1) O documento analisa os possíveis impactos das mudanças climáticas na agricultura, especificamente na cultura do algodoeiro.
2) É apresentada uma metodologia para analisar cenários climáticos futuros de 2°C e 4°C de aquecimento e seus efeitos na aptidão agroclimática para o algodoeiro.
3) As conclusões indicam que 2°C de aquecimento não trará grandes restrições, porém 4°C pode reduzir o ciclo da cultura e comprometer a produção, requer
Impacto das Mudanças Climáticas na Cultura do Algodão
1. MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SUAS
CONSEQUÊNCIAS NA AGRICULTURA
ANALISE DA CULTURA DO ALGODOEIRO
ORIVALDO BRUNINI-
JOÃO PAULO DE CARVALHO
VANESSA BANCHIERI CIARELLI
ANDREW PATRICK C,BRUNINI
INSTITUTO AGRONÔMICO DE CAMPINAS
APTA-SAA
FUNDAÇÃO DE APOIO À PESQUISA AGRÍCOLA-
FUNDAG
2. ANALISE DA CONCEITUAÇÃO –MUDANÇAS CLIMÁTICAS
QUAL O FENÔMENO
RELATÓRIO IPCC
EVIDÊNCIAS
CONTROVÉRSIAS
- AGENTE CAUSADOR
- PRECISÃO DOS MODELOS
- AQUECIMENTO GLOBAL- MUDANÇA
CLIMÁTICA
3. PRINCIPAIS ELEMENTOS E AÇÃO NA
AGRICULTURA
-TEMPERATURA DO AR
-FOTOPERÍODO
-CHUVA- DISTRIBUIÇÃO
-RADIAÇÃO SOLAR
VENTO
UMIDADE DO AR
EXTREMOS TÉRMICOS
5. CONSEQUÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
AUMENTO NOS EVENTOS EXTREMOS
CHUVAS INTENSAS
-ONDAS CALOR/FRIO
-MÁ DISTRIBUIÇÃO DAS CHUVAS
--DESLOCAMENTO POPULACIONAL
-EFEITO NA RESERVA HÍDRICA
--MUDANÇA DE HÁBITO(AGRÍCOLA)
6. VARIABILIDADE- MUDANÇAS CLIMÁTICAS
-VARIABILIDADE É CICLICA
-TEM UM CICLO DE REPETIÇÃO
-OSCILAÇÃO
-FENÔMENOS EL-NIÑO
LA NIÑA
MUDANÇA É GRADATIVA E SE INSTALA
DESERTIFICAÇÃO-DEGRADAÇÃO
CONSTANTE
O RETORNO ÀS CONDIÇÕES ANTIGAS É
MUITO DIFÍCIL OU IMPOSSIVEL
7. EFEITOS DAS MUDANÇAS NA AGRICULTURA
AGRICULTURA É
ALTAMENTE SENSÍVEL ÀS
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
OU QUALQUER FENÔMENO
ADVERSO
8. FORÇANTES
-AS MESMAS FORÇANTES QUE
MODELAM NOSSO CLIMA SÃO AS
MESMAS CRÍTICAS PARA
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
-EM UMA SITUAÇÃO DE CLIMA
MAIS QUENTE PODE INDICAR
MELHOR PRODUÇÃO AGRICOLA ,
MAS FAVORECE O AUMENTO DE
DESASTRES NATURAIS COMO:
SECA- INUNDAÇÃO- ONDAS DE
CALOR E FRIO.
9. MODELOS DE CIRCULAÇÃO GLOBAL
• FAZEM BOA PREDIÇÃO DAS FORÇAS RADIATIVAS E
TENDENCIA DE TEMPERATURA
• INDICAM MUITO BEM A TEMPERATURA DA
SUPERFÍCIE
• A PREVISÃO CLIMÁTICA VARIA MUITO DE UMA
REGIÃO PARA OUTRA.
• -MAIORIA DO MCG NÃO PREVEEM CHUVA MUITO BEM
• NÃO EXISTE CONSENSO RELACIONADO A
ESTIMATIVA DA UMIDADE DO SOLO
• FALHAM NA PREVISÃO NA VARIABILIDADE
CLIMÁTICA COMO SECA E GEADA.
11. • Sistema de Alerta Antecipado –
Desenvolver metodologias para
alerta e mitigação de eventos
extremos como seca, geada, altas
temperaturas, chuvas extremas;
• Monitoramento hidrometeorológico –
Estabelecer uma rede
hidrometeorológica com coleta on-
line de dados e geração de produtos
para atendimento à defesa civil,
manejo de água e praticas agrícola;
12. • Manejo de água e irrigação –
Aplicar água para irrigação para
mitigar efeitos de estresse
hídrico e seca;
• Determinar as melhores épocas
de plantio em função de riscos
climáticos associados e de
cenários de mudança climática e
aquecimento global;
13. • Realizar estudos de zoneamento
agroclimático, definindo novas
espécies adaptadas a estas
anomalias.
• Seqüestro de CO2- realizar
estudos e desenvolver técnicas
para mitigar efeitos de gases
estufa, como ´plantio direto,
reflorestamento, e outros
14. BASE DO ESTUDO
• CENÁRIOS CLIMÁTICOS E A
CULTURA DO ALGODÃO
HERBÁCEO
• (analise preliminar)
15. Metodologia de analise
• Analise da aptidão agroclimática considerando-
se o atual cenário
• Analise considerando-se o cenário de
aquecimento de 2ºC e 4ºC com aumento e
diminuição na precipitação de 20%
• Analise considerando-se um aquecimento de 2ºC
e 4ºC e sem alteração no regime hídrico
• Resfriamento de 2ºC sem alteração no regime
hídrico
16. • Mapas anuais de aptidão nos diferentes cenários
• Mapas das estações de crescimento com relação
a disponibilidade térmica e hídrica
• Mapas mensais dos parâmetros do balanço
hídrico indicando as épocas e fases mais críticas
• Calendário agrícola para os cenários indicados
COMO AVALIAR AS DIFERENTES SITUAÇÕES
Analise global
17. INTERVALO DE
TEMP. MÉDIA DESCRIÇÃO
< 16 Inadequada
16 - 17 Inadequada
17 - 18 Inadequada
18 - 19 Marginal
19 - 20 Marginal
20 - 21 Marginal a adequada
21 - 22 Adequada
22 - 23 Adequada
23 - 24 Adequada
24 - 25 Adequada
25 - 26 Adequada
26 - 27 Adequada
27 - 28 Adequada
28 - 29 Adequada
29 - 30 Adequada definição de época de plantio
30 -32 Adequada definição de época de plantio
32- 34 Restrita excesso termico epoca ser indicada
>34 Inadequada -Estação de crescimento muito curta
19. INTERVALO DE
DEFICIÊNCIA
HÍDRICA ANUAL DESCRIÇÃO
0 - 10 Adequada
10 - 40 Adequada
40 - 80 Adequada
80 - 120 Adequada com ligeira limitação
120 - 160 Adequada com ligeira limitação
160 - 200 Adequada com limitações de época
200 - 240 Adequada com limitações de época
240 - 400 Marginal a restrito com relação a época
400 - 600 Restrição seria de deficiência hídrica
> 600 Restrição seria de deficiência hídrica
20. INTERVALO DE
EXCEDENTE HÍDRICO DESCRIÇÃO
0 - 100 Adequada
100 - 200 Adequada
200 - 300 Adequada com restrições moderadas
300 - 400 Adequada com restrições moderadas
400 - 500 Marginal a adequada com alta restrição
500 - 600 Marginal a adequada com alta restrição
600 - 700 Restrita
700 - 800 Restrita
800 - 900 Restrita
> 900 Restrita
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36. Conclusões
• 1º- Os resultados apresentados e analisados neste trabalho baseiam-se
numa premissa simples de aquecimento global de até 4° C e possíveis
alterações na precipitação pluviométrica.
• 2º- Os resultados indicam que mesmo com aquecimento de 2° C nas
grandes efeitos na distribuição da cultura, e esta avaliação é muito mais
bem detalhada quando as estações de crescimento e de repouso da cultura
são avaliadas separadamente.
• 3º- Com um aquecimento de 2° C na há restrição de maneira geral, se
ocorrer um resfriamento de 2° C teremos maiores períodos de frio nas
regiões sudeste e parte do Centro Oeste, indicando que o ciclo pode ser
mais demorado, e variedades adaptadas necessitam se desenvolvidas.
• 4º- Com aquecimento de 2° C e redução de 20% na precipitação há
redução em áreas atuais. Porem se ocorrer aumento de 20% nesta
precipitação, não há indicação de efeitos negativos marcantes à cultura
mesmo com aquecimento.
37. • 5º-Deve-se, contudo observar que analises de efeitos de
mudanças climáticas sobre as culturas, deve também
estar atento ás fases fenológicas e períodos onde as
variáveis climáticas são mais determinantes ao
desenvolvimento da cultura,onde se a analise da
deficiência hídrica na estação de crescimento indica que
mesmo com aquecimento de 2ºC as condições climáticas
são favoráveis à cultura.
• 6º- Com aquecimento de 4ºC , termicamente a cultura
esta favorecida, porem pode-se ter regiões muito quente
as quais reduzirão o ciclo de maneira tal, que a produção
pode se comprometida, e ensaios de época deverão ser
realizados
38. CONCLUSÃO GERAL
Este estudo partiu de uma analise simples entre
aumento da temperatura do ar e adaptabilidade
da cultura. Para evitar-se conclusões errôneas
sobre estes efeitos, estas situação aqui descritas
devem ser avaliadas e com as possíveis
alteraçãos fisiológicas impostas à cultura e
ajustes osmóticos e de tolerância a calor e seca.
Porem , mesmo com possíveis alterações
climáticas, a exploração agrícola da