SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 109
cidade ideal
cidade ideal e cidade real

giulio carlo argan

história da arte como história da cidade




TA-IV           fau-mack       c.a.coelho
                               celso l. minozzi
¨a cidade favorece a arte, é a própria arte ¨- lewis mumford

um produto artístico ela mesma



produto artístico X produto industrial


superação da estética idealista, a obra de arte não é mais expressão de
uma única e bem definida personalidade artística, mas de uma soma de
componentes não necessariamente concentrada numa pessoa ou numa
época

o caráter artístico intrínseco da linguagem – sassurre

a cidade é intrinsecamente artística


a cidade ideal dentro ou sob a cidade real
cidade ideal                      renascença




               palmanova italia
cidade ideal                         renascença




               Bourtange, Holanda




                  Naarden, Holanda
cidade ideal                      renascença




               Goryokaku, Japão
cidade ideal           renascença




               almeida portugal
O Bom GovernoAmbrogio Lorenzetti (c. 1290
- c. 1348). Alegoria do Bom Governo (c. 1337-
1340). Afresco, 296 x 1398 cm. Siena, Palazzo
Pubblico, Sala dei Nove.
A corte do Bom GovernoA corte do Bom
Governo (detalhe da figura 1) - falta a Paz (à
esquerda) e a Justiça (à direita).
As donzelas e os cidadãos
Os efeitos na cidade
O bom governo no campo




Os efeitos no campo
A Justiça, auxiliada pela Sabedoria




A Magnanimidade, a Temperança e a Justiça
A Paz, a Fortaleza e a Prudência
bolonha
bolonha
roma
CIDADE IDEAL X CIDADE REAL




           planejamento de belo
           horizonte
CIDADE IDEAL X CIDADE REAL




          Lucio Costa




         planejamento de
         brasília
Arquivo Nacional, Bogotá.
                      Arquiteto Rogélio Salmona
Biblioteca Popular Virgilio Barco,
Bogotá. Arquiteto Rogélio Salmona
transformação
são paulo
. PORTO MADERO




                         Dock 7 e Dock 8



Plano Estratégico para
o Antigo Porto Madero
1990
Joan Busquets, Joan
Alemany
a modernidade
2ª metade do sec XIX e inicio do sec XX
principalmente entre as duas guerras mundiais



causas:
industrialização
grandes movimentos sociais
novas formas de organização política

presença imediata do futuro

modificações da políticas urbanas

tentativas de organização do espaço
arquitetônico
vale do anhangabau
viaduto santa ifigenia
serra do mar
rua direita com rua de são bento/SP
estação da luz/SP (original)
estação da luz/SP (original)
estação da luz/SP (original)
buenos aires
torre eiffel/paris
le halles/paris
le halles/paris
palácio de cristal/londres/1851/josep paxton
palácio de cristal/londres/1851/josep paxton
metrô londres
londres
londres
cidade ideal nada mais é que o ponto de referencia em relação
ao qual se medem os problemas da cidade real


caráter sacro

cidade metafísica ou celeste X cidade terrena ou humana


cidade-modelo                    representação ou imitação

modelo de forma/modelo de desenvolvimento

modulo---múltiplo e submúltiplos
modificam a medida e não a substancia



planta                   tabuleiro
                         centralizada
                         estelar
valor de qualidade que não muda com a quantidade

cidades          pré-industriais
                 industriais
                 pós-industriais

cidade moderna       não-históricas
                     anti-históricas

a cidade ideal implica que a cidade é representativa ou visualizadora
dos conceitos e valores


a ordem urbanística reflete a ordem social e a razão metafísica ou divina
da instituição urbana


a cidade real jamais corresponde as formas idênticas ás dos modelos ideais


a cidade não é gestalt mas gestaltung
sistema organizado relacionado ao da economia e ao da estrutura social


competitividade/seletividade

arte urbana/popular/camponesa/rural

relação entre qualidade e quantidade

cidade moderna X cidade antiga

transformações das cidades no século XX


hiperfunção dos velhos centros

paralisia econômica e social dos centros historicos
refuncionalização mais orgânica


restaurar-----recuperar---------modernizar


cidade-museu                   centro vivo da cultural visual



a cidade como realidade complexa que encontra na arte seu fator unitário


cultura urbana que tenha consciência de sua historicidade



As diversas temporalidades-le goff para a idade media
Figura 51 - Proposta de Ulhôa Cintra para criaçao de um perímetro de irradiação em torno da área central,
apresentado em 1924.

Fonte: MAIA, Francisco Prestes; CINTRA, João Florense de Ulhôa. Os grandes melhoramentos de São Paulo.
Boletim do Instituto de Engenharia. São Paulo, No 29, julho a outubro de 1925. Pág. 192.
Figura 73 - Haussmann e seus homônimos. Na parte superior as representações nas quais os personagens usam compassos: O verdadeiro Haussmann (à esquerda),
Bouvard (ao meio) e Carlos Carvajal Miranda (à direita), que fez diversas propostas em Santiago do Chile. Na parte inferior: o prefeito Pereira Passos (à esquerda)
e o intendente Alvear.

Fontes: CARS, Jean; PINON, Pierre. Paris-Haussmann: le pari d’Haussmann. Paris, Picard, 1991; GUTMAN, Margarita (ed.). Buenos Aires 1910: memoria del
porvenir. Buenos Aires, Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires/ Faculdade de Arquitetura, Design e Urbanismo da Universidade de Buenos Aires/ IIED-America
Latina, 1999;MOLINARI, Ricardo Luis. Buenos Aires 4 Siglos. 1a reimp. Buenos Aires, TEA, 1980; DEL BRENNA, Giovanna Rosso. O Rio de Janeiro de
Pereira Passos: uma cidade em questão. Rio de Janeiro, Index, 1985; SALAS, Jonás Figueroa. La ciudad lineal en Chile (1910-1930). Resistencia, DANA Nos
37/38, 1995. p.64-70.
Barcelona- Idelfonso Cerdá
Camillo Site
Broadacrecity-Frank Lloyd Wright
remodelação de paris- barão Haussmann



variada gama de estilos e movimentos arquitetônicos



Europa e Estados Unidos


novas técnicas

novos materiais

novos espaços

novos programas

nova ordem político/social e econômico
Paris
barão Haussmann
Torre Eiffel
Opera de Paris
Catedral de Notre Dame
Galeria das maquinas
Museu do Louvre
PARIS
Torre eiffel-1889
Gustave eiffel
Paris
plano de versalles
CIDADE IDEAL X CIDADE REAL
O Bom GovernoAmbrogio Lorenzetti (c. 1290
- c. 1348). Alegoria do Bom Governo (c. 1337-
1340). Afresco, 296 x 1398 cm. Siena, Palazzo
Pubblico, Sala dei Nove.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Sobre Positivismo - Auguste Comte
Sobre Positivismo - Auguste ComteSobre Positivismo - Auguste Comte
Sobre Positivismo - Auguste Comte
Paulinha2011
 
Dadaísmo
DadaísmoDadaísmo
Dadaísmo
CEF16
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xx
Ana Barreiros
 

Was ist angesagt? (20)

Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Arquitetura barroca
Arquitetura barrocaArquitetura barroca
Arquitetura barroca
 
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
Arquitetura moderna e contemporanea parte 1
 
Sobre Positivismo - Auguste Comte
Sobre Positivismo - Auguste ComteSobre Positivismo - Auguste Comte
Sobre Positivismo - Auguste Comte
 
Dadaísmo
DadaísmoDadaísmo
Dadaísmo
 
Arte renascentista
Arte renascentistaArte renascentista
Arte renascentista
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xx
 
Hau2 aula04
Hau2 aula04Hau2 aula04
Hau2 aula04
 
Módulo 7 contexto histórico
Módulo 7   contexto históricoMódulo 7   contexto histórico
Módulo 7 contexto histórico
 
Carta de atenas
Carta de atenasCarta de atenas
Carta de atenas
 
Módulo 9 HCA contexto
Módulo 9 HCA contextoMódulo 9 HCA contexto
Módulo 9 HCA contexto
 
Arquitetura Eclética
Arquitetura EcléticaArquitetura Eclética
Arquitetura Eclética
 
Arquitetura do Ferro
Arquitetura do FerroArquitetura do Ferro
Arquitetura do Ferro
 
A Arquitectura do Ferro no século XIX
A Arquitectura do Ferro no século XIXA Arquitectura do Ferro no século XIX
A Arquitectura do Ferro no século XIX
 
A cultura do palco
A cultura do palcoA cultura do palco
A cultura do palco
 
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea03 os caminhos da arquitetura contemporânea
03 os caminhos da arquitetura contemporânea
 
ARTES: Renascimento
ARTES: RenascimentoARTES: Renascimento
ARTES: Renascimento
 
Hau2 aula08
Hau2 aula08Hau2 aula08
Hau2 aula08
 
Módulo 8 contextualização histórica
Módulo 8   contextualização históricaMódulo 8   contextualização histórica
Módulo 8 contextualização histórica
 
Arquitetura moderna
Arquitetura modernaArquitetura moderna
Arquitetura moderna
 

Andere mochten auch

Renascimento comercial e urbano
Renascimento comercial e urbanoRenascimento comercial e urbano
Renascimento comercial e urbano
profdu
 
Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentista
Ana Barreiros
 
A cidade que é a nossa cara
A cidade que é a nossa caraA cidade que é a nossa cara
A cidade que é a nossa cara
Rose Silva
 
O renascimento comercial no mundo feudal
O renascimento comercial no mundo feudalO renascimento comercial no mundo feudal
O renascimento comercial no mundo feudal
rafaelslidecaires
 
A arquitetura renascentista (1)
A arquitetura renascentista (1)A arquitetura renascentista (1)
A arquitetura renascentista (1)
Tiago Costa
 
Aula 03 renascimento-maneirismo
Aula 03 renascimento-maneirismoAula 03 renascimento-maneirismo
Aula 03 renascimento-maneirismo
Marcio Duarte
 
Thau arq 1 aula 2 arquitetura moderna segundo pos guerra
Thau arq 1  aula 2 arquitetura moderna segundo pos guerraThau arq 1  aula 2 arquitetura moderna segundo pos guerra
Thau arq 1 aula 2 arquitetura moderna segundo pos guerra
Cristiane Kröhling Bernardi
 
Aula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococoAula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococo
Marcio Duarte
 
O maneirismo – século xvi (1520 1590)
O maneirismo – século xvi (1520 1590)O maneirismo – século xvi (1520 1590)
O maneirismo – século xvi (1520 1590)
Professor Gilson Nunes
 

Andere mochten auch (20)

Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
 
1ª aula renasc-urb
1ª aula renasc-urb1ª aula renasc-urb
1ª aula renasc-urb
 
Renascimento comercial e urbano
Renascimento comercial e urbanoRenascimento comercial e urbano
Renascimento comercial e urbano
 
Arquitetura renascentista
Arquitetura renascentistaArquitetura renascentista
Arquitetura renascentista
 
Cidade ideal e cidade real
Cidade ideal e cidade realCidade ideal e cidade real
Cidade ideal e cidade real
 
A cidade que é a nossa cara
A cidade que é a nossa caraA cidade que é a nossa cara
A cidade que é a nossa cara
 
O renascimento comercial no mundo feudal
O renascimento comercial no mundo feudalO renascimento comercial no mundo feudal
O renascimento comercial no mundo feudal
 
Renascimento
RenascimentoRenascimento
Renascimento
 
expo 3er sem 4
expo 3er sem 4expo 3er sem 4
expo 3er sem 4
 
Aula 07 o neoclassico definições
Aula 07   o neoclassico definiçõesAula 07   o neoclassico definições
Aula 07 o neoclassico definições
 
Знаки препинания в сложносочинённом предложении
Знаки препинания в сложносочинённом предложенииЗнаки препинания в сложносочинённом предложении
Знаки препинания в сложносочинённом предложении
 
A arquitetura renascentista (1)
A arquitetura renascentista (1)A arquitetura renascentista (1)
A arquitetura renascentista (1)
 
Aula 03 renascimento-maneirismo
Aula 03 renascimento-maneirismoAula 03 renascimento-maneirismo
Aula 03 renascimento-maneirismo
 
Thau arq 1 aula 2 arquitetura moderna segundo pos guerra
Thau arq 1  aula 2 arquitetura moderna segundo pos guerraThau arq 1  aula 2 arquitetura moderna segundo pos guerra
Thau arq 1 aula 2 arquitetura moderna segundo pos guerra
 
Aula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococoAula 04 barroco-e_rococo
Aula 04 barroco-e_rococo
 
03 arquitectura renascentista
03 arquitectura renascentista03 arquitectura renascentista
03 arquitectura renascentista
 
Arquitetura Renascentista
Arquitetura RenascentistaArquitetura Renascentista
Arquitetura Renascentista
 
O maneirismo – século xvi (1520 1590)
O maneirismo – século xvi (1520 1590)O maneirismo – século xvi (1520 1590)
O maneirismo – século xvi (1520 1590)
 
Arquitetura Renascimento
Arquitetura RenascimentoArquitetura Renascimento
Arquitetura Renascimento
 
Lectura setena castellà
Lectura setena castellàLectura setena castellà
Lectura setena castellà
 

Ähnlich wie Cidade ideal

A estética da cidade no século xix
A estética da cidade no século xixA estética da cidade no século xix
A estética da cidade no século xix
FCAA
 
6. cidade barroca e industrial
6. cidade barroca e industrial6. cidade barroca e industrial
6. cidade barroca e industrial
Ana Cunha
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
Laguat
 
Renascimento Cultural
Renascimento CulturalRenascimento Cultural
Renascimento Cultural
eiprofessor
 

Ähnlich wie Cidade ideal (20)

Romantismo 2
Romantismo 2Romantismo 2
Romantismo 2
 
A estética da cidade no século xix
A estética da cidade no século xixA estética da cidade no século xix
A estética da cidade no século xix
 
6. cidade barroca e industrial
6. cidade barroca e industrial6. cidade barroca e industrial
6. cidade barroca e industrial
 
Novos
NovosNovos
Novos
 
Texto manifesto a cidade em estado de arte
Texto manifesto a cidade em estado de arteTexto manifesto a cidade em estado de arte
Texto manifesto a cidade em estado de arte
 
Texto manifesto
Texto manifestoTexto manifesto
Texto manifesto
 
Geo urb a08
Geo urb a08Geo urb a08
Geo urb a08
 
Arte e literatura
Arte e literaturaArte e literatura
Arte e literatura
 
Em busca da cidade ideal
Em busca da cidade idealEm busca da cidade ideal
Em busca da cidade ideal
 
David Harvey - Cidades Rebeldes - do direito à cidade à revolução urbana.2014...
David Harvey - Cidades Rebeldes - do direito à cidade à revolução urbana.2014...David Harvey - Cidades Rebeldes - do direito à cidade à revolução urbana.2014...
David Harvey - Cidades Rebeldes - do direito à cidade à revolução urbana.2014...
 
Aprese. ecleticocapixaba
Aprese. ecleticocapixabaAprese. ecleticocapixaba
Aprese. ecleticocapixaba
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
Passagens - Walter Benjamin
Passagens - Walter BenjaminPassagens - Walter Benjamin
Passagens - Walter Benjamin
 
2004 - 2 etapa
2004 - 2 etapa2004 - 2 etapa
2004 - 2 etapa
 
M8
M8M8
M8
 
Renascimento cultural
Renascimento culturalRenascimento cultural
Renascimento cultural
 
Aula 03 história do design gráfico
Aula 03   história do design gráficoAula 03   história do design gráfico
Aula 03 história do design gráfico
 
Renascimento Cultural
Renascimento CulturalRenascimento Cultural
Renascimento Cultural
 
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011
A circulação das idéias do urbanismo   Aridson Andrade - 2011A circulação das idéias do urbanismo   Aridson Andrade - 2011
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011
 

Mehr von Carlos Elson Cunha

Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Carlos Elson Cunha
 

Mehr von Carlos Elson Cunha (20)

Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
Wittgenstein, ludwig. tractatus logico philosophicus (1968)
 
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology   mead and the reality of t...
Westlund, olle. s(t)imulating a social psychology mead and the reality of t...
 
Alexandria sem muros monografia 2016
Alexandria sem muros   monografia 2016Alexandria sem muros   monografia 2016
Alexandria sem muros monografia 2016
 
Shopping das artes
Shopping das artesShopping das artes
Shopping das artes
 
Atitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em públicoAtitude mental correta para falar em público
Atitude mental correta para falar em público
 
Introduções para falar em público
Introduções para falar em públicoIntroduções para falar em público
Introduções para falar em público
 
O temor de falar em público
O temor de falar em públicoO temor de falar em público
O temor de falar em público
 
Mec solo ms
Mec solo msMec solo ms
Mec solo ms
 
Xadrez é fácil com o aluno eterno
Xadrez é fácil   com o aluno eternoXadrez é fácil   com o aluno eterno
Xadrez é fácil com o aluno eterno
 
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
Canvas do Carlão - Exemplo do modelo Canvas
 
B n
B nB n
B n
 
Guindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picoléGuindaste de palitos de picolé
Guindaste de palitos de picolé
 
Atribuições arquiteto
Atribuições arquitetoAtribuições arquiteto
Atribuições arquiteto
 
Todas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdiaTodas as árvores do largo da concórdia
Todas as árvores do largo da concórdia
 
R caetano pinto
R caetano pintoR caetano pinto
R caetano pinto
 
Levantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr brasLevantamento fotográfico v oprr bras
Levantamento fotográfico v oprr bras
 
Lançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparqLançamento de livros enanparq
Lançamento de livros enanparq
 
Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007Drenagem urbana.2007
Drenagem urbana.2007
 
Domótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecasDomótica em bibliotecas
Domótica em bibliotecas
 
Cdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologiasCdhu principais programas e tipologias
Cdhu principais programas e tipologias
 

Kürzlich hochgeladen

Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
azulassessoria9
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 1)
 
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
Aprender as diferentes formas de classificar as habilidades motoras é de extr...
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 

Cidade ideal

  • 2. cidade ideal e cidade real giulio carlo argan história da arte como história da cidade TA-IV fau-mack c.a.coelho celso l. minozzi
  • 3. ¨a cidade favorece a arte, é a própria arte ¨- lewis mumford um produto artístico ela mesma produto artístico X produto industrial superação da estética idealista, a obra de arte não é mais expressão de uma única e bem definida personalidade artística, mas de uma soma de componentes não necessariamente concentrada numa pessoa ou numa época o caráter artístico intrínseco da linguagem – sassurre a cidade é intrinsecamente artística a cidade ideal dentro ou sob a cidade real
  • 4. cidade ideal renascença palmanova italia
  • 5. cidade ideal renascença Bourtange, Holanda Naarden, Holanda
  • 6. cidade ideal renascença Goryokaku, Japão
  • 7. cidade ideal renascença almeida portugal
  • 8.
  • 9. O Bom GovernoAmbrogio Lorenzetti (c. 1290 - c. 1348). Alegoria do Bom Governo (c. 1337- 1340). Afresco, 296 x 1398 cm. Siena, Palazzo Pubblico, Sala dei Nove.
  • 10. A corte do Bom GovernoA corte do Bom Governo (detalhe da figura 1) - falta a Paz (à esquerda) e a Justiça (à direita).
  • 11. As donzelas e os cidadãos
  • 12. Os efeitos na cidade
  • 13. O bom governo no campo Os efeitos no campo
  • 14. A Justiça, auxiliada pela Sabedoria A Magnanimidade, a Temperança e a Justiça
  • 15. A Paz, a Fortaleza e a Prudência
  • 18. roma
  • 19. CIDADE IDEAL X CIDADE REAL planejamento de belo horizonte
  • 20. CIDADE IDEAL X CIDADE REAL Lucio Costa planejamento de brasília
  • 21. Arquivo Nacional, Bogotá. Arquiteto Rogélio Salmona Biblioteca Popular Virgilio Barco, Bogotá. Arquiteto Rogélio Salmona
  • 23. . PORTO MADERO Dock 7 e Dock 8 Plano Estratégico para o Antigo Porto Madero 1990 Joan Busquets, Joan Alemany
  • 24. a modernidade 2ª metade do sec XIX e inicio do sec XX principalmente entre as duas guerras mundiais causas: industrialização grandes movimentos sociais novas formas de organização política presença imediata do futuro modificações da políticas urbanas tentativas de organização do espaço arquitetônico
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 31. rua direita com rua de são bento/SP
  • 32. estação da luz/SP (original)
  • 33. estação da luz/SP (original)
  • 34. estação da luz/SP (original)
  • 44. cidade ideal nada mais é que o ponto de referencia em relação ao qual se medem os problemas da cidade real caráter sacro cidade metafísica ou celeste X cidade terrena ou humana cidade-modelo representação ou imitação modelo de forma/modelo de desenvolvimento modulo---múltiplo e submúltiplos modificam a medida e não a substancia planta tabuleiro centralizada estelar
  • 45. valor de qualidade que não muda com a quantidade cidades pré-industriais industriais pós-industriais cidade moderna não-históricas anti-históricas a cidade ideal implica que a cidade é representativa ou visualizadora dos conceitos e valores a ordem urbanística reflete a ordem social e a razão metafísica ou divina da instituição urbana a cidade real jamais corresponde as formas idênticas ás dos modelos ideais a cidade não é gestalt mas gestaltung
  • 46. sistema organizado relacionado ao da economia e ao da estrutura social competitividade/seletividade arte urbana/popular/camponesa/rural relação entre qualidade e quantidade cidade moderna X cidade antiga transformações das cidades no século XX hiperfunção dos velhos centros paralisia econômica e social dos centros historicos
  • 47. refuncionalização mais orgânica restaurar-----recuperar---------modernizar cidade-museu centro vivo da cultural visual a cidade como realidade complexa que encontra na arte seu fator unitário cultura urbana que tenha consciência de sua historicidade As diversas temporalidades-le goff para a idade media
  • 48.
  • 49.
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55. Figura 51 - Proposta de Ulhôa Cintra para criaçao de um perímetro de irradiação em torno da área central, apresentado em 1924. Fonte: MAIA, Francisco Prestes; CINTRA, João Florense de Ulhôa. Os grandes melhoramentos de São Paulo. Boletim do Instituto de Engenharia. São Paulo, No 29, julho a outubro de 1925. Pág. 192.
  • 56.
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67. Figura 73 - Haussmann e seus homônimos. Na parte superior as representações nas quais os personagens usam compassos: O verdadeiro Haussmann (à esquerda), Bouvard (ao meio) e Carlos Carvajal Miranda (à direita), que fez diversas propostas em Santiago do Chile. Na parte inferior: o prefeito Pereira Passos (à esquerda) e o intendente Alvear. Fontes: CARS, Jean; PINON, Pierre. Paris-Haussmann: le pari d’Haussmann. Paris, Picard, 1991; GUTMAN, Margarita (ed.). Buenos Aires 1910: memoria del porvenir. Buenos Aires, Gobierno de la Ciudad de Buenos Aires/ Faculdade de Arquitetura, Design e Urbanismo da Universidade de Buenos Aires/ IIED-America Latina, 1999;MOLINARI, Ricardo Luis. Buenos Aires 4 Siglos. 1a reimp. Buenos Aires, TEA, 1980; DEL BRENNA, Giovanna Rosso. O Rio de Janeiro de Pereira Passos: uma cidade em questão. Rio de Janeiro, Index, 1985; SALAS, Jonás Figueroa. La ciudad lineal en Chile (1910-1930). Resistencia, DANA Nos 37/38, 1995. p.64-70.
  • 68.
  • 69.
  • 70.
  • 71.
  • 72.
  • 73.
  • 75.
  • 76.
  • 79. remodelação de paris- barão Haussmann variada gama de estilos e movimentos arquitetônicos Europa e Estados Unidos novas técnicas novos materiais novos espaços novos programas nova ordem político/social e econômico
  • 81.
  • 82. Torre Eiffel Opera de Paris Catedral de Notre Dame Galeria das maquinas Museu do Louvre PARIS
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90.
  • 91.
  • 92.
  • 93.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99.
  • 100.
  • 101.
  • 102.
  • 103.
  • 104.
  • 105.
  • 106.
  • 107.
  • 108. CIDADE IDEAL X CIDADE REAL
  • 109. O Bom GovernoAmbrogio Lorenzetti (c. 1290 - c. 1348). Alegoria do Bom Governo (c. 1337- 1340). Afresco, 296 x 1398 cm. Siena, Palazzo Pubblico, Sala dei Nove.