O poema expressa o desejo do autor por um compromisso de eternidade com seu amado, já que a finitude o apavora. Ele pede para ser amado com vida e que os dois transcendam através de beijos e da celebração do amor. A incerteza do futuro o deixa delirante, como um barco perdido no mar, e ele precisa ouvir a primavera ensaiando ressurreições.
4. Agora que estamos um no outro
E somos barro e flores,
Queria arrancar de tí
Um compromisso de eternidade!
5.
6. Não me peças que eu aceite
O tempo que me resta como benção:
A finitude me apavora!
7.
8. A incerteza do amanhã
Me leva a delirar,
Como um barco apagado
Na embriaguez do mar.
9.
10. Preciso ouvir a terra branda
Ao som dos oboés,
A primavera ensaiando
Ressurreições!
11.
12. Ama-me com vida!
Na litania dos altares,
Na celebração de um beijo,
Transcenderemos!
13.
14. Agora que estamos um no outro
E somos barro e flores,
Queria arrancar de tí
Um compromisso de eternidade!
Não me peças que eu aceite
O tempo que me resta como benção:
A finitude me apavora!
A incerteza do amanhã
Me leva a delirar,
Como um barco apagado
Na embriaguez do mar.
Preciso ouvir a terra branda
Ao som dos oboés,
A primavera ensaiando
Ressurreições!
Ama-me com vida!
Na litania dos altares,
Na celebração de um beijo,
Transcenderemos!
Transcenderemos
Jose Balbino de Oliveira
Vitória - Espírito Santo - Brasil
23/09/2008
15. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Jose Balbino de Oliveira
Site: www.macacosecolibris.com
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Kenny G Stranger On The Shore Sax
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data : 10 de Maio de 2021
Fortaleza-Ceará-Brasil