SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 22
Vias… Programação dedutiva Programação indutiva Programação correlativa
Pressupostos Renovação das Comunidades Cristãs: Projectualidade Mentalidade práticas Discernimento Espiritualidade Metodologia Trabalho projectivo metodológico
Dificuldades Utopia tradicionalista  o futuro verga-se ao passado Utopia futurista  apenas a invenção continuada poderá dar esperança ao futuro Ambas carregadas de ideologia, com preconceitos de objectividade
Entendimento Programático Positivista Centrado na decisão Tecnocrático Centrado nos objectivos e meios Atomístico Improvisação ocasional
Fundamentos
O objecto material da Teologia Pastoral[O quê?]: A vida (pastoral) da comunidade Cristã  O objecto formal da Teologia Pastoral[Que perspectiva?]: A acção eclesial, aqui e agora, na sua actuação e projectualidade, sob um horizonte hermenêutico da fé Fundamentos
Lei da Encarnação:  Reciprocidade dialéctica assimétrica entre referência normativa (a fé) e o aspecto contextual (antropológico, sócio-cultural), segundo a lei da encarnação.  Assimétrica vinca a ideia de que deve predominar a perspectiva da fé. A reflexão teológico-pastoral é uma reflexão no âmbitoda fé, dialogando com as ciências sociais, mas não são as ciências sociais que devem marcar a reflexão, porque esta é teológica.  Fundamentos
Na categoria da Encarnação (evento Jesus Cristo) encontramos: Princípio epistemológico Critério de acção    O princípio de encarnação é uma estrutura constante, que une o divino e o humano e assinala de modo único a acção pastoral Fundamentos
Discernimento Teológico-Pastoral
Dimensão kairológica Esta dimensão exige pensar a acção da Igreja numa relação constante com a situação. Tal relação acontece num horizonte especificamente teológico (kairós).  Dimensão criteriológica Os critérios são fundamentais e constituem o centro nevrálgico de todo o processo metodológico, pois estabelecem o coeficiente normativo do agir Dimensão operativa A dimensão operativa confronta-nos com a situação para mudá-la, melhorá-la, mas não se pode cair na utopia.  Referências constitutivas
«Discernimento» não é um momento, mas sim uma qualidade específica. As dimensões (kairológica, criteriológica e operativa) estão presentes e articulam-se nestas três fases. Três momentos: Análise e avaliação Decisão e projecção Actuação e verificação Discernimento Teológico-Pastoral
Análise e avaliação da situação a partir da perspectiva da fé. Não se olha a realidade de forma ‘neutra’, mas de um ponto de vista específico que é o da fé (predomina a dimensão kairológica).  Decisão e projecção com uma perspectiva concreta (predomina a dimensão criteriológica). Determina um objectivo concreto. Execução e verificação.Aprojectualidade é um projecto, voltada para a realidade concreta (predomina a dimensão operativa). O projecto deve ser concebido para ser executável, eficaz e, portanto, ser real. Três momentos:
Itinerário © José Silva Lima
Teologia do discernimento
Teologia do discernimento O discernimento originário e fundamental exprime a dinâmica própria do acto de fé: é uma leitura cristológica da realidade, sob o influxo do Espírito Santo «Sabedoria da Cruz» Acto teologal, para se exercitar na leitura dos sinais dos tempos.
Teologia do discernimento Exercita-se na acção e na compreensão, sem redundar em mera aplicação de princípios Procura, por etapas, o crescimento na comunhão eclesial e na renovação eclesial
Quadro de referência A eclesiologia de comunhão Não há «navegadores solitários» O discernimento faz-se no quadro comunitário de referência
Quadro de referência Implica a conversão: transformação interior e postura contemplativa. Discernir implica: Humildade Paciência Sabedoria Caridade Testemunho
Quadro de referência É um acto de Tradição Num quadro  antropológico e cultural concreto Postula atitudes de serviço  e responsabilidade Mas, sobretudo, gradualidade
Quadro de referência Participação de todos os participantes Competências de perdão, diálogo, escuta Sob o signo da projectualidade é possível fazer advir uma época (esperá-la) na qual a mentalidade pastoral seja a mais adequada
Obrigado. Luís Miguel FIGUEIREDO RODRIGUES lmrodrigues@braga.ucp.pt

Weitere ähnliche Inhalte

Andere mochten auch

2 junho desafios do ecumenismo e ieab
2 junho desafios do ecumenismo e ieab2 junho desafios do ecumenismo e ieab
2 junho desafios do ecumenismo e ieabIEAB
 
Dicas para aprender melhor
Dicas para aprender melhorDicas para aprender melhor
Dicas para aprender melhorErica Bracarense
 

Andere mochten auch (20)

2 junho desafios do ecumenismo e ieab
2 junho desafios do ecumenismo e ieab2 junho desafios do ecumenismo e ieab
2 junho desafios do ecumenismo e ieab
 
Apresentação Fé e Política
Apresentação Fé e PolíticaApresentação Fé e Política
Apresentação Fé e Política
 
O trabalho cristão em equipe
O trabalho cristão em equipeO trabalho cristão em equipe
O trabalho cristão em equipe
 
A cristandade como objetivo dos cursilhos
A cristandade como objetivo dos cursilhosA cristandade como objetivo dos cursilhos
A cristandade como objetivo dos cursilhos
 
O que é que o cursilho faz?
O que é que o cursilho faz?O que é que o cursilho faz?
O que é que o cursilho faz?
 
Dinamicas (1)
Dinamicas (1)Dinamicas (1)
Dinamicas (1)
 
Pré-Cursilho
Pré-CursilhoPré-Cursilho
Pré-Cursilho
 
A transformação dos ambientes através das PCFs
A transformação dos ambientes através das PCFsA transformação dos ambientes através das PCFs
A transformação dos ambientes através das PCFs
 
Pós-cursilho / Escola
Pós-cursilho / EscolaPós-cursilho / Escola
Pós-cursilho / Escola
 
O Carisma do MCC
O Carisma do MCCO Carisma do MCC
O Carisma do MCC
 
Fe e politica eunice e betto
Fe e politica  eunice e bettoFe e politica  eunice e betto
Fe e politica eunice e betto
 
A doutrina do MCC
A doutrina do MCCA doutrina do MCC
A doutrina do MCC
 
O resgate carisma do MCC
O resgate carisma do MCCO resgate carisma do MCC
O resgate carisma do MCC
 
Boas vindas e a origem do Método VJA
Boas vindas e a origem do Método VJABoas vindas e a origem do Método VJA
Boas vindas e a origem do Método VJA
 
O cursilho
O cursilhoO cursilho
O cursilho
 
Porta Fidei e o MCC
Porta Fidei e o MCCPorta Fidei e o MCC
Porta Fidei e o MCC
 
A utilização do método VJA para atingir a finalidade do MCC
A utilização do método VJA para atingir a finalidade do MCCA utilização do método VJA para atingir a finalidade do MCC
A utilização do método VJA para atingir a finalidade do MCC
 
Vestido Azul
Vestido AzulVestido Azul
Vestido Azul
 
O vestido azul
O vestido azulO vestido azul
O vestido azul
 
Dicas para aprender melhor
Dicas para aprender melhorDicas para aprender melhor
Dicas para aprender melhor
 

Ähnlich wie Discernimento

Trabalho de paul tillich. marcos antonio
Trabalho de paul tillich.   marcos antonioTrabalho de paul tillich.   marcos antonio
Trabalho de paul tillich. marcos antoniomarcos coutinho
 
Passos metodológicos das Diretrizes da Evangelização 2011-2015
Passos metodológicos das Diretrizes da Evangelização 2011-2015Passos metodológicos das Diretrizes da Evangelização 2011-2015
Passos metodológicos das Diretrizes da Evangelização 2011-2015Rodrigo Catini Flaibam
 
Introdução a Catequese
Introdução a CatequeseIntrodução a Catequese
Introdução a CatequeseAlexandre
 
O processo de elaboracao da teologia
O processo de elaboracao da teologiaO processo de elaboracao da teologia
O processo de elaboracao da teologiaAfonso Murad (FAJE)
 
10b ist - revisão teologia
10b   ist - revisão teologia10b   ist - revisão teologia
10b ist - revisão teologiaLéo Mendonça
 
Psicologia, Religião e Ética
Psicologia, Religião e ÉticaPsicologia, Religião e Ética
Psicologia, Religião e ÉticaLiliam Da Paixão
 
10962070 administracao-estrategica-de-igrejas
10962070 administracao-estrategica-de-igrejas10962070 administracao-estrategica-de-igrejas
10962070 administracao-estrategica-de-igrejasPaulo Campos Campos
 
Resenha fundamentos da teologia prática
Resenha fundamentos da teologia práticaResenha fundamentos da teologia prática
Resenha fundamentos da teologia práticaJean Francesco
 
A história, a relevância social e o desenvolvimento da teologia.pdf
A história, a relevância social 
 e o desenvolvimento da teologia.pdfA história, a relevância social 
 e o desenvolvimento da teologia.pdf
A história, a relevância social e o desenvolvimento da teologia.pdfLeandroFernandes17198
 
Introdução teologia moral.pptx
Introdução teologia moral.pptxIntrodução teologia moral.pptx
Introdução teologia moral.pptxSandra Vale
 
Teologia do novo testamento aula 1 1
Teologia do novo testamento aula 1 1Teologia do novo testamento aula 1 1
Teologia do novo testamento aula 1 1Marcos Roque
 

Ähnlich wie Discernimento (20)

materias_e_catequese
materias_e_catequesematerias_e_catequese
materias_e_catequese
 
6. dgae 2011 2015- cap. v (passos metodológicos)
6. dgae 2011 2015- cap. v (passos metodológicos)6. dgae 2011 2015- cap. v (passos metodológicos)
6. dgae 2011 2015- cap. v (passos metodológicos)
 
Ouvindo o chamado divino
Ouvindo o chamado divinoOuvindo o chamado divino
Ouvindo o chamado divino
 
Trabalho de paul tillich. marcos antonio
Trabalho de paul tillich.   marcos antonioTrabalho de paul tillich.   marcos antonio
Trabalho de paul tillich. marcos antonio
 
Passos metodológicos das Diretrizes da Evangelização 2011-2015
Passos metodológicos das Diretrizes da Evangelização 2011-2015Passos metodológicos das Diretrizes da Evangelização 2011-2015
Passos metodológicos das Diretrizes da Evangelização 2011-2015
 
Introdução a Catequese
Introdução a CatequeseIntrodução a Catequese
Introdução a Catequese
 
O processo de elaboracao da teologia
O processo de elaboracao da teologiaO processo de elaboracao da teologia
O processo de elaboracao da teologia
 
Sala de visitas da teologia
Sala de visitas da teologiaSala de visitas da teologia
Sala de visitas da teologia
 
10b ist - revisão teologia
10b   ist - revisão teologia10b   ist - revisão teologia
10b ist - revisão teologia
 
Psicologia, Religião e Ética
Psicologia, Religião e ÉticaPsicologia, Religião e Ética
Psicologia, Religião e Ética
 
10962070 administracao-estrategica-de-igrejas
10962070 administracao-estrategica-de-igrejas10962070 administracao-estrategica-de-igrejas
10962070 administracao-estrategica-de-igrejas
 
Resenha fundamentos da teologia prática
Resenha fundamentos da teologia práticaResenha fundamentos da teologia prática
Resenha fundamentos da teologia prática
 
14-Principios_Basicos_da_Etica_Crista.pdf
14-Principios_Basicos_da_Etica_Crista.pdf14-Principios_Basicos_da_Etica_Crista.pdf
14-Principios_Basicos_da_Etica_Crista.pdf
 
Teologia
TeologiaTeologia
Teologia
 
A história, a relevância social e o desenvolvimento da teologia.pdf
A história, a relevância social 
 e o desenvolvimento da teologia.pdfA história, a relevância social 
 e o desenvolvimento da teologia.pdf
A história, a relevância social e o desenvolvimento da teologia.pdf
 
Introdução teologia moral.pptx
Introdução teologia moral.pptxIntrodução teologia moral.pptx
Introdução teologia moral.pptx
 
(Gilson cláudio b de miranda)
(Gilson cláudio b  de miranda)(Gilson cláudio b  de miranda)
(Gilson cláudio b de miranda)
 
Teologia do novo testamento aula 1 1
Teologia do novo testamento aula 1 1Teologia do novo testamento aula 1 1
Teologia do novo testamento aula 1 1
 
Catequese iniciacao a vida cristã ii
Catequese   iniciacao a vida cristã iiCatequese   iniciacao a vida cristã ii
Catequese iniciacao a vida cristã ii
 
Curso superior de teologia à distância 3
Curso superior de teologia à distância 3Curso superior de teologia à distância 3
Curso superior de teologia à distância 3
 

Mehr von Luís Miguel Rodrigues

Os catequistas da Arquidiocese de Braga aprendem na rede: análise das prática...
Os catequistas da Arquidiocese de Braga aprendem na rede: análise das prática...Os catequistas da Arquidiocese de Braga aprendem na rede: análise das prática...
Os catequistas da Arquidiocese de Braga aprendem na rede: análise das prática...Luís Miguel Rodrigues
 
O papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentesO papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentesLuís Miguel Rodrigues
 
Nova evangelização e cultura digital
Nova evangelização e cultura digitalNova evangelização e cultura digital
Nova evangelização e cultura digitalLuís Miguel Rodrigues
 
CNBB - Diretorio Nancional de Catequese
CNBB - Diretorio Nancional de CatequeseCNBB - Diretorio Nancional de Catequese
CNBB - Diretorio Nancional de CatequeseLuís Miguel Rodrigues
 

Mehr von Luís Miguel Rodrigues (20)

Novas competências para dizer a fé
Novas competências para dizer a féNovas competências para dizer a fé
Novas competências para dizer a fé
 
Novos recursos, novas possibilidades
Novos recursos, novas possibilidadesNovos recursos, novas possibilidades
Novos recursos, novas possibilidades
 
O Facebook e Catequese
O Facebook e CatequeseO Facebook e Catequese
O Facebook e Catequese
 
Os catequistas da Arquidiocese de Braga aprendem na rede: análise das prática...
Os catequistas da Arquidiocese de Braga aprendem na rede: análise das prática...Os catequistas da Arquidiocese de Braga aprendem na rede: análise das prática...
Os catequistas da Arquidiocese de Braga aprendem na rede: análise das prática...
 
Natal 2012
Natal 2012Natal 2012
Natal 2012
 
Natal: experiência de Deus
Natal: experiência de DeusNatal: experiência de Deus
Natal: experiência de Deus
 
Qualidade espiritual e sanação
Qualidade espiritual e sanaçãoQualidade espiritual e sanação
Qualidade espiritual e sanação
 
O papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentesO papel da paróquia na formação dos seus agentes
O papel da paróquia na formação dos seus agentes
 
O fim do Bom Senso
O fim do Bom SensoO fim do Bom Senso
O fim do Bom Senso
 
Nova evangelização e cultura digital
Nova evangelização e cultura digitalNova evangelização e cultura digital
Nova evangelização e cultura digital
 
Metodologias de Investigação
Metodologias de InvestigaçãoMetodologias de Investigação
Metodologias de Investigação
 
CNBB - Diretorio Nancional de Catequese
CNBB - Diretorio Nancional de CatequeseCNBB - Diretorio Nancional de Catequese
CNBB - Diretorio Nancional de Catequese
 
Atlas - Análise Qualitativa
Atlas - Análise QualitativaAtlas - Análise Qualitativa
Atlas - Análise Qualitativa
 
Mendeley Teaching Presentation
Mendeley Teaching PresentationMendeley Teaching Presentation
Mendeley Teaching Presentation
 
Guimarães e Vizela - 2010
Guimarães e Vizela - 2010Guimarães e Vizela - 2010
Guimarães e Vizela - 2010
 
Gravida No Coração
Gravida No CoraçãoGravida No Coração
Gravida No Coração
 
Para Que Acreditem E Tenham Vida
Para Que Acreditem E Tenham VidaPara Que Acreditem E Tenham Vida
Para Que Acreditem E Tenham Vida
 
The Art Of Blogging
The Art Of BloggingThe Art Of Blogging
The Art Of Blogging
 
Ser Transparente
Ser TransparenteSer Transparente
Ser Transparente
 
Ser Transparente
Ser TransparenteSer Transparente
Ser Transparente
 

Discernimento

  • 1.
  • 2. Vias… Programação dedutiva Programação indutiva Programação correlativa
  • 3. Pressupostos Renovação das Comunidades Cristãs: Projectualidade Mentalidade práticas Discernimento Espiritualidade Metodologia Trabalho projectivo metodológico
  • 4. Dificuldades Utopia tradicionalista o futuro verga-se ao passado Utopia futurista apenas a invenção continuada poderá dar esperança ao futuro Ambas carregadas de ideologia, com preconceitos de objectividade
  • 5. Entendimento Programático Positivista Centrado na decisão Tecnocrático Centrado nos objectivos e meios Atomístico Improvisação ocasional
  • 7. O objecto material da Teologia Pastoral[O quê?]: A vida (pastoral) da comunidade Cristã O objecto formal da Teologia Pastoral[Que perspectiva?]: A acção eclesial, aqui e agora, na sua actuação e projectualidade, sob um horizonte hermenêutico da fé Fundamentos
  • 8. Lei da Encarnação: Reciprocidade dialéctica assimétrica entre referência normativa (a fé) e o aspecto contextual (antropológico, sócio-cultural), segundo a lei da encarnação. Assimétrica vinca a ideia de que deve predominar a perspectiva da fé. A reflexão teológico-pastoral é uma reflexão no âmbitoda fé, dialogando com as ciências sociais, mas não são as ciências sociais que devem marcar a reflexão, porque esta é teológica. Fundamentos
  • 9. Na categoria da Encarnação (evento Jesus Cristo) encontramos: Princípio epistemológico Critério de acção   O princípio de encarnação é uma estrutura constante, que une o divino e o humano e assinala de modo único a acção pastoral Fundamentos
  • 11. Dimensão kairológica Esta dimensão exige pensar a acção da Igreja numa relação constante com a situação. Tal relação acontece num horizonte especificamente teológico (kairós). Dimensão criteriológica Os critérios são fundamentais e constituem o centro nevrálgico de todo o processo metodológico, pois estabelecem o coeficiente normativo do agir Dimensão operativa A dimensão operativa confronta-nos com a situação para mudá-la, melhorá-la, mas não se pode cair na utopia. Referências constitutivas
  • 12. «Discernimento» não é um momento, mas sim uma qualidade específica. As dimensões (kairológica, criteriológica e operativa) estão presentes e articulam-se nestas três fases. Três momentos: Análise e avaliação Decisão e projecção Actuação e verificação Discernimento Teológico-Pastoral
  • 13. Análise e avaliação da situação a partir da perspectiva da fé. Não se olha a realidade de forma ‘neutra’, mas de um ponto de vista específico que é o da fé (predomina a dimensão kairológica). Decisão e projecção com uma perspectiva concreta (predomina a dimensão criteriológica). Determina um objectivo concreto. Execução e verificação.Aprojectualidade é um projecto, voltada para a realidade concreta (predomina a dimensão operativa). O projecto deve ser concebido para ser executável, eficaz e, portanto, ser real. Três momentos:
  • 14. Itinerário © José Silva Lima
  • 16. Teologia do discernimento O discernimento originário e fundamental exprime a dinâmica própria do acto de fé: é uma leitura cristológica da realidade, sob o influxo do Espírito Santo «Sabedoria da Cruz» Acto teologal, para se exercitar na leitura dos sinais dos tempos.
  • 17. Teologia do discernimento Exercita-se na acção e na compreensão, sem redundar em mera aplicação de princípios Procura, por etapas, o crescimento na comunhão eclesial e na renovação eclesial
  • 18. Quadro de referência A eclesiologia de comunhão Não há «navegadores solitários» O discernimento faz-se no quadro comunitário de referência
  • 19. Quadro de referência Implica a conversão: transformação interior e postura contemplativa. Discernir implica: Humildade Paciência Sabedoria Caridade Testemunho
  • 20. Quadro de referência É um acto de Tradição Num quadro antropológico e cultural concreto Postula atitudes de serviço e responsabilidade Mas, sobretudo, gradualidade
  • 21. Quadro de referência Participação de todos os participantes Competências de perdão, diálogo, escuta Sob o signo da projectualidade é possível fazer advir uma época (esperá-la) na qual a mentalidade pastoral seja a mais adequada
  • 22. Obrigado. Luís Miguel FIGUEIREDO RODRIGUES lmrodrigues@braga.ucp.pt

Hinweis der Redaktion

  1. Os elementos de insatisfação que emergiram na primeira fase (momento subjectivo) solicitam a determinação dos objectivos, metas e imperativos aptos a melhorar a praxis (momento normativo), obtida mediante uma atitude crítica rigorosa (momento criteriológico). A elaboração dos critérios é, assim, fruto do diálogo entre as ciências humanas e o património da fé, sem subordinação e paralelismo. A dimensão criteriológica, como as outras, tem uma presença contínua no itinerário metodológico, mas não constante, no sentido de não ser sempre com a mesma evidência, como na fase da decisão e projectação.