SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 32
ENDOCARDITE
INFECCIOSA
Stephany Lukeni Carvalho e Silva
Interno de Medicina Intensiva
2º Ano
2016
CLÍNICA MULTIPERFIL
INTERNATO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS
SERVIÇO DE NEFROLOGIA E HEMODIÁLISE
Conceito
 Infecção do endocárdio por microorganismos de diversa
natureza e poder destrutivo envolvendo principalmente o
endocárdio valvular.
 European Heart Journal (2015) doi:10.1093/eurheartj/ehv319
Factores de risco
 Idade
 Portadores de cardiopatias congénitas e de próteses
valvulares
 Usuários de drogas endovenosas
 Pacientes com prolápso da válvula mitral
 Doentes com manipulações invasivas.
 European Heart Journal (2015) doi:10.1093/eurheartj/ehv319
Classificação
ETIOPATOGÉNICA
BACTERIANA
 Estafilococos AUREUS
 Diplococo pneumoniae
 Estreptococo beta hemolítico
 Enterococos
 Pseudomonas
 Bacilos difterioides
NÃO BACTERIANA
FUNGOS
RICKETSIAS
VÍRUS
 Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine, 2-Volume
Set, 10th Edition .
MICROORGANISMOS
ENVOLVIDOS
 Organismos gram-positivos permanecem sendo os principais
causadores de EI. Dentre eles destacam-se os estafilococos.
 Os organismos gram-negativos são responsáveis pela
minoria dos casos, podendo ser divididos no grupo HACEK
(Haemophilus, Actinobacillus, Cardiobacterium, Eikenella, e
Kingella) e não HACEK, mais comumente por Escherichia
coli e Pseudomonas aeruginosa.
Sexton, D.J. Epidemiology, risk factors and
microbiology of infective endocarditis.
UpToDate. Abril 2013
Classificação epidemiológica
 Adquirida na comunidade
 Associada aos cuidados de saúde
 Hospitalar
 Bacteremia S. aureus
 Hemodiálise
 Dispositivos instalados por longo prazo
 EI do lado direito – 5% a 7% CVC
PATOGENIA
 Infecção respiratória
 Manobras instrumentais genito – urinárias
 Infecções cutâneas
 Infecções ósseas
 Infecções e ou extracções dentarias
 Amigalectomia
 Queimaduras
 Utilização de hemodiálise
 Shunt ventrículo – venoso de hidrocefalia
 Cateteres intravenosos
 Colocação de próteses
 Drogas intravenosa
Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular
Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition
PATOGENIA
 O mecanismo mais comum e a lesão endotelial por
turbulencia do fluxo sanguineo, seja o gerado por meio de
uma valva defeituosa (reumatica, valva aortica
bicuspide, protese valvar disfuncionante), seja por
alguma anomalia congenita que cause turbulência do fluxo
(comunicacao interventricular, cardiomiopatia hipertrofica
obstrutiva, coarctacao aortica).
Revista HUPE, Rio de Janeiro,
2013;12(Supl 1):100-109
PATOGENIA
Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular
Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition
PATOGENIA
CLASSIFICAÇÃO
 AGUDA: UMA A DUAS SEMANAS. (BACTÉRIAS MAIS
VIRULENTAS)
 SUBAGUDA: + DE DUAS SEMANAS (MAIS COMUM E
VIRULÊNCIA MENOR DOS MICROORGANISMOS
ENVOLVIDOS)
Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular
Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition
AGUDA
 Causada por microrganismos altamente virulentos,
invasivos que se podem implantar em válvulas sãs, com
alto poder destrutivo.
 Embolização séptica frequente.
 Elevada mortalidade, > 50% mesmo com tratamento
adequado.
 Rápida instalação das manifestações clínicas e
progressão da doença.
 Duração dias – duas semanas.
Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular
Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition
Subaguda
 É a forma + frequente de apresentação.
 Curso clínico + lento e progressivo.
 Ocorrência habitual em válvulas previamente lesadas.
 Efeito destrutivo progressivo, menor virulência.
 Mais fácil o controlo terapêutico e maior sobrevivência.
 Duração variável semanas a meses ou mesmo em anos
Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular
Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition
Classificação segundo a
localização das vegetações
 Do coração esquerdo
 Mitral
 Do coração direito
 Tricúspide: + frequente
 Atingimento habitual válvula tricúspide
 Nos viciados em drogas endovenosas
 No puerpério ou pós aborto
 Nos cateteres endovenosos infectados
 Prótese valvular
 Pós cirurgia de substituição valvular precoce até 60 dias
Manifestações clinicas
Tríade clássica:
 Febre
 Sopro cardíaco
 Palidez cutâneo-mucosa

Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular
Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition
Manifestações clinicas
Sintomas de toma do estado geral
 Sudorese
 Artralgias
 Taquicárdia
 Astenia
Manifestações específicas
Nódulos de Osler : intradérmicos, dolorosos, nas polpas
digitais. Causada por vasculite por
imunocomplexos.
 Lesões de Janeway : eritematosas ou hemorrágicas
indolores nas regiões palmares e plantares. Por
microembolia séptica.
Diagnóstico
eurheartj.oxfordjournals.org
... Mick N, Nettles R, Fowler VG, Jr., Ryan T, Bashore T, Corey GR. Proposed
modifications to the Duke criteria for the diagnosis of infective endocarditis.
Diagnóstico
eurheartj.oxfordjournals.org
... Mick N, Nettles R, Fowler VG, Jr., Ryan T, Bashore T, Corey GR. Proposed
modifications to the Duke criteria for the diagnosis of infective endocarditis.
Exames complementares
 Comprovativos de infecção
 HEMOGRAMA
 HEMOCULTURAS
 VS
 Comprovativos de repercussões cardíacas
 ECG
 ECOCARDIOGRAMA
 Transtorácico sensibilidade de 40%
 Transesofágico sensibilidade de 90-100%
Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(Supl
1):100-109Endocardite infecciosa: o que mudou
na última década?
ATT
 E importante que se pese o paciente para a prescrição da dose correta
de gentamicina.
 Deve-se usar o peso real do paciente, exceto se ele tiver indice de
massa corporal (IMC) maior que 30, quando o peso ideal devera ser
usado.
 A gentamicina deve ser administrada em solução endovenosa em cerca
de 40 minutos, para evitar eventos adversos como paralisia respiratoria.
 Os niveis séricos pré e pós-dose de gentamicina devem ser
determinados apos a terceira dose administrada, especialmente em
pacientes com comorbidades como hipertensao arterial, diabetes, uso
de anti- Inflamatorios não esteroides ou com idade superior a 60 anos.
 No pós-operatorio não complicado, ou na volta para a enfermaria,
sugere-se substituir ampicilina por ceftriaxona 2 g ao dia, ate se
completar o tempo de tratamento.
COMPLICAÇÕES
 Insuficiência cardíaca
 Embolização
cérebro 20%
pulmões 15%
coronárias, baço e membros 6%
Rim 5%
Intestino 3%

 BRAUNWALD. TRATADO DE DOENÇAS
CARDIOVASCULARES.
Complicações renais da EI
 Enfartes renais por embolia séptica
 Glomerulonefrite pós enfecciosa mediada por imunocomplexos
 Doença renal renal aguda induzida por drogas.
Nefrite insterstitcial aguda
Necrose tubular aguda
 Beta-lactamicos
 Sulfonamidas
 Vancomicina
 Rifampicina
 Redução do
fluxo sanguineo
renal
 Renal involvement in infectious endocarditis
 Juliana Alves Manhães de Andrade e Jocemir Ronaldo Lugon. Disciplina de
Nefrologia, Departamento de Medicina Clínica, Universidade Federal Fluminense.
Niterói. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
EI NO DOENTE EM REGIME DE
HEMODIÁLISE.
 Este grupo apresenta um risco elevado de morbi-mortalidade
por endocartdite.
Manipulações frequentes
Acesso venoso
Ambiente multibacteriano nas salas de diálise.
Imunidade diminuída.
Risco acrescido de 7% de mortalidade se tratamento cirúrgico
da endocardite.
Ming-Ting Chou
•1. Epidemiologic features and long-term outcome of dialysis
patients with infective endocarditis in Taiwan. 2015
INFECTIVE ENDOCARDITIS IN DIALYSIS PATIENTS: IS IT WORTH
OPERATING? Sajjad Raza; Asif Ansari;
REFERÊNCIAS
 INFECTIVE ENDOCARDITIS IN DIALYSIS PATIENTS: IS IT WORTH
OPERATING? Sajjad Raza; Asif Ansari; Matteo Trezzi; Thomas
Fraser; Jeevanantham Rajeswaran; Joseph F. Sabik; Eugene H.
Blackstone; Gosta B. Pettersson
Ming-Ting Chou
•1. Epidemiologic features and long-term outcome of dialysis patients
with infective endocarditis in Taiwan. 2015
Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(Supl 1):100-109Endocardite infecciosa: o
que mudou na última década?
Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine,
2-Volume Set, 10th Edition
eurheartj.oxfordjournals.org
... Mick N, Nettles R, Fowler VG, Jr., Ryan T, Bashore T, Corey GR.
Proposed modifications to the Duke criteria for the diagnosis of infective
endocarditis.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Cardiopatias congênitas cianóticas2
Cardiopatias congênitas cianóticas2Cardiopatias congênitas cianóticas2
Cardiopatias congênitas cianóticas2Vanessa Boeira
 
Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017pauloalambert
 
Sinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxSinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxBrenda Lahlou
 
Doença Arterial Coronariana
Doença Arterial CoronarianaDoença Arterial Coronariana
Doença Arterial Coronarianaresenfe2013
 
Aula cardiopatia completa[1]
Aula cardiopatia completa[1]Aula cardiopatia completa[1]
Aula cardiopatia completa[1]LAC
 
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Infarto agudo do miocárdio   (IAM)Infarto agudo do miocárdio   (IAM)
Infarto agudo do miocárdio (IAM)Shirley Rodrigues
 
Choque
ChoqueChoque
Choquedapab
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicojessica sanielly
 
Crises Hipertensivas
Crises HipertensivasCrises Hipertensivas
Crises Hipertensivasresenfe2013
 
SINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDASINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDAFernanda Marinho
 
Valvopatia
ValvopatiaValvopatia
Valvopatiadapab
 
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoLúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoPaulo Alambert
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016Maycon Silva
 
Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacasdapab
 
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVAINSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVAPaulo Alambert
 

Was ist angesagt? (20)

Cardiopatias congênitas cianóticas2
Cardiopatias congênitas cianóticas2Cardiopatias congênitas cianóticas2
Cardiopatias congênitas cianóticas2
 
Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017Insuficiência cardíaca 2017
Insuficiência cardíaca 2017
 
Aterosclerose
AteroscleroseAterosclerose
Aterosclerose
 
Sinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxSinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de Tórax
 
Doença Arterial Coronariana
Doença Arterial CoronarianaDoença Arterial Coronariana
Doença Arterial Coronariana
 
Aula cardiopatia completa[1]
Aula cardiopatia completa[1]Aula cardiopatia completa[1]
Aula cardiopatia completa[1]
 
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
Infarto agudo do miocárdio   (IAM)Infarto agudo do miocárdio   (IAM)
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
 
AVC
AVCAVC
AVC
 
Aula residência ave avc
Aula residência ave avcAula residência ave avc
Aula residência ave avc
 
Crises Hipertensivas
Crises HipertensivasCrises Hipertensivas
Crises Hipertensivas
 
SINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDASINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDA
 
Tep
TepTep
Tep
 
Valvopatia
ValvopatiaValvopatia
Valvopatia
 
Lúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso SistêmicoLúpus Eritematoso Sistêmico
Lúpus Eritematoso Sistêmico
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
 
Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacas
 
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVAINSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA
 
Iam infarto miocardio -
Iam   infarto miocardio -Iam   infarto miocardio -
Iam infarto miocardio -
 

Ähnlich wie Endocardite infecciosa: fatores de risco, diagnóstico e tratamento

endocardite, doença causado por inflamação do miocádio
endocardite, doença causado por inflamação do miocádioendocardite, doença causado por inflamação do miocádio
endocardite, doença causado por inflamação do miocádioJoão (Mg)
 
Alterações cardíacas em crianças com sida correlação clínico patológica
Alterações cardíacas em crianças com sida   correlação clínico patológicaAlterações cardíacas em crianças com sida   correlação clínico patológica
Alterações cardíacas em crianças com sida correlação clínico patológicagisa_legal
 
ECO em estágios diferentes do HIV
ECO em estágios diferentes do HIVECO em estágios diferentes do HIV
ECO em estágios diferentes do HIVgisa_legal
 
Vasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares RarasVasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares RarasFlávia Salame
 
11 dr carloscampos-endocarditeinfecciosa
11 dr carloscampos-endocarditeinfecciosa11 dr carloscampos-endocarditeinfecciosa
11 dr carloscampos-endocarditeinfecciosajuniorportes
 
A BOA SAÚDE SE INÍCIA PELA BOCA
A BOA SAÚDE SE INÍCIA PELA BOCAA BOA SAÚDE SE INÍCIA PELA BOCA
A BOA SAÚDE SE INÍCIA PELA BOCAFábio Fernandes
 
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?Márcio Borges
 
Tratamento da Endocardite_infecciosa.pptx
Tratamento da Endocardite_infecciosa.pptxTratamento da Endocardite_infecciosa.pptx
Tratamento da Endocardite_infecciosa.pptxvalentimamuge
 
Sessão clinica 16 julho
Sessão clinica   16 julhoSessão clinica   16 julho
Sessão clinica 16 julhojaninemagalhaes
 
Avaliação cardiovascular do neonato
Avaliação cardiovascular do neonatoAvaliação cardiovascular do neonato
Avaliação cardiovascular do neonatogisa_legal
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfGiza Carla Nitz
 

Ähnlich wie Endocardite infecciosa: fatores de risco, diagnóstico e tratamento (20)

endocardite, doença causado por inflamação do miocádio
endocardite, doença causado por inflamação do miocádioendocardite, doença causado por inflamação do miocádio
endocardite, doença causado por inflamação do miocádio
 
Enfcardio03
Enfcardio03Enfcardio03
Enfcardio03
 
Enfcardio03
Enfcardio03Enfcardio03
Enfcardio03
 
caso clínico
caso clínicocaso clínico
caso clínico
 
Alterações cardíacas em crianças com sida correlação clínico patológica
Alterações cardíacas em crianças com sida   correlação clínico patológicaAlterações cardíacas em crianças com sida   correlação clínico patológica
Alterações cardíacas em crianças com sida correlação clínico patológica
 
ECO em estágios diferentes do HIV
ECO em estágios diferentes do HIVECO em estágios diferentes do HIV
ECO em estágios diferentes do HIV
 
Vasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares RarasVasculites Pulmonares Raras
Vasculites Pulmonares Raras
 
11 dr carloscampos-endocarditeinfecciosa
11 dr carloscampos-endocarditeinfecciosa11 dr carloscampos-endocarditeinfecciosa
11 dr carloscampos-endocarditeinfecciosa
 
A BOA SAÚDE SE INÍCIA PELA BOCA
A BOA SAÚDE SE INÍCIA PELA BOCAA BOA SAÚDE SE INÍCIA PELA BOCA
A BOA SAÚDE SE INÍCIA PELA BOCA
 
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
 
Hantavirose aluno
Hantavirose alunoHantavirose aluno
Hantavirose aluno
 
Tratamento da Endocardite_infecciosa.pptx
Tratamento da Endocardite_infecciosa.pptxTratamento da Endocardite_infecciosa.pptx
Tratamento da Endocardite_infecciosa.pptx
 
Sessão clinica 16 julho
Sessão clinica   16 julhoSessão clinica   16 julho
Sessão clinica 16 julho
 
Avaliação cardiovascular do neonato
Avaliação cardiovascular do neonatoAvaliação cardiovascular do neonato
Avaliação cardiovascular do neonato
 
Pé Diabético
Pé DiabéticoPé Diabético
Pé Diabético
 
Miocardiopatias
MiocardiopatiasMiocardiopatias
Miocardiopatias
 
Sida Parte 1
Sida Parte 1Sida Parte 1
Sida Parte 1
 
2 fiebre reumatica 2015.
2 fiebre reumatica 2015.2 fiebre reumatica 2015.
2 fiebre reumatica 2015.
 
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdfAula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
Aula 10 - Doenças Cardiovasculares - Infecciosas.pdf
 
Choque séptico
Choque séptico Choque séptico
Choque séptico
 

Mehr von lukeni2015

Pneumonia grave
Pneumonia gravePneumonia grave
Pneumonia gravelukeni2015
 
SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT lukeni2015
 
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIAINSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIAlukeni2015
 
Tuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonarTuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonarlukeni2015
 
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriew
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara)   reriewSíndrome da angústia respiratória aguda (sara)   reriew
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriewlukeni2015
 
22 biossegurança - medidas pós exposição
22   biossegurança - medidas pós exposição22   biossegurança - medidas pós exposição
22 biossegurança - medidas pós exposiçãolukeni2015
 

Mehr von lukeni2015 (7)

Pneumonia grave
Pneumonia gravePneumonia grave
Pneumonia grave
 
SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT SINDROME DE BURNOUT
SINDROME DE BURNOUT
 
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIAINSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA
 
Tuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonarTuberculose pulmonar
Tuberculose pulmonar
 
O cálcio
O cálcioO cálcio
O cálcio
 
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriew
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara)   reriewSíndrome da angústia respiratória aguda (sara)   reriew
Síndrome da angústia respiratória aguda (sara) reriew
 
22 biossegurança - medidas pós exposição
22   biossegurança - medidas pós exposição22   biossegurança - medidas pós exposição
22 biossegurança - medidas pós exposição
 

Kürzlich hochgeladen

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024RicardoTST2
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 

Kürzlich hochgeladen (10)

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024Integração em segurança do trabalho 2024
Integração em segurança do trabalho 2024
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 

Endocardite infecciosa: fatores de risco, diagnóstico e tratamento

  • 1.
  • 2. ENDOCARDITE INFECCIOSA Stephany Lukeni Carvalho e Silva Interno de Medicina Intensiva 2º Ano 2016 CLÍNICA MULTIPERFIL INTERNATO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS SERVIÇO DE NEFROLOGIA E HEMODIÁLISE
  • 3. Conceito  Infecção do endocárdio por microorganismos de diversa natureza e poder destrutivo envolvendo principalmente o endocárdio valvular.  European Heart Journal (2015) doi:10.1093/eurheartj/ehv319
  • 4. Factores de risco  Idade  Portadores de cardiopatias congénitas e de próteses valvulares  Usuários de drogas endovenosas  Pacientes com prolápso da válvula mitral  Doentes com manipulações invasivas.  European Heart Journal (2015) doi:10.1093/eurheartj/ehv319
  • 5. Classificação ETIOPATOGÉNICA BACTERIANA  Estafilococos AUREUS  Diplococo pneumoniae  Estreptococo beta hemolítico  Enterococos  Pseudomonas  Bacilos difterioides NÃO BACTERIANA FUNGOS RICKETSIAS VÍRUS  Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition .
  • 6. MICROORGANISMOS ENVOLVIDOS  Organismos gram-positivos permanecem sendo os principais causadores de EI. Dentre eles destacam-se os estafilococos.  Os organismos gram-negativos são responsáveis pela minoria dos casos, podendo ser divididos no grupo HACEK (Haemophilus, Actinobacillus, Cardiobacterium, Eikenella, e Kingella) e não HACEK, mais comumente por Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. Sexton, D.J. Epidemiology, risk factors and microbiology of infective endocarditis. UpToDate. Abril 2013
  • 7. Classificação epidemiológica  Adquirida na comunidade  Associada aos cuidados de saúde  Hospitalar  Bacteremia S. aureus  Hemodiálise  Dispositivos instalados por longo prazo  EI do lado direito – 5% a 7% CVC
  • 8. PATOGENIA  Infecção respiratória  Manobras instrumentais genito – urinárias  Infecções cutâneas  Infecções ósseas  Infecções e ou extracções dentarias  Amigalectomia  Queimaduras  Utilização de hemodiálise  Shunt ventrículo – venoso de hidrocefalia  Cateteres intravenosos  Colocação de próteses  Drogas intravenosa Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition
  • 9. PATOGENIA  O mecanismo mais comum e a lesão endotelial por turbulencia do fluxo sanguineo, seja o gerado por meio de uma valva defeituosa (reumatica, valva aortica bicuspide, protese valvar disfuncionante), seja por alguma anomalia congenita que cause turbulência do fluxo (comunicacao interventricular, cardiomiopatia hipertrofica obstrutiva, coarctacao aortica). Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(Supl 1):100-109
  • 10. PATOGENIA Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition
  • 12.
  • 13. CLASSIFICAÇÃO  AGUDA: UMA A DUAS SEMANAS. (BACTÉRIAS MAIS VIRULENTAS)  SUBAGUDA: + DE DUAS SEMANAS (MAIS COMUM E VIRULÊNCIA MENOR DOS MICROORGANISMOS ENVOLVIDOS) Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition
  • 14. AGUDA  Causada por microrganismos altamente virulentos, invasivos que se podem implantar em válvulas sãs, com alto poder destrutivo.  Embolização séptica frequente.  Elevada mortalidade, > 50% mesmo com tratamento adequado.  Rápida instalação das manifestações clínicas e progressão da doença.  Duração dias – duas semanas. Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition
  • 15. Subaguda  É a forma + frequente de apresentação.  Curso clínico + lento e progressivo.  Ocorrência habitual em válvulas previamente lesadas.  Efeito destrutivo progressivo, menor virulência.  Mais fácil o controlo terapêutico e maior sobrevivência.  Duração variável semanas a meses ou mesmo em anos Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition
  • 16. Classificação segundo a localização das vegetações  Do coração esquerdo  Mitral  Do coração direito  Tricúspide: + frequente  Atingimento habitual válvula tricúspide  Nos viciados em drogas endovenosas  No puerpério ou pós aborto  Nos cateteres endovenosos infectados  Prótese valvular  Pós cirurgia de substituição valvular precoce até 60 dias
  • 17. Manifestações clinicas Tríade clássica:  Febre  Sopro cardíaco  Palidez cutâneo-mucosa  Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition
  • 18. Manifestações clinicas Sintomas de toma do estado geral  Sudorese  Artralgias  Taquicárdia  Astenia
  • 19. Manifestações específicas Nódulos de Osler : intradérmicos, dolorosos, nas polpas digitais. Causada por vasculite por imunocomplexos.  Lesões de Janeway : eritematosas ou hemorrágicas indolores nas regiões palmares e plantares. Por microembolia séptica.
  • 20. Diagnóstico eurheartj.oxfordjournals.org ... Mick N, Nettles R, Fowler VG, Jr., Ryan T, Bashore T, Corey GR. Proposed modifications to the Duke criteria for the diagnosis of infective endocarditis.
  • 21. Diagnóstico eurheartj.oxfordjournals.org ... Mick N, Nettles R, Fowler VG, Jr., Ryan T, Bashore T, Corey GR. Proposed modifications to the Duke criteria for the diagnosis of infective endocarditis.
  • 22. Exames complementares  Comprovativos de infecção  HEMOGRAMA  HEMOCULTURAS  VS  Comprovativos de repercussões cardíacas  ECG  ECOCARDIOGRAMA  Transtorácico sensibilidade de 40%  Transesofágico sensibilidade de 90-100% Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(Supl 1):100-109Endocardite infecciosa: o que mudou na última década?
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. ATT  E importante que se pese o paciente para a prescrição da dose correta de gentamicina.  Deve-se usar o peso real do paciente, exceto se ele tiver indice de massa corporal (IMC) maior que 30, quando o peso ideal devera ser usado.  A gentamicina deve ser administrada em solução endovenosa em cerca de 40 minutos, para evitar eventos adversos como paralisia respiratoria.  Os niveis séricos pré e pós-dose de gentamicina devem ser determinados apos a terceira dose administrada, especialmente em pacientes com comorbidades como hipertensao arterial, diabetes, uso de anti- Inflamatorios não esteroides ou com idade superior a 60 anos.  No pós-operatorio não complicado, ou na volta para a enfermaria, sugere-se substituir ampicilina por ceftriaxona 2 g ao dia, ate se completar o tempo de tratamento.
  • 29. COMPLICAÇÕES  Insuficiência cardíaca  Embolização cérebro 20% pulmões 15% coronárias, baço e membros 6% Rim 5% Intestino 3%   BRAUNWALD. TRATADO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES.
  • 30. Complicações renais da EI  Enfartes renais por embolia séptica  Glomerulonefrite pós enfecciosa mediada por imunocomplexos  Doença renal renal aguda induzida por drogas. Nefrite insterstitcial aguda Necrose tubular aguda  Beta-lactamicos  Sulfonamidas  Vancomicina  Rifampicina  Redução do fluxo sanguineo renal  Renal involvement in infectious endocarditis  Juliana Alves Manhães de Andrade e Jocemir Ronaldo Lugon. Disciplina de Nefrologia, Departamento de Medicina Clínica, Universidade Federal Fluminense. Niterói. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
  • 31. EI NO DOENTE EM REGIME DE HEMODIÁLISE.  Este grupo apresenta um risco elevado de morbi-mortalidade por endocartdite. Manipulações frequentes Acesso venoso Ambiente multibacteriano nas salas de diálise. Imunidade diminuída. Risco acrescido de 7% de mortalidade se tratamento cirúrgico da endocardite. Ming-Ting Chou •1. Epidemiologic features and long-term outcome of dialysis patients with infective endocarditis in Taiwan. 2015 INFECTIVE ENDOCARDITIS IN DIALYSIS PATIENTS: IS IT WORTH OPERATING? Sajjad Raza; Asif Ansari;
  • 32. REFERÊNCIAS  INFECTIVE ENDOCARDITIS IN DIALYSIS PATIENTS: IS IT WORTH OPERATING? Sajjad Raza; Asif Ansari; Matteo Trezzi; Thomas Fraser; Jeevanantham Rajeswaran; Joseph F. Sabik; Eugene H. Blackstone; Gosta B. Pettersson Ming-Ting Chou •1. Epidemiologic features and long-term outcome of dialysis patients with infective endocarditis in Taiwan. 2015 Revista HUPE, Rio de Janeiro, 2013;12(Supl 1):100-109Endocardite infecciosa: o que mudou na última década? Braunwald's Heart Disease: A Textbook of Cardiovascular Medicine, 2-Volume Set, 10th Edition eurheartj.oxfordjournals.org ... Mick N, Nettles R, Fowler VG, Jr., Ryan T, Bashore T, Corey GR. Proposed modifications to the Duke criteria for the diagnosis of infective endocarditis.