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CULTURA DO FIGO
Histórico
• Dentre as espécies cultivadas, a figueira é uma das mais
antigas. A evolução do estado selvagem para a planta
cultivada acompanhou os primórdios da civilização
• Nas procissões da Roma antiga era conduzida solenemente,
seguindo a vinha
• Homenagem ao Deus Baco, sendo considerado o introdutor
da uva e do figo
MITOLOGIAMITOLOGIA
Considerada árvore sagrada
Relatos bíblicos
SSíímbolo de honra: usado como alimento em treinamentos de atletasmbolo de honra: usado como alimento em treinamentos de atletas
ololíímpicosmpicos
Fruto considerado como sFruto considerado como síímbolo da fertilidade e fecundidadembolo da fertilidade e fecundidade
ORIGEMORIGEM
Ásia menor
Os primeiros povos a cultivarem o figo – Árabes e Judeus
900 a.C introduzido no Egito, Grécia e Itália
Espanha e Portugal – durante a invasão da península Ibérica pelos
árabes
Desses países difundiu-se para o mundo
DISTRIBUIDISTRIBUIÇÇÃO MUNDIALÃO MUNDIAL
PRODUPRODUÇÇÃO MUNDIALÃO MUNDIAL
P a íse s P r o d u ç ã o (to n .)
1 º E g ito 2 1 6 .6 0 0
2 º G r é c ia 8 0 .0 0 0
3 º Ir ã 7 2 .0 0 0
4 º M a r r o c o s 6 8 .4 0 0
5 º Ín d ia 6 0 .0 0 0
6 º T u r q u ia 5 5 .0 0 0
7 º E sp a n h a 5 5 .0 0 0
8 º A r g é lia 4 7 .0 0 0
9 º E sta d o s U n id o s 4 4 .0 0 0
1 0 º Itá lia 3 2 .5 0 0
1 1 º L íb ia 2 9 .0 0 0
1 2 º P o r tu g a l 2 5 .0 0 0
1 3 º B r a sil 1 6 .0 0 0
1 4 º Ir a q u e 1 5 .6 0 0
1 5 º T u n ísia 1 5 .2 0 0
1 6 º C isjo r d â n ia 1 2 .3 0 0
1 7 º A lb â n ia 1 2 .0 0 0
1 8 º S ír ia 1 0 .5 0 0
1 9 º A fe g a n istã o 9 .1 0 0
2 0 º L íb a n o 6 .6 1 4
M u n d o 1 .1 7 7 .6 3 9
Figo no Brasil
• Introduzido por Martin Afonso de Souza em 1532
• Em Valinhos introduzido por Lino Busatto em 1898
(figo roxo)
• Produção comercial em 1910 em substituição ao
café
• Adaptação da cultura – poda drástica
PRODUPRODUÇÇÃO BRASILEIRAÃO BRASILEIRA
Estado Volume (Nº Frutos) Área (ha)
Rio Grande Sul 129.178.000 1.263
São Paulo 83.460.000 560
Minas Gerais 91.569.000 406
Paraná 5.897.000 53
Santa Catarina 6.584.000 35
Espirito Santo 562.000 13
Goiás 350.000 10
Outros 890.000 5
TOTAL 318.490.000 2.345
IMPORTÂNCIA ECONÔMICAIMPORTÂNCIA ECONÔMICA
Presente em 48 municípios em SP
Circuitos das frutas – 85,77% da produção paulista
Principais municPrincipais municíípios produtores:pios produtores: Valinhos e Campinas
80% dos pomares: < 7,5 ha
38,9% dos pomares: < 0,7 ha - Fruticultura familiar
PRODUPRODUÇÇÃO SPÃO SP
Composição Nutricional (100g de fruta fresca)
Calorias 167,9 Kcal
Fibra 1,7 g
Glicídeos 15,55 g
Proteínas 1,35 g
Cálcio 36 mg
Fósforo 60 mg
Ferro 0,3 mg
Sódio 31,5 mg
Potássio 199,7 mg
Vit. C 7,3 mg
BOTÂNICABOTÂNICA
Família Moracea
61 gêneros e 2000 sp.
* Ficus – 600 sp.
* Ficus carica maior importância
Presença de ficina no latex
* Ficina – enzima proteolítica
BOTÂNICABOTÂNICA
Características:
Porte arbustivo
Sistema radicular superficial e fibroso
Gemas situadas nas axilas das folhas
- - 1 vegetativa e 2 floríferas/axila duas colheitas = principal e brebas
Ramos de casca lisa herbáceos - verdes
lenhosos - cinzas
Folhas caducas 5 a 7 lóbulos
coloração verde
presença de pêlos epidermiais
FIGOFIGO ‘‘ROXO DE VALINHOSROXO DE VALINHOS’’
Brasil Demais países
Sistema de condução
BOTÂNICABOTÂNICA
Flores unissexuais e desenvolvem-se dentro do receptáculo – sicônio
Sicônio - Infrutescência
3 tipos de flores: Pistiladas (fem.) com estilo curto
Pistiladas (fem.) com estilo longo
Estaminadas (masc.)
Fruto verdadeiro tipo aquênio
* Figos não polinizados apresentam sementes ocas – ovário esclerificado
* Parte suculenta – tecido parenquimatoso dos órgãos florais
Sementes de 1,5 a 2 mm
2.000 sementes/sicônio
BOTÂNICABOTÂNICA
Frutificação
• Os frutos (infrutescências) crescem
solitários em cada axila das folhas
• Dependendo da cultivar e do sistema de
cultivo pode haver duas frutificações:
• No ramo do ano e no ramo do ano anterior
TiposTipos pomolpomolóógicosgicos de figo:de figo:
Caprifigo (Ficus carica silvestris)
Abrange as figueiras selvagens, cujos sicônios não são comestíveis.
Apresentam flores femininas de estilo curto e flores masculinas. As
flores femininas de estilo curto são adaptadas a oviposição das vespinhas
Blastophaga psenes.
Comum (Ficus carica hortensis)
Apresentam flores femininas de estilo longo. A fixação e o
desenvolvimento do figo é por partenocarpia.
Smirna (Ficus carica smyrniaca)
Apresentam flores femininas de estilo longo. Para que ocorra a
fixação e o desenvolvimento dos figos necessitam do estímulo da
polinização. Se não polinizados os figos ao atingirem cerca de 2,5 cm de
diâmetro caem imaturos.
São Pedro (Ficus carica intermedia)
Apresentam flores femininas de estilo longo. Os figos formados
no ramo do ano anterior são partenocárpicos. Os figos formados no ramo
do ano necessitam de polinização.
CLIMA E SOLOCLIMA E SOLO
Frutífera de ampla adaptação climática
Temperatura:Temperatura: --1,51,5ººCC àà 4242ººCC –– TTºº acima de 40acima de 40ººCC antecipaantecipaçção colheitaão colheita
Umidade: sensUmidade: sensíível ao estresse hvel ao estresse híídricodrico
Tolera ventos fortesTolera ventos fortes
Não exige horas de frioNão exige horas de frio
Solos profundos
Bem drenadosBem drenados
PoucoPouco áácidoscidos
Solos arenosos não são recomendadosSolos arenosos não são recomendados
PROPAGAPROPAGAÇÇÃOÃO
-- micropropagação
- enxertia
- mergulhia aérea (alporquia)
- mergulhia subterrânea
- estaquia (Propagação comercial da figueira ‘Roxo de Valinhos’)
PROPAGAPROPAGAÇÇÃOÃO
ConvencionalConvencional
Plantio de estacas não-enraizadas diretamente no campo
Estacas com um ano de idade
Comprimento de 40 cm e diâmetro entre 1,5 e 3,0 cm
Enterradas na posição vertical
Plantio na época da poda hibernal (julho/agosto – Sudeste)
PROPAGAPROPAGAÇÇÃOÃO
ConvencionalConvencional
PROPAGAPROPAGAÇÇÃOÃO -- ProduProduçção de mudasão de mudas
Estacas herbEstacas herbááceasceas
Produção ocorre nos ramos em vegetação
PROPAGAPROPAGAÇÇÃOÃO -- ProduProduçção de mudasão de mudas
Estacas herbEstacas herbááceas oriundas daceas oriundas da desbrotadesbrota
IMPLANTAIMPLANTAÇÇÃOÃO
Escolha daEscolha da áárearea
Clima: temperatura média ideal: 20 a 25oC
Geadas: prejudica vegetação
Solos: pH ideal para a cultura é entre 5,6 a 6,8
Altitude: superiores a 700 metros
Precipitação: 1.200 mm anuais bem distribuídos
IMPLANTAIMPLANTAÇÇÃOÃO
Preparo do soloPreparo do solo
Amostragem do solo: 90 dias antes do plantio
Correção do solo
Arações e gradagens
Curvas de nível e terraços
Preparo da covaPreparo da cova
Espaçamentos: 2,5 x 2,5 m ou 3 x 2 m: Figo para mesa
3 x 1 m ou 2,5 x 1,5 m: Figo para a indústria
Antecedência mínima de 60 dias ao plantio
Dimensões de 40 x 40 x 40 cm
100 g de P2O5, 50 g de K2O, 100 g de calcário/tonelada/ha
20 litros de esterco de curral ou 5 litros de esterco de galinha
IMPLANTAIMPLANTAÇÇÃOÃO
ADUBAADUBAÇÇÃOÃO
Cobertura:Cobertura:
Quantidade (g/cova)
1º ano pós-plantio 2º ano pós-plantio e
seguintes
Época
N P2O5 K2O N P2O5 K2O
Outubro 20 - - 40 - -
Novembro 20-40 - 20-40 20-40 - 20-40
Dezembro 20-40 - 20-40 20-40 - 20-40
Janeiro 20-40 - 20-40 20-40 - 20-40
Fevereiro 20-40 - 20-40 20-40 - 20-40
Março 20-40 - 20-40 20-40 - 20-40
Julho - 90 - - 90 -
TOTAL 120-220 90 100-200 140-240 90 100-200
SISTEMA DE CONDUÇÃO
ÉÉPOCA DE PODAPOCA DE PODA
Plantio não irrigadoPlantio não irrigado
Figo para indFigo para indúústria:stria:
Poda: julho Colheita: Outubro à Abril
Figo para mesa (ExportaFigo para mesa (Exportaçção):ão):
Poda: julho Colheita: Novembro à Maio
Plantio irrigadoPlantio irrigado
Figo para mesa (ExportaFigo para mesa (Exportaçção):ão):
Poda: janeiro Colheita: Maio à Novembro
ExportaExportaççãoão
Melhores preços na entre-safra do hemisfério Norte
Novembro à Julho Agosto: entrada do figo da Turquia
ANTECIPAANTECIPAÇÇÃO DA MATURAÃO DA MATURAÇÇÃOÃO
Aplicação de ethephon (250 mg.L-1)
Aplicação de gota de óleo vegetal no ostíolo
Aplicar sobre o ostíolo quando este estiver vermelho (“de vez”)
TÉCNICAS CULTURAIS
COBERTURA MORTACOBERTURA MORTA
Área total: bagacinho capim seco
Localizada: linha cova
TRATAMENTO DE INVERNOTRATAMENTO DE INVERNO
Realizada no final do período hibernal da cultura
Poda de frutificação
Aplicação de pasta bordaleza no local do corte
Pulverização com calda bordaleza na planta
PRAGASPRAGAS
MoscaMosca--dodo--figofigo (Zaprionus indianus)
Pulga do fumo e da figueiraPulga do fumo e da figueira (Epitrix spp.)
CochonilhasCochonilhas (Morganella longispina e Asterolecanium pustulans)
ÁÁcaro Rajadocaro Rajado (Tetranychus urticae)
Cigarrinha das fruteirasCigarrinha das fruteiras (Aethalion reticulatum)
FormigasFormigas
PRAGASPRAGAS
Broca dos ponteirosBroca dos ponteiros (Azochis gripusalis)
Mariposa de 3 cm de envergadura, asas de coloração marrom-palha e
estrias escuras
Infestação: novembro - abril
A larva atinge 25 mm de comprimento, coloração rosada e cabeça
marrom
Ataca principalmente ramos novos e também frutos
Excrementos no local de ataque
PRAGASPRAGAS
ColeobrocasColeobrocas: Colobogaster cyanitarsis
Marshallius bonelli
Taeniotes scalaris
Os adultos são besouros
Depositam ovos nos ramos e troncos
Larvas abrem galerias na região subcortical e descem para o tronco
Larvas fecham o orifício de entrada com serragem
Controle: Preventivo – poda de inverno + pasta de enxofre
PRAGASPRAGAS
Broca da seca da FigueiraBroca da seca da Figueira: Phloetribus picinennis
Phloetribus ficus
Besouro pequeno (4 mm)
Transmissor da seca da figueira
Ataca o tronco da figueira na região entre o lenho e a casca
Orifícios pequenos na casca do tronco, saem uma serragem bem fina
Controle: inverno aplicar pasta de enxofre ou calda sulfocálcica
após a poda
Pasta de enxofre 1 Kg de enxofre em pó
2 kg de cal virgem
0,5 Kg de sal de cozinha
30 ml de inseticida fosforado
15 litros de água
DOENDOENÇÇASAS
NematNematóóidesides
Antracnose ou podridão do figoAntracnose ou podridão do figo
Podridão do figo maduroPodridão do figo maduro
Seca dos ramosSeca dos ramos
BacterioseBacteriose
GalhasGalhas--dosdos--ramosramos
ViroseVirose
Mancha deMancha de CercosporaCercospora
DOENDOENÇÇASAS
Virose
Mancha de Cercospora
DOENDOENÇÇASAS
Murcha ou seca da figueiraMurcha ou seca da figueira (Ceratocystis fimbriata)
Pomares mal cuidados ou abandonados
Causa a seca e morte das plantas
Disseminado pela Broca da seca da Figueira
Controle:
- controlar a Broca
- desinfectar as ferramentas (água sanitária a 20%)
- utilizar estacas e mudas sadias
- eliminar e queimar as plantas doentes
- incorporar cal virgem no local de planta erradicada
DOENDOENÇÇASAS
FerrugemFerrugem (Cerotelium fici)
Principal doença da figueira
Aparecem manchas verde-amareladas nas folhas
- na página inferior formam-se pústulas de uma massa ferruginosa
- as folhas atacadas amarelecem e caem
Os frutos não se desenvolvem e caem prematuramente
Condições favoráveis: elevada umidade e temperaturas amenas
Controle: - após a poda eliminar os restos culturais
- tratamento de inverno com calda sulfocálcica
- pulverizações preventivas: calda bordaleza e cúpricos
- pulverizações curativas: Amistar, Folicur e Plantivax
DOENDOENÇÇASAS
FerrugemFerrugem (Cerotelium fici)
11 22
4433
COLHEITACOLHEITA
Feita diariamente: fruta é delicada e altamente perecível
Recomenda-se o uso de pequenas cestas
Os figos são colhidos com o pedúnculo, no ponto “de vez
(quando perdem a consistência firme e adquirem a coloração
arroxeada)
Figo verde para a indústria é colhido quando a cavidade central
estiver completamente cheia
Usar luvas e manga comprida
Rendimento:
- Figo para mesa: 20 a 22 ton/ha
- Figo indústria: 10 ton/ha
FIGOFIGO ‘‘ROXO DE VALINHOSROXO DE VALINHOS’’
Figo indústria - verde Figo in natura - maduro
PROCESSAMENTOPROCESSAMENTO
Figo ‘in natura’ Figada
Compota de figo verde Compota de figo maduro
Consumo ‘in natura’: comercializados o mais rápido possível
Comércio é feito via CEASA
Os figos verde para a indústria são menos perecíveis, mas mesmo
assim, devem ser processados o quanto antes
Comércio é feito direto com as indústrias ou também via CEASA
COMERCIALIZACOMERCIALIZAÇÇÃOÃO –– Mercado internoMercado interno
Produção
Preços
COMERCIALIZACOMERCIALIZAÇÇÃOÃO
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A cultura do figo

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A cultura do figo

  • 2.
  • 3. Histórico • Dentre as espécies cultivadas, a figueira é uma das mais antigas. A evolução do estado selvagem para a planta cultivada acompanhou os primórdios da civilização • Nas procissões da Roma antiga era conduzida solenemente, seguindo a vinha • Homenagem ao Deus Baco, sendo considerado o introdutor da uva e do figo
  • 4. MITOLOGIAMITOLOGIA Considerada árvore sagrada Relatos bíblicos SSíímbolo de honra: usado como alimento em treinamentos de atletasmbolo de honra: usado como alimento em treinamentos de atletas ololíímpicosmpicos Fruto considerado como sFruto considerado como síímbolo da fertilidade e fecundidadembolo da fertilidade e fecundidade
  • 5. ORIGEMORIGEM Ásia menor Os primeiros povos a cultivarem o figo – Árabes e Judeus 900 a.C introduzido no Egito, Grécia e Itália Espanha e Portugal – durante a invasão da península Ibérica pelos árabes Desses países difundiu-se para o mundo
  • 7. PRODUPRODUÇÇÃO MUNDIALÃO MUNDIAL P a íse s P r o d u ç ã o (to n .) 1 º E g ito 2 1 6 .6 0 0 2 º G r é c ia 8 0 .0 0 0 3 º Ir ã 7 2 .0 0 0 4 º M a r r o c o s 6 8 .4 0 0 5 º Ín d ia 6 0 .0 0 0 6 º T u r q u ia 5 5 .0 0 0 7 º E sp a n h a 5 5 .0 0 0 8 º A r g é lia 4 7 .0 0 0 9 º E sta d o s U n id o s 4 4 .0 0 0 1 0 º Itá lia 3 2 .5 0 0 1 1 º L íb ia 2 9 .0 0 0 1 2 º P o r tu g a l 2 5 .0 0 0 1 3 º B r a sil 1 6 .0 0 0 1 4 º Ir a q u e 1 5 .6 0 0 1 5 º T u n ísia 1 5 .2 0 0 1 6 º C isjo r d â n ia 1 2 .3 0 0 1 7 º A lb â n ia 1 2 .0 0 0 1 8 º S ír ia 1 0 .5 0 0 1 9 º A fe g a n istã o 9 .1 0 0 2 0 º L íb a n o 6 .6 1 4 M u n d o 1 .1 7 7 .6 3 9
  • 8. Figo no Brasil • Introduzido por Martin Afonso de Souza em 1532 • Em Valinhos introduzido por Lino Busatto em 1898 (figo roxo) • Produção comercial em 1910 em substituição ao café • Adaptação da cultura – poda drástica
  • 9. PRODUPRODUÇÇÃO BRASILEIRAÃO BRASILEIRA Estado Volume (Nº Frutos) Área (ha) Rio Grande Sul 129.178.000 1.263 São Paulo 83.460.000 560 Minas Gerais 91.569.000 406 Paraná 5.897.000 53 Santa Catarina 6.584.000 35 Espirito Santo 562.000 13 Goiás 350.000 10 Outros 890.000 5 TOTAL 318.490.000 2.345
  • 10. IMPORTÂNCIA ECONÔMICAIMPORTÂNCIA ECONÔMICA Presente em 48 municípios em SP Circuitos das frutas – 85,77% da produção paulista Principais municPrincipais municíípios produtores:pios produtores: Valinhos e Campinas 80% dos pomares: < 7,5 ha 38,9% dos pomares: < 0,7 ha - Fruticultura familiar
  • 12. Composição Nutricional (100g de fruta fresca) Calorias 167,9 Kcal Fibra 1,7 g Glicídeos 15,55 g Proteínas 1,35 g Cálcio 36 mg Fósforo 60 mg Ferro 0,3 mg Sódio 31,5 mg Potássio 199,7 mg Vit. C 7,3 mg
  • 13. BOTÂNICABOTÂNICA Família Moracea 61 gêneros e 2000 sp. * Ficus – 600 sp. * Ficus carica maior importância Presença de ficina no latex * Ficina – enzima proteolítica
  • 14. BOTÂNICABOTÂNICA Características: Porte arbustivo Sistema radicular superficial e fibroso Gemas situadas nas axilas das folhas - - 1 vegetativa e 2 floríferas/axila duas colheitas = principal e brebas Ramos de casca lisa herbáceos - verdes lenhosos - cinzas Folhas caducas 5 a 7 lóbulos coloração verde presença de pêlos epidermiais
  • 15. FIGOFIGO ‘‘ROXO DE VALINHOSROXO DE VALINHOS’’ Brasil Demais países Sistema de condução
  • 16. BOTÂNICABOTÂNICA Flores unissexuais e desenvolvem-se dentro do receptáculo – sicônio Sicônio - Infrutescência 3 tipos de flores: Pistiladas (fem.) com estilo curto Pistiladas (fem.) com estilo longo Estaminadas (masc.) Fruto verdadeiro tipo aquênio * Figos não polinizados apresentam sementes ocas – ovário esclerificado * Parte suculenta – tecido parenquimatoso dos órgãos florais Sementes de 1,5 a 2 mm 2.000 sementes/sicônio
  • 18. Frutificação • Os frutos (infrutescências) crescem solitários em cada axila das folhas • Dependendo da cultivar e do sistema de cultivo pode haver duas frutificações: • No ramo do ano e no ramo do ano anterior
  • 19.
  • 20. TiposTipos pomolpomolóógicosgicos de figo:de figo: Caprifigo (Ficus carica silvestris) Abrange as figueiras selvagens, cujos sicônios não são comestíveis. Apresentam flores femininas de estilo curto e flores masculinas. As flores femininas de estilo curto são adaptadas a oviposição das vespinhas Blastophaga psenes.
  • 21. Comum (Ficus carica hortensis) Apresentam flores femininas de estilo longo. A fixação e o desenvolvimento do figo é por partenocarpia. Smirna (Ficus carica smyrniaca) Apresentam flores femininas de estilo longo. Para que ocorra a fixação e o desenvolvimento dos figos necessitam do estímulo da polinização. Se não polinizados os figos ao atingirem cerca de 2,5 cm de diâmetro caem imaturos. São Pedro (Ficus carica intermedia) Apresentam flores femininas de estilo longo. Os figos formados no ramo do ano anterior são partenocárpicos. Os figos formados no ramo do ano necessitam de polinização.
  • 22. CLIMA E SOLOCLIMA E SOLO Frutífera de ampla adaptação climática Temperatura:Temperatura: --1,51,5ººCC àà 4242ººCC –– TTºº acima de 40acima de 40ººCC antecipaantecipaçção colheitaão colheita Umidade: sensUmidade: sensíível ao estresse hvel ao estresse híídricodrico Tolera ventos fortesTolera ventos fortes Não exige horas de frioNão exige horas de frio Solos profundos Bem drenadosBem drenados PoucoPouco áácidoscidos Solos arenosos não são recomendadosSolos arenosos não são recomendados
  • 23. PROPAGAPROPAGAÇÇÃOÃO -- micropropagação - enxertia - mergulhia aérea (alporquia) - mergulhia subterrânea - estaquia (Propagação comercial da figueira ‘Roxo de Valinhos’)
  • 24. PROPAGAPROPAGAÇÇÃOÃO ConvencionalConvencional Plantio de estacas não-enraizadas diretamente no campo Estacas com um ano de idade Comprimento de 40 cm e diâmetro entre 1,5 e 3,0 cm Enterradas na posição vertical Plantio na época da poda hibernal (julho/agosto – Sudeste)
  • 26. PROPAGAPROPAGAÇÇÃOÃO -- ProduProduçção de mudasão de mudas Estacas herbEstacas herbááceasceas Produção ocorre nos ramos em vegetação
  • 27. PROPAGAPROPAGAÇÇÃOÃO -- ProduProduçção de mudasão de mudas Estacas herbEstacas herbááceas oriundas daceas oriundas da desbrotadesbrota
  • 28. IMPLANTAIMPLANTAÇÇÃOÃO Escolha daEscolha da áárearea Clima: temperatura média ideal: 20 a 25oC Geadas: prejudica vegetação Solos: pH ideal para a cultura é entre 5,6 a 6,8 Altitude: superiores a 700 metros Precipitação: 1.200 mm anuais bem distribuídos
  • 29. IMPLANTAIMPLANTAÇÇÃOÃO Preparo do soloPreparo do solo Amostragem do solo: 90 dias antes do plantio Correção do solo Arações e gradagens Curvas de nível e terraços Preparo da covaPreparo da cova Espaçamentos: 2,5 x 2,5 m ou 3 x 2 m: Figo para mesa 3 x 1 m ou 2,5 x 1,5 m: Figo para a indústria Antecedência mínima de 60 dias ao plantio Dimensões de 40 x 40 x 40 cm 100 g de P2O5, 50 g de K2O, 100 g de calcário/tonelada/ha 20 litros de esterco de curral ou 5 litros de esterco de galinha
  • 31. ADUBAADUBAÇÇÃOÃO Cobertura:Cobertura: Quantidade (g/cova) 1º ano pós-plantio 2º ano pós-plantio e seguintes Época N P2O5 K2O N P2O5 K2O Outubro 20 - - 40 - - Novembro 20-40 - 20-40 20-40 - 20-40 Dezembro 20-40 - 20-40 20-40 - 20-40 Janeiro 20-40 - 20-40 20-40 - 20-40 Fevereiro 20-40 - 20-40 20-40 - 20-40 Março 20-40 - 20-40 20-40 - 20-40 Julho - 90 - - 90 - TOTAL 120-220 90 100-200 140-240 90 100-200
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  • 46. ÉÉPOCA DE PODAPOCA DE PODA Plantio não irrigadoPlantio não irrigado Figo para indFigo para indúústria:stria: Poda: julho Colheita: Outubro à Abril Figo para mesa (ExportaFigo para mesa (Exportaçção):ão): Poda: julho Colheita: Novembro à Maio Plantio irrigadoPlantio irrigado Figo para mesa (ExportaFigo para mesa (Exportaçção):ão): Poda: janeiro Colheita: Maio à Novembro ExportaExportaççãoão Melhores preços na entre-safra do hemisfério Norte Novembro à Julho Agosto: entrada do figo da Turquia
  • 47. ANTECIPAANTECIPAÇÇÃO DA MATURAÃO DA MATURAÇÇÃOÃO Aplicação de ethephon (250 mg.L-1) Aplicação de gota de óleo vegetal no ostíolo Aplicar sobre o ostíolo quando este estiver vermelho (“de vez”)
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 52. COBERTURA MORTACOBERTURA MORTA Área total: bagacinho capim seco Localizada: linha cova
  • 53.
  • 54. TRATAMENTO DE INVERNOTRATAMENTO DE INVERNO Realizada no final do período hibernal da cultura Poda de frutificação Aplicação de pasta bordaleza no local do corte Pulverização com calda bordaleza na planta
  • 55. PRAGASPRAGAS MoscaMosca--dodo--figofigo (Zaprionus indianus) Pulga do fumo e da figueiraPulga do fumo e da figueira (Epitrix spp.) CochonilhasCochonilhas (Morganella longispina e Asterolecanium pustulans) ÁÁcaro Rajadocaro Rajado (Tetranychus urticae) Cigarrinha das fruteirasCigarrinha das fruteiras (Aethalion reticulatum) FormigasFormigas
  • 56. PRAGASPRAGAS Broca dos ponteirosBroca dos ponteiros (Azochis gripusalis) Mariposa de 3 cm de envergadura, asas de coloração marrom-palha e estrias escuras Infestação: novembro - abril A larva atinge 25 mm de comprimento, coloração rosada e cabeça marrom Ataca principalmente ramos novos e também frutos Excrementos no local de ataque
  • 57. PRAGASPRAGAS ColeobrocasColeobrocas: Colobogaster cyanitarsis Marshallius bonelli Taeniotes scalaris Os adultos são besouros Depositam ovos nos ramos e troncos Larvas abrem galerias na região subcortical e descem para o tronco Larvas fecham o orifício de entrada com serragem Controle: Preventivo – poda de inverno + pasta de enxofre
  • 58. PRAGASPRAGAS Broca da seca da FigueiraBroca da seca da Figueira: Phloetribus picinennis Phloetribus ficus Besouro pequeno (4 mm) Transmissor da seca da figueira Ataca o tronco da figueira na região entre o lenho e a casca Orifícios pequenos na casca do tronco, saem uma serragem bem fina Controle: inverno aplicar pasta de enxofre ou calda sulfocálcica após a poda Pasta de enxofre 1 Kg de enxofre em pó 2 kg de cal virgem 0,5 Kg de sal de cozinha 30 ml de inseticida fosforado 15 litros de água
  • 59. DOENDOENÇÇASAS NematNematóóidesides Antracnose ou podridão do figoAntracnose ou podridão do figo Podridão do figo maduroPodridão do figo maduro Seca dos ramosSeca dos ramos BacterioseBacteriose GalhasGalhas--dosdos--ramosramos ViroseVirose Mancha deMancha de CercosporaCercospora
  • 61. DOENDOENÇÇASAS Murcha ou seca da figueiraMurcha ou seca da figueira (Ceratocystis fimbriata) Pomares mal cuidados ou abandonados Causa a seca e morte das plantas Disseminado pela Broca da seca da Figueira Controle: - controlar a Broca - desinfectar as ferramentas (água sanitária a 20%) - utilizar estacas e mudas sadias - eliminar e queimar as plantas doentes - incorporar cal virgem no local de planta erradicada
  • 62. DOENDOENÇÇASAS FerrugemFerrugem (Cerotelium fici) Principal doença da figueira Aparecem manchas verde-amareladas nas folhas - na página inferior formam-se pústulas de uma massa ferruginosa - as folhas atacadas amarelecem e caem Os frutos não se desenvolvem e caem prematuramente Condições favoráveis: elevada umidade e temperaturas amenas Controle: - após a poda eliminar os restos culturais - tratamento de inverno com calda sulfocálcica - pulverizações preventivas: calda bordaleza e cúpricos - pulverizações curativas: Amistar, Folicur e Plantivax
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  • 68. COLHEITACOLHEITA Feita diariamente: fruta é delicada e altamente perecível Recomenda-se o uso de pequenas cestas Os figos são colhidos com o pedúnculo, no ponto “de vez (quando perdem a consistência firme e adquirem a coloração arroxeada) Figo verde para a indústria é colhido quando a cavidade central estiver completamente cheia Usar luvas e manga comprida Rendimento: - Figo para mesa: 20 a 22 ton/ha - Figo indústria: 10 ton/ha
  • 69. FIGOFIGO ‘‘ROXO DE VALINHOSROXO DE VALINHOS’’ Figo indústria - verde Figo in natura - maduro
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  • 73. PROCESSAMENTOPROCESSAMENTO Figo ‘in natura’ Figada Compota de figo verde Compota de figo maduro
  • 74. Consumo ‘in natura’: comercializados o mais rápido possível Comércio é feito via CEASA Os figos verde para a indústria são menos perecíveis, mas mesmo assim, devem ser processados o quanto antes Comércio é feito direto com as indústrias ou também via CEASA COMERCIALIZACOMERCIALIZAÇÇÃOÃO –– Mercado internoMercado interno Produção Preços