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Marabaixo, Dança
Afrodescendente: “palavramundo”
 e condição de “ser mais” para os
        afro-amapaenses.
                                     Piedade Lino Videira

                 Apresentação do Ciclo de Seminários do
    Estágio Supervisionado IV: Atividades socioeducativas

                              Graduandos: Luiz Siqueira
                                           Elaine Teles
Objetivos do texto


Articular a categoria analítica de “ser mais”, desenvolvida por
Paulo Freire com o estudo de mestrado realizado pela autora.

   Marabaixo, dança afrodescendente: significando a identidade étnica do
                                                      negro amapaense.
Dança Marabaixo

Dança Dramática e Religiosa de Cortejo Afrodescendente.

Compreendida no contexto de relações sócio-histórico-culturais
elaborada pela comunidade do bairro do Laguinho, em
Macapá, capital do Estado de Amapá.

Busca-se utilizar os conhecimentos deste, para fins educacionais
pois é, segundo Videira (2006, p. 209):
   “[...] uma forma de pensamento social e afirmação da
   identidade étnica dos sujeitos que dela participam.”
Perspectivas pedagógicas


Busca-se trabalhar pedagogicamente nos diversos ambientes
educacionais a “leitura de mundo” dos participantes da
Dança, e este momento como uma alternativa para os
educandos afrodescendentes se perceberem “dentro de uma
relação dialógica e multiétnica” dadas por experiências
individuais e coletivas. (VIDEIRA, 2006)
Essa ação pedagógica busca desenvolver “[...] a afirmação
positiva de sua autoestima, autoconhecimento, solidariedade
, respeito, e afirmação de valores pessoais, culturais, religiosos
e históricos de si e dos outros, ou seja, uma vocação antológica
do ser humano e de ser mais (FREIRE, 2001) respeitando a si e
aos outros que se/lhe assemelham e não lhe assemelham
mutualmente.” (VIDEIRA, 2006, p. 2009)
Ser mais


O desenvolvimento da consciência crítica que
possibilita a inserção dos seres humanos como
sujeitos no processo histórico.
Leitura de mundo e da palavra.


A leitura de mundo possibilita a decifração cada vez mais
crítica da ou das “situações-limites”, além das quais se acha o
“inédito viável”



Leitura da palavra reside nos conhecimentos apreendidos no
modelo de educação formal.
Dança e superação da educação bancaria:
valorizando os saberes populares também.


“[...] já ocorreram enumeras mudanças didáticas, de
conteúdos, pedagógicas, na relação professor e aluno, mas a
concepção que ainda vigora em nossa cultura escolar é a
‘bancária’, na qual a educação é o ato de depositar, transferir e
transmitir valores segundo os quais o educador é o que
educa, sabe, pensa, diz a palavra, disciplina, opta e prescreve sua
opção, atua, escolhe o conteúdo programático, indica a
autoridade do saber com sua autoridade funcional, oposta à
liberdade dos educandos, em que o educador, finalmente, é o
sujeito do processo e os educandos meros objetos.
Dança e superação da educação bancaria:
valorizando os saberes populares também.



O Marabaixo, possibilita assim uma educação profundamente
vinculada à história e às matrizes culturais diversificadas que
fazem parte da identidade “local”, bem como nacional, e permite
a confluência dos saberes populares propiciando aos alunos o
desenvolvimento do respeito e valorização positiva das
diferenças.

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Marabaixo, dança afrodescendente

  • 1. Marabaixo, Dança Afrodescendente: “palavramundo” e condição de “ser mais” para os afro-amapaenses. Piedade Lino Videira Apresentação do Ciclo de Seminários do Estágio Supervisionado IV: Atividades socioeducativas Graduandos: Luiz Siqueira Elaine Teles
  • 2. Objetivos do texto Articular a categoria analítica de “ser mais”, desenvolvida por Paulo Freire com o estudo de mestrado realizado pela autora. Marabaixo, dança afrodescendente: significando a identidade étnica do negro amapaense.
  • 3. Dança Marabaixo Dança Dramática e Religiosa de Cortejo Afrodescendente. Compreendida no contexto de relações sócio-histórico-culturais elaborada pela comunidade do bairro do Laguinho, em Macapá, capital do Estado de Amapá. Busca-se utilizar os conhecimentos deste, para fins educacionais pois é, segundo Videira (2006, p. 209): “[...] uma forma de pensamento social e afirmação da identidade étnica dos sujeitos que dela participam.”
  • 4. Perspectivas pedagógicas Busca-se trabalhar pedagogicamente nos diversos ambientes educacionais a “leitura de mundo” dos participantes da Dança, e este momento como uma alternativa para os educandos afrodescendentes se perceberem “dentro de uma relação dialógica e multiétnica” dadas por experiências individuais e coletivas. (VIDEIRA, 2006)
  • 5. Essa ação pedagógica busca desenvolver “[...] a afirmação positiva de sua autoestima, autoconhecimento, solidariedade , respeito, e afirmação de valores pessoais, culturais, religiosos e históricos de si e dos outros, ou seja, uma vocação antológica do ser humano e de ser mais (FREIRE, 2001) respeitando a si e aos outros que se/lhe assemelham e não lhe assemelham mutualmente.” (VIDEIRA, 2006, p. 2009)
  • 6. Ser mais O desenvolvimento da consciência crítica que possibilita a inserção dos seres humanos como sujeitos no processo histórico.
  • 7. Leitura de mundo e da palavra. A leitura de mundo possibilita a decifração cada vez mais crítica da ou das “situações-limites”, além das quais se acha o “inédito viável” Leitura da palavra reside nos conhecimentos apreendidos no modelo de educação formal.
  • 8. Dança e superação da educação bancaria: valorizando os saberes populares também. “[...] já ocorreram enumeras mudanças didáticas, de conteúdos, pedagógicas, na relação professor e aluno, mas a concepção que ainda vigora em nossa cultura escolar é a ‘bancária’, na qual a educação é o ato de depositar, transferir e transmitir valores segundo os quais o educador é o que educa, sabe, pensa, diz a palavra, disciplina, opta e prescreve sua opção, atua, escolhe o conteúdo programático, indica a autoridade do saber com sua autoridade funcional, oposta à liberdade dos educandos, em que o educador, finalmente, é o sujeito do processo e os educandos meros objetos.
  • 9. Dança e superação da educação bancaria: valorizando os saberes populares também. O Marabaixo, possibilita assim uma educação profundamente vinculada à história e às matrizes culturais diversificadas que fazem parte da identidade “local”, bem como nacional, e permite a confluência dos saberes populares propiciando aos alunos o desenvolvimento do respeito e valorização positiva das diferenças.