educação

1. CENTRO DE EXCELÊNCIA EPIFÂNIO DÓRIA
Componente curricular: Sociologia
Prof:. Luziane dos Santos
Violência e desigualdade social
Páginas 279 até 299

3. “Bandido bom é bandido morto.”
“O pobre é um fracassado que não luta pelos seus direitos.”
“Os meninos do tráfico estão nessa vida porque querem.”

4. Redução da maioridade penal solução ou higienização
social?
O fenômeno da violência urbana para que possamos ter um
conhecimento preciso, além de identificar as razões que
levam certos indivíduos à prática do ato criminoso.
A violência urbana é um fenômeno social resultado da carência
de cidadania e de acesso às condições de vida dignas.
O fenômeno da violência, como uma questão historicamente
presente em todas as sociedades humanas, é objeto
frequente de diversos estudos antropológicos

5. Violência nas escolas.

6. O sociólogo Pierre Bourdieu (1998) diz que o mundo
globalizado não produz riqueza para todos. Pelo contrário, para
a classe trabalhadora, ele estabelece um mundo de
precariedade, ou seja, o trabalho se tornou uma coisa rara,
desejável a qualquer preço, e aqueles que têm trabalho,
fazem qualquer coisa para mantê-lo.

7. O capitalismo de pilhagem é quando a pessoa não consegue sobreviver
de forma digna com um emprego comum, ganhar dinheiro dignamente
trabalhando, então a pessoa passa a trabalhar ilegalmente ou recorrer a
métodos ilegais para poder se sustentar, sobreviver.
Contudo, parte da culpa disso é do contexto social ao qual o individuo
pertence. Diariamente somos bombardeados por imagens de produtos
que sugerem sua necessidade de adquiri-los, algumas pessoas então
recorrem ao crime para obtê-las

8. O Estado se torna um Estado Penal, deixando de lado seu papel
de assistência aos cidadãos e seus direitos. E, ciente da situação
caótica que cria (violência, insegurança etc.), tem como única
solução aumentar a repressão, a vigilância, o quantitativo de
cárceres e o aparato militar.

9. O aumento do fenômeno da violência, no contexto político
atual, também apresenta outras características. Uma delas é que,
se por um lado há uma diminuição dos gastos sociais do Estado
e a degradação das condições de vida dos indivíduos, por outro,
o Estado investe no aumento dos recursos penitenciários

10. Repressão não teve influência alguma sobre os motores
dessa criminalidade que têm como objetivo criar uma
economia de pilhagem, justamente nos espaços onde a
economia oficial não existe, como, por exemplo, aqui no
Brasil, nas favelas e nas periferias das grandes cidades.

11. Problema da violência, como tentamos descrever, não se limita
a questões de ordem pessoal (como o “caráter” dos criminosos)
ou a falta de maior repressão por parte do Estado. Ela deve ser
analisada, do ponto de vista sociológico, na complexa rede de
relações sociais existentes nas sociedades, dos interesses de
grupos e classes sociais e das desigualdades sociais.