1. Os materiais catequéticos e a sua exploração na catequese dos adolescentes Fátima – Outubro de 2010 Luís Miguel FIGUEIREDO RODRIGUES http://luismiguel-digital.blogspot.com/
2. Povo de Deus - LG 12 O Povo santo de Deus participa também da função profética de Cristo, difundindo o seu testemunho vivo, sobretudo pela vida de fé e de caridade oferecendo a Deus o sacrifício de louvor, fruto dos lábios que confessam o Seu nome (cfr. Hebr. 13,15).
3. Povo de Deus - LG 12 A totalidade dos fiéis que receberam a unção do Santo (cfr. Jo. 2, 20 e 27), não pode enganar-se na fé; e esta sua propriedade peculiar manifesta-se por meio do sentir sobrenatural da fé do povo todo, quando este, «desde os Bispos até ao último dos leigos fiéis», manifesta consenso universal em matéria de fé e costumes.
4. Povo de Deus - LG 12 Com este sentido da fé, que se desperta e sustenta pela acção do Espírito de verdade, o Povo de Deus, sob a direcção do sagrado magistério que fielmente acata, já não recebe simples palavra de homens mas a verdadeira palavra de Deus (cfr. 1 Tess. 2,13), adere indefectivelmente à fé uma vez confiada aos santos (cfr. Jud. 3), penetra-a mais profundamente com juízo acertado e aplica-a mais totalmente na vida.
6. O que é «catequese»? A catequese é uma acção ecclesial, é a Igreja no seu todo que faz a catequese, cumprindo a sua missão de ser continuadora da missão de Jesus Cristo: levar a Boa Nova a todos os povos. A Igreja, animada pelo Espírito Santo, conserva no seu coração, anuncia, celebra, vive e transmite o Evangelho através da catequese (cf DV 8).
7. O que é «catequese»? O objectivo da catequese é levar cada catequizando não só a um contacto, mas a uma comunhão e intimidade com Jesus Cristo (cf CT 5).
9. Catecismos ≠ Materiais catequéticos DGC 119: A Igreja sempre se valeu de formulações da fé, que, de maneira breve, contêm o essencial daquilo que ela crê e vive.
10. Catecismos ≠ Materiais catequéticos DGC 124: É importante descobrir o género literário do Catecismo da Igreja Católica, para respeitar a função que a autoridade da Igreja lhe atribui, no exercício e na renovação da actividade catequética dos nossos dias.
11. Catecismos ≠ Materiais catequéticos DGC 131: O Catecismo da Igreja Católica é oferecido a todos os fiéis e a cada pessoa que queira conhecer aquilo em que a Igreja Católica crê; e, de maneira muito especial, «destina-se a encorajar e a ajudar na redacção de novos catecismos locais que tenham em conta as diversas situações e culturas, mas que conservem cuidadosamente a unidade da fé e a fidelidade à doutrina católica».
12. Catecismos ≠ Materiais catequéticos DGC 132. São três os principais traços que devem caracterizar todo e qualquer catecismo assumido como seu por uma Igreja local: o seu carácter oficial, a síntese orgânica e básica da fé que apresenta e o facto de que seja oferecido, juntamente com a Sagrada Escritura, como ponto de referência para a catequese:
13. Catecismos ≠ Materiais catequéticos – O catecismo local é texto oficial da Igreja. De algum modo, ele torna visível a «entrega do Símbolo» e a «entrega do Pai Nosso» aos catecúmenos e aos baptizandos. Por isso, é a expressão de um acto de tradição. O carácter oficial do catecismo local estabelece uma distinção qualitativa em relação aos outros instrumentos de trabalho usados na pedagogia catequética (textos didácticos, catecismos não oficiais, guias para os catequistas...).
14. Catecismos ≠ Materiais catequéticos - Além disso, qualquer catecismo deve ser um texto de carácter sintético e básico, no qual se apresentam, de maneira orgânica e no respeito pela «hierarquia das verdades», os acontecimentos e as verdades fundamentais do mistério cristão.
15. Catecismos ≠ Materiais catequéticos - O catecismo local apresenta, com uma coerência orgânica, «um conjunto de documentos da Revelação e da tradição cristã», oferecidos na rica diversidade de «linguagens» nas quais se exprime a Palavra de Deus. Por fim, o catecismo local deve apresentar-se como ponto de referência que inspira a catequese.
16. Catecismos ≠ Materiais catequéticos No processo de catequização, a Sagrada Escritura e o catecismo são os dois documentos doutrinais de base que devem estar sempre à mão. Embora sendo, tanto um como outro, instrumentos de importância prioritária, todavia, não são os únicos: na verdade, são necessários outros instrumentos de trabalho mais imediatos. Por isso, é legítimo perguntarmo-nos se um catecismo oficial deve conter elementos pedagógicos ou, pelo contrário, deve limitar-se a ser apenas uma síntese doutrinal, apresentando somente as fontes.
17. Catecismos ≠ Materiais catequéticos Em qualquer caso, sendo o catecismo um instrumento para o acto catequético, que é um acto de comunicação, deve responder sempre a uma certa inspiração pedagógica e, dentro dos limites do seu género específico, deve sempre deixar transparecer a pedagogia de Deus. As questões mais claramente metodológicas são, normalmente, mais adequadas para outros instrumentos.
18. Catecismos ≠ Materiais catequéticos DGC 283: A par dos instrumentos dedicados a orientar e a programar o conjunto da acção catequética (análise da situação, programa de acção e Directório Catequético), existem outros instrumentos de trabalho, de uso imediato, que são utilizados na execução da acção catequética propriamente dita.
19. Catecismos ≠ Materiais catequéticos Devemos referir, em primeiro lugar, os textos didácticos que são colocados directamente nas mãos dos catecúmenos ou dos catequizandos. Além disso, são subsídios úteis os guias para os catequistas, no caso da catequese para crianças e para os pais.
20. Catecismos ≠ Materiais catequéticos São igualmente importantes os meios audiovisuais, que se utilizam na catequese e em relação aos quais se deve exercer um oportuno discernimento. O critério inspirador destes instrumentos de trabalho deve ser o da dupla fidelidade, a Deus e à pessoa humana, que é uma lei fundamental para toda a vida da Igreja.
21. Catecismos ≠ Materiais catequéticos Trata-se de saber conjugar uma perfeita fidelidade doutrinal com uma profunda adaptação à pessoa, tendo em consideração a psicologia da idade e o contexto sóciocultural em que ela vive.
22. Catecismos ≠ Materiais catequéticos Em resumo, é preciso dizer que estes instrumentos catequéticos devem: – estar «realmente ligados à vida concreta da geração para a qual são destinados, tendo bem presentes as suas inquietudes e interrogações, bem como as suas lutas e esperanças»; – esforçar-se por «encontrar a linguagem compreensível para essa geração»;
23. Catecismos ≠ Materiais catequéticos – tentar verdadeiramente provocar um maior conhecimento dos mistérios de Cristo naqueles que deles se servirem, em vista de uma autêntica conversão e de uma vida sempre mais conforme à vontade de Deus».
25. Trabalhos de Grupos Como decorrem as catequeses com estes materiais? Quais as vossas principais dificuldades? Que aspectos positivos realçais nos materiais da adolescência? Que adaptações considerais ser importante introduzir? Que dimensões há que trabalhar no futuro?
26. Trabalhos de Grupos Os materiais (guia, livro do catequizando, audiovisuais, etc) são articulados entre si e suficientes? Os materiais estão adaptados aos nossos adolescentes e às nossas comunidades? As linguagens adoptadas são as mais adequadas? Utilizam-se todas sa linguagens possíveis?
27. Trabalhos de Grupos Os materiais tem uma clara preocupação pela conversão ou pelo ensino?