O documento discute a botânica aplicada ao paisagismo. Apresenta Carl von Linné, fundador da taxonomia botânica moderna, e seu trabalho definindo os fundamentos da botânica, incluindo a disposição e denominação de espécies. Também fornece exemplos de espécies vegetais como a jabuticabeira e o maracujá, e pede aos leitores para realizarem uma pesquisa botânica aplicada a um projeto de pátio.
2. Carl von Linné (1707-1778)
Philosophia Botanica - explica fundamentos da botânica
Species Plantarum
Systema Naturae
Linneu define os fundamentos da botânica: disposição e
denominação.
A disposição é o fundamento da denominação e implica que
as divisões, nos vegetais, são feitas em conjunto, ou família.
A denominação é genérica e específica: gênero e espécie.
Para Linneu, o gênero é a categoria predominante.
a espécie é a categoria de identidade.
3. Linneu
Ao associar o Gênero ao Nome Específico se tem a atual nomenclatura
binomial.
A base da classificação foi a “sexualidade”.
Linneu criou uma nova linguagem com base no latim, língua morta, não sofre
alteração pela dinâmica do uso.
Ipomaea spp Neoregelia caerulea , desenho
Margaret Mee Sansevieria trifasciata
4. Myrciaria cauliflora , Jabuticabeira
Família: Myrtaceae (do grego Myrtus = perfume)
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Rosidae
Ordem: Myrtales
Família: Myrtaceae
No Brasil há 23 gêneros e 1.000 espécies
entre elas, a goiabeira, a pitangueira.
6. Trabalho prático:
Pesquisa Botânica Aplicada ao Projeto Pátio Madalena
Heliconia spp.
Dados de referência da espécie:
• Nome botânico ou científico ( pode incluir sinonímias);
• Nome popular (os mais comuns);
• Família botânica e Origem da espécie;
• Características paisagísticas (verbete texto ou tópicos ): descrição sucinta da espécie,
dimensões , forma, característica do raizame; cor (folha, flor, fruto), textura,
necessidades para pleno desenvolvimento (sol, água, terra, luminosidade),
permeabilidade a luz solar (estrato arbóreo ); aspecto destacado para uso em projeto;
outra informação considerada importante
• Desenho em croquis, em planta e elevação, com dimensões.
9. O espaço exterior possui 3 planos compositivos:
Plano de vedo
Plano de teto
Plano de piso
Sentado em uma praça Sentado sob uma marquise
“A sombra de uma árvore é mais fresca do que a sombra de uma
marquise” – W. Gropius.
10. Plano de piso – horizontalidade;
Sistema de mensuração, ordenação e compreensão do todo que nos rodeia.
Veículo de drenagem superficial.
Universidade do N. México, Albuquerque, G. Eckbo;
Sede da Petrobrás, RJ, Burle Marx, 1969
11. Plano de vedo - verticalidade:
Compor ou vedar visuais e elevar a linha do horizonte, atribuir o sentido da
perspectiva;
Parque do Flamengo, RJ, Burle Marx, 70’s.
Irvine Ranch, California, SWA. Parque da Independência, A. Puttmans, 1922, SP
12. Plano de teto – cobertura –
Sombreamento, otimiza o convívio, atribui ambiência, conduz a escala urbana
à escala do pedestre; rebaixamento do “teto”.
Jardim dos Namorados, Salvador Parque da Gleba E, RJ, F. Chacel, 90’s.
13. Charlottesville Urban Design, L. Halprin, 70’s.
É importante distinguir desenho,
projeto: refere-se à qualidade
espacial de organização
24. Bibliografia:
CHACEL, F. Paisagismo e ecogênese. Rio de Janeiro: Fraiha, 2004.
ASHIHARA, Y. Espaço exterior em arquitetura. Barcelona, GG, 78.
Imagens:
Sítio Santo Antônio da Bica, out. 2009, autoria própria;
www.google.com.br
www.eve.ucdavis.edu/.../tsPDF/Linnaeus1758.jpg