SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 17
STEPHANY LUKENI
INTERNO DE MEDICINA INTENSIVA
 O cálcio é um elemento químico, símbolo Ca, de
número atómico 20 (20 prótons e 20 eletrons) e
massa atómica 40
 O cálcio é armazenado no Retículo endoplasmático das células.
Actua como mediador intracelular, cumprindo uma função de
segundo mensageiro como, por exemplo, o íon Ca2+, que
intervém na contração dos músculos.
 Também está implicado no controle de algumas enzimas
quinases que realizam funções de fosforilação como, por
exemplo, PKC. O cálcio participa de funções enzimáticas de
maneira similar à do magnésio em processos de transferência do
fosfato como, por exemplo, a enzima fosfolipase (A2).
 Ainda interfere nos processos de transcrição, ativação de genes e
apoptose.
 O cálcio é o metal mais abundante no corpo
humano, especialmente na forma de compostos
como o carbonato de cálcio. De aproximadamente
1200 gramas de cálcio encontrados em um adulto,
1110 gramas estão nos tecidos ósseos.
 Os 90 gramas restantes são utilizados para diversas
funções, tais como:
 Atividades das membranas celulares,
 Contração muscular
 Impulsos nervosos
 controle de acidez do sangue
 Divisão celular
 Controle hormonal e na coagulação sanguínea.
 Os íons de cálcio, enquanto ferramentas úteis à coagulação,
são muito importantes na conversão de protrombina em
trombina, e posteriormente o fibrinogênio em fibrina
INTERAÇÃO DO CÁLCIO COM O EQUILÍBRIO
ÁCIDO-BÁSICO:
• A acidose aumenta o fluxo de cálcio do osso para o
espaço extracelular, enquanto a alcalose diminui
ou reverte este fluxo.
• A calcemia iônica começa a cair 30 a 60 minutos
após o uso do Bicarbonato de Sódio.
• Cada aumento do pH de 0,1, a calcemia iônica cai
0,46 mg%.
 Cálcio sérico menor que 8 mg%./ cálcio iônico <
3,0 – 4,4 mg%
 Geralmente não aparecem ate um calcio serico total de 7,0–7,5 mg/dL.
 Nos casos agudos aparecem sintomas neuromusculares:
 Tetania, mialgia, cãimbras e disfagia
 Psiquiatricos/Neurológicos:
 - como ansiedade, irritabilidade, psicose,
demência
 Cardíacos:
 - como prolongamento do segmento ST, aumento do intervalo
 QT e ondas T invertidas, alem de ser causa reversivel de
miocardiopatia.
 No exame fisico observam-se os sinais de
Trousseau e Chvostek, além de hiperreflexia.
 Apesar de mais raros podem ser observados como
laringoespasmo, broncoespasmo, convulsoes e
papiledema.
 Investigação diagnóstica:
Medir niveis sericos de cálcio, calcitonina e PTH.
 As causas podem ser deficiencia de vitamina D (intestino
 curto, ma absorcão, desnutridos, cirroticos, doenca renal
 cronica), hipoparatireidismo
 Doenças autoimunes, congenitas, radiacao), pseudo-
hipoparatireoidismo (nao respondem ao PTH que esta
elevado), consumo tecidual de calcio (pancreatites,
malignidades, metastases), sepse, precipitacao com fosfato:
sindrome da lise tumoral e rabdomiolise.
 Nos casos sintomaticos:
 Gluconato de calcio (94 mg de calcio elementar, 10
mL), 2 ampolas, por via venosa, em 10 a 20 minutos,
uma vez que a infusao rapida pode causar assistolia.
 Manter infusao de 0,5 a 1,5 mg de calcio elementar por
kg por hora, durante 4 a 6h.
 Em pacientes dialiticos, o calcio pode ser acrescentado
na dialise. Em casos assintomaticos, leves ou cronicos
pode-se usar suplementacao oral com 1000-2600
mg/d.
 Define-se com Ca > 11 mg/dL. Geralmente e
assintomatico até 12 mg/dL.
 Os sintomas são inespecíficos e os gastrintestinais são os mais
 comuns:
 Anorexia
 Náuseas
 Vômitos dor abdominal e obstipação.
 Fadiga, letargia e fraqueza muscular tambem podem estar
presentes.
 Poliúria com piora da hipercalcemia pela depleção de volume.
 Em casos graves, podem ocorrer nefrocalcinose, pancreatite e
mesmo hipertensao, no eletrocardiograma pode haver
diminuicao do intervalo QT. Acima de 16 mg/dL pode haver
 psicose orgânica, alucinações, estupor e coma.
 Investigação diagnóstica
 As causas principais sao hiperparatireioidismo e
malignidades em ate 80% dos casos.
 Outras causas: doencas granulomatosas: tuberculose,
sarcoidose, hanseniase pela producao de calcitriol por
monocitos e macrofagos, hipercalcemia, hipocalciurica
familiar.
 Causas induzidas por farmacos (litio, estrogenios,
tiazidicos, vitamina D, androgenos, vitamina A),
imobilizacao, nutricao parenteral total, doenca renal aguda
e cronica, tireotoxicose.
 Tratamento
 A terapia inicial constitui em hidratação vigorosa com solução
 cristaloide para diminuir a reabsorção tubular proximal Na+,
 agua e calcio.
 De acordo com a possibilidade associada a função
 renal e cardiaca 200-500 mL/h podem ser necessarios.
 Diureticos de alça podem ser utilizados apos a reposição
volêmica para aumentar a calciúria.
 A calcitonina (4-12 UI, por via muscular a cada 12h, 2 a 3 dias)
 tem sido usada em casos graves e tratamentos curtos.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt? (20)

Controle da diabetes
Controle da diabetesControle da diabetes
Controle da diabetes
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Necessidades Nutricionais no Idoso
Necessidades Nutricionais no IdosoNecessidades Nutricionais no Idoso
Necessidades Nutricionais no Idoso
 
Seminário alzheimer.
Seminário alzheimer.Seminário alzheimer.
Seminário alzheimer.
 
Palestra has e dm
Palestra has e dmPalestra has e dm
Palestra has e dm
 
Avc
AvcAvc
Avc
 
Aula dm farmaco 2013
Aula dm farmaco 2013Aula dm farmaco 2013
Aula dm farmaco 2013
 
Hipertensão arterial ou pressão alta
Hipertensão arterial ou pressão altaHipertensão arterial ou pressão alta
Hipertensão arterial ou pressão alta
 
vitaminas
vitaminas vitaminas
vitaminas
 
A Diabetes e a Alimentação
A Diabetes e a AlimentaçãoA Diabetes e a Alimentação
A Diabetes e a Alimentação
 
Fisiologia diabetes mellitus
Fisiologia diabetes mellitusFisiologia diabetes mellitus
Fisiologia diabetes mellitus
 
Introdução à gerontologia.pptx
Introdução à gerontologia.pptxIntrodução à gerontologia.pptx
Introdução à gerontologia.pptx
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Desidratação no Idoso
Desidratação no IdosoDesidratação no Idoso
Desidratação no Idoso
 
Apresentacao hipotensao arterial
Apresentacao hipotensao arterialApresentacao hipotensao arterial
Apresentacao hipotensao arterial
 
Dietas
DietasDietas
Dietas
 
Diabetes Tipo 1
Diabetes Tipo 1Diabetes Tipo 1
Diabetes Tipo 1
 
Nutrição normal e dietética: alimentação do adulto e do idoso
Nutrição normal e dietética: alimentação do adulto e do idosoNutrição normal e dietética: alimentação do adulto e do idoso
Nutrição normal e dietética: alimentação do adulto e do idoso
 
Hipertensão primária e secundária
Hipertensão primária e secundáriaHipertensão primária e secundária
Hipertensão primária e secundária
 
Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus
Hipertensão Arterial e Diabetes MellitusHipertensão Arterial e Diabetes Mellitus
Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus
 

Andere mochten auch (20)

Calcio
CalcioCalcio
Calcio
 
Estudo do calcio
Estudo do calcioEstudo do calcio
Estudo do calcio
 
Cálcio e fósforo
Cálcio e fósforoCálcio e fósforo
Cálcio e fósforo
 
A importancia do calcio em nossa vidas
A importancia do calcio em nossa vidasA importancia do calcio em nossa vidas
A importancia do calcio em nossa vidas
 
Calcio
CalcioCalcio
Calcio
 
Metabolismo de calcio
Metabolismo de calcioMetabolismo de calcio
Metabolismo de calcio
 
Calcio
CalcioCalcio
Calcio
 
Cálcio (ca)
Cálcio (ca)Cálcio (ca)
Cálcio (ca)
 
Slides sobre alimentação
Slides sobre alimentaçãoSlides sobre alimentação
Slides sobre alimentação
 
DISTÚRBIO DE CÁLCIO
DISTÚRBIO DE CÁLCIODISTÚRBIO DE CÁLCIO
DISTÚRBIO DE CÁLCIO
 
Hipocalcemia
Hipocalcemia Hipocalcemia
Hipocalcemia
 
Hipocalcemia
HipocalcemiaHipocalcemia
Hipocalcemia
 
Hipercalcemia hipocalcemia
Hipercalcemia hipocalcemiaHipercalcemia hipocalcemia
Hipercalcemia hipocalcemia
 
Alimentação saudável
Alimentação saudávelAlimentação saudável
Alimentação saudável
 
Hipercalcemia
HipercalcemiaHipercalcemia
Hipercalcemia
 
Deficiência de Cálcio ou Hipocalcemia - www.veterinariodeaves.blogspot.com
Deficiência de Cálcio ou Hipocalcemia - www.veterinariodeaves.blogspot.comDeficiência de Cálcio ou Hipocalcemia - www.veterinariodeaves.blogspot.com
Deficiência de Cálcio ou Hipocalcemia - www.veterinariodeaves.blogspot.com
 
Aph enfermeiros
Aph  enfermeirosAph  enfermeiros
Aph enfermeiros
 
Tratamiento hipercalcemia
Tratamiento hipercalcemiaTratamiento hipercalcemia
Tratamiento hipercalcemia
 
Metabolismo de calcio
Metabolismo de calcioMetabolismo de calcio
Metabolismo de calcio
 
Hipercalemia
HipercalemiaHipercalemia
Hipercalemia
 

Ähnlich wie O cálcio

aula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdf
aula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdfaula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdf
aula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdfGrazieleMenzani
 
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíacaAula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíacaMauro Cunha Xavier Pinto
 
Desequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio HidroeletrolíticoDesequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio HidroeletrolíticoPaulo Sérgio
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosAroldo Gavioli
 
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básico
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básicoDisturbio hidroeletrolítico e ácido básico
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básicomarciakaladinha
 
Insuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaInsuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaLénise Parreira
 
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSicoDistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSicoRodrigo Biondi
 
Cetoacidose Diabética
Cetoacidose DiabéticaCetoacidose Diabética
Cetoacidose DiabéticaJoyce Wadna
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) cuidadoaoadulto
 
Fisiologia do Hormônio Calcitonina.
Fisiologia do Hormônio Calcitonina.Fisiologia do Hormônio Calcitonina.
Fisiologia do Hormônio Calcitonina.odair jose
 
Seminário clínica cirúrgica doenças das paratireoides
Seminário clínica cirúrgica doenças das paratireoidesSeminário clínica cirúrgica doenças das paratireoides
Seminário clínica cirúrgica doenças das paratireoidesPaulo Larissa Braz
 
DoençAs Do Sistema UrináRio
DoençAs Do Sistema UrináRioDoençAs Do Sistema UrináRio
DoençAs Do Sistema UrináRiosollicitus
 
CETOACIDOSE DIABÉTICA.pptx
CETOACIDOSE DIABÉTICA.pptxCETOACIDOSE DIABÉTICA.pptx
CETOACIDOSE DIABÉTICA.pptxD2Investimentos
 

Ähnlich wie O cálcio (20)

AULA 13 - Eletrólitos.pdf
AULA 13 - Eletrólitos.pdfAULA 13 - Eletrólitos.pdf
AULA 13 - Eletrólitos.pdf
 
Pacientes Graves - 13.pdf
Pacientes Graves - 13.pdfPacientes Graves - 13.pdf
Pacientes Graves - 13.pdf
 
aula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdf
aula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdfaula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdf
aula desequlibrio hodroeletrolitico 3.pdf
 
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíacaAula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
Aula - Cardiovascular - Tratamento da insuficiência cardíaca
 
íOns alunos
íOns   alunosíOns   alunos
íOns alunos
 
Desequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio HidroeletrolíticoDesequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio Hidroeletrolítico
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticos
 
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básico
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básicoDisturbio hidroeletrolítico e ácido básico
Disturbio hidroeletrolítico e ácido básico
 
Insuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónicaInsuficiência renal crónica
Insuficiência renal crónica
 
diabetes
diabetesdiabetes
diabetes
 
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSicoDistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
DistúRbio HidroeletrolíTico E áCido BáSico
 
Cetoacidose Diabética
Cetoacidose DiabéticaCetoacidose Diabética
Cetoacidose Diabética
 
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica) Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
Seminário (Insuficiência Renal Aguda e Crônica)
 
Fisiologia do Hormônio Calcitonina.
Fisiologia do Hormônio Calcitonina.Fisiologia do Hormônio Calcitonina.
Fisiologia do Hormônio Calcitonina.
 
Gota Úrica
Gota ÚricaGota Úrica
Gota Úrica
 
Seminário clínica cirúrgica doenças das paratireoides
Seminário clínica cirúrgica doenças das paratireoidesSeminário clínica cirúrgica doenças das paratireoides
Seminário clínica cirúrgica doenças das paratireoides
 
DoençAs Do Sistema UrináRio
DoençAs Do Sistema UrináRioDoençAs Do Sistema UrináRio
DoençAs Do Sistema UrináRio
 
CETOACIDOSE DIABÉTICA.pptx
CETOACIDOSE DIABÉTICA.pptxCETOACIDOSE DIABÉTICA.pptx
CETOACIDOSE DIABÉTICA.pptx
 
Ira irc pdf ok
Ira irc pdf okIra irc pdf ok
Ira irc pdf ok
 
CIRROSE HEPÁTICA (1).pptx
CIRROSE HEPÁTICA (1).pptxCIRROSE HEPÁTICA (1).pptx
CIRROSE HEPÁTICA (1).pptx
 

Mehr von lukeni2015

Pneumonia grave
Pneumonia gravePneumonia grave
Pneumonia gravelukeni2015
 
SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT lukeni2015
 
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIAINSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIAlukeni2015
 
Tuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonarTuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonarlukeni2015
 
Endocardite infecciosa
Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa
Endocardite infecciosalukeni2015
 
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriew
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara)   reriewSíndrome da angústia respiratória aguda (sara)   reriew
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriewlukeni2015
 
22 biossegurança - medidas pós exposição
22   biossegurança - medidas pós exposição22   biossegurança - medidas pós exposição
22 biossegurança - medidas pós exposiçãolukeni2015
 

Mehr von lukeni2015 (7)

Pneumonia grave
Pneumonia gravePneumonia grave
Pneumonia grave
 
SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT
 
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIAINSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
 
Tuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonarTuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonar
 
Endocardite infecciosa
Endocardite infecciosaEndocardite infecciosa
Endocardite infecciosa
 
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriew
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara)   reriewSíndrome da angústia respiratória aguda (sara)   reriew
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriew
 
22 biossegurança - medidas pós exposição
22   biossegurança - medidas pós exposição22   biossegurança - medidas pós exposição
22 biossegurança - medidas pós exposição
 

Kürzlich hochgeladen

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 

Kürzlich hochgeladen (9)

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 

O cálcio

  • 1. STEPHANY LUKENI INTERNO DE MEDICINA INTENSIVA
  • 2.  O cálcio é um elemento químico, símbolo Ca, de número atómico 20 (20 prótons e 20 eletrons) e massa atómica 40
  • 3.  O cálcio é armazenado no Retículo endoplasmático das células. Actua como mediador intracelular, cumprindo uma função de segundo mensageiro como, por exemplo, o íon Ca2+, que intervém na contração dos músculos.  Também está implicado no controle de algumas enzimas quinases que realizam funções de fosforilação como, por exemplo, PKC. O cálcio participa de funções enzimáticas de maneira similar à do magnésio em processos de transferência do fosfato como, por exemplo, a enzima fosfolipase (A2).  Ainda interfere nos processos de transcrição, ativação de genes e apoptose.
  • 4.  O cálcio é o metal mais abundante no corpo humano, especialmente na forma de compostos como o carbonato de cálcio. De aproximadamente 1200 gramas de cálcio encontrados em um adulto, 1110 gramas estão nos tecidos ósseos.
  • 5.  Os 90 gramas restantes são utilizados para diversas funções, tais como:  Atividades das membranas celulares,  Contração muscular  Impulsos nervosos  controle de acidez do sangue  Divisão celular  Controle hormonal e na coagulação sanguínea.  Os íons de cálcio, enquanto ferramentas úteis à coagulação, são muito importantes na conversão de protrombina em trombina, e posteriormente o fibrinogênio em fibrina
  • 6. INTERAÇÃO DO CÁLCIO COM O EQUILÍBRIO ÁCIDO-BÁSICO: • A acidose aumenta o fluxo de cálcio do osso para o espaço extracelular, enquanto a alcalose diminui ou reverte este fluxo. • A calcemia iônica começa a cair 30 a 60 minutos após o uso do Bicarbonato de Sódio. • Cada aumento do pH de 0,1, a calcemia iônica cai 0,46 mg%.
  • 7.  Cálcio sérico menor que 8 mg%./ cálcio iônico < 3,0 – 4,4 mg%
  • 8.  Geralmente não aparecem ate um calcio serico total de 7,0–7,5 mg/dL.  Nos casos agudos aparecem sintomas neuromusculares:  Tetania, mialgia, cãimbras e disfagia  Psiquiatricos/Neurológicos:  - como ansiedade, irritabilidade, psicose, demência  Cardíacos:  - como prolongamento do segmento ST, aumento do intervalo  QT e ondas T invertidas, alem de ser causa reversivel de miocardiopatia.
  • 9.
  • 10.  No exame fisico observam-se os sinais de Trousseau e Chvostek, além de hiperreflexia.  Apesar de mais raros podem ser observados como laringoespasmo, broncoespasmo, convulsoes e papiledema.
  • 11.
  • 12.  Investigação diagnóstica: Medir niveis sericos de cálcio, calcitonina e PTH.  As causas podem ser deficiencia de vitamina D (intestino  curto, ma absorcão, desnutridos, cirroticos, doenca renal  cronica), hipoparatireidismo  Doenças autoimunes, congenitas, radiacao), pseudo- hipoparatireoidismo (nao respondem ao PTH que esta elevado), consumo tecidual de calcio (pancreatites, malignidades, metastases), sepse, precipitacao com fosfato: sindrome da lise tumoral e rabdomiolise.
  • 13.  Nos casos sintomaticos:  Gluconato de calcio (94 mg de calcio elementar, 10 mL), 2 ampolas, por via venosa, em 10 a 20 minutos, uma vez que a infusao rapida pode causar assistolia.  Manter infusao de 0,5 a 1,5 mg de calcio elementar por kg por hora, durante 4 a 6h.  Em pacientes dialiticos, o calcio pode ser acrescentado na dialise. Em casos assintomaticos, leves ou cronicos pode-se usar suplementacao oral com 1000-2600 mg/d.
  • 14.  Define-se com Ca > 11 mg/dL. Geralmente e assintomatico até 12 mg/dL.
  • 15.  Os sintomas são inespecíficos e os gastrintestinais são os mais  comuns:  Anorexia  Náuseas  Vômitos dor abdominal e obstipação.  Fadiga, letargia e fraqueza muscular tambem podem estar presentes.  Poliúria com piora da hipercalcemia pela depleção de volume.  Em casos graves, podem ocorrer nefrocalcinose, pancreatite e mesmo hipertensao, no eletrocardiograma pode haver diminuicao do intervalo QT. Acima de 16 mg/dL pode haver  psicose orgânica, alucinações, estupor e coma.
  • 16.  Investigação diagnóstica  As causas principais sao hiperparatireioidismo e malignidades em ate 80% dos casos.  Outras causas: doencas granulomatosas: tuberculose, sarcoidose, hanseniase pela producao de calcitriol por monocitos e macrofagos, hipercalcemia, hipocalciurica familiar.  Causas induzidas por farmacos (litio, estrogenios, tiazidicos, vitamina D, androgenos, vitamina A), imobilizacao, nutricao parenteral total, doenca renal aguda e cronica, tireotoxicose.
  • 17.  Tratamento  A terapia inicial constitui em hidratação vigorosa com solução  cristaloide para diminuir a reabsorção tubular proximal Na+,  agua e calcio.  De acordo com a possibilidade associada a função  renal e cardiaca 200-500 mL/h podem ser necessarios.  Diureticos de alça podem ser utilizados apos a reposição volêmica para aumentar a calciúria.  A calcitonina (4-12 UI, por via muscular a cada 12h, 2 a 3 dias)  tem sido usada em casos graves e tratamentos curtos.