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ROMANTISMO
POESIA
PROFESSORA LUCIENE GOMES
CARACTERÍSTICAS
Geração de artistas atormentados, que
frequentemente morriam ainda jovens, voltada para o
intimismo, tédio e melancolia. Marcada por um
negativismo boêmio e um subjetivismo pessimista tem
como temas principais o amor e morte que definem o
estilo da criação. É conhecida como geração byroniana
(numa alusão ao poeta inglês Lord Byron, um de seus
principais representantes) e geração do mal do século,
por se tratar não apenas de um fazer poético, mas de uma
forma autodestrutiva de ser no mundo.
Termo inglês que traduz o
tédio, o desencanto, a insatisfação
e a melancolia diante da vida.
Se eu morresse amanhã, viria ao
menos
Fechar meus olhos minha triste irmã;
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu
futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
(...)
Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro
_Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
(...)
*“Vous qui souffrez parce que vous aimez, aimer encore
plus. Mourir d'amour est de le vivre ». (Victor Hugo)
O sentimentalismo é exagerado - Há uma
ênfase nos traços românticos, o
Ultrarromantismo.
A poesia do amor platônico, não
correspondido, da paixão. O amor, mais que
qualquer outro sentimento, é o estado de
fruição estética que se manifesta em extremos
de exaltação ou de cinismo e libertinagem.
* ( Vós, que sofreis, porque amais, amai ainda mais. Morrer de amor é viver dele.)
(...)
Oh! Vem, formosa, meu amor é santo,
É grande e belo como é grande o mar.
E doce e triste como d'harpa um canto
Na corda extrema que já vai quebrar!
Oh! Vem depressa, minha vida foge...
Sou como o lírio que já murcho cai!
Ampara o lírio que inda é tempo hoje!
Orvalha o lírio que morrendo vai!...
O que mais importa é como o artista
romântico vê a realidade dentro de si. Como
retrata o seu interior.
O artista romântico venera a solidão. O
exacerbado subjetivismo dá ao autor
romântico um sentimento de inadequação e
o leva a sentir-se deslocado no mundo real e,
muitas vezes, a buscar refúgio no próprio eu.
Se entrares, ó meu anjo, alguma vez
Na solidão onde eu sonhava em ti,
Ah! vota uma saudade aos belos dias
Que a teus joelhos pálido vivi!
Adeus, minh’alma, adeus! eu vou chorando...
Sinto o peito doer na despedida...
Sem ti o mundo é um deserto escuro
E tu és minha vida...
"Ich habe mein Haus auf nichts, warum die
ganze Welt ist mein..”(Goethe)
A maior parte dos poetas românticos
volta-se predominantemente para o próprio
eu, há uma postura tipicamente narcisista.
Coloquei a minha casa sobre o nada, por isso todo o mundo é meu.
Vivi na solidão!... odeio o mundo
E no orgulho embucei meu rosto pálido
Como um astro na treva...
Senti a vida um lupanar imundo:
Se acorda o triste profanado, esquálido
— A morte fria o leva...
Marcada pelo desejo de evasão da
realidade, os românticos usavam como forma
de escape a fuga no tempo(saudosismo), fuga
no sonho e na imaginação, fuga na loucura ,
fuga no espaço e fuga na morte.
O artista romântico buscava fugir da
realidade que o cercava, da opressão capitalista
gerada pela revolução burguesa (revolução
industrial). Apesar de criticarem a burguesia,
os artistas tinham que ser sutis pois os
burgueses eram os mecenas de sua literatura
Pensamento gentil de paz eterna,
Amiga morte, vem. Tu és o termo
De dous fantasmas que a existência formam,
_ Dessa alma vã e desse corpo enfermo.
Pensamento gentil de paz eterna,
Amiga morte, vem. Tu és o nada,
Tu és a ausência das moções da vida,
Do prazer que nos custa a dor passada.
(...)
Não, não é louco. O espírito somente
É que quebrou-lhe um elo da matéria.
Pensa melhor que vós, pensa mais livre,
Aproxima-se mais à essência etérea.
Achou pequeno o cérebro que o tinha:
Suas idéias não cabiam nele;
Seu corpo é que lutou contra sua alma,
E nessa luta foi vencido aquele,
Foi uma repulsão de dois contrários:
Foi um duelo, na verdade, insano:
Foi um choque de agentes poderosos:
Foi o divino a combater com o humano.
Agora está mais livre. Algum atilho
Soltou-se-lhe o nó da inteligência;
Quebrou-se o anel dessa prisão de
carne,
Entrou agora em sua própria essência.
(...)
* Louco é quem espera que a nossa razão / possa percorrer a infinita via
Era uma noite – eu dormia
E nos meus sonhos revia
As ilusões que sonhei!
E no meu lado senti...
Meu Deus! Por que não morri?
Por que do sono acordei?
(...)
*Uma lembrança pode ser feliz na Terra Mais forte que a felicidade.
Temas macabros, góticos, valorização do mistério,
do mágico, do maravilhoso acompanham a criação
romântica. Os autores românticos buscam o
sobrenatural e o terror. O inferno é visto como ápice do
sofrimento.
Preferência por ambientes fúnebres,
misteriosos, o culto a uma natureza mórbida e
soturna, lugares apropriados aos rituais satânicos e
à reflexão sobre a morte, depressão e solidão.
* (Ouça-os - filhos da noite. Que tipo de música que eles fazem. )
Nãorecues!De mimnãofoi-seo
espírito...
Emmimverás- pobrecaveirafria-
Únicocrânioque,aoinvésdosvivos,
Só derramaalegria.
Vivi!Amei!Bebiqualtu: Namorte
Arrancaramda terraos ossosmeus.
Nãome insultes!Empina-me!...que
a larva
Tembeijosmaissombriosdo queos
teus.
(...)
Queestevaso,ondeo espírito
brilhava,
Vá nosoutroso espíritoacender.
Ai! Quandoumcrâniojá nãotem
maiscérebro
...Podeisde vinhoo encher!
(...)
Fora belo talvez sentir no crânio
A alma de Goethe e reunir na fibra,
Byron, Homeroe Dante;
Sonhar-se num delírio momentâneo
A alma da criação e o som que vibra
A terra palpitante...
Mas ah! o viajor nos cemitérios
Nessas nuas caveiras não escuta
Vossas almas errantes,
Do estandarte da sombra nos impérios
A morte — como a torpe prostituta —
Não distingue os amantes.
(...)
(...)
E então abri a janela, e eis que penetrou por ela
na câmara um nobre Corvo desses de eras ancestrais.
Entrou sem deferimento, sem fazer um cumprimento,
dama ou lorde pachorrento, e pousou sobre os umbrais.
Pousou num busto de Palas que havia sobre os umbrais,
pousou lá, e nada mais.
(...)
“Profeta ou demônio” – eu disse – “que uma asa negra vestisse!
Se foi a procela ou o diabo quem te trouxe aos meus portais;
se nesta terra arrasada, deserta, agra e amaldiçoada,
se nesta casa assombrada pelo horror, de que não sais,
existe alívio – eu te indago, a ti que daí não sais!”
Disse o Corvo: “Nunca mais
(...)
*“La femme est plus beaux oiseaux qui existent sur
terre. »
Alfred de Musset
Mulher idealizada, distante - A figura
feminina é frequentemente um sonho, um
anjo, inacessível. O amor não se
concretiza e em alguns momentos o poeta
assume o medo de amar.
* A mulher é a mais bela das aves que existem na terra.
Pálida,à luzda lâmpadasombria,
Sobreo leitodefloresreclinada,
Comoa luapornoiteembalsamada,
Entreas nuvensdoamoreladormia!
Eraa virgemdomar!Na escumafria
Pelamarédaságuasembalada!
Eraumanjoentrenuvensd'alvorada
Queemsonhossebanhavae se esquecia!
Eramaisbela!O seiopalpitando...
Negrosolhosas pálpebrasabrindo...
Formasnuasnoleitoresvalando...
Nãoteriasdemim,meuanjolindo!
Porti - as noiteseuveleichorando,
Porti - nossonhosmorrereisorrindo!
Uma linguagem simples, acompanhada por um
ritmo fácil, revela um poeta empenhado na expressão
dos sentimentos saudosistas com relação à infância,
em tom de profunda nostalgia, revela um tempo em
que a vida era mais prazerosa, junto à natureza e longe
dos afazeres e das responsabilidades da vida adulta.
Casimiro de Abreu é quem vai explorar o tema de
saudosismo.
Oh que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
A sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais.
(...)
O mar é lago sereno,
O céu um manto azulado,
O mundo um sonho dourado,
A vida um hino de amor !
 Liberdade Formal;
 Uso de palavras que auxiliam a construir as
imagens de saudade, solidão, pessimismo,
morte(imagens de anjos macilentos, leitos
pavorosos, virgens frias);
 Uso de substantivos e adjetivos que indicam
palidez para caracterizar a beleza feminina;
 Termos que aludem a uma existência mais
depressiva, às vezes marcados pela irracionalidade:
pálpebra demente, matéria impura, longo
pesadelo, desespero pálido são alguns exemplos.
* (A liberdade de amar não é menos sagrada do que a liberdade de pensamento)
ÁLVARES DE AZEVEDO
CASIMIRO DE ABREU
JUNQUEIRA FREIRE
FAGUNDES VARELA
 Nasceu em São Paulo. Inspirado pela literatura de Lord
Byron e Musset, Álvares de Azevedo impregnou suas
poesias com ares sarcásticos e irônicos e com idéias de
autodestruição, morte, dor e de uma visão de amor
irreal e idealizado por donzelas virgens.
 Álvares de Azevedo parecia viver uma dualidade de
sentimentos que são transpassadas para sua literatura:
ora é meigo e sentimental, ora é mordaz e trágico. Por
ter o pessimismo como âncora de seus poemas, foi
considerado o responsável pelo “mal do século”,
caracterizado pelo sentimento melancólico e pelo
desencanto.
fonte: internet <www.brasilescola.com.br>
 Nasceu em Capivary (RJ) e aos quatorze anos embarcou com o
pai para Portugal, onde escreveu a maior parte de sua obra, em
que denota a saudade da família e da terra nativa. Escreveu
poemas onde o sentimento nativista e a busca pela inocência da
infância estão presentes. Pertenceu, graças à amizade com
Machado de Assis, à então recém fundada Academia Brasileira de
Letras, ocupando a cadeira de número seis. Vítima da
tuberculose, faleceu na cidade de Nova Friburgo (RJ).
 Os aspectos formais de sua obra são considerados fracos, porém,
sua temática revela grande importância no desenvolvimento da
poesia romântica para as letras brasileiras. Sua linguagem
simples, acompanhada por um ritmo fácil, rima pobre e
repetitiva revelam um poeta empenhado na expressão dos
sentimentos saudosistas com relação à pátria e à infância.
 Sua produção poética está reunida no volume As primaveras
(1859) cujo poema mais conhecido é Meus oito anos, em que o
poeta canta a saudade da infância vivida.
fonte: internet <www.soliteratura.com.br>
 Monge beneditino, sacerdote e poeta, é conhecido por seus
versos em que a tensão presente na vida religiosa está presente.
Faleceu jovem, aos vinte e três anos e deixou uma obra poética
permeada pelo sofrimento em decorrência da saúde debilitada e
da vida clerical, que impunha severas restrições ao espírito do
jovem sacerdote. Foi escolhido patrono da Academia Brasileira
de Letras, ocupando a cadeira de número vinte e cinco por
indicação de Franklin Távora.
 Sua obra é conhecida pela tensão presente nos versos, que
oscilam entre a vida espiritual, a religiosa e o mundo material.
Junqueira Freire também é produto do seu tempo, revelando
interesse em aspectos então contemporâneos, como a postura
republicana e antimonárquica, fruto de sua desilusão com a vida
religiosa. A busca pela liberdade viria apenas com a morte. Sua
obra mais famosa é Inspirações do claustro (1855) cujo poema
mais famoso é Louco.
fonte: internet <www.soliteratura.com.br>
 Abandonou a faculdade de Direito, casou aos vinte e um anos e
teve um filho. A morte do filho, aos três meses de vida, que
serviu de inspiração para a composição de um dos seus poemas
mais importantes, Cântico do Calvário. A este fato também é
atribuída a sua entrega ao alcoolismo, levando o poeta à
depressão e à vida boêmia pelos bares. Ocupante da cadeira
número onze da Academia Brasileira de Letras, por escolha de
Lúcio de Mendonça.
 Em contrapartida, sua obra cresce consideravelmente em função
das amarguras da vida causadas pelas perdas dos filhos (outro
filho seu morre, também prematuramente) e da esposa. Ela é
variada e gira em torno da exaltação da natureza e da pátria, da
morte, do mal-do-século, do sentimento religioso, além de
poemas que tratam da abolição da escravatura em que prega uma
América livre, como é o caso dos poemas presentes no conjunto
Vozes da América (1864). Faleceu jovem, aos trinta e três anos.
(...)
Como eras lindo! Nas rosadas faces
Tinhas ainda o tépido vestígio
Dos beijos divinais, - nos olhos langues
Brilhava o brando raio que acendera
A bênção do Senhor quando o deixaste!
Sobre teu corpo a chusma dos anjinhos,
Filhos do éter e da luz, voavam,
Riam-se alegres, das caçoilas níveas
Celeste aroma te vertendo ao corpo!
E eu dizia comigo:- teu destino
Será mais belo que o cantar das fadas
Que dançam no arrebol, - mais triunfante
Que o sol nascente derribando ao nada
Muralhas de negrume!... Irás tão alto
Como o pássaro-rei do Novo Mundo!
Quem foi...
George Gordon Byron foi um poeta romântico inglês que influenciou toda uma geração de escritores com sua
poesia ultrarromântica. A ele estão associados termos como o spleen, que significa tédio, mau humor e melancolia.
De família aristocrática (porém, com dívidas), passava a vida a escrever poesia e a gastar dinheiro, vivendo no
ócio. Suas principais obras são Horas de Lazer (1870), A Peregrinação de Childe Harrold (1812-1818) e Don Juan (1819-
1824) em que apresenta um retrato satírico da sociedade inglesa da época.
Byron viveu de acordo com seus princípios e morreu lutando pela independência da Grécia, por isso
aclamado pelos gregos como herói nacional.
Victor Hugo,escritor e poeta francês de grande atuação política em seu
país. Autor de "Os miseráveis" , "O Corcunda de Notre Dame" e várias outras
obras. Aos 20 anos publicou uma reunião de poemas, "Odes e Poesias
Diversas", mas foi o prefácio de sua peça teatral "Cromwell" que o projetou
como líder do movimento romântico na França.
A partir de 1849, Victor Hugo dedicou sua obra à política, à religião e à
filosofia humana e social. Reformista, desejava mudar a sociedade mas não
mudar de sociedade. Em 1870 Hugo retornou a França e reatou sua carreira
política.
Fonte: < internet www.educacao.uol.com.br/biografias
Foi um poeta, novelista e dramaturgo francês, um dos expoentes mais
conhecidos do Romantismo . Diz-se que ele foi "o mais clássico dos românticos e
o mais romântico dos clássicos". O seu estilo influenciou profundamente a
literatura europeia, tendo surgido múltiplos seguidores.
Alfred de Musset encarnou a figura do poeta boêmio e romântico do século
XIX. Sua obra, fortemente influenciada por Vitor Hugo, solidificou os conceitos
do romantismo na França e ecoou no Brasil através de Álvares de Azevedo.
Fonte: < internet <sites.google.com/site/victorhugoeseculo19>
Foi um importante romancista, dramaturgo e filósofo alemão.
Sua grande obra foi o poema Fausto, escrito em 1806.
Baseada numa lenda, esta obra relata a vida de Dr. Fausto, que
vendeu a alma para o diabo em troca de prazeres terrenos, riqueza e
poderes ilimitados.
Juntamente com Friedrich Schiller foi um dos líderes do
movimento literário romântico alemão Sturm und Drang(tempestade
e ímpeto - emoção acima da razão)
Através do romance Os Sofrimentos do Jovem Werther, Goethe
tornou-se famoso em toda a Europa no ano de 1774.
Suas ideias foram fundamentais para a instauração da República
de Weimar(sua cidade natal).
Fonte: internet < www.suapesquisa.com >
Poeta, crítico e escritor americano de contos de mistério e horror.
Iniciou a história de detetive moderno, e a atmosfera em seus contos de
horror é incomparável em ficção americana .
Com seus contos e poemas, Edgar Allan Poe capturou a
imaginação e o interesse de leitores ao redor do mundo.
Poe tornou-se uma sensação literária em 1845 com a publicação
do poema "O Corvo". Um narrador desconhecido, lamenta a morte de
seu grande amor Lenore.
Foi poeta e escreveu contos e romances.
Ganhou fama por seu romance gótico "Drácula", um vampiro
aristocrático na Transilvânia, a principal obra no desenvolvimento do
mito literário moderno do vampiro.
O irlandês não foi quem ‘inventou’ o vampiro, mas a sua obra é a
maior referencia quando se fala disso.
Hoje vemos os reflexos desse estilo
literário na poesia ultrarromântica do
século XIX em muitas bandas de Rock
(heavy metal, hard rock, thrash metal
etc.). Várias bandas e cantores de rock
do século XX e XXI seguiram os
mesmos passos desses poetas do
ultrarromantismo, tanto nas letras das
músicas, como no modo de viver.
This is the end
Beautiful friend
This is the end
My onlyfriend, the end
Of our elaborateplans, the end
Of everythingthat stands, the end
No safetyor surprise,the end
I'llnever lookintoyour eyes...again
Can youpicture what will be
So limitless and free
Esteé o fim
Belo amigo
Esteé o fim
Meuúnico amigo, o fim
Dos nossos elaboradosplanos, o fim
De tudo que permanece, o fim
Semsalvaçãoou surpresa, o fim
Eu nuncaolhareiem seus olhos...de
novo
Você pode imaginaro que será?
Tãosem limitese livre
They triedto make me go to rehab
But I said 'no, no, no
Yes, I've beenblack, but whenI come
back
You'll know-know-know
I ain't got the time
Andif my daddythinks I'm fine
He's triedto makeme go to rehab
But I won't go-go-go
Tentaramme mandarpra
reabilitação
Eu disse "não, não, não"
É, eu estivemeio caída, mas quando
eu voltar
Vocês vão saber, saber, saber
Eu não tenho tempo
E mesmo meu pai pensando que eu
estoubem;
Ele tentou me mandar pra
reabilitação
Mas eu não vou, vou, vou
Earth lies in deathbed
Clouds cry for the
dead
Tearingfallingrain
Ease the burningpain
Electric Funeral
A Terra deitaem leito
de morte
Nuvenschorampelos
mortos
Lágrimas em forma de
chuva
Amenizama dor
queimante
Funeral Elétrico
Some say love, it is a river,
That drowns the tender reed.
Some say love, it is a razor,
That leaves your soul to bleed.
Some say love, it is a hunger,
An endless aching need,
I say love, it is a flower,
And you it's only seed.
Dizem que o amor, é um rio,
Que cobre a delicada vegetação.
Dizem que o amor, é uma navalha,
Que deixa sua alma a sangrar.
Dizem que o amor, é um desejo,
Uma infinita e dolorosa carência.
Eu vejo o amor como uma flor,
Sendo você sua única semente
ManicDepression's touchingmy soul,
I knowwhat I want,
But I just don't knowhowto go about
gettingit.
Feeling, sweet feeling Drops frommy
fingers,
ManicDepression's capturedmy soul.
Woman so willing the sweet cause in
vain,
You make love,Youbreaklove
Depressãomaníacatocandoa minha
alma,
Eu sei o que eu quero,
Masapenas nãosei comoconseguir.
Sentimento, doce sentimento cai pelos
meusdedos,
Depressãomaníacacapturouminha
alma.
Mulher tão desejosada docecausaem
vão,
Você faz amor,Você acabacom o amor,
Torchesblazedand sacredchantswere
praised,
As theystartto cry, hands heldto the sky.
In the night,the firesburningbright,
Theritualhas begun,Satan'sworkis done.
Six, six, sixthe number of the beast.
Sacrifice is goingon tonight
Tochas foramqueimadas e cânticos
sagradosforamelogiados
Comoelescomeçama chorar,apertando
as mãos em direçãoao céu
Noite adentro, os fogosqueimavam
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O ritual começou,o trabalhodo Satanás
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Romantismo poesia - 2ª geração

  • 3.
  • 4. Geração de artistas atormentados, que frequentemente morriam ainda jovens, voltada para o intimismo, tédio e melancolia. Marcada por um negativismo boêmio e um subjetivismo pessimista tem como temas principais o amor e morte que definem o estilo da criação. É conhecida como geração byroniana (numa alusão ao poeta inglês Lord Byron, um de seus principais representantes) e geração do mal do século, por se tratar não apenas de um fazer poético, mas de uma forma autodestrutiva de ser no mundo.
  • 5. Termo inglês que traduz o tédio, o desencanto, a insatisfação e a melancolia diante da vida.
  • 6. Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã! Quanta glória pressinto em meu futuro! Que aurora de porvir e que manhã! Eu perdera chorando essas coroas
  • 7. (...) Eu deixo a vida como deixa o tédio Do deserto, o poento caminheiro _Como as horas de um longo pesadelo Que se desfaz ao dobre de um sineiro; (...)
  • 8. *“Vous qui souffrez parce que vous aimez, aimer encore plus. Mourir d'amour est de le vivre ». (Victor Hugo) O sentimentalismo é exagerado - Há uma ênfase nos traços românticos, o Ultrarromantismo. A poesia do amor platônico, não correspondido, da paixão. O amor, mais que qualquer outro sentimento, é o estado de fruição estética que se manifesta em extremos de exaltação ou de cinismo e libertinagem. * ( Vós, que sofreis, porque amais, amai ainda mais. Morrer de amor é viver dele.)
  • 9. (...) Oh! Vem, formosa, meu amor é santo, É grande e belo como é grande o mar. E doce e triste como d'harpa um canto Na corda extrema que já vai quebrar! Oh! Vem depressa, minha vida foge... Sou como o lírio que já murcho cai! Ampara o lírio que inda é tempo hoje! Orvalha o lírio que morrendo vai!...
  • 10. O que mais importa é como o artista romântico vê a realidade dentro de si. Como retrata o seu interior. O artista romântico venera a solidão. O exacerbado subjetivismo dá ao autor romântico um sentimento de inadequação e o leva a sentir-se deslocado no mundo real e, muitas vezes, a buscar refúgio no próprio eu.
  • 11. Se entrares, ó meu anjo, alguma vez Na solidão onde eu sonhava em ti, Ah! vota uma saudade aos belos dias Que a teus joelhos pálido vivi! Adeus, minh’alma, adeus! eu vou chorando... Sinto o peito doer na despedida... Sem ti o mundo é um deserto escuro E tu és minha vida...
  • 12. "Ich habe mein Haus auf nichts, warum die ganze Welt ist mein..”(Goethe) A maior parte dos poetas românticos volta-se predominantemente para o próprio eu, há uma postura tipicamente narcisista. Coloquei a minha casa sobre o nada, por isso todo o mundo é meu.
  • 13. Vivi na solidão!... odeio o mundo E no orgulho embucei meu rosto pálido Como um astro na treva... Senti a vida um lupanar imundo: Se acorda o triste profanado, esquálido — A morte fria o leva...
  • 14. Marcada pelo desejo de evasão da realidade, os românticos usavam como forma de escape a fuga no tempo(saudosismo), fuga no sonho e na imaginação, fuga na loucura , fuga no espaço e fuga na morte. O artista romântico buscava fugir da realidade que o cercava, da opressão capitalista gerada pela revolução burguesa (revolução industrial). Apesar de criticarem a burguesia, os artistas tinham que ser sutis pois os burgueses eram os mecenas de sua literatura
  • 15. Pensamento gentil de paz eterna, Amiga morte, vem. Tu és o termo De dous fantasmas que a existência formam, _ Dessa alma vã e desse corpo enfermo. Pensamento gentil de paz eterna, Amiga morte, vem. Tu és o nada, Tu és a ausência das moções da vida, Do prazer que nos custa a dor passada. (...)
  • 16. Não, não é louco. O espírito somente É que quebrou-lhe um elo da matéria. Pensa melhor que vós, pensa mais livre, Aproxima-se mais à essência etérea. Achou pequeno o cérebro que o tinha: Suas idéias não cabiam nele; Seu corpo é que lutou contra sua alma, E nessa luta foi vencido aquele, Foi uma repulsão de dois contrários: Foi um duelo, na verdade, insano: Foi um choque de agentes poderosos: Foi o divino a combater com o humano. Agora está mais livre. Algum atilho Soltou-se-lhe o nó da inteligência; Quebrou-se o anel dessa prisão de carne, Entrou agora em sua própria essência. (...) * Louco é quem espera que a nossa razão / possa percorrer a infinita via
  • 17.
  • 18. Era uma noite – eu dormia E nos meus sonhos revia As ilusões que sonhei! E no meu lado senti... Meu Deus! Por que não morri? Por que do sono acordei? (...) *Uma lembrança pode ser feliz na Terra Mais forte que a felicidade.
  • 19.
  • 20. Temas macabros, góticos, valorização do mistério, do mágico, do maravilhoso acompanham a criação romântica. Os autores românticos buscam o sobrenatural e o terror. O inferno é visto como ápice do sofrimento. Preferência por ambientes fúnebres, misteriosos, o culto a uma natureza mórbida e soturna, lugares apropriados aos rituais satânicos e à reflexão sobre a morte, depressão e solidão. * (Ouça-os - filhos da noite. Que tipo de música que eles fazem. )
  • 21. Nãorecues!De mimnãofoi-seo espírito... Emmimverás- pobrecaveirafria- Únicocrânioque,aoinvésdosvivos, Só derramaalegria. Vivi!Amei!Bebiqualtu: Namorte Arrancaramda terraos ossosmeus. Nãome insultes!Empina-me!...que a larva Tembeijosmaissombriosdo queos teus. (...) Queestevaso,ondeo espírito brilhava, Vá nosoutroso espíritoacender. Ai! Quandoumcrâniojá nãotem maiscérebro ...Podeisde vinhoo encher!
  • 22.
  • 23. (...) Fora belo talvez sentir no crânio A alma de Goethe e reunir na fibra, Byron, Homeroe Dante; Sonhar-se num delírio momentâneo A alma da criação e o som que vibra A terra palpitante... Mas ah! o viajor nos cemitérios Nessas nuas caveiras não escuta Vossas almas errantes, Do estandarte da sombra nos impérios A morte — como a torpe prostituta — Não distingue os amantes. (...)
  • 24. (...) E então abri a janela, e eis que penetrou por ela na câmara um nobre Corvo desses de eras ancestrais. Entrou sem deferimento, sem fazer um cumprimento, dama ou lorde pachorrento, e pousou sobre os umbrais. Pousou num busto de Palas que havia sobre os umbrais, pousou lá, e nada mais. (...) “Profeta ou demônio” – eu disse – “que uma asa negra vestisse! Se foi a procela ou o diabo quem te trouxe aos meus portais; se nesta terra arrasada, deserta, agra e amaldiçoada, se nesta casa assombrada pelo horror, de que não sais, existe alívio – eu te indago, a ti que daí não sais!” Disse o Corvo: “Nunca mais (...)
  • 25. *“La femme est plus beaux oiseaux qui existent sur terre. » Alfred de Musset Mulher idealizada, distante - A figura feminina é frequentemente um sonho, um anjo, inacessível. O amor não se concretiza e em alguns momentos o poeta assume o medo de amar. * A mulher é a mais bela das aves que existem na terra.
  • 26.
  • 27. Pálida,à luzda lâmpadasombria, Sobreo leitodefloresreclinada, Comoa luapornoiteembalsamada, Entreas nuvensdoamoreladormia! Eraa virgemdomar!Na escumafria Pelamarédaságuasembalada! Eraumanjoentrenuvensd'alvorada Queemsonhossebanhavae se esquecia! Eramaisbela!O seiopalpitando... Negrosolhosas pálpebrasabrindo... Formasnuasnoleitoresvalando... Nãoteriasdemim,meuanjolindo! Porti - as noiteseuveleichorando, Porti - nossonhosmorrereisorrindo!
  • 28. Uma linguagem simples, acompanhada por um ritmo fácil, revela um poeta empenhado na expressão dos sentimentos saudosistas com relação à infância, em tom de profunda nostalgia, revela um tempo em que a vida era mais prazerosa, junto à natureza e longe dos afazeres e das responsabilidades da vida adulta. Casimiro de Abreu é quem vai explorar o tema de saudosismo.
  • 29. Oh que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras, A sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais. (...) O mar é lago sereno, O céu um manto azulado, O mundo um sonho dourado, A vida um hino de amor !
  • 30.  Liberdade Formal;  Uso de palavras que auxiliam a construir as imagens de saudade, solidão, pessimismo, morte(imagens de anjos macilentos, leitos pavorosos, virgens frias);  Uso de substantivos e adjetivos que indicam palidez para caracterizar a beleza feminina;  Termos que aludem a uma existência mais depressiva, às vezes marcados pela irracionalidade: pálpebra demente, matéria impura, longo pesadelo, desespero pálido são alguns exemplos. * (A liberdade de amar não é menos sagrada do que a liberdade de pensamento)
  • 31. ÁLVARES DE AZEVEDO CASIMIRO DE ABREU JUNQUEIRA FREIRE FAGUNDES VARELA
  • 32.
  • 33.  Nasceu em São Paulo. Inspirado pela literatura de Lord Byron e Musset, Álvares de Azevedo impregnou suas poesias com ares sarcásticos e irônicos e com idéias de autodestruição, morte, dor e de uma visão de amor irreal e idealizado por donzelas virgens.  Álvares de Azevedo parecia viver uma dualidade de sentimentos que são transpassadas para sua literatura: ora é meigo e sentimental, ora é mordaz e trágico. Por ter o pessimismo como âncora de seus poemas, foi considerado o responsável pelo “mal do século”, caracterizado pelo sentimento melancólico e pelo desencanto. fonte: internet <www.brasilescola.com.br>
  • 34.
  • 35.  Nasceu em Capivary (RJ) e aos quatorze anos embarcou com o pai para Portugal, onde escreveu a maior parte de sua obra, em que denota a saudade da família e da terra nativa. Escreveu poemas onde o sentimento nativista e a busca pela inocência da infância estão presentes. Pertenceu, graças à amizade com Machado de Assis, à então recém fundada Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de número seis. Vítima da tuberculose, faleceu na cidade de Nova Friburgo (RJ).  Os aspectos formais de sua obra são considerados fracos, porém, sua temática revela grande importância no desenvolvimento da poesia romântica para as letras brasileiras. Sua linguagem simples, acompanhada por um ritmo fácil, rima pobre e repetitiva revelam um poeta empenhado na expressão dos sentimentos saudosistas com relação à pátria e à infância.  Sua produção poética está reunida no volume As primaveras (1859) cujo poema mais conhecido é Meus oito anos, em que o poeta canta a saudade da infância vivida. fonte: internet <www.soliteratura.com.br>
  • 36.
  • 37.  Monge beneditino, sacerdote e poeta, é conhecido por seus versos em que a tensão presente na vida religiosa está presente. Faleceu jovem, aos vinte e três anos e deixou uma obra poética permeada pelo sofrimento em decorrência da saúde debilitada e da vida clerical, que impunha severas restrições ao espírito do jovem sacerdote. Foi escolhido patrono da Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira de número vinte e cinco por indicação de Franklin Távora.  Sua obra é conhecida pela tensão presente nos versos, que oscilam entre a vida espiritual, a religiosa e o mundo material. Junqueira Freire também é produto do seu tempo, revelando interesse em aspectos então contemporâneos, como a postura republicana e antimonárquica, fruto de sua desilusão com a vida religiosa. A busca pela liberdade viria apenas com a morte. Sua obra mais famosa é Inspirações do claustro (1855) cujo poema mais famoso é Louco. fonte: internet <www.soliteratura.com.br>
  • 38.
  • 39.  Abandonou a faculdade de Direito, casou aos vinte e um anos e teve um filho. A morte do filho, aos três meses de vida, que serviu de inspiração para a composição de um dos seus poemas mais importantes, Cântico do Calvário. A este fato também é atribuída a sua entrega ao alcoolismo, levando o poeta à depressão e à vida boêmia pelos bares. Ocupante da cadeira número onze da Academia Brasileira de Letras, por escolha de Lúcio de Mendonça.  Em contrapartida, sua obra cresce consideravelmente em função das amarguras da vida causadas pelas perdas dos filhos (outro filho seu morre, também prematuramente) e da esposa. Ela é variada e gira em torno da exaltação da natureza e da pátria, da morte, do mal-do-século, do sentimento religioso, além de poemas que tratam da abolição da escravatura em que prega uma América livre, como é o caso dos poemas presentes no conjunto Vozes da América (1864). Faleceu jovem, aos trinta e três anos.
  • 40. (...) Como eras lindo! Nas rosadas faces Tinhas ainda o tépido vestígio Dos beijos divinais, - nos olhos langues Brilhava o brando raio que acendera A bênção do Senhor quando o deixaste! Sobre teu corpo a chusma dos anjinhos, Filhos do éter e da luz, voavam, Riam-se alegres, das caçoilas níveas Celeste aroma te vertendo ao corpo! E eu dizia comigo:- teu destino Será mais belo que o cantar das fadas Que dançam no arrebol, - mais triunfante Que o sol nascente derribando ao nada Muralhas de negrume!... Irás tão alto Como o pássaro-rei do Novo Mundo!
  • 41.
  • 42. Quem foi... George Gordon Byron foi um poeta romântico inglês que influenciou toda uma geração de escritores com sua poesia ultrarromântica. A ele estão associados termos como o spleen, que significa tédio, mau humor e melancolia. De família aristocrática (porém, com dívidas), passava a vida a escrever poesia e a gastar dinheiro, vivendo no ócio. Suas principais obras são Horas de Lazer (1870), A Peregrinação de Childe Harrold (1812-1818) e Don Juan (1819- 1824) em que apresenta um retrato satírico da sociedade inglesa da época. Byron viveu de acordo com seus princípios e morreu lutando pela independência da Grécia, por isso aclamado pelos gregos como herói nacional.
  • 43. Victor Hugo,escritor e poeta francês de grande atuação política em seu país. Autor de "Os miseráveis" , "O Corcunda de Notre Dame" e várias outras obras. Aos 20 anos publicou uma reunião de poemas, "Odes e Poesias Diversas", mas foi o prefácio de sua peça teatral "Cromwell" que o projetou como líder do movimento romântico na França. A partir de 1849, Victor Hugo dedicou sua obra à política, à religião e à filosofia humana e social. Reformista, desejava mudar a sociedade mas não mudar de sociedade. Em 1870 Hugo retornou a França e reatou sua carreira política. Fonte: < internet www.educacao.uol.com.br/biografias
  • 44. Foi um poeta, novelista e dramaturgo francês, um dos expoentes mais conhecidos do Romantismo . Diz-se que ele foi "o mais clássico dos românticos e o mais romântico dos clássicos". O seu estilo influenciou profundamente a literatura europeia, tendo surgido múltiplos seguidores. Alfred de Musset encarnou a figura do poeta boêmio e romântico do século XIX. Sua obra, fortemente influenciada por Vitor Hugo, solidificou os conceitos do romantismo na França e ecoou no Brasil através de Álvares de Azevedo. Fonte: < internet <sites.google.com/site/victorhugoeseculo19>
  • 45. Foi um importante romancista, dramaturgo e filósofo alemão. Sua grande obra foi o poema Fausto, escrito em 1806. Baseada numa lenda, esta obra relata a vida de Dr. Fausto, que vendeu a alma para o diabo em troca de prazeres terrenos, riqueza e poderes ilimitados. Juntamente com Friedrich Schiller foi um dos líderes do movimento literário romântico alemão Sturm und Drang(tempestade e ímpeto - emoção acima da razão) Através do romance Os Sofrimentos do Jovem Werther, Goethe tornou-se famoso em toda a Europa no ano de 1774. Suas ideias foram fundamentais para a instauração da República de Weimar(sua cidade natal). Fonte: internet < www.suapesquisa.com >
  • 46. Poeta, crítico e escritor americano de contos de mistério e horror. Iniciou a história de detetive moderno, e a atmosfera em seus contos de horror é incomparável em ficção americana . Com seus contos e poemas, Edgar Allan Poe capturou a imaginação e o interesse de leitores ao redor do mundo. Poe tornou-se uma sensação literária em 1845 com a publicação do poema "O Corvo". Um narrador desconhecido, lamenta a morte de seu grande amor Lenore.
  • 47. Foi poeta e escreveu contos e romances. Ganhou fama por seu romance gótico "Drácula", um vampiro aristocrático na Transilvânia, a principal obra no desenvolvimento do mito literário moderno do vampiro. O irlandês não foi quem ‘inventou’ o vampiro, mas a sua obra é a maior referencia quando se fala disso.
  • 48. Hoje vemos os reflexos desse estilo literário na poesia ultrarromântica do século XIX em muitas bandas de Rock (heavy metal, hard rock, thrash metal etc.). Várias bandas e cantores de rock do século XX e XXI seguiram os mesmos passos desses poetas do ultrarromantismo, tanto nas letras das músicas, como no modo de viver.
  • 49. This is the end Beautiful friend This is the end My onlyfriend, the end Of our elaborateplans, the end Of everythingthat stands, the end No safetyor surprise,the end I'llnever lookintoyour eyes...again Can youpicture what will be So limitless and free Esteé o fim Belo amigo Esteé o fim Meuúnico amigo, o fim Dos nossos elaboradosplanos, o fim De tudo que permanece, o fim Semsalvaçãoou surpresa, o fim Eu nuncaolhareiem seus olhos...de novo Você pode imaginaro que será? Tãosem limitese livre
  • 50. They triedto make me go to rehab But I said 'no, no, no Yes, I've beenblack, but whenI come back You'll know-know-know I ain't got the time Andif my daddythinks I'm fine He's triedto makeme go to rehab But I won't go-go-go Tentaramme mandarpra reabilitação Eu disse "não, não, não" É, eu estivemeio caída, mas quando eu voltar Vocês vão saber, saber, saber Eu não tenho tempo E mesmo meu pai pensando que eu estoubem; Ele tentou me mandar pra reabilitação Mas eu não vou, vou, vou
  • 51. Earth lies in deathbed Clouds cry for the dead Tearingfallingrain Ease the burningpain Electric Funeral A Terra deitaem leito de morte Nuvenschorampelos mortos Lágrimas em forma de chuva Amenizama dor queimante Funeral Elétrico
  • 52. Some say love, it is a river, That drowns the tender reed. Some say love, it is a razor, That leaves your soul to bleed. Some say love, it is a hunger, An endless aching need, I say love, it is a flower, And you it's only seed. Dizem que o amor, é um rio, Que cobre a delicada vegetação. Dizem que o amor, é uma navalha, Que deixa sua alma a sangrar. Dizem que o amor, é um desejo, Uma infinita e dolorosa carência. Eu vejo o amor como uma flor, Sendo você sua única semente
  • 53. ManicDepression's touchingmy soul, I knowwhat I want, But I just don't knowhowto go about gettingit. Feeling, sweet feeling Drops frommy fingers, ManicDepression's capturedmy soul. Woman so willing the sweet cause in vain, You make love,Youbreaklove Depressãomaníacatocandoa minha alma, Eu sei o que eu quero, Masapenas nãosei comoconseguir. Sentimento, doce sentimento cai pelos meusdedos, Depressãomaníacacapturouminha alma. Mulher tão desejosada docecausaem vão, Você faz amor,Você acabacom o amor,
  • 54. Torchesblazedand sacredchantswere praised, As theystartto cry, hands heldto the sky. In the night,the firesburningbright, Theritualhas begun,Satan'sworkis done. Six, six, sixthe number of the beast. Sacrifice is goingon tonight Tochas foramqueimadas e cânticos sagradosforamelogiados Comoelescomeçama chorar,apertando as mãos em direçãoao céu Noite adentro, os fogosqueimavam brilhantemente O ritual começou,o trabalhodo Satanás estava feito Seis, seis, seis, o númeroda besta Está havendosacrifícioestanoite

Hinweis der Redaktion

  1. POESIA – 1ª GERAÇÃO