1) Viollet-le-Duc acreditava que a restauração deveria reconstruir um edifício em um estado completo que pode nunca ter existido. 2) Ele acreditava que os detalhes adicionados em restaurações posteriores deveriam ser preservados para mostrar a evolução da obra. 3) Viollet-le-Duc defendia que uma restauração deveria garantir a funcionalidade e durabilidade do edifício para o futuro.
6. introdução
Seu procedimento se
caracterizava por, inicialmente,
procurar entender
profundamente um sistema,
concebendo então um modelo
ideal e impondo, a seguir, sobre a
obra, o esquema idealizado.
7. introdução
Algumas vezes alterou partes
originais que considerava
“defeitusosas”, em vários exemplos
não respeitou modificações
posteriores, buscando a pureza de
estilo e não se acanhava em fazer
reconstituições de grande extensão.
8. introdução
A forma incisiva (e invasiva) de
Viollet-Le-Duc atuar sobre um
monumento, seus numerosos
seguidores e as transformações
por que foi passando a teoria e a
a prática da restauração,
acabaram por condenar a sua
forma de intervenção.
De certa forma ele se tornou o
“vilão” da história.
9. introdução
Entre as questões de grande
atualidade (do Dictionnaire que
ele escreveu) podem ser citadas:
1- O fato de recomendar que se
deva restaurar não apenas a
aparência do edifício, mas
também a função portante de
sua estrutura.
10. introdução
2 – Procurar seguir a concepção
de origem para resolver os
problemas estruturais.
11. introdução
3 – A importância de se fazer
levantamentos pormenorizados
da situação existente.
12. introdução
4 – Agir somente em função das
circunstâncias, pois princípios
absolutos podem levar ao
absurdo.
13. introdução
5 – A importância da reutilização
Para a sobrevivência da obra,
pois restaurar não é apenas uma
conservação da matéria, mas de
um espírito da qual ela é suporte.
14. Texto original
Dicitionnaire Raisonné de
l’Architecture Française du XI. Au
XVI. Siècle.
Paris,Libraries-Imprimeries
Réunies, s. d. (1854-1868)
v. 9, pp. 14-34.
16. Texto original
Restaurar um edifício não é
mantê-lo, repará-lo ou refazê-lo, é
restabelecê-lo em um estado
completo quepode não ter
existido nunca em dado
momento.
19. Texto original
Nosso tempo não se contenta em
lançar um olhar perscrutdador por
trás de si: esse trabalho
restrospectivo apenas desenvolve os
problemas colocados no futuro e
facilita a sua adoção.
É a síntese que se segue à análise.
20. Texto original
É portanto, essencial, antes de
qualquer trabalho de
reparação, constatar exatamente
a idade e o caráter de cada
parte, compor uma espécie de
relatório respaldado por
documentos seguros, seja por
notas escritas seja por
levantamentos gráficos.
21. Texto original
Ao substituir suas partes (Notre-
Dame de Paris), destruiremos esse
traço tão interessante de um
projeto quenao foi inteiramente
executado, mas que denota as
tendências de uma escola? Não;
nós os reproduziremos em sua
forma modificada, pois essas
modificações podem esclarecer
um ponto da história da arte.
22. Texto original
Em Chartres (catedral), achou-se que
se devia, para melhorar o
escoamento, acrescentar, durante o
século 15, gárgulas aos canais. Essas
gárgulas estão em mau estado, é
necessário substituí-las. Colocaremos
em seu lugar, sob o prestexto de
unidade, gárgulas do século 13? Não;
pois destruiríamos assim os traços de
uma disposição primitiva interessante.
23. Texto original
Deve-se substituir toda parte
retirada somente por materiais
melhores e por meios mais
eficazes ou mais perfeitos.
É necessário que o edifício
restaurado tenha no futuro, em
consequência da operação à
qual foi submetido, uma fruição
mais longa do que a já decorrida.
24. Texto original
As construções, assim como os
indivíduos, adquirem maneiras de
ser com as quais se deve contar.
Tem seu temperamento que deve
ser estudado e bem conhecido
antes de se empreender um
tratamento regular.
25. Texto original
Restaurar é uma guerra, uma
sequência de manobras que é
preciso modificar todo dia através
da observação constatne dos
efeitos que se podem produzir.
26. Texto original
O arquiteto, durante as
restaurações, deve ter previsto
tudo, até os efeitos mais
inesperados, e deve ter de
reserva, sem pressa e sem
inquietação, os meios de prevenir
as consequências desastrosas.
27. Texto original
Uma vez que todos os edifícios
nos quais se empreende uma
restaução, tem uma destinação,
são designados para uma função,
não se pode negligenciar esse
ladoprático para se encerrar
totalmente no papel de
restaurador de antigas
disposições fora de uso.
28. Texto original
Proveniente das mãos do arquiteto, o
edifício não pdeve ser menos cômodo
do que era antes da restauração.
29. Texto original
O melhor a fazer é colocar-se no
lugar do arquiteto primitivo e
supor aquilo que ele faria se,
voltando ao mundo, fosse a ele
colocado os programas que nos
são propostos.
30. Texto original
Deve-se agir como o cirurgião
habilidoso e experimentado, que
somente intervém em um órgão após
ter adquirido o conhecimento
completo de sua função e depois de
ter previsto as consequências
imediatas oufuturas de sua operção.
Se for aleatório, mais vale que se
abstenha.
Mais vale deixar morrer o doente do
que o matar.
33. Síntese dos conceitos chaves
para fins de mero fichamento acadêmico,
feito por aluno de ar quitetur a.
Este fichamento não tem pretensão
científica e de nenhum modo substitui a
leitura do livro, antes visa estimular sua
divulgação e leitura.
Ta m p o u c o s e d e s t i n a a u s o c o m e r c i a l .