O capítulo descreve as partidas de vários personagens para Sintra e Santa Olávia. Carlos fica sabendo por Castro Gomes que Maria Eduarda na verdade é casada e mãe de outra criança. No final, Maria Eduarda explica seu passado para Carlos, que se convence de amá-la.
3. I
Partida do avô para Santa
Olávia.
Partida de Ega para Sintra
deixando uma carta a Carlos.
Taveira adverte Carlos sobre as
intenções do Dâmaso.
4. II
Os Cohen também foram para Sintra
passar o Verão.
Alencar refere-se, de novo, ao tio do
Dâmaso, o Guimarães.
Carlos e Maria Eduarda continuam no
seu idílio amoroso e projetam uma
viagem a Itália no Inverno.
5. III
Carlos encontra Miss Sara deitada na relva,
numa noite de amor com um homem que
parecia um jornaleiro...
Craft, ao regressar de Santa Olávia, diz a
Carlos que o avô está muito desgostoso
por ele ainda não o ter visitado.
Para tentar remediar a situação, Carlos
decide ir a Santa Olávia. No dia da partida,
Maria Eduarda visita o Ramalhete.
6. IV
Maria Eduarda confessa a Carlos que ele se
parece com a sua mãe.
Ega, de regresso de Sintra, dirige-se ao
Ramalhete, onde encontra Carlos e Maria
Eduarda.
Castro Gomes, vindo do Rio de Janeiro, visita
o Ramalhete e mostra a Carlos uma carta
anónima, na qual lhe relatam os amores de
Carlos e de Maria Eduarda. Então, informa o
protagonista da intriga de que Maria Eduarda
não é sua mulher.
7. “Um homem que teve a honra de apertar a mão de Vossa Excelência – eu
dispensava a honra... - que teve a honra de apertar a mão de Vossa Excelência
e de apreciar o seu cavalheirismo, julga dever preveni-lo que sua mulher é, à
vista de toda a Lisboa, a amante de um rapaz muito conhecido aqui, Carlos
Eduardo da Maia, que vive numa casa às Janelas Verdes, chamada o
Ramalhete. Este herói, que é muito rico, comprou expressamente uma quinta
nos Olivais, onde instalou a mulher de Vossa Excelência e onde a vai ver todos
os dias, ficando às vezes, com escândalo da vizinhança, até de madrugada.
Assim o nome honrado de Vossa Excelência anda pelas lamas da capital.”
8. V
Castro Gomes esclarece ainda Carlos que
Maria Eduarda é, afinal, Mme. Mac Gren
e, para que não restassem dúvidas, Rosa
não era a sua filha.
Carlos fica profundamente abalado e
humilhado com esta revelação e conclui
que a mulher por quem estava apaixonado
não passava de uma “cocotte”.
Depois, desabafa com Ega acerca desta
situação.
9. VI
Por fim, vai a casa da Maria Eduarda
com a intenção de lhe remeter um
cheque e de se despedir com palavras
frias.
No caminho para os Olivais, encontra a
criada de Maria Eduarda que lhe diz
que Castro Gomes tinha estado com a
senhora e que ela ficara muito
transtornada.
10. VII
Maria Eduarda, em tom justificativo e
explicativo, fala a Carlos do seu
passado - analepse.
Após esta conversa, Carlos que
inicialmente recriminava Maria, fica
comovido e convence-se de que ela
não era a mulher vulgar que
imaginara ainda há pouco e acaba
por pedi-la em casamento.
12. Tempo
Abarca de forma desigual
uma larga faixa do século
XIX.
A ação decorre durante um
período de quase setenta
anos.
Apresenta uma ordenação
nem sempre cronológica.