100 150 200
80% 393.543 67.017,85 1.304.159 2.345.625 1.563.750 1.172.812
90% 442.736 75.395,08 1.467.179 2.638.828 1.759.219 1.319.414
100% 553.420 94.243,85 1.833.973 3.298.535 2.199.023 1.649.267
Palestrante: Marcelo Langer
1. Para um valor de 3,5 habitantes por domicilio
Fonte de referências para estimativa: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira
Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008; ABRELPE,2014; EPE, 2007; BEN, 2014
COLETA
 Custo m édio p ara g estão d os RSU n o Brasil
 = R$3,63 hab/mês
 Custo t otal a nual a o c o fres p úblicos
 = R$8,7bilhões/ano
L IMPEZA PUBLICA
 Custo m édio p ara g estão d os RSU n o Brasil
 = R$5,94 hab/mês
 Custo t otal a nual a o c o fres p úblicos
 = R$14,4bilhões/ano
TOTAL
 Custo médio p ara g estão d os RSU n o Brasil
 = R$9,57hab/mês
 Custo t otal a nual a o c o fres p úblicos
 = R$23,1bilhões/ano
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte de referências para estimativa: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira
Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008; ABRELPE,2014; EPE, 2007; BEN, 2014
 Geração de Energia KWh por tonelada de RSU
 PNE 2030 - Plano Nacional de Energia 2030, potencial de instalação de até 1.300 MW em
25 anos, através de termelétricas de RSU
 Possível a descentralização das Usinas de Geração de energia e os Aterros, com a
instalação de USINA TERMOELÉTRICA DE RECICLAGEM TERMO SELETIVA – UTRT em áreas
centrais e próximas das áreas de consumo, evitando os altos custos de transporte e as
elevadas taxas de emissão de GEE a partir do transporte e tratamentos dos RSU nos
sistemas convencionais
 A redução da quantia de RSU para deposição nos aterros, amplia sua vida útil
 RSU gera energia térmica, a população consome energia elétrica; fator de conversão tem
65% de eficiência, depende da tecnologia empregada, em caso de cogeração, a eficiência
será maior
 Energia térmica pode ser utilizada para aquecimentos dos setores industriais e comerciais
 Potencial total de Energia no BRASIL oriunda dos RSU KWh/t RSU
 A produção de biogás no Brasil pode gerar mais de US$50mio/ano com a venda de
energia e certificados de emissão
 O poder calorífico tem grande variabilidade devido a composição gravimétrica e teor de
matéria orgânica e teor de umidade do RSU
 Redução do Custo energético e custos de impostos pagos pela população
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Palestrante: Marcelo Langer
Fonte: EPE, 2007
 Os valores de produção energética são estimativas que só poderão ser confirmadas de
acordo as características físicas, químicas e biológicas dos RSU de cada município e
suas PMRS.
 O Brasil e o Mundo precisam de energia para sustentar suas vidas e promover seus
desenvolvimentos.
 Atualmente “já” necessitamos de 1,5 planetas Terra para atender as demandas por
recursos para as atividades humanas.
 As taxas de geração dos RSU são maiores do que as taxas de crescimento da população
mundial.
 É preciso promover intensamente a reciclagem e a redução de consumo das fontes dos
recursos naturais,
 No atual sistema socioeconômico é impossível não gerar RSU, porém é possível dar
destinações e usos mais nobres a eles.
 Há uma forte relação entre aumento dos RSU, contaminação ambiental, emissão de
GEE e perda de biodiversidade.
 É possível estabelecer novas politicas públicas para a redução das emissões de GEE
oriundas da gestão dos RSU.
 A exemplo de outros países como a Alemanha, é possível reduzir, reciclar 100%, evitar
as emissões de GEE a partir dos aterros e ainda produzir energia para sustentar as
cidades.
CONCLUSÕES
Palestrante: Marcelo Langer
 É possível gerar energia térmica e elétrica a partir dos RSU e com isso
promover benefícios ambientais, sociais, culturais, geográficos e
econômicos.
 É preciso intensificar a realização de eventos como este para a difusão
de conhecimentos e promover a orientação correta a toda a população
e assim preservar os recursos naturais e qualidade de vida planetária.
 A produção de energia a partir dos RSU, além da redução de custos,
contribui para a redução de impactos diretos e indiretos ao meio
ambiente em sua gestão total.
 A solução integrada politica/economia/sociedade/ambiente para a
preservação da vida na Terra depende de todos nós, qualquer ação de
mudança coletiva demanda primeiro uma mudança individual.
 Existem benefícios diretos e indiretos em todas as ações orientadas a
preservação do meio ambiente, e estes benefícios podem ser E, S, A, C,
G, por exemplo: resolvendo o problema dos RSU estaremos
contribuindo para a solução dos problemas da água, do sanitarismo
público, dos custos governamentais, da qualidade de vida dos nossos
locais de moradia e planeta.
 Os benefícios e possibilidades não se esgotam aqui.
CONCLUSÕES
malanger04@yahoo.es
MUITO OBRIGADO
Palestrante: Marcelo Langer

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  • 1. Palestrante: M.Sc. Marcelo Langer LPAF – ENGENHARIA E PROJETOS LTDA. Observatórios Sesi/Senai/IEL Curitiba PR / 2015 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E A GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS
  • 2. Aumento da população em ritmo crescente Aumento da demanda energética brasileira e mundial Aumento do consumo e geração de RSU Demanda de maiores investimentos físicos, humanos e financeiros para a gestão dos RSU Redução de terras disponíveis para gestão dos RSU Emissões de GEE no ciclo total de produção, coleta, tratamento, disposição final, controle, monitoramento e encerramento Aumento dos Impactos sociais Aumento dos Impactos ambientais Aumento dos Impactos econômicos CONSIDERAÇÕES INICIAIS Palestrante: Marcelo Langer
  • 6. População Mundial: 7,3 bilhões Nascimentos neste ano: 82,6 milhões (YTD) Mortes neste ano: 33,1 milhões por ano (YTD) Crescimento: 49,5 milhões por ano (YTD) Taxa de Crescimento mundial atual: 1,15% De acordo com a ONU, 2014: chegamos a 7,2bilhões de pessoas a expectativa é de 8,1bilhões em 2025; 9,6 bilhões em 2050 11,2bilhões em 2100 54% da população mundial vive nas áreas urbanas CONTEXTO MUNDIAL Palestrante: Marcelo Langer Fonte: http://countrymeters.info/pt/World http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,onu-populacao-mundial-e-de-7-2-bilhoes-de-pessoas,1042156 http://www.canstockphoto.com/images-photos/waste-to-energy.html#term:world population
  • 7. CONTEXTO MUNDIAL Distribuição de renda para o World Bank em 2012, éramos 7,2 bilhões de pessoas Baixa Renda: 0,8 bilhões de Pessoas Média Renda:4,9 bilhões de Pessoas Alta Renda: 1,3 bilhões de Pessoas Densidade Populacional: 53habitantes por Km² Renda per capita de US$10,178/ano (2012) Taxa de crescimento do PIB (per capita)= 1,2% (2012) Palestrante: Marcelo Langer Fonte: 2014, World Bank Indicators - Publishing and Knowledge Division, The World Bank, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: 202-522-2625; e-mail: pubrights@worldbank.org. Fonte: ONU – http://esa.un.org/unpd/wup/ Fonte: IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
  • 8.  De acordo com o IBGE (2010) éramos 190.732.694 pessoas  No Brasil em 2012, éramos 198,7 milhões de pessoas (World Bank, 2014)  População brasileira de acordo com a ONU, 2014  Atual: 207 milhões de pessoas  2050: 238 milhões  2100: 200 milhões  Densidade populacional de 23habitantes por km²  85% da população vivendo em áreas Urbanas (World Bank, 2014) CONTEXTO NACIONAL Palestrante: Marcelo Langer Fonte: 2014, World Bank Indicators - . Publishing and Knowledge Division, The World Bank, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: 202-522-2625; e-mail: pubrights@worldbank.org. Fonte: ONU – http://esa.un.org/unpd/wup/ Fonte: IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
  • 9. Idade média do brasileiro Atual: 31 anos, e Em 2100: será de 50 anos. A expectativa de vida: Atual:75 anos, Em 2100: alcançará 88 anos. Renda per capita US$11,630/ano Taxa de crescimento do PIB = 0,0% (2012) CONTEXTO NACIONAL Palestrante: Marcelo Langer Fonte: 2014, World Bank Indicators - . Publishing and Knowledge Division, The World Bank, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: 202-522-2625; e-mail: pubrights@worldbank.org. Fonte: ONU – http://esa.un.org/unpd/wup/ Fonte: IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
  • 10. No mundo Em 2014 = 54% da população vivia em áreas urbanas. Em 1950, 30% era urbana Em 2050 = 66% da população mundial viverá em áreas urbanas Atualmente as áreas mundiais com maior indice de urbanização são: América do Norte = 82% América Latina e Caribe = 80% Europa = 73% A URBANIZAÇÃO Palestrante: Marcelo LangerFonte: http://esa.un.org/unpd/wup/Highlights/WUP2014-Highlights.pdf Acesso em 31/07/2015
  • 11. NO MUNDO  Geração de 2,0bilhões de toneladas de RSU no mundo (SOARES, 2011)  Geração de 4,0bilhões de toneladas de RSU no mundo (PNUD,2014) NO BRASIL  Classificação pela ABNT NBR-10.004/2004: Resíduo Classe I, e II (IIA e IIB), de acordo com a periculosidade  Classificação de acordo com o CONAMA, Resolução nº 005/93: Grupos A, B, C, e, D (de acordo com o potencial de risco)  No Brasil ainda existem 4.000 lixões sem nenhum tipo de tratamento e com altos índices de contaminação ambiental.  Cidades brasileiras – coleta de RSU  Com até 200.000 habitantes, 450 a 700 gramas por habitante  Com mais de 200 mil habitantes, 800 e 1.200 gramas por habitante  Em 2000, foram gerados cerca de 230.000t/dia de RSU  Em 2006, 97,1% dos resíduos gerados foram coletados nas cidades, entretanto, cerca de 90% são destinados a Lixões e apenas 24,6% foram coletados no campo. PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
  • 12. Lei N° 12.305, de 02 de Agosto de 2010 (BRASIL, 2010), Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Define por destinação final ambientalmente adequada:  a reutilização,  a reciclagem,  a compostagem,  a recuperação, e  o aproveitamento energético ou  outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sistema Nacional de Meio Ambiente, do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária MARCO LEGAL Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
  • 13. PRODUÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
  • 16. OFERTA BRASIL MATRIZ ENERGÉTICA Palestrante: Marcelo Langer Fonte: NAIPPE, 2009 - http://www.naippe.fm.usp.br/arquivos/livros/Livro_Naippe_Vol6.pdf Fonte: BEN, 2014
  • 17. MATRIZ ELÉTRICA Palestrante: Marcelo Langer Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  • 18. GERAÇÃO ELÉTRICA GWh Palestrante: Marcelo Langer Fonte: BEN, 2015 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  • 20. PARTICIPAÇÃO DE RENOVÁVEIS NA MATRIZ ELÉTRICA Palestrante: Marcelo Langer
  • 22. DIFERENÇAS ENTRE MATRIZ ENERGÉTICA E MATRIZ ELÉTRICA MATRIZ ENERGÉTICA Palestrante: Marcelo Langer
  • 24. USOS DE ENERGIA NO BRASIL Palestrante: Marcelo Langer Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  • 25.  NÃO RENOVÁVEIS  PETROLEO E DERIVADOS  CARVÃO MINERAL  GÁS NATURAL  NUCLEAR (URÂNIO, principal)  RENOVÁVEIS  HIDROELÉTRICA  EÓLICA  SOLAR  MARES  GEOTÉRMICA  BIODIESEL  BIOMASSA  CARVÃO VEGETAL  outras TIPOS DE ENERGIAS Palestrante: Marcelo Langer Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  • 26. REPARTIÇÃO DE OFERTA INTERNA DE ENERGIA Palestrante: Marcelo Langer Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  • 27. Uso de energia per capita 1.371,15 kg de equivalentes de petróleo per capita (2011) População 196,9 milhão (2011) Emissões de CO2 per capita 2,15 toneladas métricas (2010) CONSUMO DE ENERGIA Estatísticas relacionadas no Brasil Uso de Energia 11.099,3 Mtep Estados Unidos 13.246,27 kWh (2011) Venezuela 3.312,68 kWh (2011) Canadá 16.473,16 kWh (2011) Consumo de eletricidade per capita em outros lugares Brasil, Consumo de eletricidade per capita 2.437,96 kWh (2011) Fonte: Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008
  • 28. TIPOS DE ENERGIAS  NÃO RENOVÁVEIS  PETROLEO E DERIVADOS  CARVÃO MINERAL  GÁS NATURAL  NUCLEAR (URÂNIO, principal)  RENOVÁVEIS  HIDROELÉTRICA  EÓLICA  SOLAR  MARES  GEOTÉRMICA  BIODIESEL  BIOMASSA  CARVÃO VEGETAL  outras Palestrante: Marcelo Langer
  • 29. TIPOS DE ENERGIAS  NÃO RENOVÁVEIS  PETROLEO E DERIVADOS  CARVÃO MINERAL  GÁS NATURAL  NUCLEAR (URÂNIO, principal)  RENOVÁVEIS  HIDROELÉTRICA  EÓLICA  SOLAR  MARES  GEOTÉRMICA  BIODIESEL  BIOMASSA  CARVÃO VEGETAL  outras - Lenha - Resíduos florestais - Resíduos agrícolas - Resíduos pecuários - Resíduos Sólidos Urbanos - Resíduos da Construção Civil - outros Palestrante: Marcelo Langer
  • 30. GESTÃO CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Natureza Física:  Seco  Molhado Composição Química:  Orgânico  Inorgânico Riscos potenciais ao meio ambiente e saúde humana:  Perigosos  Não perigosos  Não-inertes  Inertes Palestrante: Marcelo LangerFonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  • 31. CLASSIFICAÇÃO QUANTO A ORIGEM  Domiciliar  Comercial  Público  Serviços de Saúde Hospitalar  Portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários  Industrial  Agrícola  Resíduos da Construção Civil TIPOS DE ORIGENS Palestrante: Marcelo Langer
  • 32. Aterro Sanitário Aterro Controlado Lixões Usinas de triagem e tratamento TIPOS DE DESTINAÇÃO Palestrante: Marcelo LangerFonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  • 33. Aterro sanitário  Técnica de engenharia para o confinamento dos RSU  Derramamento, acomodação e compactação dos RSU sobre um leito impermeável  Cobertura com terra ou outro material inerte, periodicamente, ( controle da proliferação de vetores e a gestão adequada de gases e lixiviados), para evitar a contaminação do ambiente e proteger a saúde da população.  Projeto de Engenharia, Sistema de pesagem e controle de entrada, coleta de líquidos e possibilidade de coleta de GEE, ausência de catadores no local. DEFINIÇÕES Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  • 34. Aterro controlado • lixo é depositado em valas, mas sem controle dos subprodutos. • sem planejamento de cobertura das valas • eventualmente há presença de catadores ou animais domésticos. Lixão • sem qualquer tipo de controle ambiental ou técnica especial • é possível encontrar animais domésticos e catadores • áreas insalubres e sem controle sanitário, com reprodução acentuada de vetores de doença e forte odor de gases • Promovem a proliferação de vetores de doenças DEFINIÇÕES Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  • 35. Líquido lixiviado ou Chorume  Líquido de cor escura,  Elevado potencial poluidor,  proveniente da decomposição da parcela orgânica biodegradável, e  das águas pluviais que perpassam a massa dos mesmos,  quando acumulados em depósitos de quaisquer categorias ou dispostos em aterros controlados ou sanitários. DEFINIÇÕES Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Adaptado de Marcelo Langer e Aline M. F de Araujo, 2015; Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
  • 36.  DE ACORDO COM A PNRS & POLITICAS INTERNACIONAIS  REDUÇÃO E PREVENÇÃO  REUSO  RECICLAGEM E COMPOSTAGEM  RECUPERAÇÃO DE ENERGIA  DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO SANITÁRIO PRIORIDADES PARA GESTÃO Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Geraldo Antônio Reichert, Câmara Temática de Resíduos Sólidos ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
  • 37. PRIORIDADES PARA GESTÃO  DE ACORDO COM A PNRS & POLITICAS INTERNACIONAIS  REDUÇÃO E PREVENÇÃO  REUSO  RECICLAGEM E COMPOSTAGEM  RECUPERAÇÃO DE ENERGIA  DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERRO SANITÁRIO Palestrante: Marcelo Langer
  • 39.  Mobilização de terras para aterros  Mobilização de terras para usinas elétricas (hidroelétricas)  Pressão sobre a biodiversidade  Odores  Geração de líquidos (chorume, percolação e lixiviação)  Proliferação de agentes patógenos, insetos e outros animais vetores de doenças  Contaminação de águas superficiais e subterrâneas  Contaminação de solos (metais pesados, componentes químicos, bactérias)  Eutrofização  Emissão de gases efeito estufa (CH4) – 5% das Emissões Globais (IPCC,2007)  No transporte  Na deposição  Na permanência IMPACTOS AMBIENTAIS Palestrante: Marcelo Langer Fonte: IPCC, 2007; http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf
  • 40.  No mundo são emitidos de 20 a 60 milhões de toneladas de GEE a partir da decomposição orgânica dos RSU nos aterros.  Os países desenvolvidos são os maiores responsáveis.  Relação dos RSU e o efeito estufa  CO2 decorrente do consumo de energia para extração e produção dos bens  consumo não-energético de combustíveis no processo de produção dos bens  emissão de metano dos aterros sanitários  fixação de carbono das parcelas dos materiais que não se decompõem nos aterros sanitários  transporte dos resíduos, desde a coleta até a destinação final EMISSÃO DE GEE DOS RSU Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; ABRELPE, 2014; Banco Mundial, 2014; EPE, 2007; BEN, 2014
  • 41. TIPOS DE RECUPERAÇÃO ENERGÉTICA CO-PROCESSAMENTO BIODEGRADAÇÃO PRÉ TRATAMENTO MECÂNICO BIOLÓGICO INCINERAÇÃO PIRÓLISE TRANSFORMANDO O LIXO EM ENERGIA Palestrante: Marcelo Langer
  • 42. Duas fases combinadas, a mecânica e a biológica  Mecânica - triagem inicial com o intuito de resgatar os materiais recicláveis e de grande volume e consiste em diminuir as dimensões dos RSU por meio da trituração mecânica  Biológica - biodegradação da matéria orgânica, seja por compostagem ou digestão, e esta normalmente ocorre em um sistema fechado. PRÉ TRATAMENTO MECÂNICO BIOLÓGICO Palestrante: Marcelo Langer
  • 43. Utilização de resíduos industriais e pneus inservíveis como substitutos de combustível e/ou matérias-primas não-renováveis usadas na fabricação do cimento - tais como calcário, argila e minério de ferro Em fábricas de cimento devidamente licenciadas para este fim. CO-PROCESSAMENTO Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  • 44.  Decomposição da matéria orgânica em ambientes com ausência de oxigênio livre.  No primeiro estágio ocorre a conversão de orgânicos complexos em materiais como ácidos voláteis.  No segundo estágio ocorre a conversão dos ácidos orgânicos, gás carbônico e hidrogênio em produtos finais gasosos, o metano e o gás carbônico.  O processo pode ser utilizado para degradar resíduos sólidos e líquidos BIODEGRADAÇÃO OU DECOMPOSIÇÃO ANAERÓBIA Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015, e ABRELPE, 2014
  • 45. Combustão controlada de resíduos sólidos, queimados e transformados em pequenas quantidades de resíduos inertes, não inertes e gasosos. Com o objetivo de reduzir peso e volume, enquanto energia é liberada para geração de vapor e eletricidade. Temperaturas acima de 850°C VANTAGENS  Degrada completamente os resíduos, quebrando as moléculas dos componentes perigosos.  Tecnologia aceita pelos órgãos ambientais, desde que em instalações licenciadas.  Aplicada a grande número de tipos de resíduos.  Redução da massa e volume dos RSU, recuperação da energia e esterilização dos RSU DESVANTAGENS  Gera cinzas, que devem ser corretamente dispostas de acordo com sua composição.  Gera emissões atmosféricas que devem ser controladas GEE.  Alto custo de instalação e operação e demanda de mão de obra qualificada  Se não controlada a temperatura, pode gerar gases poluentes (Dioxinas e Furanos) INCINERAÇÃO Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015 e http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf ; Morgado, 2006 - http://web- resol.org/textos/incineracao_de_residuos_solidos_urbanos,.pdf
  • 46. INCINERAÇÃO Geração de energia a partir da incineração Palestrante: Marcelo Langer Fonte: ABRELPE, 2014
  • 47. Decomposição química por calor na ausência de oxigênio. Na indústria, esse método é chamado de calcinação Através da pirólise a matéria orgânica pode ser convertida em: diversos subprodutos como o óleo combustível, alcatrão pirolítico (BIO ÓLEO), gases combustíveis, sulfato de amônia, e carvão vegetal (PIRÓLISE DA MADEIRA) PIRÓLISE Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  • 48. COMPONENTES 60% de metano, 35% de dióxido de carbono e 5% de uma mistura de outros gases como: hidrogênio, nitrogênio, gás sulfídrico, monóxido de carbono, amônia, oxigênio e aminas voláteis. BIOGÁS Palestrante: Marcelo Langer
  • 49. BIOGÁS Geração de energia a partir do aproveitamento do gás do lixo A biodegradação é a propriedade biológica mais importante da fração orgânica dos resíduos sólidos urbanos, a qual consiste na transformação dos componentes orgânicos complexos, com o tempo e em condições de anaerobiose, em biogás, em líquidos, em matéria orgânica mineralizada e em compostos orgânicos mais simples. • Recuperação do biogás para a utilização energética: 50% do volume total produzido e • Rendimento da transformação da energia térmica em energia elétrica: 35% • Redução da emissão dos GEE e geração de energia (5.800kcal/m³) • Gerar reduções certificadas de emissão (RCEs) na ordem de 2,3 milhões de toneladas de CO2 equivalente/ano, com receita potencial de US$ 11,4 milhões/ano Palestrante: Marcelo Langer Fonte: ABRELPE, 2014; e http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf
  • 50. USINA TERMOELÉTRICA DE RECICLAGEM TERMO SELETIVA - UTRT PRODUÇÃO DE ENERGIA Palestrante: Marcelo Langer Resolução CONAMA nº 316/2002 Convenção de Estocolmo, 2001: - queima dos resíduos em sistema fechado a elevadas temperaturas (mais de 850ºC), - com tempo de residência adequado e filtragem dos gases de incineração antes de liberá-los à atmosfera Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer; CONAMA, 2002
  • 51. COMPOSIÇÃO DOS RSU Palestrante: Marcelo Langer Fonte: COMLURB, 2005 apud http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf
  • 52. COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA DOS RSU Palestrante: Marcelo Langer Fonte: ABRELPE, 2014; e Nota Técnica DEN 06/08. Aproveitamento Energético de RSU em Campo Grande, MS
  • 54. PODER CALORÍFICO DOS RSU Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Nota Técnica DEN 06/08. Aproveitamento Energético de RSU em Campo Grande, MS
  • 55. COMPOSIÇÃO DOS RSU Palestrante: Marcelo Langer Fonte: ABRELPE,2014
  • 56. Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  • 57. EXEMPLO DE REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE DOS ATERROS - ALEMANHA Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Jürgen Giegrich; Regine Vogtifeu - Institut für Energie- und Umweltforschung Heidelberg GmbH. 1 - Methane emissions from landfill sites in Germany in thousand tons;
  • 58.  Potenciais energéticos  Ganhos econômicos  Redução de custos:  Coleta  Transporte  Tratamento, controle, monitoramento e encerramento de aterros  Gestão do RSU nos aterros ou lixões  Redução de áreas para disposição e tratamento dos RSU  Redução da emissão de GEE  No transporte  Na gestão  No fechamento  Redução de impactos sociais  Subempregos  Empregos informais  Problemas de saúdes públicas  Redução dos impactos ambientais  Menor contaminação de solos, agua e ar  Redução de problemas sanitários  Contribuição para a Matriz Energética nacional e mundial  Descentralização do sistema de distribuição energética, com redução de custos CONSIDERAÇÕES FINAIS Palestrante: Marcelo Langer
  • 59. 1. Estimativa para uma cidade com 767.505 habitantes, com volume de coleta de 80%; consumo médio de EE por domicilio de 180,00 kWh/mês (LIGHT, 2009), sendo assim com a recuperação energética estimada de 106.835,23 MWh (quando o % de reciclagem dos RSU for 0%) é possível abastecer cerca de 594.000 residências com energia elétrica, e uma área necessária de 12.000m² para o aterro. CONSIDERAÇÕES E ESTIMATIVAS EE em MWh (1) Quantia estimada do número de domicílios atendidos com a EE de RSU de acordo com os consumos médios por domicilio (KWh/mês/dom. 180 100 150 200 106.835,23 594.000 1.068.352 712.235 534.176 106.471,63 591.978 1.064.716 709.811 532.358 101.950,80 566.843 1.019.508 679.672 509.754 93.537,61 520.066 935.376 623.584 467.688 81.919,72 455.471 819.197 546.131 409.599 67.017,85 372.617 670.179 446.786 335.089 Palestrante: Marcelo Langer Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
  • 60. ESTIMATIVAS SEM RECICLAGEM DOS RSU Habitantes Volume de RSU Coletado t/dia 80% 90% 100% 767.505 393.543 442.736 553.420 1.000.000 512.756 576.851 721.064 1.500.000 769.134 865.276 1.081.595 2.500.000 1.281.891 1.442.127 1.802.659 3.500.000 1.794.647 2.018.978 2.523.722 5.000.000 2.563.781 2.884.254 3.605.318 10.000.000 5.127.563 5.768.508 7.210.635 15.000.000 7.691.344 8.652.762 10.815.953 Porcentagem de RSU reciclada (0%) Habitantes 767.505 Quantia estimada de consumo por domicilio (KWh/mês) % RSU coletada Vol. t/dia EE gerada KWh 180 100 150 200 80% 393.543 106.835,23 594.000 1.068.352 712.235 534.176 90% 442.736 120.189,63 668.250 1.201.896 801.264 600.948 100% 553.420 150.237,04 835.313 1.502.370 1.001.580 751.185 Numero de Habitantes atendidos Número de pessoas atendidas 3,5 % RSU coletada Vol. t/dia EE gerada KWh 180 100 150 200 80% 393.543 106.835,23 2.079.000 3.739.233 2.492.822 1.869.617 90% 442.736 120.189,63 2.338.875 4.206.637 2.804.425 2.103.319 100% 553.420 150.237,04 2.923.594 5.258.296 3.505.531 2.629.148 Palestrante: Marcelo Langer 1. Para um valor de 3,5 habitantes por domicilio Fonte de referências para estimativa: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008; ABRELPE,2014; EPE, 2007; BEN, 2014
  • 61. ESTIMATIVAS COM RECICLAGEM DE 100% DOS RSU Habitantes Volume de RSU Coletado t/dia 80% 90% 100% 767.505 393.543 442.736 553.420 1.000.000 512.756 576.851 721.064 1.500.000 769.134 865.276 1.081.595 2.500.000 1.281.891 1.442.127 1.802.659 3.500.000 1.794.647 2.018.978 2.523.722 5.000.000 2.563.781 2.884.254 3.605.318 10.000.000 5.127.563 5.768.508 7.210.635 15.000.000 7.691.344 8.652.762 10.815.953 Porcentagem de RSU reciclada (100%) Habitantes 767.505 Quantia estimada de consumo por domicilio (KWh/mês) % RSU coletada Vol. t/dia EE gerada KWh 180 100 150 200 80% 393.543 67.017,85 372.617 670.179 446.786 335.089 90% 442.736 75.395,08 419.194 753.951 502.634 376.975 100% 553.420 94.243,85 523.992 942.439 628.292 471.219 Numero de Habitantes atendidos Número de pessoas atendidas 3,5 % RSU coletada Vol. t/dia EE gerada KWh 180 100 150 200 80% 393.543 67.017,85 1.304.159 2.345.625 1.563.750 1.172.812 90% 442.736 75.395,08 1.467.179 2.638.828 1.759.219 1.319.414 100% 553.420 94.243,85 1.833.973 3.298.535 2.199.023 1.649.267 Palestrante: Marcelo Langer 1. Para um valor de 3,5 habitantes por domicilio Fonte de referências para estimativa: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008; ABRELPE,2014; EPE, 2007; BEN, 2014
  • 62. COLETA  Custo m édio p ara g estão d os RSU n o Brasil  = R$3,63 hab/mês  Custo t otal a nual a o c o fres p úblicos  = R$8,7bilhões/ano L IMPEZA PUBLICA  Custo m édio p ara g estão d os RSU n o Brasil  = R$5,94 hab/mês  Custo t otal a nual a o c o fres p úblicos  = R$14,4bilhões/ano TOTAL  Custo médio p ara g estão d os RSU n o Brasil  = R$9,57hab/mês  Custo t otal a nual a o c o fres p úblicos  = R$23,1bilhões/ano CONSIDERAÇÕES FINAIS Palestrante: Marcelo Langer Fonte de referências para estimativa: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008; ABRELPE,2014; EPE, 2007; BEN, 2014
  • 63.  Geração de Energia KWh por tonelada de RSU  PNE 2030 - Plano Nacional de Energia 2030, potencial de instalação de até 1.300 MW em 25 anos, através de termelétricas de RSU  Possível a descentralização das Usinas de Geração de energia e os Aterros, com a instalação de USINA TERMOELÉTRICA DE RECICLAGEM TERMO SELETIVA – UTRT em áreas centrais e próximas das áreas de consumo, evitando os altos custos de transporte e as elevadas taxas de emissão de GEE a partir do transporte e tratamentos dos RSU nos sistemas convencionais  A redução da quantia de RSU para deposição nos aterros, amplia sua vida útil  RSU gera energia térmica, a população consome energia elétrica; fator de conversão tem 65% de eficiência, depende da tecnologia empregada, em caso de cogeração, a eficiência será maior  Energia térmica pode ser utilizada para aquecimentos dos setores industriais e comerciais  Potencial total de Energia no BRASIL oriunda dos RSU KWh/t RSU  A produção de biogás no Brasil pode gerar mais de US$50mio/ano com a venda de energia e certificados de emissão  O poder calorífico tem grande variabilidade devido a composição gravimétrica e teor de matéria orgânica e teor de umidade do RSU  Redução do Custo energético e custos de impostos pagos pela população CONSIDERAÇÕES FINAIS Palestrante: Marcelo Langer Fonte: EPE, 2007
  • 64.  Os valores de produção energética são estimativas que só poderão ser confirmadas de acordo as características físicas, químicas e biológicas dos RSU de cada município e suas PMRS.  O Brasil e o Mundo precisam de energia para sustentar suas vidas e promover seus desenvolvimentos.  Atualmente “já” necessitamos de 1,5 planetas Terra para atender as demandas por recursos para as atividades humanas.  As taxas de geração dos RSU são maiores do que as taxas de crescimento da população mundial.  É preciso promover intensamente a reciclagem e a redução de consumo das fontes dos recursos naturais,  No atual sistema socioeconômico é impossível não gerar RSU, porém é possível dar destinações e usos mais nobres a eles.  Há uma forte relação entre aumento dos RSU, contaminação ambiental, emissão de GEE e perda de biodiversidade.  É possível estabelecer novas politicas públicas para a redução das emissões de GEE oriundas da gestão dos RSU.  A exemplo de outros países como a Alemanha, é possível reduzir, reciclar 100%, evitar as emissões de GEE a partir dos aterros e ainda produzir energia para sustentar as cidades. CONCLUSÕES Palestrante: Marcelo Langer
  • 65.  É possível gerar energia térmica e elétrica a partir dos RSU e com isso promover benefícios ambientais, sociais, culturais, geográficos e econômicos.  É preciso intensificar a realização de eventos como este para a difusão de conhecimentos e promover a orientação correta a toda a população e assim preservar os recursos naturais e qualidade de vida planetária.  A produção de energia a partir dos RSU, além da redução de custos, contribui para a redução de impactos diretos e indiretos ao meio ambiente em sua gestão total.  A solução integrada politica/economia/sociedade/ambiente para a preservação da vida na Terra depende de todos nós, qualquer ação de mudança coletiva demanda primeiro uma mudança individual.  Existem benefícios diretos e indiretos em todas as ações orientadas a preservação do meio ambiente, e estes benefícios podem ser E, S, A, C, G, por exemplo: resolvendo o problema dos RSU estaremos contribuindo para a solução dos problemas da água, do sanitarismo público, dos custos governamentais, da qualidade de vida dos nossos locais de moradia e planeta.  Os benefícios e possibilidades não se esgotam aqui. CONCLUSÕES

Hinweis der Redaktion

  1. http://www.canstockphoto.com/images-photos/waste-to-energy.html#term:world population
  2. Fonte: notas do autor
  3. Fonte: http://countrymeters.info/pt/World http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,onu-populacao-mundial-e-de-7-2-bilhoes-de-pessoas,1042156 http://www.canstockphoto.com/images-photos/waste-to-energy.html#term:world population
  4. Fonte: 2014, World Bank Indicators - Publishing and Knowledge Division, The World Bank, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: 202-522-2625; e-mail: pubrights@worldbank.org. Fonte: ONU – http://esa.un.org/unpd/wup/ Fonte: IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
  5. Fonte: 2014, World Bank Indicators - Publishing and Knowledge Division, The World Bank, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: 202-522-2625; e-mail: pubrights@worldbank.org. Fonte: ONU – http://esa.un.org/unpd/wup/ Fonte: IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
  6. Fonte: 2014, World Bank Indicators - . Publishing and Knowledge Division, The World Bank, 1818 H Street NW, Washington, DC 20433, USA; fax: 202-522-2625; e-mail: pubrights@worldbank.org. Fonte: ONU – http://esa.un.org/unpd/wup/ Fonte: IBGE – http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/default.shtm
  7. Fonte: http://esa.un.org/unpd/wup/Highlights/WUP2014-Highlights.pdf Acesso em 31/07/2015
  8. Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
  9. Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
  10. Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
  11. Fonte: BEN, 2015 & IEA, 2015 http://docslide.com.br/documents/fonte-balanco-energetico-nacional-ben-e-iea-agencia-internacional-de-energia-estrutura-da-matriz-energetica.html
  12. Fonte: BEN, 2015 e IEA, 2015 http://docslide.com.br/documents/fonte-balanco-energetico-nacional-ben-e-iea-agencia-internacional-de-energia-estrutura-da-matriz-energetica.html
  13. Fonte: NAIPPE, 2009 - http://www.naippe.fm.usp.br/arquivos/livros/Livro_Naippe_Vol6.pdf Fonte: BEN, 2014
  14. Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  15. Fonte: BEN, 2015 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  16. Fonte: BEN,2015 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  17. Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  18. Fonte: Embrapa, 2013
  19. Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  20. Fonte: BEN, 2014
  21. Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  22. Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  23. Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  24. Fonte: Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008
  25. Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  26. Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  27. Fonte: BEN, 2014 - http://lopesmachado.com/downloads/balanco_energetico_nacional.pdf
  28. Fonte: IPT/CEMPRE, 2000
  29. Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  30. Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  31. Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  32. Fonte: Adaptado de Marcelo Langer e Aline M. F de Araujo, 2015; Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
  33. Fonte: Geraldo Antônio Reichert, Câmara Temática de Resíduos Sólidos ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
  34. Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015; Geraldo Antônio Reichert, Câmara Temática de Resíduos Sólidos ABES – Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental
  35. Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  36. Fonte: IPCC, 2007; http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf
  37. Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; ABRELPE, 2014; Banco Mundial, 2014; EPE, 2007; BEN, 2014
  38. Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  39. Fonte: BEN, 2015
  40. Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  41. Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015, e ABRELPE, 2014
  42. Em uma cidade de aproximadamente 1,8milhões de habitantes que produz cerca de 1,6 tonelada de RSU/dia , A incineração de 1,6 t/dia de RSU pode gerar 791,75 kWh/dia, totalizando em 289 MWh/ano, o que ira abastecer uma população de 11.100 habitantes. Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015 e http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf ; Morgado, 2006 - http://web-resol.org/textos/incineracao_de_residuos_solidos_urbanos,.pdf
  43. Fonte: ABRELPE, 2014
  44. Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  45. Fonte: BEN,2014
  46. Fonte: ABRELPE, 2014; e http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf
  47. Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer; CONAMA, 2002
  48. Fonte: COMLURB, 2005 apud http://www.getres.ufrj.br/pdf/SOARES_ELSF_EJP_11_T_M_.pdf
  49. Fonte: ABRELPE, 2014; e Nota Técnica DEN 06/08. Aproveitamento Energético de RSU em Campo Grande, MS
  50. O poder calorífico dos RSU, variam em função de sua composição gravimétrica e do teor de umidade (matéria orgânica) Fonte: Nota Técnica DEN 06/08. Aproveitamento Energético de RSU em Campo Grande, MS
  51. Fonte: ABRELPE,2014
  52. Fonte: Adaptado de Aline M. F. de Araújo e Marcelo Langer, 2015
  53. Fonte: Jürgen Giegrich; Regine Vogtifeu - Institut für Energie- und Umweltforschung Heidelberg GmbH. 1 - Methane emissions from landfill sites in Germany in thousand tons;
  54. Fonte: notas do autor
  55. Fonte: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.
  56. Fonte de referências para estimativa: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008; ABRELPE,2014; EPE, 2007; BEN, 2014
  57. Fonte de referências para estimativa: Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008; ABRELPE,2014; EPE, 2007; BEN, 2014
  58. Soares, Erika Leite de Souza Ferreira, Estudo da Caracterização Gravimétrica e Poder Calorífico dos Resíduos Sólidos Urbanos / Erika Leite de Souza Ferreira Soares. – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2011.; Aneel, 2014, Banco Mundial, 2014; Ipea, 2007; BP, 2008; ABRELPE,2014; EPE, 2007; BEN, 2014
  59. Fonte: EPE, 2007