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PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA 
AS REDES DE ATENÇÃO ÀS 
DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS: 
ENFRENTAMENTO DO CÂNCER DE 
COLO DE ÚTERO E CÂNCER DE 
MAMA 
Edição Montenegro Jul/14 
Médica Lúcia Naomi Takimi
ENFRENTAMENTO DO CÂNCER DE COLO DE 
ÚTERO E CÂNCER DE MAMA: 
PROGRAMAÇÃO 29 E 30 DE ABRIL 
 TARDE: Câncer de Mama 
 Recepção e credenciamento dos alunos e Atividade em Grupo 
 Linha de Cuidado 
 Anatomia e Histopatologia 
 Diagnóstico e tratamento 
 Epidemiologia 
 Prevenção Primária, Fatores de Risco 
 Auto-exame das mamas. Sinais e Sintomas das Patologias Mamárias 
 Exame Clínico das Mamas 
 Rastreamento com Mamografia 
 Rastreio Organizado 
 Prevenção Quaternária 
 Cuidados Paliativos 
 Orientações para as mulheres 
 Discussão de caso 
 Avaliação
ATIVIDADE EM GRUPO 
 Acolhimento da usuária com queixa 
mamária 
 Itinerário desta usuária na rede de atenção 
 Reunir-se em grupo, eleger relator e coordenador. 
 Discutir com os colegas casos de usuárias com CA 
mama, como foram os sentimentos despertados 
nesta, na sua família e na equipe de saúde, 
durante o diagnóstico, tratamento e cuidados 
paliativos. Relatar ao grupo. 
 Tempo: 30 min.
LINHA DE CUIDADO NO CÂNCER 
 As linhas de cuidado são estratégias de estabelecimento do 
“percurso assistencial” com o objetivo de organizar o fluxo 
dos indivíduos, de acordo com suas necessidades.
CÂNCER DE MAMA: 
LINHA DE CUIDADO 
 A Linha de Cuidado do Câncer da Mama tem a 
finalidade de assegurar à mulher 
 o acesso humanizado e integral às ações e 
serviços qualificados para promover a prevenção 
do câncer de mama 
 acesso ao diagnóstico precoce 
 tratamento adequado, qualificado e em tempo 
oportuno.
NA SUA OPINIÃO, QUAIS OS PROBLEMAS NA LINHA 
DE CUIDADO DA MULHER, EM RELAÇÃO AO 
CÂNCER GINECOLÓGICO? 
 TABAI: A maior dificuldade encontrada pela equipe 
da SMS e ESF é conseguir a sensibilização e 
adesão das mulheres aos programas de prevenção 
do câncer de mama e colo uterino, ainda é grande 
a demanda de mulheres que são resistentes a 
aderirem a estas ações. 
 NSR: A falta de um serviço específico de 
referência, em que possa ser entrado em contato 
diretamente médico-para-médico. O tempo em que 
transcorre todo processo: realizar o exame, receber 
o laudo, avaliação pelo médico, encaminhamento e 
consulta.
NA SUA OPINIÃO, QUAIS OS PROBLEMAS NA LINHA 
DE CUIDADO DA MULHER, EM RELAÇÃO AO 
CÂNCER GINECOLÓGICO? 
 MTN: A demora em todo o processo, no momento que 
da alteração, o acesso ao tratamento e o tempo que 
isso ocorre. 
 SJS: 
Gostaria de confiar mais nas análises dos laboratórios 
conveniados pelo SUS; 
O sistema para encaminhamento da marcação deveria 
funcionar mais rápido; 
O serviço de referencia e contra referencia poderia funcionar 
de forma mais adequada, já que na maioria das vezes não 
ocorre a contra referencia, temos sempre que buscar 
informações do próprio paciente que muitas vezes não sabe 
explicar os detalhes da real situação; 
As MMGs deveriam ter como referência para realização do 
exame uma clínica mais próxima do município, evitando 
que a mulher faça o exame particular e o município 
apresente um baixo indicador.
DIRETRIZES DA 
LINHA DE CUIDADO
1. PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE 
 Fortalecer e ampliar o acesso às 
informações relativas à prevenção do 
câncer da mama, enfatizando que o 
controle do peso e da ingestão de álcool, 
além da amamentação e da prática de 
atividades físicas, são formas de preveni-lo. 
 Alertar médicos e população sobre os 
riscos associados à terapia de reposição 
hormonal.
1. PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE 
 Fortalecer e ampliar o acesso às informações 
sobre a detecção precoce do câncer da mama 
para todas as mulheres, ressaltando o alerta para 
os primeiros sinais e sintomas do câncer da mama. 
 Realizar o diagnóstico precoce de lesões 
sugestivas de câncer de mama e encaminhá-las 
com prioridade para atenção especializada. 
 Organizar o rastreamento das mulheres de 50 a 
69 anos em áreas cuja elevada ocorrência deste 
tipo de câncer justifique esta iniciativa.
2. PROGRAMA NACIONAL DE QUALIDADE DA 
MAMOGRAFIA (PNQM) 
 Garantir imagens radiográficas de alto 
padrão com doses mínimas de radiação. 
 Incluir todos os serviços de mamografia no 
Programa Nacional de Qualidade em 
Mamografia.
3. ACESSO À CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA 
 Definir e pactuar serviços de referência 
para confirmação diagnóstica dos casos 
suspeitos. 
Regular o acesso à confirmação 
diagnóstica, propiciando que casos 
referenciados pela atenção primária com 
lesão palpável, ou outros sinais e sintomas 
suspeitos tenham prioridade.
4. TRATAMENTO ADEQUADO E EM TEMPO 
OPORTUNO 
 Definir e pactuar com unidade terciária de 
referência para tratamento dos casos 
confirmados. 
 Garantir que todas as mulheres, com 
diagnóstico de câncer de mama 
confirmado, iniciem seu tratamento o mais 
breve possível.
4. TRATAMENTO ADEQUADO E EM TEMPO 
OPORTUNO 
 Garantir que toda mulher com câncer da mama 
tenha seu diagnóstico complementado com a 
avaliação do receptor de estrogênio e 
progesterona. 
 Permitir que as mulheres com câncer da mama 
sejam acompanhadas por uma equipe 
multidisciplinar especializada, que inclua 
médicos (cirurgião, oncologista clínico e 
radioterapeuta), enfermeiros, psicólogos, 
nutricionistas, assistentes sociais e fisioterapeutas.
4. TRATAMENTO ADEQUADO E EM TEMPO 
OPORTUNO 
 Garantir que toda mulher com câncer da mama 
receba cuidados em um ambiente hospitalar que 
acolha suas expectativas e respeite sua autonomia, 
dignidade e confidencialidade. 
 Garantir que todo hospital que trate câncer da 
mama tenha Registro Hospitalar de Câncer em 
atividade. 
 Garantir que toda mulher com câncer da mama 
tenha direito aos cuidados paliativos para o 
adequado controle dos sintomas e suporte social, 
espiritual e psicológico.
ANATOMIA DA MAMA
ANATOMIA DA MAMA 
 A mama é um órgão dinâmico – 
submetida a alterações proliferativas 
cíclicas ao longo da vida, sob a 
influência de hormônios e fatores de 
crescimento. Por isto, mais 
suscetível a carcinógenos 
ambientais. 
 Função chave dos receptores de 
estrogênio e progesterona nas 
células mamárias. Os mesmos 
hormônios que são importantes para 
o crescimento da mama durante a 
gestação são também importantes 
para o câncer de mama.
ANATOMIA DA MAMA 
 Cada mama possui 8 a 10 
seções (lobos) organizados 
como pétalas de uma 
margarida. 
 Dentro de cada lobo há 
pequenas estruturas 
chamadas lóbulos. 
 Na porção terminal de cada 
lóbulo há pequenos sacos 
(bulbos) que podem produzir 
leite.
DUCTOS 
 Lobos, lóbulos e bulbos são unidos por uma rede de finos tubos 
(ductos). 
 Ductos conduzem leite dos bulbos para uma área pigmentada da 
pele, no centro da mama (aréola). 
 Ductos unem-se em dutos maiores, que terminam no mamilo, onde 
o leite é excretado.
SISTEMA LINFÁTICO 
 Ductos linfáticos: 
drenam fluido contendo 
leucócitos do tecido 
mámario para os 
linfonodos da axila e 
atrás do esterno. 
 Linfonodos: filtram as 
bactérias e exercem 
papel-chave na 
imunidade.
TRÊS TIPOS DE VASOS 
21 
1 
Lóbulos Ductos Mamilo Leite 
Bactérias 
Vasos 
Sanguíneos 
Célula 
2 
Linfonodos 
Vasos 
Linfáticos 
3
CÂNCER DE MAMA: 
HISTOPATOLOGIA
TUMORES DE MAMA 
 Malignos 
 Neoplasias 
Benignos 
Não Cancerosos
CA MAMA 
Invasivo 
 Canceroso/ Maligno 
 Pode se espalhar para outros 
órgãos (metástase) 
Não Invasivo 
 Ainda está no seu sítio 
original. 
 Pode evoluir para CA mama 
invasivo.
TIPOS DE CA MAMA 
Carcinoma 
Ductal 
Carcinoma 
Ductal Invasivo 
Cancer de Mama 
Carcinoma Ductal 
in situ (DCIS) 
Inflamatório 
(IBC) 
Carcinoma 
Lobular 
Carcinoma 
Lobular Invasivo 
Carcinoma 
Lobular in situ 
(LCIS)
CONDICÕES NÃO CANCERÍGENAS 
 Alterações fibrocísticas: Granulosidade, espessamento e 
inchaço, muitas vezes associada com a menstruação 
 Cistos: protuberâncias cheias de líquido que podem variar 
desde muito pequenas até cerca do tamanho de um ovo 
 Fibroadenomas: nódulo sólido, protuberância, que se move 
sob a pele quando tocado, ocorrendo mais em mulheres 
jovens 
 Infecções: A mama fica vermelha, quente, macia e irregular 
 Trauma: uma batida no peito ou uma contusão pode causar 
uma protuberância 
26
CONDIÇÕES NÃO CANCERÍGENAS 
 Microcalcificações: depósitos minúsculos de 
cálcio pode aparecer em qualquer lugar do seio 
e muitas vezes aparecem na mamografia 
 A maioria das mulheres têm uma ou mais áreas de 
Microcalcificações de vários tamanhos 
 A maioria dos depósitos de cálcio são inofensivos 
 Uma pequena porcentagem pode ser pré-cancerosas ou 
câncer (biópsia às vezes pode ser recomendada) 
27
BIOLOGIA DO CA MAMA 
 Algumas das células começam a crescer 
anormalmente. 
 Estas células dividem-se mais rapidamente do que 
as células saudáveis e podem se espalhar através 
da mama, para a linfa ou para outras partes do 
corpo (metástases). 
 O tipo mais comum de câncer de mama começa nos 
dutos de produção de leite, mas o câncer também 
pode ocorrer nos lóbulos ou em outro tecido 
mamário. 
28
MAMA NORMAL 
29 
 Perfil da Mama 
A) dutos 
B) lóbulos 
C) secção do ducto dilatado para 
manter o leite 
D) mamilo 
E) gordura 
F) músculo peitoral 
G) caixa torácica 
A) Células normais do duto 
B) Membrana basal (parede do 
duto) 
C) Lúmen (centro do duto) 
Illustration © Mary K. Bryson
CARCINOMA DUCTAL IN SITU (CDIS) 
30 
Illustration © Mary K. Bryson 
Células 
Ductais 
Cancerosas 
Células 
Ductais 
Normais
CARCINOMA DUCTAL INVASIVO (IDC - 80% 
DE CÂNCER DE MAMA) 
Células ductais 
cancerosas 
romparendo a 
barreira do ducto 
 O câncer se espalhou para os 
tecidos circunjacentes 
 Carcinoma refere-se a qualquer 
tipo de câncer que começa na 
pele ou outros tecidos que 
cobrem os órgãos internos 
31 Illustration © Mary K. Bryson
VARIAÇÕES DO 
CARCINOMA DUCTAL IN 
SITU (CDIS) 
32
CARCINOMA INVASIVO LOBULAR (ILC) 
Células lobulares 
cancerosas rompendo 
através da parede 
Illustration © Mary K. Bryson 33
O CÂNCER TAMBÉM PODE INVADIR VASOS LINFÁTICOS 
OU SANGUÍNEOS: METASTÁSES 
As células 
cancerosas 
invadem o duto 
linfático 
34 Illustration © Mary K. Bryson 
As células 
cancerosas 
invadem 
vasos 
sanguíneos
MARCADORES PROGNÓSTICOS ESTABELECIDOS 
PARA O CÂNCER DE MAMA 
•Linfonodos axilares 
•Tamanho dos tumores 
•Grau histológico 
•Tipo histológico do tumor 
•Status do receptor de esteróides 
•Idade 
NIH Consensus Conference 2000
APLICAÇÕES POTENCIAIS PARA 
BIOLOGIA DO CÂNCER DE MAMA 
 Prever o risco de desenvolvimento de câncer 
 Estimar prognóstico para estabelecer câncer 
 Prever a resposta ao tratamento 
 Identificar alvos terapêuticos 
 Identificar marcadores de detecção precoce
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 
Paciente sente uma massa na mama ou 
tem uma triagem radiológica anormal. 
Biópsia cirúrgica ou aspiração. 
Observação (LCIS), tumorectomia ou 
mastectomia . 
 Estadiamento. 
 Uso de terapias adjuvantes: 
radioterapia e / ou quimioterapia, 
terapias hormonais. 
38
EXAMES COMPLEMENTARES 
 Mamografia 
 Mamografia Digital 
 Ecografia Mamária 
 Ressonância Magnética Mamária 
 Citologia (PAAF) 
 Histologia (Biópsia Percutânea/ Biópsia cirúrgica) 
 Pesquisa Gênica
ESTADIAMENTO 
 Exame físico meticuloso, incluindo exame 
ginecológico 
 MMG e ecografia mamária 
 RX de tórax 
 Bioquímica de rotina cirúrgica 
 Na presença de doença localmente avançada, 
acrescenta-se: 
 Cintilografia óssea e ecografia abdominal total.
CARACTERÍSTICAS DO TUMOR 
 Invasivo versus não-invasivo. 
 Tipo histológico: ductal (85%) versus lobular. 
 Grau de diferenciação celular. 
 Tamanho. 
 Margens. 
 Linfonodos. 
 Receptores de Estrogênio / Progesterona (2/3 
positivo). 
 Her-2/ neu 
41
ESTÁGIOS DO CÂNCER DE MAMA 
 Estágio 0 --carcinoma in situ 
 Estágio I – tumor < 2 cm, sem LN comprometidos. 
 Estágio II - tumor de 2 a 5 cm, LN + /- 
 Estágio III - doença localmente avançada, LN e 
linfáticos fixos ou emaranhados, tamanho do tumor 
variável 
 Estágio IV - metástases distantes (óssea, fígado, 
pulmão, cérebro)
E AGORA? 
 Estágios 0-II 
 Risco de recorrência é individual 
 O que podemos fazer para reduzir o risco de 
recorrência do câncer de mama sistemicamente? 
 Discutir o caso com especialista (oncologista)
TRATAMENTO CONSERVADOR DA MAMA 
 Constitui-se pela setorectomia + esvaziamento 
axilar ou linfonodo sentinela + radioterapia. 
 É o método de escolha para a maioria dos casos 
de câncer de mama inicial. 
 Quando não for possível realizar a cirurgia 
conservadora com segurança oncológica e 
reparação estética aceitável, a mastectomia terá 
indicação formal.
Tratamento Conservador da Mama 
Câncer de mama 
Programas de rastreio 
CIRURGIA 
CONSERVADO 
RA DA MAMA 
Intensificação do 
“Breast 
Awareness” 
Apresentação em 
estágios precoces 
Melhor qualidade 
Melhor ajuste 
psicossocial 
de vida
MRM Vs TCM 
Ensaios clínicos randomizados 
Meta-análise 
Comparável controle local e 
sobrevida global 
Melhor resultado cosmético
Efeito da radioterapia na recorrência local 
EBCTCG meta-analysis. Lancet 2005; 366: 2087 
5 year gain 
16.1% 
5 year gain 
30.1% 
Node Negative Women Node Positive Women
MASTECTOMIA: INDICAÇÕES 
 Microcalcificações difusas na MMG 
 Doença multicêntrica 
 Impossibilidade ou incerteza de obter margens 
livres na cirurgia conservadora 
 Indisponibilidade de radioterapia complementar 
 Pacientes com contra-indicação ao tratamento 
conservador 
 Carcinoma de mama em homens 
 Seguimento incerto 
 Desejo da paciente
REABILITAÇÃO PSICOFUNCIONAL 
 Equipe multisdisciplinar 
 Movimento com o braço do lado operado 
Para cima, em direção à cabeça, 20 vezes ao dia 
Preensão de uma bola flexível 
 Cuidados com o membro superior 
Evitar lesões (queimaduras, cortes, punções, 
arranhões) 
Evitar excesso de peso e de atividade física 
 Readaptação à vida cotidiana 
Prótese, vestuário, vida sexual.
DROGAS 
QUIMIOTERÁPICAS 
 Terapia adjuvante: QT em pacientes tratadas por 
cirurgia e consideradas “curadas” ou sem evidência 
de doença ativa. Apresentam, após a utilização de 
QT, significativa melhora no intervalo livre de 
doença e até mesmo redução nas taxas de 
mortalidade. 
 Terapia Paliativa: aplicada em pacientes 
portadores de doença metastática, a fim de 
eliminar ou diminuir a sua sintomatologia, desde 
que os potenciais benefícios do tratamento 
excedam seus riscos e efeitos colaterais. Não há 
aumento de sobrevida nesse grupo.
DROGAS 
QUIMIOTERÁPICAS 
 Terapia Neoadjuvante: também conhecida como 
primária, é aplicada naqueles casos em que, por se 
tratar de tumores localmente avançados e/ou 
pacientes potencialmente operáveis com 
tratamento conservador, busca-se diminuição do 
volume tumoral antes de tratamento cirúrgico e/ou 
radioterápico. 
 Intravenoso, geralmente 
 Náusea, mucosite, alopécia, mielossupressão, 
toxicidade cardíaca, toxicidade da bexiga, neurites 
periféricas.
DROGAS 
QUIMIOTERÁPICAS 
 ATB antitumorais: doxorrubicina, epirrubicina, 
mitomicina e mitoxantrona. 
 Taxanos: paclitaxel, taxotere 
 Alcalóides da vinca: vincristina, vinblastina, 
vinorelbine. 
 Agentes alquilantes: ciclofosfamida 
 Antimetabóitos: metotrexate, 5-fluorouracil
TAMOXIFENO/RALOXIFENO 
 Funciona através do bloqueio de receptores de 
estrógeno em células da mama, inibindo o seu 
crescimento . 
 Quimiorredução (profilaxia em mulheres de alto risco) 
 Adjuvante 
 Paliativo: Mtx ca hormônio-dependente em partes 
moles, pleura e ossos. 
 Pode ser dado para pré ou pós menopáusica 
 Os efeitos colaterais incluem ondas de calor, 
depressão, aumento do risco de câncer de endométrio 
(TAM) e eventos cerebrais e coronarianos. 
 Tomado diariamente por via oral, por 5 anos
INIBIDORES DA AROMATASE 
 Anastrozol, letrozol, exemestano 
 A aromatase é a enzima que converte estrogênio a 
androgênios. 
 Os efeitos colaterais incluem ondas de calor, 
depressão, osteoporose, dores nas articulações 
 Só são dadas para as mulheres na pós-menopausa 
 Tomado diariamente por via oral, por períodos 
variáveis de tempo. 
 Pode ser mais eficaz que o tamoxifeno
TRANSTUZUMAB/HERCEPTIN 
 Dada a pacientes cujas células do câncer 
expressam Her-2-neu, como medido por IHC ou 
FISH (25 a 30% dos pacientes)
BIFOSFONATOS 
 Reforçadores ósseos 
 Dada a osteoporose induzida por terapia ou para o 
câncer que se espalhou para os ossos 
• Zometa (Zoledronic acid) 
• Aredia (Pamidronate) 
• Demonstrado reduzir o risco de fratura em 
pontos com câncer metastáticos para o osso.
SEGUIMENTO 
 EXAME CLÍNICO DAS MAMAS 
Trimestral nos 2 primeiros anos 
Semestral do 3º ao 5o anos 
Anual: sempre 
 EXAME IMAGINOLÓGICO 
Semestral: nos primeiros 2 anos após tto conservador 
Anual: sempre 
 MAMOGRAFIA ANUAL 
Nas mastectomizadas 
 OUTROS EXAMES 
A pesquisa exaustiva de mtx sistêmicas não tem indicação no 
seguimento dos estádios iniciais, exceto se orientada por 
sinais e sintomas clínicos sugestivos de doença em 
atividade.
EPIDEMIOLOGIA
CÂNCER DE MAMA 
 O aumento da expectativa de vida da população 
brasileira, nas últimas décadas, tem trazido para o 
foco de atenção epidemiológica as doenças 
crônico-degenerativas que representam um 
significativo problema de saúde pública em nosso 
país.
CÂNCER DE MAMA 
 Considerado problema de saúde pública, o câncer 
de mama é um grupo heterogêneo de doenças, 
com comportamentos distintos. 
 A heterogeneidade do câncer de mama se 
manifesta pelas diferentes apresentações clínicas e 
morfológicas, variadas assinaturas genéticas e 
consequente variação nas respostas terapêuticas.
CÂNCER DE MAMA: INCIDÊNCIA 
 O CA mama é o segundo tipo de câncer mais 
frequente no mundo e o mais comum entre as 
mulheres, respondendo por 22% dos casos novos 
nesse grupo populacional. 
 A incidência global do câncer de mama está 
aumentando progressivamente, tanto nos países 
desenvolvidos como nos em desenvolvimento, com 
uma taxa anual de 3,1%. 
 Passou de 641.000 casos em 1980 para 1.643.000 
casos em 2010, sendo responsável por 27% dos 
novos casos de câncer diagnosticados em 
mulheres.
CÂNCER DE MAMA: INCIDÊNCIA 
 Desse total, cerca de dois terços ocorreram em 
mulheres acima de 50 anos, principalmente nos 
países desenvolvidos. Já nas mulheres abaixo dos 
50 anos (entre 15 e 49 anos), a incidência de 
câncer de mama foi duas vezes maior nos países 
em desenvolvimento do que nos desenvolvidos.
TAXA DE INCIDÊNCIA MUNDIAL
CÂNCER DE MAMA: INCIDÊNCIA 
 Existem diferenças em relação à faixa etária, sendo 
observada uma taxa específica de 4 casos a cada 
100.000 mulheres entre 40 e 49 anos e 5 casos a 
cada 100.000 mulheres acima de 50 anos. 
 Em um trabalho realizado na cidade de Goiânia 
observou-se que 15% dos tumores ocorreram 
abaixo dos 40 anos, 27% entre 41 e 50 anos e 57% 
acima dos 50 anos. Ou seja, mais de 40% dos 
casos de câncer de mama ocorreram em 
pacientes abaixo dos 50 anos.
CÂNCER DE MAMA 
 Incidência de novos casos/100 mil 
mulheres 
 Sul 71 casos/100 mil 
 Sudeste 71 casos/100 mil 
 Centro-Oeste 51 casos/100 mil 
 Nordeste 37 casos/100 mil 
 Estimativa de novos casos (2014): 57.120
CÂNCER DE MAMA: MORTALIDADE 
 É a quinta causa de morte por câncer em geral (458 mil 
óbitos) e a causa mais frequente de morte por 
câncer em mulheres (WHO, 2008). 
 As neoplasias contribuem com 15,6% das mortes na 
população brasileira. 
 A taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada 
pela população mundial, apresenta uma curva 
ascendente e representa a primeira causa de morte 
por câncer na população feminina brasileira, com 
11,28 óbitos por 100 mil mulheres em 2009. 
 As regiões Sul e Sudeste são as que apresentam as 
maiores taxas, com 12,7 e 12,62 óbitos por 100 mil 
mulheres em 2009, respectivamente (INCA, 2012).
CÂNCER DE MAMA: MORTALIDADE 
Apesar de CA mama ser mais 
lembrado como uma doença dos 
países desenvolvidos, a maioria (69%) 
das mortes por essa causa ocorre nos 
países em desenvolvimento.
TAXA DE MORTALIDADE MUNDIAL
PREVENÇÃO PRIMÁRIA
CÂNCER DE MAMA 
 Ainda que se consiga certa redução do risco 
mediante medidas de prevenção, essas estratégias 
não podem eliminar a maioria dos CA mama que 
surgem nos países em desenvolvimento.
CÂNCER DE MAMA: 
PREVENÇÃO PRIMÁRIA 
 Segundo o relatório do World Cancer Research 
Fund e do American Institute for Cancer Research, 
cerca de 30% dos casos de câncer de mama 
podem ser evitados por meio da alimentação e 
nutrição adequadas, atividade física regular e 
manutenção do peso ideal. 
 A redução da indicação de reposição hormonal na 
menopausa nos Estados Unidos, na década de 
2000, acompanhou-se de uma redução importante 
na incidência desse câncer nas mulheres com mais 
de 50 anos.
PREVENÇÃO PRIMÁRIA: 
EVITAR SOBREPESO E OBESIDADE
PREVENÇÃO PRIMÁRIA: 
PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS E 
EVITAR SEDENTARISMO
PREVENÇÃO PRIMÁRIA: 
EVITAR ABUSO DE ÁLCOOL (MAIS DO QUE UM 
DRINQUE – 10 G DE ÁLCOOL)
PREVENÇÃO PRIMÁRIA: 
AMAMENTAR 
 Diminuição do risco 
relativo para câncer de 
mama de cerca de 
4,3% a cada 12 meses 
de aleitamento 
materno, adicionais à 
redução de risco 
relacionada à maior 
paridade 
(COLLABORATIVE..., 
2002).
PREVENÇÃO PRIMÁRIA: MEDICAMENTOS 
 Com relação à quimioprofilaxia para o câncer de mama, 
duas drogas têm sido mais estudadas: o tamoxifeno e o 
raloxifeno. 
 As evidências existentes permitem recomendar contra 
o uso da quimioprofilaxia do câncer de mama em 
mulheres assintomáticas com risco baixo ou 
intermediário (NELSON et al., 2009). 
 Não há consenso de que a quimioprofilaxia deva ser 
recomendada para mulheres assintomáticas, mesmo 
em grupos com risco elevado para o desenvolvimento 
do câncer de mama (INCA, 2004). As drogas 
disponíveis para quimioprofilaxia, estão também 
relacionadas ao aumento do risco de eventos 
tromboembólicos, câncer de endométrio ou acidente 
vascular encefálico (NELSON et al., 2009).
PREVENÇÃO PRIMÁRIA: MASTECTOMIA 
 A mastectomia profilática também tem sido 
pesquisada como forma de prevenção primária do 
câncer de mama em mulheres com risco muito 
elevado de câncer de mama. Todavia as evidências 
sobre diminuição de incidência e mortalidade por 
câncer de mama por meio de mastectomia bilateral 
profilática são bastante limitadas. 
 As evidências existentes são insuficientes para 
determinar se há aumento da sobrevida em 
mulheres com realização da mastectomia 
contralateral profilática em mulheres com história 
de câncer de mama (LOSTUMBO, 2010).
FATORES DE RISCO
CÂNCER DE MAMA: FATORES DE RISCO 
 Aproximadamente 10% da população feminina pode 
ser considerada de alto risco para CA mama. No 
entanto, apenas 30% destas desenvolvem a doença. 
 Antecedentes menstruais e/ou reprodutivos podem 
alterar o risco de uma mulher desenvolver CA mama. 
 Esse risco é quase duas vezes maior em mulheres que 
tiveram menarca precoce ou menopausa tardia. 
 Quanto a paridade, sabe-se que a incidência da doença 
é mais elevada nas nuligestas e em mulheres cuja 
primeira gravidez ocorreu depois dos 28 anos. 
 Esses fatores de risco estão relacionados com o estado 
endócrino da mulher, de maneira mais específica com 
os níveis circulantes de “estrogênio disponível”.
CÂNCER DE MAMA: FATORES DE RISCO 
 Para considerar uma mulher como tendo risco 
aumentado, necessitando de rastreamento mais 
intensivo, ou até de aconselhamento genético da 
família, devem existir pelo menos dois ou mais 
casos de CA mama e/ou ovário em um mesmo 
ramo da família (materno ou paterno, 
considerando parentes de primeiro ou segundo 
grau) , cujo diagnóstico tenha sido feito antes dos 
50 anos. 
 Antecedentes familiares de CA mama 
(especificamente na mãe e irmãs) e algumas 
doenças benignas da mama também ajudam a 
compor os grupos de maior risco.
CÂNCER DE MAMA: FATORES DE RISCO 
 História familiar (parente de primeiro grau) com 
casos da doença abaixo dos 35 anos ou tumores 
bilaterais também são suspeitos de maior 
suscetibilidade familiar. 
 História pessoal de cirurgias prévias de mama 
com anatomopatológicos de hiperplasias atípicas 
e carcinoma lobular in situ também merecem 
tratamento e acompanhamento rigorosos.
RASTREIO ORGANIZADO
RASTREIO ORGANIZADO 
 As estratégias de rastreamento organizado são 
adequadas para as mulheres com risco padrão. O 
risco padrão é considerado o risco da população 
em geral, sem analisar os fatores de risco de cada 
indivíduo. 
 As mulheres com percentuais de risco muitas 
vezes superiores ao risco padrão são consideradas 
mulheres de alto risco e são rastreadas de 
maneira diferenciada. 
 Portanto, é importante que o histórico de cada 
mulher seja levantado para identificar mulheres de 
alto risco.
CÂNCER DE MAMA: 
CONVERSE COM SEUS PARENTES E 
CONHEÇA SUA HISTÓRIA FAMILIAR DE RISCO
CÂNCER DE MAMA: 
DETECÇÃO PRECOCE 
 Objetiva melhorar o prognóstico e a sobrevivência 
das portadoras de CA mama. Há dois métodos de 
detecção precoce: 
Diagnóstico precoce 
Rastreio 
 O diagnóstico precoce ou o conhecimento dos 
primeiros sinais e sintomas na população 
sintomática, para facilitar o diagnóstico e o 
tratamento precoce.
CÂNCER DE MAMA: 
DETECÇÃO PRECOCE 
 O diagnóstico precoce segue sendo uma 
importante estratégia de detecção precoce, 
particularmente nos países em desenvolvimento, 
onde a doença é diagnosticada em fases 
avançadas e os recursos são muito limitados. 
 Alguns dados sugerem que esta estratégia pode 
diminuir o “estágio TNM” (aumento da proporção 
de CA mama detectados numa fase mais precoce) 
da doença, que a tornaria mais suscetível ao 
tratamento curativo (Yip et al., 2008)
CÂNCER DE MAMA: 
DETECÇÃO PRECOCE 
 O rastreio (ou screening) é a aplicação 
sistemática de testes em uma população 
aparentemente assintomática. Seu objetivo é 
detectar pessoas que apresentem anomalias 
sugestivas de câncer. 
 Um programa de rastreio é um empreitada muito 
mais complexa que um programa de diagnóstico 
precoce (OMS, 2007)
CÂNCER DE MAMA 
 Independente do método de detecção precoce 
utilizado, dois aspectos essenciais para o êxito 
deste, a nível populacional, são: 
 Planejamento atento 
 Programa organizado e sustentável, 
 Foco no grupo populacional adequado 
 Coordenação 
 Continuidade cuidado 
 Qualidade das intervenções em toda a rede assistencial.
CÂNCER DE MAMA 
 A seleção inadequada, como grupos etários 
inadequados, por exemplo, mulheres jovens com 
baixo risco de CA mama, pode traduzir-se em uma 
diminuição do número de CA detectados por 
mulher submetida ao rastreio, e aumentar assim o 
custo-efetividade da medida. 
 Além disto, esta focalização nas mulheres mais 
jovens obrigaria a analisar mais tumores benignos 
e provocaria uma sobrecarga desnecessária dos 
serviços de saúde por exames diagnósticos 
adicionais. (Yip et al. 2008)
CÂNCER DE MAMA 
 O profissional de saúde envolvido na prática de 
atenção primária frequentemente se depara com 
mulheres queixando-se de alterações em uma ou 
ambas as mamas. 
 Na maioria dos casos, nenhuma doença é 
encontrada, cabendo ao profissional tranquilizar a 
mulher, mas nunca antes de realizar o exame 
físico.
CÂNCER DE MAMA: 
ESCUTA ACOLHEDORA 
 O profissional de saúde 
deve estar sempre atento 
para o fato de que muitas 
mulheres, por timidez 
e/ou medo do 
diagnóstico e suas 
consequências, têm 
dificuldade de mencionar 
problemas relacionados 
com as mamas, dando 
apenas sinais indiretos 
do motivo real da 
consulta.
AUTO-EXAME DAS MAMAS
AUTOEXAME DAS MAMAS (AEM) 
 O INCA não estimula AEM como método isolado 
de detecção precoce de CA mama. 
 Porém, observou-se que esta prática empodera as 
mulheres, que se responsabilizam assim por sua 
própria saúde. Em consequência, recomenda-se o 
auto-exame para estimular o auto-conhecimento 
entre mulheres em situação de risco, mais do 
que como método de rastreio.
AUTOEXAME DAS MAMAS (AEM) 
 Nos anos de 1950, nos Estados Unidos, o autoexame 
das mamas surgiu como uma estratégia para diminuir o 
tamanho dos tumores de mama diagnosticados, 
naquela época, em estágios avançados. Milhões de 
mulheres foram educadas para realizar o autoexame 
por meio de vídeos e treinamentos. 
 Portanto, na literatura científica, o termo autoexame 
não se refere genericamente a qualquer exame 
realizado pela própria mulher. 
 Esse termo está associado especificamente ao método 
de rastreamento, que pressupõe treinamento para a 
realização de exames padronizados, sistemáticos e 
periódicos, com o objetivo de que mulheres 
assintomáticas, treinadas segundo técnicas específicas, 
realizem seu próprio exame mensalmente, em busca de 
alterações.
AUTOEXAME DAS MAMAS (AEM) 
 Ao final da década de 90, grandes ensaios clínicos 
não demonstraram redução da mortalidade por 
câncer de mama por meio da educação para o 
autoexame das mamas. Há evidências ainda de 
que a estratégia do ensino do autoexame 
aumentaria o número de biópsias com resultados 
benignos (KÖSTERS; GOTZSCHE, 2008). 
 A partir de então, diversos países passaram a 
adotar a estratégia de breast awareness, que 
significa estar alerta à saúde das mamas 
(THORNTON; PILLARISETTI, 2008).
“BREAST AWARENESS” 
 A política de alerta à saúde das mamas destaca a 
importância do diagnóstico precoce e, na prática, 
significa orientar a população feminina sobre as 
mudanças habituais das mamas em diferentes 
momentos do ciclo de vida e a divulgação dos principais 
sinais do câncer de mama. 
 Estimula as mulheres a procurar esclarecimento 
médico sempre que houver qualquer dúvida em relação 
a alguma alteração das mamas e a participar das ações 
de rastreamento do câncer de mama. 
 Esta estratégia mostrou ser mais efetiva do que o 
ensino do autoexame das mamas, isto é, a maioria das 
mulheres com câncer de mama identifica o câncer por 
meio da palpação ocasional em comparação com o 
autoexame.
“BREAST AWARENESS” 
 Estimula-se que cada mulher realize a 
autopalpação das mamas sempre que se sentir 
confortável para tal (seja no banho, no momento da 
troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), 
sem qualquer recomendação de técnica específica, 
valorizando-se a descoberta casual de 
pequenas alterações mamárias. 
 Os serviços de saúde devem adequar-se para 
acolher, esclarecer e realizar os exames 
diagnósticos adequados a partir desta demanda.
“BREAST AWARENESS” 
 Mesmo nos países com rastreamento mamográfico 
e boa cobertura, mais de 40% dos cânceres são 
identificados inicialmente como massa palpável, 
sendo a maior parte desses casos identificados 
pelas próprias mulheres (MATHIS et al., 2010).
SINAIS E SINTOMAS 
RELACIONADOS COM 
DOENÇAS MAMÁRIAS
SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM 
DOENÇAS MAMÁRIAS 
 Aumento da sensibilidade e da dor em uma ou 
ambas as mamas, com ou sem queixa de nódulo: é 
importante investigar se esses sintomas estão 
relacionados com o ciclo menstrual. Como regra, 
sinais e sintomas que desaparecem totalmente 
depois da menstruação raras vezes são causados 
por processos malignos. 
 Entretanto, é recomendável reavaliar a mulher 
após dois ou três meses, fora do período pré-menstrual.
SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM 
DOENÇAS MAMÁRIAS 
 Nódulos palpáveis: podem ser o resultado da 
presença de cistos ou tumores sólidos, que podem 
ser benignos ou malignos. 
 Cistos muito raramente podem alojar em suas 
paredes um carcinoma.
SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM 
DOENÇAS MAMÁRIAS 
 Tumores palpáveis em mulheres jovens costumam 
ser benignos. 
 A chance de carcinoma aumenta com a idade e é 
muito maior acima dos 45 anos. 
 Contudo é alarmante o crescimento do número de 
mulheres jovens com carcinoma, não estando 
bem elucidado se isso se deve à solicitação mais 
precoce de exames ou se existem de fato causas 
ou fatores de risco ainda não identificados levando 
a um aumento da sua incidência em uma faixa 
etária mais jovem.
SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM 
DOENÇAS MAMÁRIAS 
 Retração da pele: pode ser observada como uma 
pequena indentação da mama. Nesse caso, o 
diagnóstico de CA mama deve sempre ser 
considerado. 
 A identificação dessas lesões é facilitada se a 
mulher levantar e abaixar os braços.
SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM 
DOENÇAS MAMÁRIAS 
 Retração do mamilo: ocorre frequentemente, 
sendo importante indagar se o mamilo sempre foi 
retraído ou se é uma alteração recente. No último 
caso, a suspeita de CA deve ser levantada, mesmo 
que nenhum tumor seja palpado.
SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM 
DOENÇAS MAMÁRIAS 
 Descarga papilar espontânea: não é incomum e 
raras vezes é causada por um carcinoma. 
 Secreção serosa proveniente de uma ou ambas as 
mamas pode ser o resultado da ingestão de certos 
medicamentos, como metildopa, digoxina e 
sulpirida, assim como anticoncepcionais.
SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM 
DOENÇAS MAMÁRIAS 
 Sempre que a secreção do mamilo contiver 
sangue, a hipótese de câncer deve ser aventada. 
 Para se valorizar uma descarga papilar e seguir 
investigação, esta deve ser espontânea.
SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM 
DOENÇAS MAMÁRIAS 
 Descamação e erosão do mamilo e aréola: 
podem estar associadas com doença de Paget 
(tipo especial de CA mama), mesmo na ausência 
de sinais em exames de imagem. 
 A ulceração do mamilo ou da pele geralmente está 
associada a estágios avançados de CA mama.
SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM 
DOENÇAS MAMÁRIAS 
 Sinais inflamatórios da mama: devem ser bem 
investigados, pois o CA inflamatório pode mimetizar 
um simples abscesso ou mastite. Nestes casos, 
tipicamente há dor, edema, rubor e calor local, 
febre e mal-estar geral. 
 É essencial que se tenha extremo cuidado em 
diagnosticar e tratar qualquer infecção na mama, 
sobremaneira na mulher depois dos 50 anos.
SINAIS E SINTOMAS 
Vermelhidão ou 
corrosão da pele 
sobre o peito, 
como a casca de 
uma laranja 
112 
Mais comum: 
caroço ou 
espessamento 
na mama. 
Muitas vezes 
indolor 
Mudança na 
cor ou 
aparência de 
areola 
Descarga ou 
sangramento 
Mudança no 
tamanho ou 
contornos de 
mama
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM) 
 O ECM na investigação diagnóstica é o 
procedimento realizado para avaliar sinais e 
sintomas referidos por pacientes a fim de realizar o 
diagnóstico diferencial entre alterações suspeitas 
de câncer e aquelas relacionadas a condições 
benignas. 
 O ECM também é uma oportunidade para o 
profissional de saúde informar a população 
feminina sobre o câncer da mama, sinas de alerta, 
fatores de risco, detecção precoce e a composição 
e variabilidade da mama normal.
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM) 
 O ECM é parte integrante da investigação de 
lesões suspeitas de câncer de mama e 
complementa a política de alerta à saúde das 
mamas como método de diagnóstico precoce. 
 O ECM deve incluir : 
inspeção estática, 
inspeção dinâmica, 
palpação das mamas 
palpação das cadeias ganglionares axilares e 
supraclaviculares.
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM) 
 A importância da investigação de lesões suspeitas 
com realização do ECM por profissional da atenção 
primária é reforçada por pesquisas que 
demonstram que a proporção de detecção de 
câncer em casos suspeitos referenciados a partir 
da atenção primária é de cerca de 10%, sendo 
portanto, muitas vezes maior do que a proporção 
de casos de câncer detectados nos casos com 
alteração no rastreamento mamográfico 
(HARCOURT; RUMSEY, 1998).
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM) 
 O exame, quando realizado por um profissional 
treinado, pode detectar tumor superficial de até 1 
cm. 
 A sensibilidade do exame clínico das mamas varia 
de 57 a 83% em mulheres com idade entre 50-59 
anos e está em torno de 71% naquelas entre 40-49 
anos. 
 A especificidade varia de 88-96% em mulheres 
com idade entre 50-59 anos e 71-84% entre 40-49 
anos.
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM) 
Quadrantes clínicos 
da mama, com a 
porcentagem de 
câncer encontrado 
em cada um
ECM- LINFONODOS
ECM- LINFONODOS
CÂNCER DE MAMA 
É uma doença: 
 de desenvolvimento lento 
 que pode cursar sem sintomas em fase inicial 
 Desde o início da formação do CA até a fase em 
que ele pode ser detectado pelo exame físico (fase 
subclínica), isto é, a partir de 1 cm de diâmetro, 
passam-se, em média 10 anos.
RASTREIO: MAMOGRAFIA
ACHADOS MAMOGRÁFICOS 
Massas 
Microcalcificaçõess: “flocos” de cálcio – 
como grãos de sal, no tecido conjuntivo da 
mama. 
125
DETECÇÃO DE TUMORES 
MALIGNOS 
Aspecto mais espiculado. 
malignant benign 126
MAMOGRAFIA – CASOS DIFÍCEIS 
 Mama densa heterogênea. 
 O tecido fibroglandular (áreas 
brancas) pode esconder 
tumores. 
 A mama jovem contém mais 
glândulas e ligamentos, 
resultando em tecido mamário 
denso. 
127
MAMOGRAFIA – CASOS FÁCEIS 
Com o envelhicemnto, há 
substituição por tecido 
adiposo. 
128
CALCIFICAÇÕES 
 A morfologia individual da 
calcificação (formato, área e 
brilho) 
 A heterogeneidade das 
características individuais 
(média, desvio-padrão). 
 Características “agrupadas” 
(cluster features), como área, 
concentração. 
129
RASTREIO: MAMOGRAFIA 
 A mamografia é o único método de rastreio que se 
mostrou eficaz. 
 Se sua cobertura populacional superar 70%, 
pode reduzir a mortalidade por CA mama em 20- 
30% em mulheres com mais de 50 anos nos países 
desenvolvidos (IARC, 2008). 
 O rastreio baseado nesta técnica é muito complexo 
e absorve muitos recursos.
RASTREIO: MAMOGRAFIA 
 População-alvo e periodicidade do rastreio (INCA, 
2004) 
População-alvo Periodicidade do exames de 
rastreio 
40-49 anos ECM anual, e se alterado, MMG 
50-69 anos ECM anual e MMG bienal 
Mais de 35 anos, com risco elevado ECM e MMG anual
RASTREIO: MAMOGRAFIA 50-69 ANOS 
 A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a 
realização de mamografia a cada dois anos e do 
exame clínico das mamas anual. 
 A mamografia nesta faixa etária a cada dois anos é a 
rotina adotada em quase todos os países que 
implantaram rastreamento organizado do câncer de 
mama. 
 Revisões sistemáticas recentes confirmam o melhor 
equilíbrio entre riscos e benefícios do rastreamento do 
câncer de mama neste grupo etário (KÖSTERS; 
GOTZSCHE, 2008; USPSTF, 2009). 
 Estima-se que o rastreamento bienal causa 
aproximadamente metade do dano observado quando a 
periodicidade é anual (USPSTF, 2009).
RASTREIO: MAMOGRAFIA 40-49 ANOS 
 Para as mulheres de 40 a 49 anos, a recomendação 
brasileira é o exame clínico anual e a mamografia diagnóstica 
em caso de resultado alterado. 
 Segundo a OMS, a inclusão desse grupo no rastreamento 
mamográfico tem hoje limitada evidência de redução da 
mortalidade (WHO, 2008). A USPSTF considera que há 
moderada evidência de que a relação risco-benefício do 
rastreamento desse grupo etário é pouco favorável, e 
recomenda contra o rastreamento populacional nessa faixa 
etária (USPSTF, 2009). 
 As causas da pior relação risco-benefício do rastreamento em 
mulheres na faixa-etária de 40 a 49 incluem a maior 
densidade mamária que resulta em menor sensibilidade da 
mamografia, menor prevalência e incidência do câncer de 
mama e uma maior proporção de cânceres de intervalo, ou 
seja, cânceres que surgem entre rodadas de rastreamento 
(IARC, 2002).
RASTREIO: MAMOGRAFIA > 70 ANOS 
 Embora a USPTF tenha expandido a 
recomendação de rastreamento para as mulheres 
na faixa etária de 70 a 74 anos, há menos 
evidências sobre os benefícios nessa faixa etária. 
 Além disso, em função da reduzida expectativa de 
vida, a probabilidade de sobrediagnóstico aumenta 
muito em mulheres com mais de 70 anos 
(USPSTF, 2009). Não existem evidências 
suficientes sobre possíveis benefícios e danos do 
rastreamento mamográfico em mulheres com 75 
anos ou mais (USPSTF, 2009).
RASTREIO: MAMOGRAFIA 
 O rastreamento organizado, quando ofertado para 
as mulheres entre 50 e 69 anos, com realização de 
mamografia a cada dois anos, pode reduzir em até 
35% a mortalidade, desde que seja alcançada uma 
cobertura populacional igual ou superior a 70% da 
população-alvo.
RASTREIO: MAMOGRAFIA
RASTREIO ORGANIZADO 
 Esses programas, também chamados de rastreamento 
organizado, estruturaram suas ações em quatro 
componentes essenciais: 
 Populacional: definição e convocação da população-alvo. 
 Exames de rastreamento: garantia da oferta adequada 
de exames e organização de programas de qualidade. 
 Serviços de diagnóstico e tratamento: garantia da 
oferta de serviços diagnósticos e tratamento. 
 Coordenação: organização das referências e fluxos e 
monitoramento da cobertura, qualidade, acesso, oferta 
de serviços e resultados.
RASTREIO ORGANIZADO 
 É importante saber que a contribuição do 
rastreamento para essa redução da mortalidade 
varia entre 30% e 50%, isto é, quando um 
programa de rastreamento reduz a mortalidade em 
30%, o rastreamento contribui com 9% a 15%, 
enquanto que a melhoria do tratamento e do 
diagnóstico precoce contribui com 15% a 21%. 
 Programas de rastreamento somente serão 
possíveis caso haja o compromisso de todos os 
profissionais de saúde envolvidos, desde a 
convocação da população-alvo até o 
encaminhamento para as unidades terciárias de 
tratamento do câncer.
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA 
 Em relação aos malefícios do rastreamento, temos 
os resultados falso-negativos e falso-positivos e o 
sobrediagnóstico (overdiagnosis). 
 Os resultados falso-negativos e falso-positivos 
têm importantes repercussões clínicas e 
psicológicas e são minimizados por adequadas 
técnicas de execução do exame, garantidas por 
adoção de programas de qualidade em 
mamografia. 
 O sobrediagnóstico acontece quando se 
descobre um câncer de mama no rastreamento 
que, se não fosse pelo rastreamento, não teria sido 
diagnosticado e nem causaria problemas para a 
mulher.
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA 
 Diversos estudos mostram que cerca de 1/3 a 1/5 
dos cânceres identificados no rastreamento são 
considerados sobrediagnóstico. 
 Países ou regiões com baixas taxas de 
incidência tendem a ter mais malefícios em 
relação aos benefícios, quando comparados com 
países ou regiões com altas taxas de incidência.
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA 
 Os benefícios do rastreamento na redução da 
mortalidade e em tratamentos menos agressivos 
devem ser sempre ponderados em relação aos 
malefícios e riscos também presentes na adoção 
dessa estratégia. 
 Ao ofertar exames de mamografia à população 
assintomática, os efeitos negativos incluem a 
indução do câncer de mama por radiação 
[polêmico]; 
 Taxa de resultados falso-positivos que implicam 
nos exames complementares e maior ansiedade 
nas mulheres;
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA 
 Sobrediagnóstico (overdiagnosis) e 
sobretratamento (overtreatment) de lesões 
malignas de comportamento indolente que serão 
identificadas e tratadas sem a certeza de sua 
evolução. 
 Alguns ensaios clínicos demonstraram que o 
sobrediagnóstico e o sobretratamento podem 
chegar a 30% (KÖSTERS; GOTZSCHE, 2008).
PREVENÇÃO QUATERNÁRIA 
 Estima-se que a cada 2 mil mulheres convidadas para o 
rastreamento populacional organizado durante dez 
anos, uma teria sua vida prolongada e dez mulheres 
saudáveis seriam tratadas desnecessariamente 
(KÖSTERS; GOTZSCHE, 2008). 
 É importante ainda considerar, que os grandes ensaios 
clínicos de rastreamento mamográfico foram realizados 
em países como Suécia, Canadá e Estados Unidos, 
onde a incidência de câncer de mama é bastante 
superior à encontrada no Brasil. 
 A menor prevalência da doença diminui o valor 
preditivo positivo da mamografia de rastreamento.
PREVENTING OVERDIAGNOSIS: HOW TO STOP 
HARMING THE HEALTHY 
 A 2009 systematic review in the BMJ concluded up 
to one third of all screening detected cancers may 
be overdiagnosed. 
 However, even with strong evidence from 
population based studies, it is currently impossible 
to discriminate between cancers that will harm and 
those that will not. 
 Moynihan, R., Doust, J., Henry, D. BMJ 
2012;344:e3502 doi: 10.1136/bmj.e3502 (Published 
29 May 2012)
 Screening for breast cancer with 
mammography. 
 Gøtzsche PC, Jørgensen KJ. 
Cochrane Database of Systematic Reviews 
2013, Issue 6. Art. No.: CD001877. DOI: 
10.1002/14651858.CD001877.pub5.
 Twenty five year follow-up for breast cancer 
incidence and mortality of the Canadian 
National Breast Screening Study: randomised 
screening trial 
 Miller, et al. BMJ 2014;348:g366 doi: 
10.1136/bmj.g366 (Published 11 February 2014)
 Abolishing Mammography Screening 
Programs? 
 A View from the Swiss Medical Board 
 Biller-Andorno, N. and Jüni, P. 
 DOI: 10.1056/NEJMp1401875
 Sobrediagnóstico, un problema clínico, ético y 
social 
 Juan Gérvas y Mercedes Pérez Fernández 
 FMC. 2014;21(3):137-42
LEMBRE-SE: CONHECER OS PRÓS E CONTRAS 
DOS MÉTODOS DE RASTREIO MELHORARÁ A 
QUALIDADE DA ATENÇÃO A SUA PACIENTE!
CUIDADOS PALIATIVOS
 Além da dor e outros desconfortos físicos 
para o indivíduo, o câncer causa impacto de 
ordem psíquica, social e econômica, tanto 
para paciente como para seus familiares. 
Perdas econômicas devido ao câncer são 
óbvias: custos diretos (hospitalares, 
medicamentos, outros serviços de saúde) e 
custos indiretos (potencial produtivo perdido 
e sobrecarga do sistema previdenciário) 
(SILVA; HORTALE, 2006).
Cuidados Paliativos consistem na atenção 
promovida por uma equipe multidisciplinar, 
que objetiva a melhoria da qualidade de 
vida do paciente e seus familiares, diante 
de uma doença que ameace a vida, por 
meio da prevenção e alívio do sofrimento, 
por meio de identificação precoce, 
avaliação impecável e tratamento de dor e 
demais sintomas físicos, sociais, 
psicológicos e espirituais. (WHO, 2012)
 Os profissionais devem reconhecer os 
limites da medicina e evitar o excesso de 
tratamento ou tratamento não adequado 
dentro de um contexto tão específico, 
dentro dos conceitos da distanásia (morte 
com sofrimento que poderia ser evitado), 
seguindo os quatro princípios definidos por 
Beauchamp e Childress – o respeito pela 
autonomia, a beneficência, a não 
maleficência e a justiça (BEAUCHAMP; 
CHILDRESS, 1994).
 Devem ser oferecidos o mais cedo possível no 
curso de qualquer doença crônica potencialmente 
fatal, garantindo uma abordagem que melhora a 
qualidade de vida de pacientes e suas famílias. 
 Idealmente, os cuidados paliativos devem ser 
prestados à época do diagnóstico de doença 
avançada ainda que haja dúvidas quanto à 
possibilidade de cura, sendo desenvolvido de modo 
dinâmico, envolvendo a transição do cuidado ativo 
para o cuidado com intenção paliativa, adaptados 
para as crescentes necessidades dos doentes e 
dos seus familiares, à medida que a doença 
progride.
OS CUIDADOS PALIATIVOS VISAM: 
Garantir melhor qualidade de vida. 
Controlar a dor e os demais sintomas 
estressantes. 
Facilitar a desospitalização. 
Contribuir para reduzir a realização de 
exames complementares quando os 
resultados não mudam a terapia.
OS CUIDADOS PALIATIVOS VISAM: 
Evitar o uso de terapias ineficazes e 
potencialmente danosas aos usuários. 
Enfatizar o tratamento domiciliar em 
detrimento do tratamento hospitalar. 
Preparar os cuidadores para a 
realização, em ambiente domiciliar, de 
cuidados antes restritos às 
instituições.
A família deve ser ativamente incorporada 
nos cuidados prestados aos doentes e, por 
sua vez, ser ela própria objeto de cuidados, 
quer durante a doença, quer durante o luto. 
 Para que os familiares possam, de forma 
construtiva, compreender, aceitar e 
colaborar nos ajustamentos que a doença e 
o doente determinam, necessitam de 
receber apoio, informação e educação.
OS CUIDADOS PALIATIVOS VISAM: 
 Reafirmar a vida e ver a morte como um 
processo natural. 
 Não antecipar e nem postergar a morte. 
 Integrar aspectos psicossociais e 
espirituais ao cuidado. 
 Oferecer um sistema de suporte que auxilie 
o paciente a viver tão ativamente quanto 
possível até a sua morte.
NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS 
SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL 
(GÓMEZ, 1998): 
 Ser tratado como pessoa humana até 
morrer. 
Ter esperança, não importa que mudanças 
possam acontecer. 
 Ser cuidado por pessoas que mantêm o 
sentido da esperança, mesmo que ocorram 
mudanças. 
 Expressar, à sua maneira, sentimentos e 
emoções diante da morte.
NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS 
SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL 
(GÓMEZ, 1998): 
 Participar das decisões referentes aos 
cuidados e tratamentos. 
 Receber cuidados médicos e de 
enfermagem mesmo que os objetivos de 
cura assumam o sentido de objetivos de 
conforto. 
 Não morrer sozinho. 
 Ser aliviado na dor e no desconforto.
NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS 
SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL 
(GÓMEZ, 1998): 
Ter suas questões (formuladas ou 
sugeridas) respondidas honestamente. 
 Não ser enganado. 
 Após aceitar a morte, receber ajuda dos 
familiares e que estes também sejam 
ajudados. 
Morrer em paz e com dignidade.
NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS 
SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL 
(GÓMEZ, 1998): 
 Conservar a individualidade e não ser 
julgado por decisões que possam ser 
contrárias às crenças dos demais. 
 Discutir e aprofundar a religião ou 
experiências religiosas, seja qual for o seu 
significado para os demais. 
 Esperar que o corpo humano seja 
respeitado.
NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS 
SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL 
(GÓMEZ, 1998): 
 Ser cuidado por pessoas sensíveis, 
humanas e competentes que procurarão 
compreender e responder a suas 
necessidades, além de ajudar a enfrentar a 
morte e garantir privacidade do paciente. 
 Considera-se de suma importância o 
respeito dos direitos descritos acima, pois, 
somente dessa forma, conseguir-se-á 
manter uma convivência eficaz durante a 
assistência à fase terminal e à morte.
 No sentido de prestar uma atenção integral, nesta 
complexa rede composta pelos serviços de 
saúde, às pessoas com doença neoplásica 
avançada, é importante: 
 Adequação do processo de trabalho para que 
esteja inserido na rede de Atenção Oncológica 
regional ou estadual conforme diretrizes da Política 
Nacional de Atenção Oncológica. 
 Compartilhamento dos casos e de seus projetos 
terapêuticos entre os profissionais que compõem o 
cuidado do paciente, assim como com outros 
serviços (ex.: Atenção Básica).
 Formação de protocolos e pactuação de 
fluxos – estabelecendo os mecanismos de 
relacionamento de comunicação entre os 
serviços. 
 Formulação de uma política relativa à 
formação, ao desenvolvimento profissional 
e a educação permanente dos 
trabalhadores da Saúde (nível técnico e 
superior nessa área).
CUIDADOS PALIATIVOS 
 A morte é um dia que 
vale a pena viver: Ana 
Claudia Quintana 
Arantes at 
TEDxFMUSP 
 https://www.youtube.co 
m/watch?v=ep354ZXK 
BEs
ORIENTAÇÕES PARA AS 
MULHERES
1- CONHEÇA SEU RISCO 
 Converse com sua família para conhecer a 
história de saúde da sua família. 
 Fale com seu profissional de saúde sobre seu 
risco pessoal de câncer de mama.
2- FAÇA RASTREIO 
 Pergunte ao seu profissional de saúde quais 
testes de rastreio você necessita, conforme seu 
risco pessoal. 
 Procure realizar uma mamografia bienal, 
iniciando aos 40 anos, se você não tem risco 
aumentado. 
 Procure realizar exame clínico das mamas a 
cada 3 anos, iniciando aos 20 anos, e a cada 
ano a partir dos 40 anos.
3- SAIBA O QUE É NORMAL PARA VOCÊ 
 Procure seu profissional de saúde se perceber 
qualquer uma destas mudanças em suas mamas: 
 Bolinhas, nódulos ou espessamento dentro da 
mama ou axila. 
 Inchaço, calor, vermelhidão ou escurecimento da 
mama. 
 Alterações no tamanho ou forma das mamas. 
 Ondulações ou rugas na pele da mama. 
 Coceira, descamação ou vermelhidão no mamilo. 
 Retrações do mamilo ou outras partes da mama. 
 Secreção do mamilo que inicia subitamente. 
 Uma nova dor, que não melhora
4- FAÇA ESCOLHAS SAUDÁVEIS 
 Mantenha um peso saudável 
 Acrescente exercícios físicos a sua rotina. 
 Limite a ingesta de álcool 
 Limite o uso de hormônios na menopausa 
Amamente, se puder.
CÂNCER DE MAMA: RASTREAMENTO 
 Mesmo nos países com rastreamento mamográfico e boa 
cobertura, mais de 40% dos cânceres são identificados 
inicialmente como massa palpável, sendo a maior parte 
desses casos identificados pelas próprias mulheres 
(MATHIS et al., 2010). 
 A informação sobre a detecção precoce do câncer de 
mama, incluindo não apenas os sinais e sintomas para o 
diagnóstico precoce, mas também a importância, os limites e 
riscos das ações de rastreamento, deve ser amplamente 
disponível à população, especialmente às mulheres dos 
grupos de maior risco para a doença. Estratégias de 
ampliação da comunicação e do diálogo com a 
população devem ser traçadas pelas equipes de atenção 
primária, com o objetivo de promover a escolha 
informada e o exercício da autonomia na aderência a 
protocolos de rastreamento. 
 A questão é: qual a estratégia para reduzir o número das que 
NUNCA receberam o teste?
COFFEE BREAK!
 “O ECM das mamas é feito na consulta de enfermagem, geralmente 
quando a mulher vai fazer seus exames de rotina, CP, a enfermeira já 
faz o exame das mamas, porém, estamos procurando ter claro esse 
fluxo e reorganizar algumas questões. Por exemplo, a solicitação de CP, 
quando o enfermeiro faz a coleta de CP e assina o formulário de coleta, 
uma vez que foi ele mesmo que fez, envia ao laboratório, tudo OK. 
 O mesmo não ocorre com a MMG, embora o enfermeiro faça toda a 
consulta de enfermagem, contempla o ECM, não pode solicitar a MMG 
ou a eco mamária, pois não pode assinar o documento. Ou precisamos 
encaminhar para uma outra consulta com o médico, apenas para 
solicitar a MMG, ou conforme as parcerias estabelecidas com o 
profissional médico, este deixa as requisições assinadas para o 
enfermeiro, que na consulta de enfermagem solicite MMG quando 
necessário. 
 Ja questionei esta situação quando trabalhava em outro município e a 
resposta que tive foi que, como as MMG eram via SES, a solicitação 
teria que ser do médico pois o local de referência não aceitava de outra 
forma. Acho que isso é um nó, pois a mulher muitas vezes não vai voltar 
para uma nova consulta, além do que, com isso a consulta de 
enfermagem não tem a resolutividade que poderia ter, uma vez que a 
consulta médica poderia ser já quando a mulher estivesse com o 
LAUDO, em caso de alteração, isso a meu ver agilizaria o processo e o 
seguimento do caso.”
QUAL É O SERVIÇO DE REFERÊNCIA PARA 
MAMOGRAFIAS? EXISTEM COTAS MENSAIS? 
MUNICIPIO SERVIÇO MMG COTAS MENSAIS 
TABAÍ Clínica Diagnóstica em Taquari 15 exames por mês. 
NOVA SANTA RITA Não há um serviço específico que realiza 
a MMG, geralmente é encaminhado ao 
Hospital Fêmina em Porto Alegre. 
O agendamento ocorre através de uma 
central de regulação na SMS. O tempo de 
liberação dos laudos varia conforme cada 
serviço, em torno de uma semana. E o 
resultado do exame é analisado pelo 
médico, ginecologista ou não, quando a 
paciente retorna ao posto de saúde. 
MONTENEGRO No momento Clínica Beira Rio, mas o 
município esta em negociação para outra 
referência. 
A cota atual é de 350 
MMG/mês, o que 
também está em 
negociação para a 
ampliação de cota.
QUAL É O SERVIÇO DE REFERÊNCIA PARA 
MAMOGRAFIAS? EXISTEM COTAS MENSAIS? 
MUNICIPIO SERVIÇO MMG COTASMENSAIS 
BARÃO Porto Alegre Clínica Beira Rio. Existem cotas mensais 
de mamografias 25 
FAEC e 5 MAC 
SÃO JOSÉ DO SUL As pacientes são encaminhadas para 
Clínica Beira Rio e Hospital Femina. 
A cota mensal é de 3 
pacientes. 
PARECI NOVO As mamografias são referenciadas para 
Porto Alegre através de agendamento 
pelo SISREGIII. Geralmente são 
encaminhados para a Clínica Beira Rio e 
Centro Clínico Belém. 
São agendadas em 
torno de 06 
mamografias por mês. 
SALVADOR DO SUL As poucas mamografias que vem sendo 
marcadas, estão referenciando para a 
Clinica Beira Rio em POA. Ficamos um 
período bem longo sem referência pelo 
Estado para estes exames, agora aos 
poucos estão marcando novamente 
exames.
QUAL O SERVIÇO QUE REALIZA MMG? TEMPO DE 
LIBERAÇÃO DOS LAUDOS? QUEM COORDENA OS 
EXAMES ALTERADOS? 
 TABAI: O laudo é liberado em no mínimo 5 dias úteis. As pacientes 
trazem o resultado do exame para o médico ginecologista que dará 
segmento ao tratamento e/ou referencia- la ao serviço de que 
necessita. 
 NSR: Não há um serviço específico que realiza a MMG, geralmente no 
Hospital Fêmina em Porto Alegre. Ele é agendado através de uma 
central de consultas na SMS. O tempo de liberação dos laudos varia 
conforme cada serviço. E o resultado do exame é analisado pelo 
médico, ginecologista ou não, quando a paciente retorna ao posto 
de saúde. 
 MTN: Clínica Beira Rio – POA. Não há uma pessoa específica para 
acompanhar os casos de MMG alterada, geralmente isso é feito nas 
ESF ou UBS referência da paciente. 
 SJS: Clinica Beira Rio (laudos em 1 semana) e Hospital Femina (laudos 
cerca de 20 dias). Exames alterados são passados para avaliação do 
médico clínico da ESF e quando necessário encaminhado para a 
referencia do município que se for ginecologista ou mastologista 
pelo sistema AGUS para o Hospital Femina, se for para o serviço de 
oncologia para o Hospital Centenário.
PARA ONDE SÃO ENCAMINHADOS OS ECM E 
MMG ALTERADOS? TEMPO ATÉ A PRIMEIRA 
CONSULTA? 
 TABAI: A paciente é referenciada aos Hospitais de Porto Alegre, via 
Sistema AGHOS, para realizar os procedimentos de mastologia e a 1ª 
consulta demora em ser agendada, mais de 90 dias. No caso de 
necessitarem de avaliação em oncologia, a nossa referência é o 
Hospital Bruno Born de Lajeado e o tempo de espera para 
agendamento da 1ª consulta é de em média 15 dias. A paciente é 
encaminhada ao serviço pelo médico ginecologista. 
 NSR: Não há um serviço específico. O encaminhamento é realizado 
para o município de Porto Alegre, Hospital Fêmina geralmente, através 
da central de regulação. O tempo de espera é em torno de 20 dias. 
 MTN: Esta questão, quanto a referencia de Montenegro para 
investigação de alterações mamárias, não consegui responder. 
 A respeito do ECM alterado, logo encaminhamos para consulta com 
o ginecologista. Não sei exatamente para onde ele encaminha, sei 
apenas que a referencia em Oncologia é São Leopoldo e a espera até 
a consulta é 10 dias. 
 SJS: Para o mastologista pelo AGUS no Hospital Femina, ou se 
confirmado para oncologista no Hospital Centenario.
MUNICIPIO TEMPO PARA 
LAUDO 
COMUNICAÇÃO DE ALTERAÇÕES 
TABAÍ O laudo é 
liberado em 
no mínimo 5 
dias úteis. 
As pacientes trazem o resultado do exame 
para o médico ginecologista que dará 
segmento ao tratamento e/ou referencia-la 
ao serviço de que necessita. 
NOVA SANTA 
RITA 
O laudo é 
liberado em 
torno de uma 
semana. 
A comunicação é feita para o serviço de 
epidemiologia, que acaba fazendo a 
intersecção entre todas as partes 
envolvidas. O coordenador da linha de 
cuidados é a equipe que presta 
atendimento para este paciente, em geral 
coordenado pela Enfermeira. 
MONTENEGRO Consulta com gineco, ela vai fazer a MMG, é 
provável que no local já receba instruções do 
retorno para buscar a mesma, e diante do 
resultado, ela vai procurar nova consulta com o 
ginecologista, se tiver claro o que significa o 
resultado do LAUDO.
MUNICIPIO TEMPO PARA LAUDO COMUNICAÇÃO DE ALTERAÇÕES 
BARÃO Para liberação 15 dias Se resultado alterado o paciente será 
comunicado assim como a equipe da 
Estratégia. 
SÃO JOSÉ DO 
SUL 
Para liberação do 
resulta vai depender 
onde foi realizado. Na 
Clinica Beira Rio, 1 
semana, já no 
Hospital Femina cerca 
de 20 dias. 
PARECI NOVO O laudo é liberado em 
torno de 07 dias. 
A paciente retira o exame e leva para o 
médico que solicitou. 
SALVADOR DO 
SUL 
Em torno de um mês. Comunicado ao ginecologista.
EXISTE ALGUÉM DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO QUE 
ACOMPANHE O ITINERÁRIO DESTA PACIENTE NA REDE DE 
ATENÇÃO (PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA)? 
 TABAI: Não existe profissional de referencia, ela é acompanhada 
pela equipe como um todo, (ACSs, técnicas, enfermeiras e 
médicos). 
 NSR: O serviço de epidemiologia faz o acompanhamento nestes 
casos. 
 MTN: Não 
 BARAO: A Estratégia de saúde da Família acompanha os 
pacientes ao longo de toda a atenção conforme prioridade de 
necessidades. Assim como os demais profissionais da gestão 
que acompanham se os pacientes estão indo de fato as 
consultas agendas nos outros pontos de atenção. 
 SJS: Não existe uma pessoa específica, mas normalmente o 
coordenador da atenção básica acompanha o caso através de 
visitas domiciliares e acompanhando o sistema de marcação. 
 PARECI: Não há alguém de referência no município. Às vezes 
as Enfermeiras acabam acompanhando em caso de haver 
alguma suspeita do médico solicitante. 
 SS: NR
SE FOR NECESSÁRIO ENCAMINHÁ-LA PARA PROCEDIMENTOS 
(MASTECTOMIA, QUIMIOTERAPIA, RADIOTERAPIA), QUAL É O SERVIÇO 
DE REFERÊNCIA? A REGULAÇÃO ESTÁ PRIORIZANDO ESTES CASOS? 
E O SEGUIMENTO É FEITO POR QUEM? 
MUNICIPIO REFERÊNCIA MAMA PRIORIZAÇÃO 
CASOS/SEGUIMENTO 
TABAÍ No caso de necessitarem 
de avaliação em oncologia, 
a nossa referência é o 
Hospital Bruno Born de 
Lajeado 
Tempo de espera para 
agendamento da 1ª consulta é 
de em média 15 dias. 
A paciente é encaminhada ao 
serviço pelo médico 
ginecologista. 
NOVA SANTA RITA Não há um serviço 
específico. 
O encaminhamento é 
realizado para o município 
de Porto Alegre, Hospital 
Fêmina . 
Central de regulação, que 
prioriza os casos urgentes. 
MONTENEGRO Centro de oncologia de 
São Leopoldo. 
Não há uma pessoa em 
específico para acompanhar.
SE FOR NECESSÁRIO ENCAMINHÁ-LA PARA PROCEDIMENTOS 
(MASTECTOMIA, QUIMIOTERAPIA, RADIOTERAPIA), QUAL É O SERVIÇO 
DE REFERÊNCIA? A REGULAÇÃO ESTÁ PRIORIZANDO ESTES CASOS? 
E O SEGUIMENTO É FEITO POR QUEM? 
MUNICIPIO REFERÊNCIA MAMA PRIORIZAÇÃO 
CASOS/SEGUIMENTO 
BARÃO O serviço de referência é 
Centenário de São Leopoldo e 
POA 
O paciente e levado em 
especial e de prioritária. 
SÃO JOSÉ DO 
SUL 
Os pacientes são encaminhados 
para o serviço de oncologia do 
Hospital Centenerio. 
Sim a regulação prioriza os 
casos. O seguimento é feito 
pelo serviço de referência. 
PARECI NOVO Os serviços de referência são 
Hospitais de Porto Alegre onde o 
agendamento é realizado pela 
regulação através do AGHOS. 
Geralmente a regulação tem 
priorizado estes casos. 
SALVADOR DO 
SUL 
São encaminhadas pelo AGHOS, 
geralmente em POA. Alguns 
casos de radio até o presente 
momento em São Leopoldo, vai 
mudar a referência.
OS CUIDADOS PALIATIVOS PARA PACIENTES 
ONCOLÓGICAS É REALIZADO POR QUEM? HÁ 
APOIO MATRICIAL? 
MUNICIPIO CUIDADOS PALIATIVOS APOIO MATRICIAL 
TABAI O tratamento no Hospital 
Bruno Born inclui 
acompanhamento com 
psicóloga, assistente social, 
nutricionista, entre outros. No 
município também 
disponibilizamos estes mesmos 
profissionais para 
acompanhamento tanto da 
paciente quanto dos seus 
familiares. 
NOVA SANTA RITA Os cuidados paliativos são 
realizados em conjunto com o 
serviço de oncologia 
referenciado e a UBS. 
Não há apoio 
matricial por 
parte dos serviços 
especializados. 
MONTENEGRO NÃO
OS CUIDADOS PALIATIVOS PARA PACIENTES 
ONCOLÓGICAS É REALIZADO POR QUEM? HÁ 
APOIO MATRICIAL? 
MUNICIPIO CUIDADOS 
PALIATIVOS 
APOIO MATRICIAL 
BARÃO Estratégia de Saúde 
da Família. 
SÃO JOSÉ DO SUL Pela equipe do 
Posto de Saúde. 
Não temos um NASF com 
equipe matricial, mas o 
apoio é fornecido pela 
equipe do Posto de Saúde, 
com a participação da 
psicóloga da unidade. 
PARECI NOVO Equipe de ESF. Há suporte pelos outros 
profissionais dos Postos de 
Saúde do município. 
SALVADOR DO SUL NR
RAZÃO DE MMG REALIZADAS NAS MULHERES DE 50 A 
69 ANOS E 1/2 DA POPULAÇÃO DE MULHERES 
RESIDENTES NO MUNICÍPIO, NESTA FAIXA ETÁRIA, POR 
ANO 
 TABAI: 
 61 mamografias realizadas (1º semestre 2014) = 0,11 
550 mulheres na faixa etária 
 (2012: 0,38) 
 SJS: 21/191 = 0,10 
 (2012: 0,17)
RAZÃO DE MMG REALIZADAS NAS MULHERES DE 50 A 
69 ANOS E 1/2 DA POPULAÇÃO DE MULHERES 
RESIDENTES NO MUNICÍPIO, NESTA FAIXA ETÁRIA, POR 
ANO 
 NSR: NR (DataSUS 2012: 0,2) 
 MTN:NR (0,01) 
 BARAO: NR (0,13) 
 PARECI: NR (0,19) 
 SS: NR (0,34)
CACHORROR QUE TEM DOIS 
DONOS MORRE DE FOME 
 Estipular funções, responsabilidades e metas em 
conjunto ajudam a atingir objetivos e evitar falhas.
CÂNCER DE MAMA 
 DISCUSSÃO DE 
CASOS 
 AVALIAÇÃO DO 
CURSO
OBRIGADA A TODOS!

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Programação de formação sobre câncer de mama e colo de útero

  • 1. PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA AS REDES DE ATENÇÃO ÀS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO-TRANSMISSÍVEIS: ENFRENTAMENTO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E CÂNCER DE MAMA Edição Montenegro Jul/14 Médica Lúcia Naomi Takimi
  • 2. ENFRENTAMENTO DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E CÂNCER DE MAMA: PROGRAMAÇÃO 29 E 30 DE ABRIL  TARDE: Câncer de Mama  Recepção e credenciamento dos alunos e Atividade em Grupo  Linha de Cuidado  Anatomia e Histopatologia  Diagnóstico e tratamento  Epidemiologia  Prevenção Primária, Fatores de Risco  Auto-exame das mamas. Sinais e Sintomas das Patologias Mamárias  Exame Clínico das Mamas  Rastreamento com Mamografia  Rastreio Organizado  Prevenção Quaternária  Cuidados Paliativos  Orientações para as mulheres  Discussão de caso  Avaliação
  • 3. ATIVIDADE EM GRUPO  Acolhimento da usuária com queixa mamária  Itinerário desta usuária na rede de atenção  Reunir-se em grupo, eleger relator e coordenador.  Discutir com os colegas casos de usuárias com CA mama, como foram os sentimentos despertados nesta, na sua família e na equipe de saúde, durante o diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos. Relatar ao grupo.  Tempo: 30 min.
  • 4. LINHA DE CUIDADO NO CÂNCER  As linhas de cuidado são estratégias de estabelecimento do “percurso assistencial” com o objetivo de organizar o fluxo dos indivíduos, de acordo com suas necessidades.
  • 5. CÂNCER DE MAMA: LINHA DE CUIDADO  A Linha de Cuidado do Câncer da Mama tem a finalidade de assegurar à mulher  o acesso humanizado e integral às ações e serviços qualificados para promover a prevenção do câncer de mama  acesso ao diagnóstico precoce  tratamento adequado, qualificado e em tempo oportuno.
  • 6. NA SUA OPINIÃO, QUAIS OS PROBLEMAS NA LINHA DE CUIDADO DA MULHER, EM RELAÇÃO AO CÂNCER GINECOLÓGICO?  TABAI: A maior dificuldade encontrada pela equipe da SMS e ESF é conseguir a sensibilização e adesão das mulheres aos programas de prevenção do câncer de mama e colo uterino, ainda é grande a demanda de mulheres que são resistentes a aderirem a estas ações.  NSR: A falta de um serviço específico de referência, em que possa ser entrado em contato diretamente médico-para-médico. O tempo em que transcorre todo processo: realizar o exame, receber o laudo, avaliação pelo médico, encaminhamento e consulta.
  • 7. NA SUA OPINIÃO, QUAIS OS PROBLEMAS NA LINHA DE CUIDADO DA MULHER, EM RELAÇÃO AO CÂNCER GINECOLÓGICO?  MTN: A demora em todo o processo, no momento que da alteração, o acesso ao tratamento e o tempo que isso ocorre.  SJS: Gostaria de confiar mais nas análises dos laboratórios conveniados pelo SUS; O sistema para encaminhamento da marcação deveria funcionar mais rápido; O serviço de referencia e contra referencia poderia funcionar de forma mais adequada, já que na maioria das vezes não ocorre a contra referencia, temos sempre que buscar informações do próprio paciente que muitas vezes não sabe explicar os detalhes da real situação; As MMGs deveriam ter como referência para realização do exame uma clínica mais próxima do município, evitando que a mulher faça o exame particular e o município apresente um baixo indicador.
  • 8. DIRETRIZES DA LINHA DE CUIDADO
  • 9. 1. PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE  Fortalecer e ampliar o acesso às informações relativas à prevenção do câncer da mama, enfatizando que o controle do peso e da ingestão de álcool, além da amamentação e da prática de atividades físicas, são formas de preveni-lo.  Alertar médicos e população sobre os riscos associados à terapia de reposição hormonal.
  • 10. 1. PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE  Fortalecer e ampliar o acesso às informações sobre a detecção precoce do câncer da mama para todas as mulheres, ressaltando o alerta para os primeiros sinais e sintomas do câncer da mama.  Realizar o diagnóstico precoce de lesões sugestivas de câncer de mama e encaminhá-las com prioridade para atenção especializada.  Organizar o rastreamento das mulheres de 50 a 69 anos em áreas cuja elevada ocorrência deste tipo de câncer justifique esta iniciativa.
  • 11. 2. PROGRAMA NACIONAL DE QUALIDADE DA MAMOGRAFIA (PNQM)  Garantir imagens radiográficas de alto padrão com doses mínimas de radiação.  Incluir todos os serviços de mamografia no Programa Nacional de Qualidade em Mamografia.
  • 12. 3. ACESSO À CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA  Definir e pactuar serviços de referência para confirmação diagnóstica dos casos suspeitos. Regular o acesso à confirmação diagnóstica, propiciando que casos referenciados pela atenção primária com lesão palpável, ou outros sinais e sintomas suspeitos tenham prioridade.
  • 13. 4. TRATAMENTO ADEQUADO E EM TEMPO OPORTUNO  Definir e pactuar com unidade terciária de referência para tratamento dos casos confirmados.  Garantir que todas as mulheres, com diagnóstico de câncer de mama confirmado, iniciem seu tratamento o mais breve possível.
  • 14. 4. TRATAMENTO ADEQUADO E EM TEMPO OPORTUNO  Garantir que toda mulher com câncer da mama tenha seu diagnóstico complementado com a avaliação do receptor de estrogênio e progesterona.  Permitir que as mulheres com câncer da mama sejam acompanhadas por uma equipe multidisciplinar especializada, que inclua médicos (cirurgião, oncologista clínico e radioterapeuta), enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, assistentes sociais e fisioterapeutas.
  • 15. 4. TRATAMENTO ADEQUADO E EM TEMPO OPORTUNO  Garantir que toda mulher com câncer da mama receba cuidados em um ambiente hospitalar que acolha suas expectativas e respeite sua autonomia, dignidade e confidencialidade.  Garantir que todo hospital que trate câncer da mama tenha Registro Hospitalar de Câncer em atividade.  Garantir que toda mulher com câncer da mama tenha direito aos cuidados paliativos para o adequado controle dos sintomas e suporte social, espiritual e psicológico.
  • 17. ANATOMIA DA MAMA  A mama é um órgão dinâmico – submetida a alterações proliferativas cíclicas ao longo da vida, sob a influência de hormônios e fatores de crescimento. Por isto, mais suscetível a carcinógenos ambientais.  Função chave dos receptores de estrogênio e progesterona nas células mamárias. Os mesmos hormônios que são importantes para o crescimento da mama durante a gestação são também importantes para o câncer de mama.
  • 18. ANATOMIA DA MAMA  Cada mama possui 8 a 10 seções (lobos) organizados como pétalas de uma margarida.  Dentro de cada lobo há pequenas estruturas chamadas lóbulos.  Na porção terminal de cada lóbulo há pequenos sacos (bulbos) que podem produzir leite.
  • 19. DUCTOS  Lobos, lóbulos e bulbos são unidos por uma rede de finos tubos (ductos).  Ductos conduzem leite dos bulbos para uma área pigmentada da pele, no centro da mama (aréola).  Ductos unem-se em dutos maiores, que terminam no mamilo, onde o leite é excretado.
  • 20. SISTEMA LINFÁTICO  Ductos linfáticos: drenam fluido contendo leucócitos do tecido mámario para os linfonodos da axila e atrás do esterno.  Linfonodos: filtram as bactérias e exercem papel-chave na imunidade.
  • 21. TRÊS TIPOS DE VASOS 21 1 Lóbulos Ductos Mamilo Leite Bactérias Vasos Sanguíneos Célula 2 Linfonodos Vasos Linfáticos 3
  • 22. CÂNCER DE MAMA: HISTOPATOLOGIA
  • 23. TUMORES DE MAMA  Malignos  Neoplasias Benignos Não Cancerosos
  • 24. CA MAMA Invasivo  Canceroso/ Maligno  Pode se espalhar para outros órgãos (metástase) Não Invasivo  Ainda está no seu sítio original.  Pode evoluir para CA mama invasivo.
  • 25. TIPOS DE CA MAMA Carcinoma Ductal Carcinoma Ductal Invasivo Cancer de Mama Carcinoma Ductal in situ (DCIS) Inflamatório (IBC) Carcinoma Lobular Carcinoma Lobular Invasivo Carcinoma Lobular in situ (LCIS)
  • 26. CONDICÕES NÃO CANCERÍGENAS  Alterações fibrocísticas: Granulosidade, espessamento e inchaço, muitas vezes associada com a menstruação  Cistos: protuberâncias cheias de líquido que podem variar desde muito pequenas até cerca do tamanho de um ovo  Fibroadenomas: nódulo sólido, protuberância, que se move sob a pele quando tocado, ocorrendo mais em mulheres jovens  Infecções: A mama fica vermelha, quente, macia e irregular  Trauma: uma batida no peito ou uma contusão pode causar uma protuberância 26
  • 27. CONDIÇÕES NÃO CANCERÍGENAS  Microcalcificações: depósitos minúsculos de cálcio pode aparecer em qualquer lugar do seio e muitas vezes aparecem na mamografia  A maioria das mulheres têm uma ou mais áreas de Microcalcificações de vários tamanhos  A maioria dos depósitos de cálcio são inofensivos  Uma pequena porcentagem pode ser pré-cancerosas ou câncer (biópsia às vezes pode ser recomendada) 27
  • 28. BIOLOGIA DO CA MAMA  Algumas das células começam a crescer anormalmente.  Estas células dividem-se mais rapidamente do que as células saudáveis e podem se espalhar através da mama, para a linfa ou para outras partes do corpo (metástases).  O tipo mais comum de câncer de mama começa nos dutos de produção de leite, mas o câncer também pode ocorrer nos lóbulos ou em outro tecido mamário. 28
  • 29. MAMA NORMAL 29  Perfil da Mama A) dutos B) lóbulos C) secção do ducto dilatado para manter o leite D) mamilo E) gordura F) músculo peitoral G) caixa torácica A) Células normais do duto B) Membrana basal (parede do duto) C) Lúmen (centro do duto) Illustration © Mary K. Bryson
  • 30. CARCINOMA DUCTAL IN SITU (CDIS) 30 Illustration © Mary K. Bryson Células Ductais Cancerosas Células Ductais Normais
  • 31. CARCINOMA DUCTAL INVASIVO (IDC - 80% DE CÂNCER DE MAMA) Células ductais cancerosas romparendo a barreira do ducto  O câncer se espalhou para os tecidos circunjacentes  Carcinoma refere-se a qualquer tipo de câncer que começa na pele ou outros tecidos que cobrem os órgãos internos 31 Illustration © Mary K. Bryson
  • 32. VARIAÇÕES DO CARCINOMA DUCTAL IN SITU (CDIS) 32
  • 33. CARCINOMA INVASIVO LOBULAR (ILC) Células lobulares cancerosas rompendo através da parede Illustration © Mary K. Bryson 33
  • 34. O CÂNCER TAMBÉM PODE INVADIR VASOS LINFÁTICOS OU SANGUÍNEOS: METASTÁSES As células cancerosas invadem o duto linfático 34 Illustration © Mary K. Bryson As células cancerosas invadem vasos sanguíneos
  • 35. MARCADORES PROGNÓSTICOS ESTABELECIDOS PARA O CÂNCER DE MAMA •Linfonodos axilares •Tamanho dos tumores •Grau histológico •Tipo histológico do tumor •Status do receptor de esteróides •Idade NIH Consensus Conference 2000
  • 36. APLICAÇÕES POTENCIAIS PARA BIOLOGIA DO CÂNCER DE MAMA  Prever o risco de desenvolvimento de câncer  Estimar prognóstico para estabelecer câncer  Prever a resposta ao tratamento  Identificar alvos terapêuticos  Identificar marcadores de detecção precoce
  • 38. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO Paciente sente uma massa na mama ou tem uma triagem radiológica anormal. Biópsia cirúrgica ou aspiração. Observação (LCIS), tumorectomia ou mastectomia .  Estadiamento.  Uso de terapias adjuvantes: radioterapia e / ou quimioterapia, terapias hormonais. 38
  • 39. EXAMES COMPLEMENTARES  Mamografia  Mamografia Digital  Ecografia Mamária  Ressonância Magnética Mamária  Citologia (PAAF)  Histologia (Biópsia Percutânea/ Biópsia cirúrgica)  Pesquisa Gênica
  • 40. ESTADIAMENTO  Exame físico meticuloso, incluindo exame ginecológico  MMG e ecografia mamária  RX de tórax  Bioquímica de rotina cirúrgica  Na presença de doença localmente avançada, acrescenta-se:  Cintilografia óssea e ecografia abdominal total.
  • 41. CARACTERÍSTICAS DO TUMOR  Invasivo versus não-invasivo.  Tipo histológico: ductal (85%) versus lobular.  Grau de diferenciação celular.  Tamanho.  Margens.  Linfonodos.  Receptores de Estrogênio / Progesterona (2/3 positivo).  Her-2/ neu 41
  • 42. ESTÁGIOS DO CÂNCER DE MAMA  Estágio 0 --carcinoma in situ  Estágio I – tumor < 2 cm, sem LN comprometidos.  Estágio II - tumor de 2 a 5 cm, LN + /-  Estágio III - doença localmente avançada, LN e linfáticos fixos ou emaranhados, tamanho do tumor variável  Estágio IV - metástases distantes (óssea, fígado, pulmão, cérebro)
  • 43. E AGORA?  Estágios 0-II  Risco de recorrência é individual  O que podemos fazer para reduzir o risco de recorrência do câncer de mama sistemicamente?  Discutir o caso com especialista (oncologista)
  • 44. TRATAMENTO CONSERVADOR DA MAMA  Constitui-se pela setorectomia + esvaziamento axilar ou linfonodo sentinela + radioterapia.  É o método de escolha para a maioria dos casos de câncer de mama inicial.  Quando não for possível realizar a cirurgia conservadora com segurança oncológica e reparação estética aceitável, a mastectomia terá indicação formal.
  • 45. Tratamento Conservador da Mama Câncer de mama Programas de rastreio CIRURGIA CONSERVADO RA DA MAMA Intensificação do “Breast Awareness” Apresentação em estágios precoces Melhor qualidade Melhor ajuste psicossocial de vida
  • 46. MRM Vs TCM Ensaios clínicos randomizados Meta-análise Comparável controle local e sobrevida global Melhor resultado cosmético
  • 47. Efeito da radioterapia na recorrência local EBCTCG meta-analysis. Lancet 2005; 366: 2087 5 year gain 16.1% 5 year gain 30.1% Node Negative Women Node Positive Women
  • 48. MASTECTOMIA: INDICAÇÕES  Microcalcificações difusas na MMG  Doença multicêntrica  Impossibilidade ou incerteza de obter margens livres na cirurgia conservadora  Indisponibilidade de radioterapia complementar  Pacientes com contra-indicação ao tratamento conservador  Carcinoma de mama em homens  Seguimento incerto  Desejo da paciente
  • 49. REABILITAÇÃO PSICOFUNCIONAL  Equipe multisdisciplinar  Movimento com o braço do lado operado Para cima, em direção à cabeça, 20 vezes ao dia Preensão de uma bola flexível  Cuidados com o membro superior Evitar lesões (queimaduras, cortes, punções, arranhões) Evitar excesso de peso e de atividade física  Readaptação à vida cotidiana Prótese, vestuário, vida sexual.
  • 50. DROGAS QUIMIOTERÁPICAS  Terapia adjuvante: QT em pacientes tratadas por cirurgia e consideradas “curadas” ou sem evidência de doença ativa. Apresentam, após a utilização de QT, significativa melhora no intervalo livre de doença e até mesmo redução nas taxas de mortalidade.  Terapia Paliativa: aplicada em pacientes portadores de doença metastática, a fim de eliminar ou diminuir a sua sintomatologia, desde que os potenciais benefícios do tratamento excedam seus riscos e efeitos colaterais. Não há aumento de sobrevida nesse grupo.
  • 51. DROGAS QUIMIOTERÁPICAS  Terapia Neoadjuvante: também conhecida como primária, é aplicada naqueles casos em que, por se tratar de tumores localmente avançados e/ou pacientes potencialmente operáveis com tratamento conservador, busca-se diminuição do volume tumoral antes de tratamento cirúrgico e/ou radioterápico.  Intravenoso, geralmente  Náusea, mucosite, alopécia, mielossupressão, toxicidade cardíaca, toxicidade da bexiga, neurites periféricas.
  • 52. DROGAS QUIMIOTERÁPICAS  ATB antitumorais: doxorrubicina, epirrubicina, mitomicina e mitoxantrona.  Taxanos: paclitaxel, taxotere  Alcalóides da vinca: vincristina, vinblastina, vinorelbine.  Agentes alquilantes: ciclofosfamida  Antimetabóitos: metotrexate, 5-fluorouracil
  • 53. TAMOXIFENO/RALOXIFENO  Funciona através do bloqueio de receptores de estrógeno em células da mama, inibindo o seu crescimento .  Quimiorredução (profilaxia em mulheres de alto risco)  Adjuvante  Paliativo: Mtx ca hormônio-dependente em partes moles, pleura e ossos.  Pode ser dado para pré ou pós menopáusica  Os efeitos colaterais incluem ondas de calor, depressão, aumento do risco de câncer de endométrio (TAM) e eventos cerebrais e coronarianos.  Tomado diariamente por via oral, por 5 anos
  • 54. INIBIDORES DA AROMATASE  Anastrozol, letrozol, exemestano  A aromatase é a enzima que converte estrogênio a androgênios.  Os efeitos colaterais incluem ondas de calor, depressão, osteoporose, dores nas articulações  Só são dadas para as mulheres na pós-menopausa  Tomado diariamente por via oral, por períodos variáveis de tempo.  Pode ser mais eficaz que o tamoxifeno
  • 55. TRANSTUZUMAB/HERCEPTIN  Dada a pacientes cujas células do câncer expressam Her-2-neu, como medido por IHC ou FISH (25 a 30% dos pacientes)
  • 56. BIFOSFONATOS  Reforçadores ósseos  Dada a osteoporose induzida por terapia ou para o câncer que se espalhou para os ossos • Zometa (Zoledronic acid) • Aredia (Pamidronate) • Demonstrado reduzir o risco de fratura em pontos com câncer metastáticos para o osso.
  • 57. SEGUIMENTO  EXAME CLÍNICO DAS MAMAS Trimestral nos 2 primeiros anos Semestral do 3º ao 5o anos Anual: sempre  EXAME IMAGINOLÓGICO Semestral: nos primeiros 2 anos após tto conservador Anual: sempre  MAMOGRAFIA ANUAL Nas mastectomizadas  OUTROS EXAMES A pesquisa exaustiva de mtx sistêmicas não tem indicação no seguimento dos estádios iniciais, exceto se orientada por sinais e sintomas clínicos sugestivos de doença em atividade.
  • 59. CÂNCER DE MAMA  O aumento da expectativa de vida da população brasileira, nas últimas décadas, tem trazido para o foco de atenção epidemiológica as doenças crônico-degenerativas que representam um significativo problema de saúde pública em nosso país.
  • 60. CÂNCER DE MAMA  Considerado problema de saúde pública, o câncer de mama é um grupo heterogêneo de doenças, com comportamentos distintos.  A heterogeneidade do câncer de mama se manifesta pelas diferentes apresentações clínicas e morfológicas, variadas assinaturas genéticas e consequente variação nas respostas terapêuticas.
  • 61. CÂNCER DE MAMA: INCIDÊNCIA  O CA mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos nesse grupo populacional.  A incidência global do câncer de mama está aumentando progressivamente, tanto nos países desenvolvidos como nos em desenvolvimento, com uma taxa anual de 3,1%.  Passou de 641.000 casos em 1980 para 1.643.000 casos em 2010, sendo responsável por 27% dos novos casos de câncer diagnosticados em mulheres.
  • 62. CÂNCER DE MAMA: INCIDÊNCIA  Desse total, cerca de dois terços ocorreram em mulheres acima de 50 anos, principalmente nos países desenvolvidos. Já nas mulheres abaixo dos 50 anos (entre 15 e 49 anos), a incidência de câncer de mama foi duas vezes maior nos países em desenvolvimento do que nos desenvolvidos.
  • 64. CÂNCER DE MAMA: INCIDÊNCIA  Existem diferenças em relação à faixa etária, sendo observada uma taxa específica de 4 casos a cada 100.000 mulheres entre 40 e 49 anos e 5 casos a cada 100.000 mulheres acima de 50 anos.  Em um trabalho realizado na cidade de Goiânia observou-se que 15% dos tumores ocorreram abaixo dos 40 anos, 27% entre 41 e 50 anos e 57% acima dos 50 anos. Ou seja, mais de 40% dos casos de câncer de mama ocorreram em pacientes abaixo dos 50 anos.
  • 65. CÂNCER DE MAMA  Incidência de novos casos/100 mil mulheres  Sul 71 casos/100 mil  Sudeste 71 casos/100 mil  Centro-Oeste 51 casos/100 mil  Nordeste 37 casos/100 mil  Estimativa de novos casos (2014): 57.120
  • 66. CÂNCER DE MAMA: MORTALIDADE  É a quinta causa de morte por câncer em geral (458 mil óbitos) e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres (WHO, 2008).  As neoplasias contribuem com 15,6% das mortes na população brasileira.  A taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, apresenta uma curva ascendente e representa a primeira causa de morte por câncer na população feminina brasileira, com 11,28 óbitos por 100 mil mulheres em 2009.  As regiões Sul e Sudeste são as que apresentam as maiores taxas, com 12,7 e 12,62 óbitos por 100 mil mulheres em 2009, respectivamente (INCA, 2012).
  • 67. CÂNCER DE MAMA: MORTALIDADE Apesar de CA mama ser mais lembrado como uma doença dos países desenvolvidos, a maioria (69%) das mortes por essa causa ocorre nos países em desenvolvimento.
  • 70. CÂNCER DE MAMA  Ainda que se consiga certa redução do risco mediante medidas de prevenção, essas estratégias não podem eliminar a maioria dos CA mama que surgem nos países em desenvolvimento.
  • 71. CÂNCER DE MAMA: PREVENÇÃO PRIMÁRIA  Segundo o relatório do World Cancer Research Fund e do American Institute for Cancer Research, cerca de 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados por meio da alimentação e nutrição adequadas, atividade física regular e manutenção do peso ideal.  A redução da indicação de reposição hormonal na menopausa nos Estados Unidos, na década de 2000, acompanhou-se de uma redução importante na incidência desse câncer nas mulheres com mais de 50 anos.
  • 72. PREVENÇÃO PRIMÁRIA: EVITAR SOBREPESO E OBESIDADE
  • 73. PREVENÇÃO PRIMÁRIA: PRATICAR EXERCÍCIOS FÍSICOS E EVITAR SEDENTARISMO
  • 74. PREVENÇÃO PRIMÁRIA: EVITAR ABUSO DE ÁLCOOL (MAIS DO QUE UM DRINQUE – 10 G DE ÁLCOOL)
  • 75. PREVENÇÃO PRIMÁRIA: AMAMENTAR  Diminuição do risco relativo para câncer de mama de cerca de 4,3% a cada 12 meses de aleitamento materno, adicionais à redução de risco relacionada à maior paridade (COLLABORATIVE..., 2002).
  • 76. PREVENÇÃO PRIMÁRIA: MEDICAMENTOS  Com relação à quimioprofilaxia para o câncer de mama, duas drogas têm sido mais estudadas: o tamoxifeno e o raloxifeno.  As evidências existentes permitem recomendar contra o uso da quimioprofilaxia do câncer de mama em mulheres assintomáticas com risco baixo ou intermediário (NELSON et al., 2009).  Não há consenso de que a quimioprofilaxia deva ser recomendada para mulheres assintomáticas, mesmo em grupos com risco elevado para o desenvolvimento do câncer de mama (INCA, 2004). As drogas disponíveis para quimioprofilaxia, estão também relacionadas ao aumento do risco de eventos tromboembólicos, câncer de endométrio ou acidente vascular encefálico (NELSON et al., 2009).
  • 77. PREVENÇÃO PRIMÁRIA: MASTECTOMIA  A mastectomia profilática também tem sido pesquisada como forma de prevenção primária do câncer de mama em mulheres com risco muito elevado de câncer de mama. Todavia as evidências sobre diminuição de incidência e mortalidade por câncer de mama por meio de mastectomia bilateral profilática são bastante limitadas.  As evidências existentes são insuficientes para determinar se há aumento da sobrevida em mulheres com realização da mastectomia contralateral profilática em mulheres com história de câncer de mama (LOSTUMBO, 2010).
  • 79. CÂNCER DE MAMA: FATORES DE RISCO  Aproximadamente 10% da população feminina pode ser considerada de alto risco para CA mama. No entanto, apenas 30% destas desenvolvem a doença.  Antecedentes menstruais e/ou reprodutivos podem alterar o risco de uma mulher desenvolver CA mama.  Esse risco é quase duas vezes maior em mulheres que tiveram menarca precoce ou menopausa tardia.  Quanto a paridade, sabe-se que a incidência da doença é mais elevada nas nuligestas e em mulheres cuja primeira gravidez ocorreu depois dos 28 anos.  Esses fatores de risco estão relacionados com o estado endócrino da mulher, de maneira mais específica com os níveis circulantes de “estrogênio disponível”.
  • 80. CÂNCER DE MAMA: FATORES DE RISCO  Para considerar uma mulher como tendo risco aumentado, necessitando de rastreamento mais intensivo, ou até de aconselhamento genético da família, devem existir pelo menos dois ou mais casos de CA mama e/ou ovário em um mesmo ramo da família (materno ou paterno, considerando parentes de primeiro ou segundo grau) , cujo diagnóstico tenha sido feito antes dos 50 anos.  Antecedentes familiares de CA mama (especificamente na mãe e irmãs) e algumas doenças benignas da mama também ajudam a compor os grupos de maior risco.
  • 81. CÂNCER DE MAMA: FATORES DE RISCO  História familiar (parente de primeiro grau) com casos da doença abaixo dos 35 anos ou tumores bilaterais também são suspeitos de maior suscetibilidade familiar.  História pessoal de cirurgias prévias de mama com anatomopatológicos de hiperplasias atípicas e carcinoma lobular in situ também merecem tratamento e acompanhamento rigorosos.
  • 83. RASTREIO ORGANIZADO  As estratégias de rastreamento organizado são adequadas para as mulheres com risco padrão. O risco padrão é considerado o risco da população em geral, sem analisar os fatores de risco de cada indivíduo.  As mulheres com percentuais de risco muitas vezes superiores ao risco padrão são consideradas mulheres de alto risco e são rastreadas de maneira diferenciada.  Portanto, é importante que o histórico de cada mulher seja levantado para identificar mulheres de alto risco.
  • 84. CÂNCER DE MAMA: CONVERSE COM SEUS PARENTES E CONHEÇA SUA HISTÓRIA FAMILIAR DE RISCO
  • 85. CÂNCER DE MAMA: DETECÇÃO PRECOCE  Objetiva melhorar o prognóstico e a sobrevivência das portadoras de CA mama. Há dois métodos de detecção precoce: Diagnóstico precoce Rastreio  O diagnóstico precoce ou o conhecimento dos primeiros sinais e sintomas na população sintomática, para facilitar o diagnóstico e o tratamento precoce.
  • 86. CÂNCER DE MAMA: DETECÇÃO PRECOCE  O diagnóstico precoce segue sendo uma importante estratégia de detecção precoce, particularmente nos países em desenvolvimento, onde a doença é diagnosticada em fases avançadas e os recursos são muito limitados.  Alguns dados sugerem que esta estratégia pode diminuir o “estágio TNM” (aumento da proporção de CA mama detectados numa fase mais precoce) da doença, que a tornaria mais suscetível ao tratamento curativo (Yip et al., 2008)
  • 87. CÂNCER DE MAMA: DETECÇÃO PRECOCE  O rastreio (ou screening) é a aplicação sistemática de testes em uma população aparentemente assintomática. Seu objetivo é detectar pessoas que apresentem anomalias sugestivas de câncer.  Um programa de rastreio é um empreitada muito mais complexa que um programa de diagnóstico precoce (OMS, 2007)
  • 88. CÂNCER DE MAMA  Independente do método de detecção precoce utilizado, dois aspectos essenciais para o êxito deste, a nível populacional, são:  Planejamento atento  Programa organizado e sustentável,  Foco no grupo populacional adequado  Coordenação  Continuidade cuidado  Qualidade das intervenções em toda a rede assistencial.
  • 89. CÂNCER DE MAMA  A seleção inadequada, como grupos etários inadequados, por exemplo, mulheres jovens com baixo risco de CA mama, pode traduzir-se em uma diminuição do número de CA detectados por mulher submetida ao rastreio, e aumentar assim o custo-efetividade da medida.  Além disto, esta focalização nas mulheres mais jovens obrigaria a analisar mais tumores benignos e provocaria uma sobrecarga desnecessária dos serviços de saúde por exames diagnósticos adicionais. (Yip et al. 2008)
  • 90. CÂNCER DE MAMA  O profissional de saúde envolvido na prática de atenção primária frequentemente se depara com mulheres queixando-se de alterações em uma ou ambas as mamas.  Na maioria dos casos, nenhuma doença é encontrada, cabendo ao profissional tranquilizar a mulher, mas nunca antes de realizar o exame físico.
  • 91. CÂNCER DE MAMA: ESCUTA ACOLHEDORA  O profissional de saúde deve estar sempre atento para o fato de que muitas mulheres, por timidez e/ou medo do diagnóstico e suas consequências, têm dificuldade de mencionar problemas relacionados com as mamas, dando apenas sinais indiretos do motivo real da consulta.
  • 93. AUTOEXAME DAS MAMAS (AEM)  O INCA não estimula AEM como método isolado de detecção precoce de CA mama.  Porém, observou-se que esta prática empodera as mulheres, que se responsabilizam assim por sua própria saúde. Em consequência, recomenda-se o auto-exame para estimular o auto-conhecimento entre mulheres em situação de risco, mais do que como método de rastreio.
  • 94. AUTOEXAME DAS MAMAS (AEM)  Nos anos de 1950, nos Estados Unidos, o autoexame das mamas surgiu como uma estratégia para diminuir o tamanho dos tumores de mama diagnosticados, naquela época, em estágios avançados. Milhões de mulheres foram educadas para realizar o autoexame por meio de vídeos e treinamentos.  Portanto, na literatura científica, o termo autoexame não se refere genericamente a qualquer exame realizado pela própria mulher.  Esse termo está associado especificamente ao método de rastreamento, que pressupõe treinamento para a realização de exames padronizados, sistemáticos e periódicos, com o objetivo de que mulheres assintomáticas, treinadas segundo técnicas específicas, realizem seu próprio exame mensalmente, em busca de alterações.
  • 95. AUTOEXAME DAS MAMAS (AEM)  Ao final da década de 90, grandes ensaios clínicos não demonstraram redução da mortalidade por câncer de mama por meio da educação para o autoexame das mamas. Há evidências ainda de que a estratégia do ensino do autoexame aumentaria o número de biópsias com resultados benignos (KÖSTERS; GOTZSCHE, 2008).  A partir de então, diversos países passaram a adotar a estratégia de breast awareness, que significa estar alerta à saúde das mamas (THORNTON; PILLARISETTI, 2008).
  • 96. “BREAST AWARENESS”  A política de alerta à saúde das mamas destaca a importância do diagnóstico precoce e, na prática, significa orientar a população feminina sobre as mudanças habituais das mamas em diferentes momentos do ciclo de vida e a divulgação dos principais sinais do câncer de mama.  Estimula as mulheres a procurar esclarecimento médico sempre que houver qualquer dúvida em relação a alguma alteração das mamas e a participar das ações de rastreamento do câncer de mama.  Esta estratégia mostrou ser mais efetiva do que o ensino do autoexame das mamas, isto é, a maioria das mulheres com câncer de mama identifica o câncer por meio da palpação ocasional em comparação com o autoexame.
  • 97. “BREAST AWARENESS”  Estimula-se que cada mulher realize a autopalpação das mamas sempre que se sentir confortável para tal (seja no banho, no momento da troca de roupa ou em outra situação do cotidiano), sem qualquer recomendação de técnica específica, valorizando-se a descoberta casual de pequenas alterações mamárias.  Os serviços de saúde devem adequar-se para acolher, esclarecer e realizar os exames diagnósticos adequados a partir desta demanda.
  • 98.
  • 99.
  • 100. “BREAST AWARENESS”  Mesmo nos países com rastreamento mamográfico e boa cobertura, mais de 40% dos cânceres são identificados inicialmente como massa palpável, sendo a maior parte desses casos identificados pelas próprias mulheres (MATHIS et al., 2010).
  • 101. SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS
  • 102.
  • 103. SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS  Aumento da sensibilidade e da dor em uma ou ambas as mamas, com ou sem queixa de nódulo: é importante investigar se esses sintomas estão relacionados com o ciclo menstrual. Como regra, sinais e sintomas que desaparecem totalmente depois da menstruação raras vezes são causados por processos malignos.  Entretanto, é recomendável reavaliar a mulher após dois ou três meses, fora do período pré-menstrual.
  • 104. SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS  Nódulos palpáveis: podem ser o resultado da presença de cistos ou tumores sólidos, que podem ser benignos ou malignos.  Cistos muito raramente podem alojar em suas paredes um carcinoma.
  • 105. SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS  Tumores palpáveis em mulheres jovens costumam ser benignos.  A chance de carcinoma aumenta com a idade e é muito maior acima dos 45 anos.  Contudo é alarmante o crescimento do número de mulheres jovens com carcinoma, não estando bem elucidado se isso se deve à solicitação mais precoce de exames ou se existem de fato causas ou fatores de risco ainda não identificados levando a um aumento da sua incidência em uma faixa etária mais jovem.
  • 106. SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS  Retração da pele: pode ser observada como uma pequena indentação da mama. Nesse caso, o diagnóstico de CA mama deve sempre ser considerado.  A identificação dessas lesões é facilitada se a mulher levantar e abaixar os braços.
  • 107. SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS  Retração do mamilo: ocorre frequentemente, sendo importante indagar se o mamilo sempre foi retraído ou se é uma alteração recente. No último caso, a suspeita de CA deve ser levantada, mesmo que nenhum tumor seja palpado.
  • 108. SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS  Descarga papilar espontânea: não é incomum e raras vezes é causada por um carcinoma.  Secreção serosa proveniente de uma ou ambas as mamas pode ser o resultado da ingestão de certos medicamentos, como metildopa, digoxina e sulpirida, assim como anticoncepcionais.
  • 109. SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS  Sempre que a secreção do mamilo contiver sangue, a hipótese de câncer deve ser aventada.  Para se valorizar uma descarga papilar e seguir investigação, esta deve ser espontânea.
  • 110. SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS  Descamação e erosão do mamilo e aréola: podem estar associadas com doença de Paget (tipo especial de CA mama), mesmo na ausência de sinais em exames de imagem.  A ulceração do mamilo ou da pele geralmente está associada a estágios avançados de CA mama.
  • 111. SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS COM DOENÇAS MAMÁRIAS  Sinais inflamatórios da mama: devem ser bem investigados, pois o CA inflamatório pode mimetizar um simples abscesso ou mastite. Nestes casos, tipicamente há dor, edema, rubor e calor local, febre e mal-estar geral.  É essencial que se tenha extremo cuidado em diagnosticar e tratar qualquer infecção na mama, sobremaneira na mulher depois dos 50 anos.
  • 112. SINAIS E SINTOMAS Vermelhidão ou corrosão da pele sobre o peito, como a casca de uma laranja 112 Mais comum: caroço ou espessamento na mama. Muitas vezes indolor Mudança na cor ou aparência de areola Descarga ou sangramento Mudança no tamanho ou contornos de mama
  • 113. EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
  • 114. EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)  O ECM na investigação diagnóstica é o procedimento realizado para avaliar sinais e sintomas referidos por pacientes a fim de realizar o diagnóstico diferencial entre alterações suspeitas de câncer e aquelas relacionadas a condições benignas.  O ECM também é uma oportunidade para o profissional de saúde informar a população feminina sobre o câncer da mama, sinas de alerta, fatores de risco, detecção precoce e a composição e variabilidade da mama normal.
  • 115. EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)  O ECM é parte integrante da investigação de lesões suspeitas de câncer de mama e complementa a política de alerta à saúde das mamas como método de diagnóstico precoce.  O ECM deve incluir : inspeção estática, inspeção dinâmica, palpação das mamas palpação das cadeias ganglionares axilares e supraclaviculares.
  • 116. EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)  A importância da investigação de lesões suspeitas com realização do ECM por profissional da atenção primária é reforçada por pesquisas que demonstram que a proporção de detecção de câncer em casos suspeitos referenciados a partir da atenção primária é de cerca de 10%, sendo portanto, muitas vezes maior do que a proporção de casos de câncer detectados nos casos com alteração no rastreamento mamográfico (HARCOURT; RUMSEY, 1998).
  • 117. EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)  O exame, quando realizado por um profissional treinado, pode detectar tumor superficial de até 1 cm.  A sensibilidade do exame clínico das mamas varia de 57 a 83% em mulheres com idade entre 50-59 anos e está em torno de 71% naquelas entre 40-49 anos.  A especificidade varia de 88-96% em mulheres com idade entre 50-59 anos e 71-84% entre 40-49 anos.
  • 118. EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
  • 119. EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM)
  • 120. EXAME CLÍNICO DAS MAMAS (ECM) Quadrantes clínicos da mama, com a porcentagem de câncer encontrado em cada um
  • 123. CÂNCER DE MAMA É uma doença:  de desenvolvimento lento  que pode cursar sem sintomas em fase inicial  Desde o início da formação do CA até a fase em que ele pode ser detectado pelo exame físico (fase subclínica), isto é, a partir de 1 cm de diâmetro, passam-se, em média 10 anos.
  • 125. ACHADOS MAMOGRÁFICOS Massas Microcalcificaçõess: “flocos” de cálcio – como grãos de sal, no tecido conjuntivo da mama. 125
  • 126. DETECÇÃO DE TUMORES MALIGNOS Aspecto mais espiculado. malignant benign 126
  • 127. MAMOGRAFIA – CASOS DIFÍCEIS  Mama densa heterogênea.  O tecido fibroglandular (áreas brancas) pode esconder tumores.  A mama jovem contém mais glândulas e ligamentos, resultando em tecido mamário denso. 127
  • 128. MAMOGRAFIA – CASOS FÁCEIS Com o envelhicemnto, há substituição por tecido adiposo. 128
  • 129. CALCIFICAÇÕES  A morfologia individual da calcificação (formato, área e brilho)  A heterogeneidade das características individuais (média, desvio-padrão).  Características “agrupadas” (cluster features), como área, concentração. 129
  • 130. RASTREIO: MAMOGRAFIA  A mamografia é o único método de rastreio que se mostrou eficaz.  Se sua cobertura populacional superar 70%, pode reduzir a mortalidade por CA mama em 20- 30% em mulheres com mais de 50 anos nos países desenvolvidos (IARC, 2008).  O rastreio baseado nesta técnica é muito complexo e absorve muitos recursos.
  • 131. RASTREIO: MAMOGRAFIA  População-alvo e periodicidade do rastreio (INCA, 2004) População-alvo Periodicidade do exames de rastreio 40-49 anos ECM anual, e se alterado, MMG 50-69 anos ECM anual e MMG bienal Mais de 35 anos, com risco elevado ECM e MMG anual
  • 132. RASTREIO: MAMOGRAFIA 50-69 ANOS  A recomendação para as mulheres de 50 a 69 anos é a realização de mamografia a cada dois anos e do exame clínico das mamas anual.  A mamografia nesta faixa etária a cada dois anos é a rotina adotada em quase todos os países que implantaram rastreamento organizado do câncer de mama.  Revisões sistemáticas recentes confirmam o melhor equilíbrio entre riscos e benefícios do rastreamento do câncer de mama neste grupo etário (KÖSTERS; GOTZSCHE, 2008; USPSTF, 2009).  Estima-se que o rastreamento bienal causa aproximadamente metade do dano observado quando a periodicidade é anual (USPSTF, 2009).
  • 133. RASTREIO: MAMOGRAFIA 40-49 ANOS  Para as mulheres de 40 a 49 anos, a recomendação brasileira é o exame clínico anual e a mamografia diagnóstica em caso de resultado alterado.  Segundo a OMS, a inclusão desse grupo no rastreamento mamográfico tem hoje limitada evidência de redução da mortalidade (WHO, 2008). A USPSTF considera que há moderada evidência de que a relação risco-benefício do rastreamento desse grupo etário é pouco favorável, e recomenda contra o rastreamento populacional nessa faixa etária (USPSTF, 2009).  As causas da pior relação risco-benefício do rastreamento em mulheres na faixa-etária de 40 a 49 incluem a maior densidade mamária que resulta em menor sensibilidade da mamografia, menor prevalência e incidência do câncer de mama e uma maior proporção de cânceres de intervalo, ou seja, cânceres que surgem entre rodadas de rastreamento (IARC, 2002).
  • 134. RASTREIO: MAMOGRAFIA > 70 ANOS  Embora a USPTF tenha expandido a recomendação de rastreamento para as mulheres na faixa etária de 70 a 74 anos, há menos evidências sobre os benefícios nessa faixa etária.  Além disso, em função da reduzida expectativa de vida, a probabilidade de sobrediagnóstico aumenta muito em mulheres com mais de 70 anos (USPSTF, 2009). Não existem evidências suficientes sobre possíveis benefícios e danos do rastreamento mamográfico em mulheres com 75 anos ou mais (USPSTF, 2009).
  • 135. RASTREIO: MAMOGRAFIA  O rastreamento organizado, quando ofertado para as mulheres entre 50 e 69 anos, com realização de mamografia a cada dois anos, pode reduzir em até 35% a mortalidade, desde que seja alcançada uma cobertura populacional igual ou superior a 70% da população-alvo.
  • 137. RASTREIO ORGANIZADO  Esses programas, também chamados de rastreamento organizado, estruturaram suas ações em quatro componentes essenciais:  Populacional: definição e convocação da população-alvo.  Exames de rastreamento: garantia da oferta adequada de exames e organização de programas de qualidade.  Serviços de diagnóstico e tratamento: garantia da oferta de serviços diagnósticos e tratamento.  Coordenação: organização das referências e fluxos e monitoramento da cobertura, qualidade, acesso, oferta de serviços e resultados.
  • 138. RASTREIO ORGANIZADO  É importante saber que a contribuição do rastreamento para essa redução da mortalidade varia entre 30% e 50%, isto é, quando um programa de rastreamento reduz a mortalidade em 30%, o rastreamento contribui com 9% a 15%, enquanto que a melhoria do tratamento e do diagnóstico precoce contribui com 15% a 21%.  Programas de rastreamento somente serão possíveis caso haja o compromisso de todos os profissionais de saúde envolvidos, desde a convocação da população-alvo até o encaminhamento para as unidades terciárias de tratamento do câncer.
  • 140. PREVENÇÃO QUATERNÁRIA  Em relação aos malefícios do rastreamento, temos os resultados falso-negativos e falso-positivos e o sobrediagnóstico (overdiagnosis).  Os resultados falso-negativos e falso-positivos têm importantes repercussões clínicas e psicológicas e são minimizados por adequadas técnicas de execução do exame, garantidas por adoção de programas de qualidade em mamografia.  O sobrediagnóstico acontece quando se descobre um câncer de mama no rastreamento que, se não fosse pelo rastreamento, não teria sido diagnosticado e nem causaria problemas para a mulher.
  • 141. PREVENÇÃO QUATERNÁRIA  Diversos estudos mostram que cerca de 1/3 a 1/5 dos cânceres identificados no rastreamento são considerados sobrediagnóstico.  Países ou regiões com baixas taxas de incidência tendem a ter mais malefícios em relação aos benefícios, quando comparados com países ou regiões com altas taxas de incidência.
  • 142. PREVENÇÃO QUATERNÁRIA  Os benefícios do rastreamento na redução da mortalidade e em tratamentos menos agressivos devem ser sempre ponderados em relação aos malefícios e riscos também presentes na adoção dessa estratégia.  Ao ofertar exames de mamografia à população assintomática, os efeitos negativos incluem a indução do câncer de mama por radiação [polêmico];  Taxa de resultados falso-positivos que implicam nos exames complementares e maior ansiedade nas mulheres;
  • 143. PREVENÇÃO QUATERNÁRIA  Sobrediagnóstico (overdiagnosis) e sobretratamento (overtreatment) de lesões malignas de comportamento indolente que serão identificadas e tratadas sem a certeza de sua evolução.  Alguns ensaios clínicos demonstraram que o sobrediagnóstico e o sobretratamento podem chegar a 30% (KÖSTERS; GOTZSCHE, 2008).
  • 144. PREVENÇÃO QUATERNÁRIA  Estima-se que a cada 2 mil mulheres convidadas para o rastreamento populacional organizado durante dez anos, uma teria sua vida prolongada e dez mulheres saudáveis seriam tratadas desnecessariamente (KÖSTERS; GOTZSCHE, 2008).  É importante ainda considerar, que os grandes ensaios clínicos de rastreamento mamográfico foram realizados em países como Suécia, Canadá e Estados Unidos, onde a incidência de câncer de mama é bastante superior à encontrada no Brasil.  A menor prevalência da doença diminui o valor preditivo positivo da mamografia de rastreamento.
  • 145. PREVENTING OVERDIAGNOSIS: HOW TO STOP HARMING THE HEALTHY  A 2009 systematic review in the BMJ concluded up to one third of all screening detected cancers may be overdiagnosed.  However, even with strong evidence from population based studies, it is currently impossible to discriminate between cancers that will harm and those that will not.  Moynihan, R., Doust, J., Henry, D. BMJ 2012;344:e3502 doi: 10.1136/bmj.e3502 (Published 29 May 2012)
  • 146.  Screening for breast cancer with mammography.  Gøtzsche PC, Jørgensen KJ. Cochrane Database of Systematic Reviews 2013, Issue 6. Art. No.: CD001877. DOI: 10.1002/14651858.CD001877.pub5.
  • 147.  Twenty five year follow-up for breast cancer incidence and mortality of the Canadian National Breast Screening Study: randomised screening trial  Miller, et al. BMJ 2014;348:g366 doi: 10.1136/bmj.g366 (Published 11 February 2014)
  • 148.
  • 149.  Abolishing Mammography Screening Programs?  A View from the Swiss Medical Board  Biller-Andorno, N. and Jüni, P.  DOI: 10.1056/NEJMp1401875
  • 150.  Sobrediagnóstico, un problema clínico, ético y social  Juan Gérvas y Mercedes Pérez Fernández  FMC. 2014;21(3):137-42
  • 151. LEMBRE-SE: CONHECER OS PRÓS E CONTRAS DOS MÉTODOS DE RASTREIO MELHORARÁ A QUALIDADE DA ATENÇÃO A SUA PACIENTE!
  • 153.  Além da dor e outros desconfortos físicos para o indivíduo, o câncer causa impacto de ordem psíquica, social e econômica, tanto para paciente como para seus familiares. Perdas econômicas devido ao câncer são óbvias: custos diretos (hospitalares, medicamentos, outros serviços de saúde) e custos indiretos (potencial produtivo perdido e sobrecarga do sistema previdenciário) (SILVA; HORTALE, 2006).
  • 154. Cuidados Paliativos consistem na atenção promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da prevenção e alívio do sofrimento, por meio de identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais. (WHO, 2012)
  • 155.  Os profissionais devem reconhecer os limites da medicina e evitar o excesso de tratamento ou tratamento não adequado dentro de um contexto tão específico, dentro dos conceitos da distanásia (morte com sofrimento que poderia ser evitado), seguindo os quatro princípios definidos por Beauchamp e Childress – o respeito pela autonomia, a beneficência, a não maleficência e a justiça (BEAUCHAMP; CHILDRESS, 1994).
  • 156.  Devem ser oferecidos o mais cedo possível no curso de qualquer doença crônica potencialmente fatal, garantindo uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes e suas famílias.  Idealmente, os cuidados paliativos devem ser prestados à época do diagnóstico de doença avançada ainda que haja dúvidas quanto à possibilidade de cura, sendo desenvolvido de modo dinâmico, envolvendo a transição do cuidado ativo para o cuidado com intenção paliativa, adaptados para as crescentes necessidades dos doentes e dos seus familiares, à medida que a doença progride.
  • 157. OS CUIDADOS PALIATIVOS VISAM: Garantir melhor qualidade de vida. Controlar a dor e os demais sintomas estressantes. Facilitar a desospitalização. Contribuir para reduzir a realização de exames complementares quando os resultados não mudam a terapia.
  • 158. OS CUIDADOS PALIATIVOS VISAM: Evitar o uso de terapias ineficazes e potencialmente danosas aos usuários. Enfatizar o tratamento domiciliar em detrimento do tratamento hospitalar. Preparar os cuidadores para a realização, em ambiente domiciliar, de cuidados antes restritos às instituições.
  • 159. A família deve ser ativamente incorporada nos cuidados prestados aos doentes e, por sua vez, ser ela própria objeto de cuidados, quer durante a doença, quer durante o luto.  Para que os familiares possam, de forma construtiva, compreender, aceitar e colaborar nos ajustamentos que a doença e o doente determinam, necessitam de receber apoio, informação e educação.
  • 160. OS CUIDADOS PALIATIVOS VISAM:  Reafirmar a vida e ver a morte como um processo natural.  Não antecipar e nem postergar a morte.  Integrar aspectos psicossociais e espirituais ao cuidado.  Oferecer um sistema de suporte que auxilie o paciente a viver tão ativamente quanto possível até a sua morte.
  • 161. NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL (GÓMEZ, 1998):  Ser tratado como pessoa humana até morrer. Ter esperança, não importa que mudanças possam acontecer.  Ser cuidado por pessoas que mantêm o sentido da esperança, mesmo que ocorram mudanças.  Expressar, à sua maneira, sentimentos e emoções diante da morte.
  • 162. NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL (GÓMEZ, 1998):  Participar das decisões referentes aos cuidados e tratamentos.  Receber cuidados médicos e de enfermagem mesmo que os objetivos de cura assumam o sentido de objetivos de conforto.  Não morrer sozinho.  Ser aliviado na dor e no desconforto.
  • 163. NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL (GÓMEZ, 1998): Ter suas questões (formuladas ou sugeridas) respondidas honestamente.  Não ser enganado.  Após aceitar a morte, receber ajuda dos familiares e que estes também sejam ajudados. Morrer em paz e com dignidade.
  • 164. NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL (GÓMEZ, 1998):  Conservar a individualidade e não ser julgado por decisões que possam ser contrárias às crenças dos demais.  Discutir e aprofundar a religião ou experiências religiosas, seja qual for o seu significado para os demais.  Esperar que o corpo humano seja respeitado.
  • 165. NESSE SENTIDO, SÃO OUTORGADOS OS SEGUINTES DIREITOS AO PACIENTE TERMINAL (GÓMEZ, 1998):  Ser cuidado por pessoas sensíveis, humanas e competentes que procurarão compreender e responder a suas necessidades, além de ajudar a enfrentar a morte e garantir privacidade do paciente.  Considera-se de suma importância o respeito dos direitos descritos acima, pois, somente dessa forma, conseguir-se-á manter uma convivência eficaz durante a assistência à fase terminal e à morte.
  • 166.  No sentido de prestar uma atenção integral, nesta complexa rede composta pelos serviços de saúde, às pessoas com doença neoplásica avançada, é importante:  Adequação do processo de trabalho para que esteja inserido na rede de Atenção Oncológica regional ou estadual conforme diretrizes da Política Nacional de Atenção Oncológica.  Compartilhamento dos casos e de seus projetos terapêuticos entre os profissionais que compõem o cuidado do paciente, assim como com outros serviços (ex.: Atenção Básica).
  • 167.  Formação de protocolos e pactuação de fluxos – estabelecendo os mecanismos de relacionamento de comunicação entre os serviços.  Formulação de uma política relativa à formação, ao desenvolvimento profissional e a educação permanente dos trabalhadores da Saúde (nível técnico e superior nessa área).
  • 168. CUIDADOS PALIATIVOS  A morte é um dia que vale a pena viver: Ana Claudia Quintana Arantes at TEDxFMUSP  https://www.youtube.co m/watch?v=ep354ZXK BEs
  • 170. 1- CONHEÇA SEU RISCO  Converse com sua família para conhecer a história de saúde da sua família.  Fale com seu profissional de saúde sobre seu risco pessoal de câncer de mama.
  • 171. 2- FAÇA RASTREIO  Pergunte ao seu profissional de saúde quais testes de rastreio você necessita, conforme seu risco pessoal.  Procure realizar uma mamografia bienal, iniciando aos 40 anos, se você não tem risco aumentado.  Procure realizar exame clínico das mamas a cada 3 anos, iniciando aos 20 anos, e a cada ano a partir dos 40 anos.
  • 172. 3- SAIBA O QUE É NORMAL PARA VOCÊ  Procure seu profissional de saúde se perceber qualquer uma destas mudanças em suas mamas:  Bolinhas, nódulos ou espessamento dentro da mama ou axila.  Inchaço, calor, vermelhidão ou escurecimento da mama.  Alterações no tamanho ou forma das mamas.  Ondulações ou rugas na pele da mama.  Coceira, descamação ou vermelhidão no mamilo.  Retrações do mamilo ou outras partes da mama.  Secreção do mamilo que inicia subitamente.  Uma nova dor, que não melhora
  • 173. 4- FAÇA ESCOLHAS SAUDÁVEIS  Mantenha um peso saudável  Acrescente exercícios físicos a sua rotina.  Limite a ingesta de álcool  Limite o uso de hormônios na menopausa Amamente, se puder.
  • 174. CÂNCER DE MAMA: RASTREAMENTO  Mesmo nos países com rastreamento mamográfico e boa cobertura, mais de 40% dos cânceres são identificados inicialmente como massa palpável, sendo a maior parte desses casos identificados pelas próprias mulheres (MATHIS et al., 2010).  A informação sobre a detecção precoce do câncer de mama, incluindo não apenas os sinais e sintomas para o diagnóstico precoce, mas também a importância, os limites e riscos das ações de rastreamento, deve ser amplamente disponível à população, especialmente às mulheres dos grupos de maior risco para a doença. Estratégias de ampliação da comunicação e do diálogo com a população devem ser traçadas pelas equipes de atenção primária, com o objetivo de promover a escolha informada e o exercício da autonomia na aderência a protocolos de rastreamento.  A questão é: qual a estratégia para reduzir o número das que NUNCA receberam o teste?
  • 176.  “O ECM das mamas é feito na consulta de enfermagem, geralmente quando a mulher vai fazer seus exames de rotina, CP, a enfermeira já faz o exame das mamas, porém, estamos procurando ter claro esse fluxo e reorganizar algumas questões. Por exemplo, a solicitação de CP, quando o enfermeiro faz a coleta de CP e assina o formulário de coleta, uma vez que foi ele mesmo que fez, envia ao laboratório, tudo OK.  O mesmo não ocorre com a MMG, embora o enfermeiro faça toda a consulta de enfermagem, contempla o ECM, não pode solicitar a MMG ou a eco mamária, pois não pode assinar o documento. Ou precisamos encaminhar para uma outra consulta com o médico, apenas para solicitar a MMG, ou conforme as parcerias estabelecidas com o profissional médico, este deixa as requisições assinadas para o enfermeiro, que na consulta de enfermagem solicite MMG quando necessário.  Ja questionei esta situação quando trabalhava em outro município e a resposta que tive foi que, como as MMG eram via SES, a solicitação teria que ser do médico pois o local de referência não aceitava de outra forma. Acho que isso é um nó, pois a mulher muitas vezes não vai voltar para uma nova consulta, além do que, com isso a consulta de enfermagem não tem a resolutividade que poderia ter, uma vez que a consulta médica poderia ser já quando a mulher estivesse com o LAUDO, em caso de alteração, isso a meu ver agilizaria o processo e o seguimento do caso.”
  • 177. QUAL É O SERVIÇO DE REFERÊNCIA PARA MAMOGRAFIAS? EXISTEM COTAS MENSAIS? MUNICIPIO SERVIÇO MMG COTAS MENSAIS TABAÍ Clínica Diagnóstica em Taquari 15 exames por mês. NOVA SANTA RITA Não há um serviço específico que realiza a MMG, geralmente é encaminhado ao Hospital Fêmina em Porto Alegre. O agendamento ocorre através de uma central de regulação na SMS. O tempo de liberação dos laudos varia conforme cada serviço, em torno de uma semana. E o resultado do exame é analisado pelo médico, ginecologista ou não, quando a paciente retorna ao posto de saúde. MONTENEGRO No momento Clínica Beira Rio, mas o município esta em negociação para outra referência. A cota atual é de 350 MMG/mês, o que também está em negociação para a ampliação de cota.
  • 178. QUAL É O SERVIÇO DE REFERÊNCIA PARA MAMOGRAFIAS? EXISTEM COTAS MENSAIS? MUNICIPIO SERVIÇO MMG COTASMENSAIS BARÃO Porto Alegre Clínica Beira Rio. Existem cotas mensais de mamografias 25 FAEC e 5 MAC SÃO JOSÉ DO SUL As pacientes são encaminhadas para Clínica Beira Rio e Hospital Femina. A cota mensal é de 3 pacientes. PARECI NOVO As mamografias são referenciadas para Porto Alegre através de agendamento pelo SISREGIII. Geralmente são encaminhados para a Clínica Beira Rio e Centro Clínico Belém. São agendadas em torno de 06 mamografias por mês. SALVADOR DO SUL As poucas mamografias que vem sendo marcadas, estão referenciando para a Clinica Beira Rio em POA. Ficamos um período bem longo sem referência pelo Estado para estes exames, agora aos poucos estão marcando novamente exames.
  • 179. QUAL O SERVIÇO QUE REALIZA MMG? TEMPO DE LIBERAÇÃO DOS LAUDOS? QUEM COORDENA OS EXAMES ALTERADOS?  TABAI: O laudo é liberado em no mínimo 5 dias úteis. As pacientes trazem o resultado do exame para o médico ginecologista que dará segmento ao tratamento e/ou referencia- la ao serviço de que necessita.  NSR: Não há um serviço específico que realiza a MMG, geralmente no Hospital Fêmina em Porto Alegre. Ele é agendado através de uma central de consultas na SMS. O tempo de liberação dos laudos varia conforme cada serviço. E o resultado do exame é analisado pelo médico, ginecologista ou não, quando a paciente retorna ao posto de saúde.  MTN: Clínica Beira Rio – POA. Não há uma pessoa específica para acompanhar os casos de MMG alterada, geralmente isso é feito nas ESF ou UBS referência da paciente.  SJS: Clinica Beira Rio (laudos em 1 semana) e Hospital Femina (laudos cerca de 20 dias). Exames alterados são passados para avaliação do médico clínico da ESF e quando necessário encaminhado para a referencia do município que se for ginecologista ou mastologista pelo sistema AGUS para o Hospital Femina, se for para o serviço de oncologia para o Hospital Centenário.
  • 180. PARA ONDE SÃO ENCAMINHADOS OS ECM E MMG ALTERADOS? TEMPO ATÉ A PRIMEIRA CONSULTA?  TABAI: A paciente é referenciada aos Hospitais de Porto Alegre, via Sistema AGHOS, para realizar os procedimentos de mastologia e a 1ª consulta demora em ser agendada, mais de 90 dias. No caso de necessitarem de avaliação em oncologia, a nossa referência é o Hospital Bruno Born de Lajeado e o tempo de espera para agendamento da 1ª consulta é de em média 15 dias. A paciente é encaminhada ao serviço pelo médico ginecologista.  NSR: Não há um serviço específico. O encaminhamento é realizado para o município de Porto Alegre, Hospital Fêmina geralmente, através da central de regulação. O tempo de espera é em torno de 20 dias.  MTN: Esta questão, quanto a referencia de Montenegro para investigação de alterações mamárias, não consegui responder.  A respeito do ECM alterado, logo encaminhamos para consulta com o ginecologista. Não sei exatamente para onde ele encaminha, sei apenas que a referencia em Oncologia é São Leopoldo e a espera até a consulta é 10 dias.  SJS: Para o mastologista pelo AGUS no Hospital Femina, ou se confirmado para oncologista no Hospital Centenario.
  • 181. MUNICIPIO TEMPO PARA LAUDO COMUNICAÇÃO DE ALTERAÇÕES TABAÍ O laudo é liberado em no mínimo 5 dias úteis. As pacientes trazem o resultado do exame para o médico ginecologista que dará segmento ao tratamento e/ou referencia-la ao serviço de que necessita. NOVA SANTA RITA O laudo é liberado em torno de uma semana. A comunicação é feita para o serviço de epidemiologia, que acaba fazendo a intersecção entre todas as partes envolvidas. O coordenador da linha de cuidados é a equipe que presta atendimento para este paciente, em geral coordenado pela Enfermeira. MONTENEGRO Consulta com gineco, ela vai fazer a MMG, é provável que no local já receba instruções do retorno para buscar a mesma, e diante do resultado, ela vai procurar nova consulta com o ginecologista, se tiver claro o que significa o resultado do LAUDO.
  • 182. MUNICIPIO TEMPO PARA LAUDO COMUNICAÇÃO DE ALTERAÇÕES BARÃO Para liberação 15 dias Se resultado alterado o paciente será comunicado assim como a equipe da Estratégia. SÃO JOSÉ DO SUL Para liberação do resulta vai depender onde foi realizado. Na Clinica Beira Rio, 1 semana, já no Hospital Femina cerca de 20 dias. PARECI NOVO O laudo é liberado em torno de 07 dias. A paciente retira o exame e leva para o médico que solicitou. SALVADOR DO SUL Em torno de um mês. Comunicado ao ginecologista.
  • 183. EXISTE ALGUÉM DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO QUE ACOMPANHE O ITINERÁRIO DESTA PACIENTE NA REDE DE ATENÇÃO (PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA)?  TABAI: Não existe profissional de referencia, ela é acompanhada pela equipe como um todo, (ACSs, técnicas, enfermeiras e médicos).  NSR: O serviço de epidemiologia faz o acompanhamento nestes casos.  MTN: Não  BARAO: A Estratégia de saúde da Família acompanha os pacientes ao longo de toda a atenção conforme prioridade de necessidades. Assim como os demais profissionais da gestão que acompanham se os pacientes estão indo de fato as consultas agendas nos outros pontos de atenção.  SJS: Não existe uma pessoa específica, mas normalmente o coordenador da atenção básica acompanha o caso através de visitas domiciliares e acompanhando o sistema de marcação.  PARECI: Não há alguém de referência no município. Às vezes as Enfermeiras acabam acompanhando em caso de haver alguma suspeita do médico solicitante.  SS: NR
  • 184. SE FOR NECESSÁRIO ENCAMINHÁ-LA PARA PROCEDIMENTOS (MASTECTOMIA, QUIMIOTERAPIA, RADIOTERAPIA), QUAL É O SERVIÇO DE REFERÊNCIA? A REGULAÇÃO ESTÁ PRIORIZANDO ESTES CASOS? E O SEGUIMENTO É FEITO POR QUEM? MUNICIPIO REFERÊNCIA MAMA PRIORIZAÇÃO CASOS/SEGUIMENTO TABAÍ No caso de necessitarem de avaliação em oncologia, a nossa referência é o Hospital Bruno Born de Lajeado Tempo de espera para agendamento da 1ª consulta é de em média 15 dias. A paciente é encaminhada ao serviço pelo médico ginecologista. NOVA SANTA RITA Não há um serviço específico. O encaminhamento é realizado para o município de Porto Alegre, Hospital Fêmina . Central de regulação, que prioriza os casos urgentes. MONTENEGRO Centro de oncologia de São Leopoldo. Não há uma pessoa em específico para acompanhar.
  • 185. SE FOR NECESSÁRIO ENCAMINHÁ-LA PARA PROCEDIMENTOS (MASTECTOMIA, QUIMIOTERAPIA, RADIOTERAPIA), QUAL É O SERVIÇO DE REFERÊNCIA? A REGULAÇÃO ESTÁ PRIORIZANDO ESTES CASOS? E O SEGUIMENTO É FEITO POR QUEM? MUNICIPIO REFERÊNCIA MAMA PRIORIZAÇÃO CASOS/SEGUIMENTO BARÃO O serviço de referência é Centenário de São Leopoldo e POA O paciente e levado em especial e de prioritária. SÃO JOSÉ DO SUL Os pacientes são encaminhados para o serviço de oncologia do Hospital Centenerio. Sim a regulação prioriza os casos. O seguimento é feito pelo serviço de referência. PARECI NOVO Os serviços de referência são Hospitais de Porto Alegre onde o agendamento é realizado pela regulação através do AGHOS. Geralmente a regulação tem priorizado estes casos. SALVADOR DO SUL São encaminhadas pelo AGHOS, geralmente em POA. Alguns casos de radio até o presente momento em São Leopoldo, vai mudar a referência.
  • 186. OS CUIDADOS PALIATIVOS PARA PACIENTES ONCOLÓGICAS É REALIZADO POR QUEM? HÁ APOIO MATRICIAL? MUNICIPIO CUIDADOS PALIATIVOS APOIO MATRICIAL TABAI O tratamento no Hospital Bruno Born inclui acompanhamento com psicóloga, assistente social, nutricionista, entre outros. No município também disponibilizamos estes mesmos profissionais para acompanhamento tanto da paciente quanto dos seus familiares. NOVA SANTA RITA Os cuidados paliativos são realizados em conjunto com o serviço de oncologia referenciado e a UBS. Não há apoio matricial por parte dos serviços especializados. MONTENEGRO NÃO
  • 187. OS CUIDADOS PALIATIVOS PARA PACIENTES ONCOLÓGICAS É REALIZADO POR QUEM? HÁ APOIO MATRICIAL? MUNICIPIO CUIDADOS PALIATIVOS APOIO MATRICIAL BARÃO Estratégia de Saúde da Família. SÃO JOSÉ DO SUL Pela equipe do Posto de Saúde. Não temos um NASF com equipe matricial, mas o apoio é fornecido pela equipe do Posto de Saúde, com a participação da psicóloga da unidade. PARECI NOVO Equipe de ESF. Há suporte pelos outros profissionais dos Postos de Saúde do município. SALVADOR DO SUL NR
  • 188. RAZÃO DE MMG REALIZADAS NAS MULHERES DE 50 A 69 ANOS E 1/2 DA POPULAÇÃO DE MULHERES RESIDENTES NO MUNICÍPIO, NESTA FAIXA ETÁRIA, POR ANO  TABAI:  61 mamografias realizadas (1º semestre 2014) = 0,11 550 mulheres na faixa etária  (2012: 0,38)  SJS: 21/191 = 0,10  (2012: 0,17)
  • 189. RAZÃO DE MMG REALIZADAS NAS MULHERES DE 50 A 69 ANOS E 1/2 DA POPULAÇÃO DE MULHERES RESIDENTES NO MUNICÍPIO, NESTA FAIXA ETÁRIA, POR ANO  NSR: NR (DataSUS 2012: 0,2)  MTN:NR (0,01)  BARAO: NR (0,13)  PARECI: NR (0,19)  SS: NR (0,34)
  • 190. CACHORROR QUE TEM DOIS DONOS MORRE DE FOME  Estipular funções, responsabilidades e metas em conjunto ajudam a atingir objetivos e evitar falhas.
  • 191. CÂNCER DE MAMA  DISCUSSÃO DE CASOS  AVALIAÇÃO DO CURSO